O vencedor foi Lula
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
Desculpem mas sou obrigado a lembrar que na contagem de votos do primeiro turno escrevi uma nota neste blogue com o titulo: “O vencedor foi Lula.”
(Pegue o link http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/08/o-vencedor-foi-lula/)
O óbvio ululante, como eu dizia, confirmou-se ontem, quando o PT conseguiu o principal troféu da campanha, que foi a eleição em São Paulo.
Há um aspecto local nesta eleição. A escolha de um prefeito envolve preferenciais politicas e fidelidade de tipo ideológico, mas não se resume a isso.
O fator municipal pesou bastante. A rejeição à gestão de Gilberto Kassab – que o destino tirou do palanque de Fernando Haddad e colocou na campanha de José Serra – contribuiu muito. Kassab estava de malas prontas para embarcar na campanha de Haddad da forma mais discreta possível até que a entrada de Serra na campanha provocou uma mudança de rumo.
Como disse Antônio Donato à Folha, se Kassab estivesse no palanque de Haddad teria sido difícil fazer o discurso de oposição, tão útil para a vitória.
A própria rejeição a Serra, que tem a ver com a cidade e com sua decisão de abandonar a prefeitura antes do fim do mandato, também tem elementos locais.
Há outros elementos, porém. No primeiro turno de 2012 o PT foi, na soma de todos os votos do país, o partido que mais votos recebeu, que mais cresceu no número de prefeituras.
O PSDB caiu tanto que sua maior vitória foi celebrada em Manaus, o que, do ponto de vista nacional, está longe de ser uma grande façanha.
A vitória de Lula não envolve uma questão pessoal mas um dado político. Não é só um político popular que está pedindo votos.
A presença de Lula num palanque ajuda a trazer votos porque seu governo estabeleceu um novo parâmetro para as escolhas do país.
Muitos eleitores têm uma ideia do que pode vir a ser um governo com apoio de Lula sem sequer saber quem será o candidato. Isso é que permite o lançamento de um poste que, se for capaz de mostrar virtudes e competências próprias, pode se tornar um vitorioso.
Os avanços obtidos na distribuição de renda, seja entre as pessoas, seja entre regiões, se projetam na memória de cada brasileiro toda vez que ele toma o caminho das urnas – e isso influi na decisão.
Este processo envolve, também, os votos obtidos por legendas aliadas. O PSB foi o segundo grande vitorioso neste pleito mas é bom recordar que ele faz parte do bloco de partidos aliados de Lula. Não podem ser contados como votos de oposição, como tantos observadores sugerem. Se há uma porção nacional nesta decisão, ela faz parte do mesmo universo.
Em pleitos passados o PT abriu mão de crescer no Nordeste para favorecer uma aliança com os socialistas – que retribuíam com o apoio integral a Lula em eleições municipais.
Embora não sejam partidos idênticos e até possam vir a se separar em pleitos futuros, até o momento o PT e o PSB se apresentaram como aliados federais separados no plano local – e é assim que se apresentam para o eleitorado. Ninguém sabe o que o futuro reserva a estes aliados.
Mas até domingo passado, os dois partidos estavam sob a projeção de Lula, o que ajuda tornar sua vitória, ontem, ainda maior do que se costuma reconhecer.
Desculpem mas sou obrigado a lembrar que na contagem de votos do primeiro turno escrevi uma nota neste blogue com o titulo: “O vencedor foi Lula.”
(Pegue o link http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/08/o-vencedor-foi-lula/)
O óbvio ululante, como eu dizia, confirmou-se ontem, quando o PT conseguiu o principal troféu da campanha, que foi a eleição em São Paulo.
Há um aspecto local nesta eleição. A escolha de um prefeito envolve preferenciais politicas e fidelidade de tipo ideológico, mas não se resume a isso.
O fator municipal pesou bastante. A rejeição à gestão de Gilberto Kassab – que o destino tirou do palanque de Fernando Haddad e colocou na campanha de José Serra – contribuiu muito. Kassab estava de malas prontas para embarcar na campanha de Haddad da forma mais discreta possível até que a entrada de Serra na campanha provocou uma mudança de rumo.
Como disse Antônio Donato à Folha, se Kassab estivesse no palanque de Haddad teria sido difícil fazer o discurso de oposição, tão útil para a vitória.
A própria rejeição a Serra, que tem a ver com a cidade e com sua decisão de abandonar a prefeitura antes do fim do mandato, também tem elementos locais.
Há outros elementos, porém. No primeiro turno de 2012 o PT foi, na soma de todos os votos do país, o partido que mais votos recebeu, que mais cresceu no número de prefeituras.
