sábado, 27 de março de 2010

A multa do Lula: vamos fazer uma vaquinha?

sindpd

Dirigentes do Sindpd farão ''vaquinha'' para pagar multa imposta pelo TSE a Lula
A diretoria do SINDPD decidiu, na manhã desta sexta-feira, que irá fazer uma campanha de arrecadação para pagar a multa imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Lula por suposta campanha antecipada em favor da ministra Dilma Rousseff. Em decisão tomada nesta quinta-feira (25), por quatro votos contra três, os ministros do TSE multaram o presidente Lula em R$ 10 mil por entenderem que o presidente da República realizou comício durante inauguração do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (SINDPD), em 22 de janeiro deste ano.

sábado, 20 de março de 2010

O brinde que o PIG tanto quer

Amigos do Lula

Vote no Serra e ganhe a turma do Arruda de brinde

Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, o candidato a prêsidencia José Serra que, nas horas vagas também é o governador de São Paulo, disse que deixará o cargo de governador para no início do próximo mês. Ao saber da entrevista, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o vice na chapa à Presidência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), deve ser do seu partido, se o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), não for o candidato.

No começo desta semana, o Diretório do PSDB de Minas Gerais aprovou um documento que apresenta Aécio como pré-candidato do partido ao Senado. Segundo o texto, o partido reconhece Aécio como "líder maior com autoridade para articular e fortalecer o projeto tucano para Minas Gerais e para o Brasil".

Antes do escândalo do Distrito Federal, que começou em novembro passado, o governador cassado, José Roberto Arruda (exPSDB, ex-DEM e agora sem partido), era um dos mais cotados para ser o vice de Serra. No entanto, a crise arranhou não só Arruda como o DEM.

Apesar disso, ainda são cotados para compor a chapa o próprio Rodrigo Maia e a senadora Kátia Abreu (TO). Outra opção, sugerida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ideia que não agradou o DEM.

Para o presidente do DEM, a questão do vice não deve ser tratada logo depois do anúncio de Serra como candidato, que deve acontecer no dia 10 de abril. Ele disse que a decisão deve ficar para final maio ou começo de junho, quando haverá a convenção.

Os comparsas de José Serra na eleição

Antonio Lavareda vai ser suplente na chapa ao Senado do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE).

terça-feira, 9 de março de 2010

O Fim da Subserviência

Boletim H S Liberal

 

