Este humilde blogueiro foi fiscal do PT em Guarulhos-SP durante as eleições presidenciais de 2002 onde o Lula foi eleito. Alguns poucos, digo e repito com todo o cuidado, alguns poucos mesários são problemáticos. Lá, eu e um fiscal do PSDB flagramos um mesário conduzindo alguns eleitores a votar no Serra. Nós o convidamos a ir até ao lado de fora e avisamos a ele se aquele fato se repetisse nós chamaríamos a Polícia. Foi assim que nos posicionamos e pronto.
O caso da suposta ofensa do mesário ao Ministro Lewandowiski, se existiu, deve ter um tratamento semelhante. O TSE deve se posicionar duramente ante o mesário, para que este tipo de manifestação não aconteça novamente e possa até se tornar corriqueiro.
O papel do mesário é apenas orientar o eleitor para que nas dúvidas, se houverem, ele possa prestar seu pronto esclarecimento dentro de seu limite e sem condução partidária, cuidando de seu ato de votar até o fim e providenciando após o ato, sua cordial retirada do recinto.
Na carta ele diz que foi manipulado por repórteres, que só podem ser do PIG é claro, para ser comportar daquela maneira.
Não adianta culpar os repórteres, pois o ato foi seu e tem que assumir isto. Imaginem se todos os criminosos culpassem outras pessoas por seus crimes?
A carta
- Venho por meio desta carta pedir perdão pelo meu comportamento no
dia de 28/10/2012, segundo turno das eleições para prefeito da cidade de
São Paulo. Estou profundamente arrependido de ter ofendido, sei que o
senhor está muito bravo tanto pelo ocorrido como também pela repercussão
que tal episódio gerou. (…) Fui manipulado pelos repórteres que ali
estavam a comentar algo, e de ato não pensado, infelizmente, acabei
soltando o que não devia.
- Sou profundo admirador do seu trabalho, reconheço que as pessoas
que ali estavam, estavam de toda forma erradas, e que eu,
principalmente, fugi de minha razão quando faltei com o devido respeito,
mesmo que manipulado de certa forma, eu agi da pior maneira, sem
querer, insultando não somente um cidadão de bem, mas também um ministro
do Superior Tribunal Federal.
Apesar de reconhecer as ofensas e se desculpar, o mesário nega que
tenha usado a expressão “Liberandowski”. Ele esclareceu. “Gostaria de
esclarecer que não gerei nenhum apelido para o senhor como é mencionado
em um site, e isto o senhor presenciou. Eu apenas deixei que a
má influência dos jornalistas causasse sobre mim a ação que gerou tal
fato. Tal frase nunca sairia de minha pessoa, se fosse de fato pensado
por mim”.
Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O vencedor foi Lula. Eles perderam mais uma vez e eu, cidadão, exijo punição de FHC e os privateiros.
Vejam abaixo o post 3 em 1 do Blog do Miro, Doladodelá e Anais Políticos que refletem o atual momento.
O vencedor foi Lula
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
Desculpem mas sou obrigado a lembrar que na contagem de votos do primeiro turno escrevi uma nota neste blogue com o titulo: “O vencedor foi Lula.”
(Pegue o link http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/08/o-vencedor-foi-lula/)
O óbvio ululante, como eu dizia, confirmou-se ontem, quando o PT conseguiu o principal troféu da campanha, que foi a eleição em São Paulo.
Há um aspecto local nesta eleição. A escolha de um prefeito envolve preferenciais politicas e fidelidade de tipo ideológico, mas não se resume a isso.
O fator municipal pesou bastante. A rejeição à gestão de Gilberto Kassab – que o destino tirou do palanque de Fernando Haddad e colocou na campanha de José Serra – contribuiu muito. Kassab estava de malas prontas para embarcar na campanha de Haddad da forma mais discreta possível até que a entrada de Serra na campanha provocou uma mudança de rumo.
Como disse Antônio Donato à Folha, se Kassab estivesse no palanque de Haddad teria sido difícil fazer o discurso de oposição, tão útil para a vitória.
A própria rejeição a Serra, que tem a ver com a cidade e com sua decisão de abandonar a prefeitura antes do fim do mandato, também tem elementos locais.
