sábado, 31 de agosto de 2013

O príncipe da privataria

Será que a ABL irá expulsá-lo de seus quadros? Caso contrário, como ficará a imagem da ABL?

Blog do Miro

Barão lança "O príncipe da privataria"

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na terça-feira (3), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa promove o lançamento de 'O Príncipe da Privataria' (Geração Editorial, R$ 39,90), de autoria do jornalista Palmério Dória. A obra consiste em uma grande reportagem de 400 páginas, 36 capítulos e 20 anos de apuração sobre as polêmicas em torno da compra da reeleição de Fernando Henrique Cardoso (FHC). A atividade acontece na sede da entidade (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 13) e será transmitida ao vivo pela TVT.

O livro - cuja tiragem inicial é de 25 mil exemplares - aborda as contraditórias privatizações do governo tucano e revela, após 16 anos, a identidade do "Senhor X", a misteriosa fonte que gravou a confissão de deputados em relação à compra de votos de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição.

No lançamento, que será aberto ao público, Palmério Dória participará de um debate sobre a produção e as principais polêmicas do livro - desde a compra de votos para a reeleição de FHC até os bastidores da 'privataria', da tentativa de venda da Petrobras e dos supostos projetos de venda da Caixa e do Banco do Brasil. Diversos blogueiros já confirmaram presença no evento.

Na véspera do lançamento, segunda-feira (2), o autor também participa do programa de webTV Contraponto - uma parceria entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e o Barão de Itararé. Na ocasião, Palmério Dória será entrevistado pelos jornalistas Rodrigo Vianna (Escrevinhador), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Paulo Salvador (Rede Brasil Atual) e Renata Mielli (Barão de Itararé), a partir das 19h.

Confira o release completo do livro no sítio da Geração Editorial: Príncipe da Privataria: O livro bomba do ano!

sábado, 24 de agosto de 2013

Vem aí o Dossiê Cayman

A ISTOÉ rebelou-se de vez e faz um belo contraponto ao PIG no momento em que a privataria tucana acaba de gastar milhões de reais em assinaturas da Veja, Folha e Estadão pagos pelo povo paulista.
Como disse uma leitora do PHA: A CPI do propinoduto só sai se acharem algum petista envolvido.

Conversa Afiada

A conta secreta do propinoduto

Documentos vindos da Suíça revelam que conta conhecida como “Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, em Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PS
Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura

Na edição da semana passada, ISTOÉ revelou quem eram as autoridades e os servidores públicos que participaram do esquema de cartel do Metrô em São Paulo, distribuíram a propina e desviaram recursos para campanhas tucanas, como operavam e quais eram suas relações com os políticos do PSDB paulista.

Agora, com base numa pilha de documentos que o Ministério da Justiça recebeu das autoridades suíças com informações financeiras e quebras de sigilo bancário, já é possível saber detalhes do que os investigadores avaliam ser uma das principais contas usadas para abastecer o propinoduto tucano. De acordo com a documentação obtida com exclusividade por ISTOÉ, a até agora desconhecida “conta Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, sob o número 18.626, movimentou apenas entre 1998 e 2002 mais de 20 milhões de euros, o equivalente a R$ 64 milhões. O dinheiro é originário de um complexo circuito financeiro que envolve offshores, gestores de investimento e lobistas.

Uma análise preliminar da movimentação da “conta Marília” indica que Alstom e Siemens partilharam do mesmo esquema de suborno para conseguir contratos bilionários com sucessivos governos tucanos em São Paulo. Segundo fontes do Ministério Público, entre os beneficiários do dinheiro da conta secreta está Robson Marinho, o conselheiro do Tribunal de Contas que foi homem da estrita confiança e coordenador de campanha do ex-governador tucano Mário Covas. Da “Marília” também saíram recursos para contas das empresas de Arthur Teixeira e José Geraldo Villas Boas, lobistas que serviam de intermediários para a propina paga aos tucanos pelas multinacionais francesa e alemã.


(…)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Merval: "¿Por qué no te callas?" Marina

Parece que a moda do "cala boca" dito pelo Rei falido Juan Carlos da Espanha, este covarde matador de elefantes, ao Hugo Chaves fez escola aqui no Brasil. Nada mais nada menos que o "imortal" Merval Pereira.
Eu não voto na Marina, aliás acho-a ultimamente uma verdadeira demagoga, mas tratá-la com tamanha arrogância, prepotência e discriminação é algo lamentável.