SUBMISSÃO

1. O final dos anos 90 foi marcado por um sem número de visitas de certos senhores, à vezes senhoras, muito elegantes, com pastas executivas e diligentes assessores, que desembarcavam no planalto central e, sem a menor cerimônia vasculhavam arquivos e gavetas do Banco Central. Objetivo? Remexer nossos papeis para saber se estávamos seguindo os rigores de suas normas de proteção para os lucros dos seus não poucos investimentos. Para checar se estávamos aplicando as receitas que adequaram o Plano Real, o plano econômico criado por Rubem Ricupero durante o governo Itamar Franco, para proteção de seus estimados dólares.
Esses senhores/senhoras, brancos, de olhos azuis, como seus patrões do Fundo Monetário Internacional FMI, faziam a festa dos nossos submissos “especialistas” em economia e dos jornalistas metidos a isso. Eles começaram a aumentar a frequência de suas amáveis visitas, conforme relembrou outro dia o sempre atento Delfim Neto, pouco antes da reeleição de FHC, quando a interferência de Bill Clinton fez o FMI trazer a mais quase uma centena de bilhões de dólares que evitaram a quebra do nosso país, fruto de irresponsável persistência fernandina/malaniana em levar até a eleição a falsa equivalência de um dólar por um real. Levou, ganhou a eleição e quase quebra o país.
Um mês depois, mudou os rumos da nossa economia. E durante o segundo mandato continuaram os elegantes desembarques em Brasília. Hoje, essa gente sumiu, e há quem tenha saudades. O conhecimento dessa memória está muito acima da questão plebiscitária entre os governos FHC e Lula. Ela é do conhecimento geral daqueles que são do ramo. Entretanto, os partidos de oposição adotaram a ladainha da balela e da fraude. Os “especialistas”/colunistas, repetem às escâncaras, a idéia de que o real é uma invenção milagrosa do governo tucano e que o governo petista deu certo porque seguiu a mesma cartilha. Não nos deixemos enganar, a história é bem outra.
2. Há uma outra ladainha, com igual ranço de gosto pelo colonialismo, que nossos diligentes colunistas/editorialistas costumam repetir, como macacos de imitação. Essa diz respeito à expectativa com as visitas de outros senhores/senhoras, também elegantes, que aqui desembarcam. A vinda de Hillary Clinton, dos reis da Espanha, os da Suécia, o primeiro-ministro da Itália, o ministro do Exterior da Alemanha, depois Obama, causa prazeres quase orgásticos. Cantanhêdes acreditam que essa gente vem aqui para puxar a orelha do presidente Lula em razão da insubmissão da nossa política externa aos desejos de Washington ou outros representantes do mundo ocidental cristão.
Em outro terreiro, muito menos rançoso, considera-se esse desfilar de personalidades do topo da pirâmide política mundial em nossa praia como uma busca diplomática de uma relação com um novo país chamado Brasil. Conhecer um exitoso projeto de governo e plantar relações de troca diante de um mundo multipolar. No caso dos EUA, pela leitura dos seus próprios especialistas¹, Hillary vem tentar corrigir seu pedantismo inicial de julgar ainda ser nossa região um quintal dos EUA², esquecendo justamente a multipolaridade em que o mundo se transformou. Sua nova postura sem a arrogância de sempre frustra nossos conterrâneos, portadores do rodriguiano complexo de vira-latas.
Não há o que discutir com relação a Cuba e ao Irã, a não ser que se aceite discutir as propostas brasileiras de fim do maldito bloqueio contra o povo cubano e de uma solução diplomática para os iranianos. Sem as botas sujas de sangue dos Estados Unidos. E se quiserem discutir direitos humanos, que se comece pelo gueto de Gaza, com o povo palestino sufocados pelo sionismo de estado; pela base de Gantanamo e as prisões clandestinas estadunidenses mundo afora, onde se faz pós-graduação em tortura; pelo Afeganistão, onde se despeja bombas sobre hospitais e escolas; pela Colômbia, onde um governo sustentado pelo tráfico de drogas, assassina em massa camponeses e lideranças sindicais.
Afinal, o perigo atômico de Ahmadinejad, feita pela “comunidade internacional”, mais parece o perigo das armas de destruição em massa que justificaram a destruição de um país como o Iraque, um dos berços da civilização mundial, como o Irã. Por outro lado, não se vê essa mesma “comunidade” cobrar dos seus, como os Estados Unidos, o cinqüentenário compromisso com o desarmamento nuclear. Washington não dá o menor passo para diminuir seu estoque de ogivas nucleares e ainda estimula os projetos de bombas nucleares em Israel, Paquistão, Índia. E mais; espalham seus artefatos bélicos e disseminam muita discórdia no mundo árabe³. E outros mundos.

domingo, 7 de março de 2010

As contradiçôes de 11 de setembro

A corrida louca para a hegemonia americana põe em perigo a vida na Terra

Paul Craig Roberts, do Global Research

O Washington Times é um jornal que encara com bons olhos as guerras de agressão de Bush/Cheney/Obama/ neoconservadores no Médio Oriente e defende que se obrigue os terroristas a pagar pelo 11/Setembro. Por isso, fiquei admirado ao saber que, em 24 de Fevereiro, a notícia mais apreciada no sítio web do jornal durante os últimos três dias era a reportagem "Explosive News" , do "Inside the Beltway", sobre as 31 conferências de imprensa em cidades dos EUA e no estrangeiro realizadas a 19 de Fevereiro pelos Arquitectos e Engenheiros para a Verdade do 11/Setembro, uma organização de profissionais que já tem 1 000 membros.