Há outros elementos, porém. No primeiro turno de 2012 o PT foi, na soma de todos os votos do país, o partido que mais votos recebeu, que mais cresceu no número de prefeituras.
O PSDB caiu tanto que sua maior vitória foi celebrada em Manaus, o que, do ponto de vista nacional, está longe de ser uma grande façanha.
A vitória de Lula não envolve uma questão pessoal mas um dado político. Não é só um político popular que está pedindo votos.
A presença de Lula num palanque ajuda a trazer votos porque seu governo estabeleceu um novo parâmetro para as escolhas do país.
Muitos eleitores têm uma ideia do que pode vir a ser um governo com apoio de Lula sem sequer saber quem será o candidato. Isso é que permite o lançamento de um poste que, se for capaz de mostrar virtudes e competências próprias, pode se tornar um vitorioso.
Os avanços obtidos na distribuição de renda, seja entre as pessoas, seja entre regiões, se projetam na memória de cada brasileiro toda vez que ele toma o caminho das urnas – e isso influi na decisão.
Este processo envolve, também, os votos obtidos por legendas aliadas. O PSB foi o segundo grande vitorioso neste pleito mas é bom recordar que ele faz parte do bloco de partidos aliados de Lula. Não podem ser contados como votos de oposição, como tantos observadores sugerem. Se há uma porção nacional nesta decisão, ela faz parte do mesmo universo.
Em pleitos passados o PT abriu mão de crescer no Nordeste para favorecer uma aliança com os socialistas – que retribuíam com o apoio integral a Lula em eleições municipais.
Embora não sejam partidos idênticos e até possam vir a se separar em pleitos futuros, até o momento o PT e o PSB se apresentaram como aliados federais separados no plano local – e é assim que se apresentam para o eleitorado. Ninguém sabe o que o futuro reserva a estes aliados.
Mas até domingo passado, os dois partidos estavam sob a projeção de Lula, o que ajuda tornar sua vitória, ontem, ainda maior do que se costuma reconhecer.
Desculpem mas sou obrigado a lembrar que na contagem de votos do primeiro turno escrevi uma nota neste blogue com o titulo: “O vencedor foi Lula.”
(Pegue o link http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/08/o-vencedor-foi-lula/)
O óbvio ululante, como eu dizia, confirmou-se ontem, quando o PT conseguiu o principal troféu da campanha, que foi a eleição em São Paulo.
Há um aspecto local nesta eleição. A escolha de um prefeito envolve preferenciais politicas e fidelidade de tipo ideológico, mas não se resume a isso.
O fator municipal pesou bastante. A rejeição à gestão de Gilberto Kassab – que o destino tirou do palanque de Fernando Haddad e colocou na campanha de José Serra – contribuiu muito. Kassab estava de malas prontas para embarcar na campanha de Haddad da forma mais discreta possível até que a entrada de Serra na campanha provocou uma mudança de rumo.
Como disse Antônio Donato à Folha, se Kassab estivesse no palanque de Haddad teria sido difícil fazer o discurso de oposição, tão útil para a vitória.
A própria rejeição a Serra, que tem a ver com a cidade e com sua decisão de abandonar a prefeitura antes do fim do mandato, também tem elementos locais.
Há outros elementos, porém. No primeiro turno de 2012 o PT foi, na soma de todos os votos do país, o partido que mais votos recebeu, que mais cresceu no número de prefeituras.
O PSDB caiu tanto que sua maior vitória foi celebrada em Manaus, o que, do ponto de vista nacional, está longe de ser uma grande façanha.
A vitória de Lula não envolve uma questão pessoal mas um dado político. Não é só um político popular que está pedindo votos.
A presença de Lula num palanque ajuda a trazer votos porque seu governo estabeleceu um novo parâmetro para as escolhas do país.
Muitos eleitores têm uma ideia do que pode vir a ser um governo com apoio de Lula sem sequer saber quem será o candidato. Isso é que permite o lançamento de um poste que, se for capaz de mostrar virtudes e competências próprias, pode se tornar um vitorioso.