O PSDB caiu tanto que sua maior vitória foi celebrada em Manaus, o que, do ponto de vista nacional, está longe de ser uma grande façanha.
A vitória de Lula não envolve uma questão pessoal mas um dado político. Não é só um político popular que está pedindo votos.
A presença de Lula num palanque ajuda a trazer votos porque seu governo estabeleceu um novo parâmetro para as escolhas do país.
Muitos eleitores têm uma ideia do que pode vir a ser um governo com apoio de Lula sem sequer saber quem será o candidato. Isso é que permite o lançamento de um poste que, se for capaz de mostrar virtudes e competências próprias, pode se tornar um vitorioso.
Os avanços obtidos na distribuição de renda, seja entre as pessoas, seja entre regiões, se projetam na memória de cada brasileiro toda vez que ele toma o caminho das urnas – e isso influi na decisão.
Este processo envolve, também, os votos obtidos por legendas aliadas. O PSB foi o segundo grande vitorioso neste pleito mas é bom recordar que ele faz parte do bloco de partidos aliados de Lula. Não podem ser contados como votos de oposição, como tantos observadores sugerem. Se há uma porção nacional nesta decisão, ela faz parte do mesmo universo.
Em pleitos passados o PT abriu mão de crescer no Nordeste para favorecer uma aliança com os socialistas – que retribuíam com o apoio integral a Lula em eleições municipais.
Embora não sejam partidos idênticos e até possam vir a se separar em pleitos futuros, até o momento o PT e o PSB se apresentaram como aliados federais separados no plano local – e é assim que se apresentam para o eleitorado. Ninguém sabe o que o futuro reserva a estes aliados.
Mas até domingo passado, os dois partidos estavam sob a projeção de Lula, o que ajuda tornar sua vitória, ontem, ainda maior do que se costuma reconhecer.
Eles perderam mais uma vez
Enquanto segue a discussão sobre qual foi o partido ou político
vitorioso nacionamente no pleito do último domingo, prefiro investigar
quais foram os maiores perdedores. Sobre isso não tenho nenhuma dúvida: a
grande imprensa perdeu. Os personagens mais influentes e, portanto, os
maiores derrotados são, pela ordem: As Organizações Globo, o Grupo
Folha e a Editora Abril. Os três, em conluio, mais uma vez atuando como
um partido de oposição, tentaram ditar os rumos da política nacional.
E, de novo, a exemplo do que aconteceu em 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e, agora, em 2012 quebraram a cara. É cada vez mais clara a perda de importância política (não econômica) que esses atores vão adquirindo. Desde 2002 atuo diretamente com a cobertura política em telejornalismo. Por isso, não sou mero observador, sou testemunha ocular, com assento na cozinha das redações.
Acho até que, se eles insistirem em esticar mais a corda, vão precipitar na sociedade uma demanda pelo cumprimento das leis de concessão, pela proibição da propriedade cruzada (quando um veículo concentra vários meios simultaneamente) e o fim do oligopólio.
Agora, como estou concentrado em projetos com enfoque em questões de Direitos Humanos Fundamentais, não participei ativamente, nem da cobertura do "Julgamento do Século", nem do processo eleitoral. O que não foi de todo ruim. Poupei minhas vísceras de tanta podridão, distorções e tentativas de manipular a opinião pública. Também estou há quatro semanas sem poder me dedicar à internet por tantas horas, como estava habituado.
Uma série de acontecimentos de ordem pessoal fizeram com que passássemos por uma reorganização. Questões de saúde se impuseram e a mudança de domicílio - para breve - obrigaram-me a refazer a agenda. Nos próximos dias as coisas devem se normalizar. Planejo também novidades no blog (quero deixá-lo mais organizado, limpo e com conteúdo exclusivo sendo postado mais frequentemente).
Costumo dizer que crise, em grego, é oportunidade. E acabo de ganhar uma nova oportunidade na vida. Estou revigorado, pronto para os novos desafios, quedas e grandes vitórias que virão. Quero continuar tendo o apoio e o respeito de todos vocês e prometo continuar firme combatendo a miséria, a desigualdade e a violência, principalmente a dos ricos contra os pobres. Porque como se diz na periferia: - Tamo junto!
E, de novo, a exemplo do que aconteceu em 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e, agora, em 2012 quebraram a cara. É cada vez mais clara a perda de importância política (não econômica) que esses atores vão adquirindo. Desde 2002 atuo diretamente com a cobertura política em telejornalismo. Por isso, não sou mero observador, sou testemunha ocular, com assento na cozinha das redações.