E ainda fiquei mais admirado por a reportagem do jornal tratar a conferência de imprensa muito a sério.

Como é que três arranha-céus do World Trade Center se desintegram subitamente em poeira fina? Como é que sólidas vigas de aço em três arranha-céus cedem subitamente em consequência de incêndios de curta duração, isolados e de baixa temperatura? "Mil arquitectos e engenheiros querem saber, e apelam ao Congresso que promova uma nova investigação sobre a destruição das Torres Gémeas e do Edifício 7", noticia o Washington Times.

O jornal noticia que os arquitectos e engenheiros chegaram à conclusão de que a Federal Emergency Management Agency (FEMA) e o National Institute of Standards and Technology (NIST) forneceram "relatos insuficientes, contraditórios e fraudulentos das circunstâncias da destruição das torres" e "exigem uma investigação de um grande júri aos funcionários do NIST".

O jornal relata que Richard Gage, o porta-voz dos arquitectos e engenheiros disse: "Deverão ser notificados funcionários do governo de que a 'Conivência com a Traição', Código 18 (Sec. 2382) dos EUA é um grave crime federal, que exige a acção dos que possuem indícios de traição. As implicações são enormes e podem ter um impacto profundo no próximo julgamento de Khalid Sheik Mohammed".

Agora há uma outra organização, os Bombeiros pela Verdade do 11/Setembro. Na principal conferência de imprensa em São Francisco, Eric Lawyer, o líder desta organização, anunciou o apoio dos bombeiros às exigências dos arquitectos e engenheiros. Denunciou que não houve qualquer investigação forense aos incêndios que supostamente destruíram os três edifícios e que esta omissão constitui um crime.

Não foram seguidos os procedimentos obrigatórios e, em vez de ser preservada e investigada, a cena do crime foi destruída. Também denunciou que há mais de cem testemunhas de primeira-mão que ouviram e sentiram explosões e há provas de explosões através da rádio, de gravações de som e de vídeos.

Também na conferência de imprensa, o físico Steven Jones apresentou provas da existência de nano-termite em resíduos dos edifícios do WTC encontrada por um painel internacional de cientistas, chefiado pelo Professor Niels Harrit, da Universidade de Copenhaga. A nano-termite é um explosivo/pirotécnico de alta tecnologia capaz de derreter instantaneamente vigas mestras de aço.

Antes de gritarmos "teoria da conspiração", temos que ter presente que os arquitectos, engenheiros, bombeiros e cientistas não apresentam qualquer teoria. Apresentam provas que contestam a teoria oficial. Estas provas não vão desaparecer.

Se o facto de exprimir dúvidas ou reservas quanto à versão oficial do Relatório da Comissão do 11/Setembro torna uma pessoa num idiota da teoria da conspiração, então também temos que incluir o co-presidente da Comissão do 11/Setembro e o conselheiro legal da Comissão, que escreveram livros em que declaram abertamente que foram enganados por funcionários do governo quando dirigiam a investigação, ou, melhor, quando presidiam à investigação dirigida pelo director executivo Philip Zelikow, membro da equipa de transição do Presidente George W. Bush e do Foreign Intelligence Advisory Board e um co-autor com a secretária de Estado de Bush, Condi "Mushroom Cloud" Rice.

Há de haver sempre americanos que acreditam em tudo o que o governo lhes diz apesar de saberem que o governo lhes tem mentido muitas vezes. Apesar das dispendiosas guerras que ameaçam a Segurança Social e os Cuidados de Saúde, guerras essas baseadas em inexistentes armas de destruição maciça iraquianas, em inexistentes ligações de Saddam Hussein à al Qaida, em inexistente participação afegã nos ataques de 11/Setembro, e em inexistentes armas nucleares iranianas, que estão a ser invocadas como razão para a próxima guerra americana de agressão no Médio Oriente, mais de metade da população dos EUA continua a acreditar na história fantástica que o governo lhes contou sobre o 11/Setembro, uma conspiração muçulmana que ludibriou todo o mundo ocidental.