Tijolaço

Lorde Merval diz para Marina calar a boca…

14 de Aug de 2013 | 09:39
Como Merval Pereira é da Academia Brasileira de Letras, um erudito, vai aqui uma pequena explicação.
Erudição tem origem no verbo latino erudio que, por sua vez, se compõe de “e” (fora) e de “rudis” (aspereza, rudeza).
Portanto, não fica bem a um erudito, como Merval certamente o é, com sua vasta produção literária, expressar-se da forma mais que rude com que o fez, hoje, em sua coluna.
Analisando as candidaturas presidenciais, com a imparcialidade que lhe é costumeira, milorde sai-se com esta delicadeza:
“O problema de Marina será quando ela tiver que abrir a boca para dar suas receitas de boa gestão pública. Pode ser que aí comece a perder eleitores.”
Que é isso, Alteza?
Estaríeis descendo ao pântano e chamando-a de burra, incapaz, primária, quase um personagem folclórico?
Teríeis, acaso, começado a seguir a linha dos desaforos no foro do Dr. Joaquim?
Verdade que vossa Academicência vinha moderado, sobretudo quando se tratava de José Serra, o homem que faz acontecer:
“Falando muito, e negociando bastante, o ex-governador José Serra tenta manter-se na disputa, avaliando que as mutações do cenário eleitoral podem levar um dia, quem sabe, a que a maioria do eleitorado se decida por escolher “quem sabe fazer acontecer”. Neste momento, ele se considera o homem certo e pretende estar no lugar certo. Precisa decidir primeiro se esse lugar é o PSDB ou se pode ser outra sigla que o acolha e ao seu projeto de disputar pela terceira vez a Presidência. “
Permitais a este humilérrimo plebeu, agora que ilumiais a  magistratura, interpretando as mais elevadas questões jurídicas com a ponderação que revelou na análise política, acorrer-vos com uma singela cìtara jurídica.
Dat veniam corvis, vexat censura columbas
Livremente traduzido seria algo como “Seja respeitosamente indulgente com os corvos, enquanto envergonha as pombas com suas críticas”.
É do segundo livro das Sátiras, do poeta romano Juvenal, do primeiro século.
A propósito, este segundo livro chama-se: os hipócritas.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cai o ninho tucano: Serra propôs arranjo em licitação, diz a Siemens

Depois de anos e anos o leitor sendo tratado como idiota, finalmente o PIG levanta o tapete onde estava escondida a sujeira do PSDB e divulga notícias sobre o propinoduto tucano em São Paulo, onde deverá ser o supermensalão tucano. A PF já havia pescado o Andrea Matarazzo e agora pesca também o Serra, o pós-Lula da Veja.
A direita paulista ficou orfã. Na oposição agora só restou o PIG, e olhe lá.

Tijolaço

A Folha publica hoje o primeiro dos muitos indícios que vão ser revelados sobre o envolvimento de José Serra neste caso do escândalo Siemens-Alstom.
Diz que há um e-mail de um executivo da Siemens a seus superiores relatando uma conversa em que José Serra, governador do Estado, e o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, dizem ao diretor de Sistemas de Transporte da Siemens,  Nelson Branco Marchetti (foto maior) que apoiariam uma composição entre a empresa e a espanhola CAF, vencedora de uma licitação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos para a compra de 40 trens.
A mensagem, quase que certamente, é de Marchetti para Adilson Primo, presidente brasileiro da Siemens e seu superior, portanto.
Nenhum dos dois é ouvido na matéria, ou, pelo menos, para esta matéria. Porque ambos estão facilmente localizáveis.
O encontro se deu em março de 2008, num congresso sobre ferrovias de alta velocidade, patrocinado pela própria Siemens, em Amsterdã.
O fotógrafo Marcio Nel Cimatti, da Folha, registrou em imagens a presença de ambos, Serra e Portella, no evento. E, embora o jornal não as aproveite em sua edição de hoje, elas estão no Flickr de Marcio. Reproduzo as imagens dos dois em Amsterdã  nas fotos menores, que estão abertas ao público
Serra diz que no encontro a licitação estava terminada.
É bom lembrar que, àquela altura, o caso Alstom já tinha estourado no Wall Street Journal e quem estava se mexendo certamente o fazia com muitos cuidados.
O que, de resto, não vai adiantar nada se a imprensa continuar a fazer o que está fazendo agora: apurar.
Por: Fernando Brito

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Por que os americanos bombardearam Hiroxima se a guerra já estava ganha?