Acho até que, se eles insistirem em esticar mais a corda, vão precipitar na sociedade uma demanda pelo cumprimento das leis de concessão, pela proibição da propriedade cruzada (quando um veículo concentra vários meios simultaneamente) e o fim do oligopólio.
Agora, como estou concentrado em projetos com enfoque em questões de Direitos Humanos Fundamentais, não participei ativamente, nem da cobertura do "Julgamento do Século", nem do processo eleitoral. O que não foi de todo ruim. Poupei minhas vísceras de tanta podridão, distorções e tentativas de manipular a opinião pública. Também estou há quatro semanas sem poder me dedicar à internet por tantas horas, como estava habituado.
Uma série de acontecimentos de ordem pessoal fizeram com que passássemos por uma reorganização. Questões de saúde se impuseram e a mudança de domicílio - para breve - obrigaram-me a refazer a agenda. Nos próximos dias as coisas devem se normalizar. Planejo também novidades no blog (quero deixá-lo mais organizado, limpo e com conteúdo exclusivo sendo postado mais frequentemente).
Costumo dizer que crise, em grego, é oportunidade. E acabo de ganhar uma nova oportunidade na vida. Estou revigorado, pronto para os novos desafios, quedas e grandes vitórias que virão. Quero continuar tendo o apoio e o respeito de todos vocês e prometo continuar firme combatendo a miséria, a desigualdade e a violência, principalmente a dos ricos contra os pobres. Porque como se diz na periferia: - Tamo junto!
Eu, Cidadão, exijo punição de FHC e dos privateiros
Fabuloso o comentário de Bob Fernandes (roubado do site do Polaco Doido)
sobre a farsa do julgamento do mensalão. Como se diz aqui o tempo todo,
é curioso que o imprensalão, por interesses escusos, alimentado pelas
barbaridades da Veja e especialmente da Globo (os maiores cânceres que
sempre impediram o Brasil de avançar), resolva atribuir a uns um crime
estupendo e a outros, a santidade e a incolumidade. Como sempre
reforçamos, se é pra julgar e condenar, coisa que estimulamos e
queremos, que o façam com todos porque a sociedade assim o requer, e não
só com a patota que está agora no governo e contraria os interesses da
mídia e da oligarquia histórica do Brasil. Ao contrário, o folhetim da
editora Abril estampa em suas páginas semanais lixoe mais lixo,
transformando em heróis bravos bandidos, corruptos e corruptores;
manipulando a mentalidade do cidadão comum que não tem acesso à
informação verdadeira e portanto, não consegue decidir de forma isenta.
Veja já endeusou Collor, Demóstenes e Daniel Dantas. Isso só para citar
3, do batalhão de corruptos que abrilhantam o cotidiano nacional.
Passadas as condenações dos petistas, eu, como cidadão deste país, exijo
também o julgamento dos anteriores, notadamente os casos da privataria
que entregou a preço de pinga 51, estatais bilionárias ao controle
estrangeiro, dilapidando nossa riqueza e nosso solo (no caso da Vale do
Rio Doce). Há quem diga que a gigante dos minérios foi vendida por um
milésimo do valor real.
Se faltam provas, como poderia alegar o ilustre Procurador (engavetador ) Geral da República, que se use o "domínio do fato", como está sendo usado contra os corruptos do PT. Afinal, todo mundo sabe das pilantragens, mas só eles fazem de conta que não viram.
Se faltam provas, como poderia alegar o ilustre Procurador (engavetador ) Geral da República, que se use o "domínio do fato", como está sendo usado contra os corruptos do PT. Afinal, todo mundo sabe das pilantragens, mas só eles fazem de conta que não viram.
FHC e sua turma compraram a peso de ouro o Congresso Nacional (muitos
deputados ainda estão na ativa), e aprovaram a PEC da reeleição que lhe
deu mais 4 anos para se esbaldar na bandalheira e nos desvios
monumentais. O imprensalão solenemente, se cala. E se cala porque ganhou
sua parte. Você que nos lê, não imagine ingenuamente que algum órgão de
imprensa em âmbito nacional, sobreviva sem as vultuosas verbas vindas
dos governos. Lícitas e ilícitas.
São todos bandidos se locupletando com o seu e com o meu dinheiro, que
deveria ir para o que realmente faz falta. Em vez disso, vai para o
bolso dos já muito ricos.
Assista ao vídeo e espalhe a informação. Chega de impunidade e de
transformar em santos estes hipócritas notáveis,EU pilantras da política
nacional. Cadeia para os petistas corruptos, mas também, para os
tucanos bandidos e para os integrantes de todos os partidos que se
fizeram na dinheirama desviada do povo brasileiro.
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