Mais ainda, esses americanos não se preocupam com a quantidade de vezes que o governo altera a sua versão. Por exemplo, os americanos ouviram falar pela primeira vez de Osama bin Laden porque o regime Bush lhe atribuiu os ataques do 11/Setembro. Ano após ano foram apresentados vídeos ao público crédulo americano com declarações de bin Laden. Os especialistas consideraram que esses vídeos eram falsificações, mas os americanos mantiveram-se crédulos. Depois, subitamente no ano passado, surgiu um novo "cérebro" do 11/Setembro que ocupou o lugar de bin Laden, o preso Khalid Sheik Mohammed, o detido que foi mergulhado em água 183 vezes até confessar ter sido o cérebro dos ataques do 11/Setembro.

Na Idade Média, as confissões arrancadas sob tortura constituíam prova, mas o sistema legal dos EUA sempre recusou a auto-incriminação desde a sua fundação. Mas com o regime Bush e os juízes federais Republicanos, que nos juraram defender a Constituição dos EUA, a auto-incriminação de Sheik Mohammed consiste hoje na única prova que o governo americano tem de que foram terroristas muçulmanos que provocaram o 11/Setembro.

Se uma pessoa analisar as acções atribuídas a Khalid Sheik Mohammed, estas são simplesmente incríveis. Sheik Mohammed é um super-herói mais brilhante, com mais capacidades do que V no filme de ficção, "V de Vingança" (V for Vendetta). Sheik Mohammed ludibriou todas as 16 agências de informações americanas e as de todos os aliados ou fantoches dos EUA, incluindo o Mossad de Israel. Não há nenhum serviço de informações na terra nem mesmo todos eles juntos que cheguem aos calcanhares de Sheik Mohammed.

Sheik Mohammed ludibriou o Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Dick Cheney, o Pentágono, o Departamento de Estado, o NORAD, a Força Aérea americana, e o Controlo de Tráfego Aéreo.

Fez com que a Segurança dos Aeroportos falhasse quatro vezes na mesma manhã. Provocou a falha das modernas defesas aéreas do Pentágono, o que permitiu que se despenhasse no Pentágono um avião comercial pirateado, que andou fora da rota durante toda a manhã enquanto a Força Aérea americana, pela primeira vez na história, foi incapaz de o interceptar,

Sheik Mohammed conseguiu realizar estas façanhas com pilotos não qualificados.

Sheik Mohammed, apesar de ser um prisioneiro mergulhado em água, conseguiu impedir que o FBI divulgasse os muitos vídeos confiscados que, segundo a versão oficial, mostrariam o avião pirateado a embater no Pentágono.

Até que ponto temos que ser ingénuos para acreditar que qualquer ser humano, qual personagem de ficção de Hollywood, tem este poder e capacidades?

Se Sheik Mohammed tem estas capacidades super humanas, como é que os incompetentes americanos o apanharam? Este tipo é um bode expiatório torturado até à confissão, a fim de que os americanos ingénuos continuem a acreditar na teoria da conspiração governamental.

O que se está a passar é que o governo americano tem que pôr fim ao mistério do 11/Setembro. O governo tem que levar a julgamento e condenar um réu para poder encerrar o caso antes que ele rebente. Qualquer pessoa que foi mergulhada em água 183 vezes confessa o que quer que seja.

O governo americano tem respondido às provas, que têm sido apresentadas contra a sua extraordinária teoria da conspiração do 11/Setembro, redefinindo a guerra contra o terrorismo de inimigos externos para inimigos internos. Janet Napolitano, secretária da Segurança Nacional, disse a 21 de Fevereiro que actualmente os extremistas americanos são motivo de preocupação tão grande como os terroristas internacionais. Os extremistas, claro, são pessoas que interferem na agenda do governo, como os 1 000 Arquitectos e Engenheiros pela Verdade do 11/Setembro. Este grupo era de 100, agora já são 1 000. E se vierem a ser 10 000?