Os avanços obtidos na distribuição de renda, seja entre as pessoas, seja entre regiões, se projetam na memória de cada brasileiro toda vez que ele toma o caminho das urnas – e isso influi na decisão.
Este processo envolve, também, os votos obtidos por legendas aliadas. O PSB foi o segundo grande vitorioso neste pleito mas é bom recordar que ele faz parte do bloco de partidos aliados de Lula. Não podem ser contados como votos de oposição, como tantos observadores sugerem. Se há uma porção nacional nesta decisão, ela faz parte do mesmo universo.
Em pleitos passados o PT abriu mão de crescer no Nordeste para favorecer uma aliança com os socialistas – que retribuíam com o apoio integral a Lula em eleições municipais.
Embora não sejam partidos idênticos e até possam vir a se separar em pleitos futuros, até o momento o PT e o PSB se apresentaram como aliados federais separados no plano local – e é assim que se apresentam para o eleitorado. Ninguém sabe o que o futuro reserva a estes aliados.
Mas até domingo passado, os dois partidos estavam sob a projeção de Lula, o que ajuda tornar sua vitória, ontem, ainda maior do que se costuma reconhecer.
Eles perderam mais uma vez
Enquanto segue a discussão sobre qual foi o partido ou político
vitorioso nacionamente no pleito do último domingo, prefiro investigar
quais foram os maiores perdedores. Sobre isso não tenho nenhuma dúvida: a
grande imprensa perdeu. Os personagens mais influentes e, portanto, os
maiores derrotados são, pela ordem: As Organizações Globo, o Grupo
Folha e a Editora Abril. Os três, em conluio, mais uma vez atuando como
um partido de oposição, tentaram ditar os rumos da política nacional.
E, de novo, a exemplo do que aconteceu em 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e, agora, em 2012 quebraram a cara. É cada vez mais clara a perda de importância política (não econômica) que esses atores vão adquirindo. Desde 2002 atuo diretamente com a cobertura política em telejornalismo. Por isso, não sou mero observador, sou testemunha ocular, com assento na cozinha das redações.
Acho até que, se eles insistirem em esticar mais a corda, vão precipitar na sociedade uma demanda pelo cumprimento das leis de concessão, pela proibição da propriedade cruzada (quando um veículo concentra vários meios simultaneamente) e o fim do oligopólio.
Agora, como estou concentrado em projetos com enfoque em questões de Direitos Humanos Fundamentais, não participei ativamente, nem da cobertura do "Julgamento do Século", nem do processo eleitoral. O que não foi de todo ruim. Poupei minhas vísceras de tanta podridão, distorções e tentativas de manipular a opinião pública. Também estou há quatro semanas sem poder me dedicar à internet por tantas horas, como estava habituado.
Uma série de acontecimentos de ordem pessoal fizeram com que passássemos por uma reorganização. Questões de saúde se impuseram e a mudança de domicílio - para breve - obrigaram-me a refazer a agenda. Nos próximos dias as coisas devem se normalizar. Planejo também novidades no blog (quero deixá-lo mais organizado, limpo e com conteúdo exclusivo sendo postado mais frequentemente).
Costumo dizer que crise, em grego, é oportunidade. E acabo de ganhar uma nova oportunidade na vida. Estou revigorado, pronto para os novos desafios, quedas e grandes vitórias que virão. Quero continuar tendo o apoio e o respeito de todos vocês e prometo continuar firme combatendo a miséria, a desigualdade e a violência, principalmente a dos ricos contra os pobres. Porque como se diz na periferia: - Tamo junto!
E, de novo, a exemplo do que aconteceu em 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e, agora, em 2012 quebraram a cara. É cada vez mais clara a perda de importância política (não econômica) que esses atores vão adquirindo. Desde 2002 atuo diretamente com a cobertura política em telejornalismo. Por isso, não sou mero observador, sou testemunha ocular, com assento na cozinha das redações.
Acho até que, se eles insistirem em esticar mais a corda, vão precipitar na sociedade uma demanda pelo cumprimento das leis de concessão, pela proibição da propriedade cruzada (quando um veículo concentra vários meios simultaneamente) e o fim do oligopólio.