Através do Blog de um sem mídia

68 ANOS DO LANÇAMENTO DA PRIMEIRA BOMBA ATÔMICA


Por que os americanos bombardearam Hiroxima se a guerra já estava ganha?

Paulo Nogueira 
 
Os japoneses pagaram o preço da rivalidade entre Estados Unidos e Rússia.
Depois da bomba
Depois da bomba
São 68 anos, hoje, da Bomba de Hiroxima.
Recomendo um pequeno grande livro. Chama-se exatamente Hiroxima, e foi escrito por Lawrence Yep.
Todo mundo deveria ler. Não me consta que esse livrinho – no tamanho — tenha sido editado no Brasil.
É uma pena.
São 50 páginas que contam o horror provocado pelos americanos ao tomar a decisão cruel, absurda de destruir uma cidade inteira com suas crianças, velhos, mulheres.
A guerra já estava ganha. Hitler já se matara.
Por que os americanos fizeram uma coisa tão monstruosa? Uma retaliação ao ataque de Peal Harbour pelos japoneses não faz sentido.
Pearl Harbour era uma base naval. Não uma cidade. Seria como responder com um tiro a quem mandou um email malcriado para você.
Desproporção total.
O que os americanos queriam era evitar que os russos, que tinham batido os alemães e definido o destino da guerra, se sentissem fortes demais.
A bomba atômica foi um fator intimidador usado pelos Estados Unidos contra, sobretudo, a Rússia às vésperas da inevitável Guerra Fria.
Mas a que preço para Hiroxima.
O livrinho mostra que os habitantes da cidade achavam que até ali Hiroxima tinha sido poupada de bombas pelos americanos porque era bonita.
Mostra também a perplexidade do piloto do Enola Gay, o avião do qual foi jogada a bomba, ao ver depois as consequências. “O que fizemos?”, ele se pergunta.
A resposta é óbvia. Fizeram uma chacina.
A bomba ao cair espalhou um fogo intenso num raio longo. Milhares de pessoas foram imediatamente carbonizadas. Muitas outras morreram afogadas ao se atirar num rio para fugir do fogo.
Era o começo de um dia. As crianças estavam indo para as escolas.
O livrinho mostra também uma ‘Donzela de Hiroxima’. Assim foram chamadas mulheres jovens desfiguradas pela bomba. Para elas se perdeu a possibilidade de atrair marido.
Algumas foram para o país que as destruiu, os Estados Unidos, fazer plásticas. Cirurgiões plásticos americanos se dispuseram a operar de graça.
Uma delas morreu na cirurgia. Suas cinzas retornaram a Hiroxima numa caixinha, levadas pelas conterrâneas no retorno à cidade devastada.
O livrinho também é um lembrete dos crimes de guerra sistematicamente cometidos pelos Estados Unidos. Com a impunidade de quem se julga dono do mundo.
Não.
Não é à toa que são tão odiados.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

PIG é autorizado a falar do supermensalão tucano em SP



Finalmente, depois de mais de duas semanas, a dupla Serra/Alckmin autoriza o PIG a falar sobre o propinoduto tucano em São Paulo.
O leitor do PIG, pelo menos, se ele deu uma olhada na internet a umas duas semanas atrás e viu esta notícia, certamente se sentirá um idiota. Foi tratado como idiota. Uma notícia com um atraso de mais de duas semanas e engavetadas pelas redações durante este tempo.
Mas o leitor já está começando a perceber isso, com menos compras de jornais e revistas do PIG e maior audiência na internet. É só acompanhar a queda vertiginosa nos veículos de imprensa do PIG.
A Folha/SP então é de doer. Ela ainda se dá ao luxo de tratar do assunto inversamente. Ela primeiro acusa o CADE de estar agindo politicamente contra o PSDB para depois se referir ao propinoduto tucano, ou seja, a Folha/SP acusa o CADE de ser petista.
O JN da Globo é que nos premia definitivamente: é ver a cara de decepção do Bonner ao dar esta notícia.
Sabe aquela cara de "infelizmente" "mas que pena" "deve ser intriga da oposição". Era essa a cara do Bonner ao relatar o propinoduto tucano.
Quer dizer que se investigar o propinoduto tucano é politicagem, então o que o STF está fazendo com mensalão do PT também pode ser politicagem?
É o mesmo de sempre: o PSDB é mais igual que todos nós.