quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Merval: "¿Por qué no te callas?" Marina

Parece que a moda do "cala boca" dito pelo Rei falido Juan Carlos da Espanha, este covarde matador de elefantes, ao Hugo Chaves fez escola aqui no Brasil. Nada mais nada menos que o "imortal" Merval Pereira.
Eu não voto na Marina, aliás acho-a ultimamente uma verdadeira demagoga, mas tratá-la com tamanha arrogância, prepotência e discriminação é algo lamentável.

Tijolaço

Lorde Merval diz para Marina calar a boca…

14 de Aug de 2013 | 09:39
Como Merval Pereira é da Academia Brasileira de Letras, um erudito, vai aqui uma pequena explicação.
Erudição tem origem no verbo latino erudio que, por sua vez, se compõe de “e” (fora) e de “rudis” (aspereza, rudeza).
Portanto, não fica bem a um erudito, como Merval certamente o é, com sua vasta produção literária, expressar-se da forma mais que rude com que o fez, hoje, em sua coluna.
Analisando as candidaturas presidenciais, com a imparcialidade que lhe é costumeira, milorde sai-se com esta delicadeza:
“O problema de Marina será quando ela tiver que abrir a boca para dar suas receitas de boa gestão pública. Pode ser que aí comece a perder eleitores.”
Que é isso, Alteza?
Estaríeis descendo ao pântano e chamando-a de burra, incapaz, primária, quase um personagem folclórico?
Teríeis, acaso, começado a seguir a linha dos desaforos no foro do Dr. Joaquim?
Verdade que vossa Academicência vinha moderado, sobretudo quando se tratava de José Serra, o homem que faz acontecer:
“Falando muito, e negociando bastante, o ex-governador José Serra tenta manter-se na disputa, avaliando que as mutações do cenário eleitoral podem levar um dia, quem sabe, a que a maioria do eleitorado se decida por escolher “quem sabe fazer acontecer”. Neste momento, ele se considera o homem certo e pretende estar no lugar certo. Precisa decidir primeiro se esse lugar é o PSDB ou se pode ser outra sigla que o acolha e ao seu projeto de disputar pela terceira vez a Presidência. “
Permitais a este humilérrimo plebeu, agora que ilumiais a  magistratura, interpretando as mais elevadas questões jurídicas com a ponderação que revelou na análise política, acorrer-vos com uma singela cìtara jurídica.
Dat veniam corvis, vexat censura columbas
Livremente traduzido seria algo como “Seja respeitosamente indulgente com os corvos, enquanto envergonha as pombas com suas críticas”.
É do segundo livro das Sátiras, do poeta romano Juvenal, do primeiro século.
A propósito, este segundo livro chama-se: os hipócritas.

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