Cass Sunstein, um funcionário do regime Obama, tem uma solução para os cépticos do 11/Setembro: Infiltrar-se dentro deles e levá-los a fazerem declarações e acções que possam ser usadas para os desacreditar ou para os prender. Mas livrar-se deles a todo o custo.

Porquê utilizar estas medidas extremas contra supostos idiotas se eles apenas provocam divertimento e risota? Estará o governo preocupado que eles farejem alguma coisa?

Em vez disso, porque é que o governo americano não confronta pura e simplesmente as provas que são apresentadas e as contesta?

Se os arquitectos, engenheiros, bombeiros e cientistas são uns idiotas chapados, seria fácil analisar as suas provas e refutá-las. Porque é que é necessário infiltrar-se neles com agentes secretos e armar-lhes ratoeiras?

Muitos americanos responderiam que o "seu" governo nunca pensaria sequer em matar americanos, roubando aviões e destruindo edifícios só para promover a agenda do governo. Mas a 3 de Fevereiro, Dennis Blair, director do National Intelligence, disse à Comissão de Informações da Câmara que o governo dos EUA pode assassinar os seus próprios cidadãos quando eles estão além-mar. Não é necessário nenhuma detenção, nenhum julgamento, nenhuma condenação por um crime capital. Apenas um assassínio impune.

Obviamente, se o governo dos EUA pode assassinar os seus cidadãos no estrangeiro, também pode assassiná-los internamente, e é o que tem feito. Por exemplo, foram assassinados 100 davidianos Branch [1] em Waco, Texas, por ordem da administração Clinton, sem qualquer razão legítima. O governo decidiu apenas usar do seu poder sabendo que o podia fazer, e foi o que fez.

Os americanos que pensam que o "seu governo" é uma espécie de operação moralmente pura, deviam familiarizar-se com a Operação Northwoods. A Operação Northwoods foi uma conspiração organizada pelos chefes de estado-maior conjuntos para que a CIA efectuasse actos de terrorismo em cidades americanas e fabricasse provas culpando Castro a fim de os EUA poderem conquistar o apoio interno e internacional para a mudança de regime em Cuba. O plano secreto foi vetado pelo presidente John F. Kennedy e foi revelado pelo John F. Kennedy Assassination Records Review Board. Está disponível online no National Security Archive. Há inúmeros relatos disponíveis online, incluindo na Wikipedia. O livro de James Bamford, Body of Secrets , também fala resumidamente na conspiração.

"A Operação Northwoods, que teve a aprovação por escrito do presidente [Gen. Lemnitzer] e de todos os membros dos chefes de estado-maior, propunha que fossem alvejadas pessoas inocentes nas ruas americanas; que fossem afundados no alto mar barcos que transportassem refugiados fugidos de Cuba; que fosse desencadeada uma onda de terrorismo violento em Washington, DC, Miami, e noutros sítios. Seriam acusadas pessoas por explosões bombistas que não tinham feito, seriam pirateados aviões. Através de provas fabricadas, tudo isso seria atribuído a Castro, dando a Lemnitzer e à sua pandilha a justificação e o apoio público e internacional de que precisavam para desencadear a sua guerra".

Antes do 11/Setembro os neoconservadores americanos foram explícitos quanto afirmaram que as guerras de agressão que pretendiam desencadear no Médio Oriente exigiam "um novo Pearl Harbour".

Para seu próprio bem e para o bem de todo o mundo, é preciso que os americanos prestem atenção ao número cada vez maior de especialistas que lhes estão a dizer que o relato do governo sobre o 11/Setembro não condiz com as suas próprias investigações. O 11/Setembro desencadeou o plano neoconservador para a hegemonia mundial dos EUA. Enquanto escrevo, o governo dos EUA está a negociar o acordo de governos estrangeiros que rodeiam a Rússia para aceitar bases americanas de intercepção de mísseis. Os EUA pretendem cercar a Rússia com bases americanas de mísseis desde a Polónia, passando pela Europa central e Kosovo, até à Geórgia, Azerbaijão e Ásia central [ver www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=17709 ]. O enviado especial americano Richard Holbrooke declarou a 20 de Fevereiro que a al Qaida está a infiltrar-se nas partes constituintes da antiga União Soviética na Ásia central, como o Tajiquistão, o Quirguistão, o Uzbequistão, o Turquemenistão e o Cazaquistão. Hollbrooke está a pedir bases americanas nestas repúblicas ex-soviéticas com a desculpa da "guerra contra o terrorismo" sempre em expansão.

Os EUA já cercaram o Irã com bases militares. O governo americano pretende neutralizar a China assumindo o controlo do Médio Oriente e isolando a China do petróleo.

Este plano parte do princípio que a Rússia e a China, países com armas nucleares, ficarão intimidados com as defesas anti-mísseis americanas e cederão à hegemonia dos EUA e que a China ficará sem petróleo para as suas indústrias e forças militares.

O governo dos EUA está enganado. Os líderes militares e políticos russos responderam a esta ameaça óbvia declarando que a NATO é uma ameaça directa para a segurança da Rússia e anunciando uma mudança na doutrina russa da guerra quanto ao lançamento preventivo de armas nucleares. Os chineses estão demasiado confiantes para serem intimidados por uma "superpotência" americana enfraquecida.

Os atrasados mentais de Washington estão a jogar a cartada da guerra nuclear. O impulso louco para a hegemonia americana ameaça a vida sobre a Terra. O povo americano, ao aceitar as mentiras e enganos do "seu" governo, estão a facilitar este resultado.

26/Fevereiro/2010

[1] Davidianos Branch – seita religiosa destrutiva com origem na igreja adventista; em 1993 agentes federais dos EUA cercaram as suas instalações em Waco (Texas), tendo daí resultado a morte de dezenas dos seus membros quando o complexo ardeu completamente (N.T.).

Tradução: Margarida Ferreira

Clique aqui para ler o original em inglês

sábado, 6 de março de 2010

A “ingenuidade” do Itamaraty e a hipocrisia americana

Finalmente, infelizmente, a Senhora da Guerra Hillary Clinton veio até o Brasil. Poderia ter poupado seu tempo. Por parte do Itamaraty não teve tapete vermelho e nem muita conversa fiada. O Amorim e o Lula com todos seus protocolos diplomáticos trataram de deixar claro que não estão mais alinhado com os E.U.A, isto não quer dizer também que estão do lado do Irã. O recado foi dado, e a Hillary entendeu. Ela tinha uma pequena esperança que o Brasil fosse fazer como sempre: se ajoelhar a seu bel prazer. Como eu tenho dito em outros posts: isso acabou. O trabalho bajulatório ficou mesmo com o PIG, até ao ridículo de na frente das câmeras globais alguém dizer que a Hillary é a ‘cara”. Paciência, fazer o quê.
Quanto à hipocrisia americana da qual eu me refiro é o seguinte: eles invadiram o Iraque de repente e sem consultar a ONU e nem ninguém. Agora o fazem também no Afeganistão. Se qualquer um quiser consultar a Web sobre esse assunto, encontrará muito mais coisas que os americanos fizeram e ainda fazem, ou seja, eles vieram ao Brasil cheio de contradições para impor um argumento ao Itamaraty que não tem praticamente contradição alguma. Portanto, se quem for a favor das vontades americanas é “esperto” eu prefiro ser ingênuo e não hipócrita.

Clique aqui para ler o editorial do Vermelho
Clique aqui para ler o meu post sobre o fim da subserviência
Clique aqui para ler o meu post sobre a "ditadura militar" do Irã