Agora, como estou concentrado em projetos com enfoque em questões de Direitos Humanos Fundamentais, não participei ativamente, nem da cobertura do "Julgamento do Século", nem do processo eleitoral. O que não foi de todo ruim. Poupei minhas vísceras de tanta podridão, distorções e tentativas de manipular a opinião pública. Também estou há quatro semanas sem poder me dedicar à internet por tantas horas, como estava habituado.
Uma série de acontecimentos de ordem pessoal fizeram com que passássemos por uma reorganização. Questões de saúde se impuseram e a mudança de domicílio - para breve - obrigaram-me a refazer a agenda. Nos próximos dias as coisas devem se normalizar. Planejo também novidades no blog (quero deixá-lo mais organizado, limpo e com conteúdo exclusivo sendo postado mais frequentemente).
Costumo dizer que crise, em grego, é oportunidade. E acabo de ganhar uma nova oportunidade na vida. Estou revigorado, pronto para os novos desafios, quedas e grandes vitórias que virão. Quero continuar tendo o apoio e o respeito de todos vocês e prometo continuar firme combatendo a miséria, a desigualdade e a violência, principalmente a dos ricos contra os pobres. Porque como se diz na periferia: - Tamo junto!
Eu, Cidadão, exijo punição de FHC e dos privateiros
Fabuloso o comentário de Bob Fernandes (roubado do site do Polaco Doido)
sobre a farsa do julgamento do mensalão. Como se diz aqui o tempo todo,
é curioso que o imprensalão, por interesses escusos, alimentado pelas
barbaridades da Veja e especialmente da Globo (os maiores cânceres que
sempre impediram o Brasil de avançar), resolva atribuir a uns um crime
estupendo e a outros, a santidade e a incolumidade. Como sempre
reforçamos, se é pra julgar e condenar, coisa que estimulamos e
queremos, que o façam com todos porque a sociedade assim o requer, e não
só com a patota que está agora no governo e contraria os interesses da
mídia e da oligarquia histórica do Brasil. Ao contrário, o folhetim da
editora Abril estampa em suas páginas semanais lixoe mais lixo,
transformando em heróis bravos bandidos, corruptos e corruptores;
manipulando a mentalidade do cidadão comum que não tem acesso à
informação verdadeira e portanto, não consegue decidir de forma isenta.
Veja já endeusou Collor, Demóstenes e Daniel Dantas. Isso só para citar
3, do batalhão de corruptos que abrilhantam o cotidiano nacional.
Passadas as condenações dos petistas, eu, como cidadão deste país, exijo
também o julgamento dos anteriores, notadamente os casos da privataria
que entregou a preço de pinga 51, estatais bilionárias ao controle
estrangeiro, dilapidando nossa riqueza e nosso solo (no caso da Vale do
Rio Doce). Há quem diga que a gigante dos minérios foi vendida por um
milésimo do valor real.
Se faltam provas, como poderia alegar o ilustre Procurador (engavetador ) Geral da República, que se use o "domínio do fato", como está sendo usado contra os corruptos do PT. Afinal, todo mundo sabe das pilantragens, mas só eles fazem de conta que não viram.
Se faltam provas, como poderia alegar o ilustre Procurador (engavetador ) Geral da República, que se use o "domínio do fato", como está sendo usado contra os corruptos do PT. Afinal, todo mundo sabe das pilantragens, mas só eles fazem de conta que não viram.
FHC e sua turma compraram a peso de ouro o Congresso Nacional (muitos
deputados ainda estão na ativa), e aprovaram a PEC da reeleição que lhe
deu mais 4 anos para se esbaldar na bandalheira e nos desvios
monumentais. O imprensalão solenemente, se cala. E se cala porque ganhou
sua parte. Você que nos lê, não imagine ingenuamente que algum órgão de
imprensa em âmbito nacional, sobreviva sem as vultuosas verbas vindas
dos governos. Lícitas e ilícitas.
São todos bandidos se locupletando com o seu e com o meu dinheiro, que
deveria ir para o que realmente faz falta. Em vez disso, vai para o
bolso dos já muito ricos.
Assista ao vídeo e espalhe a informação. Chega de impunidade e de
transformar em santos estes hipócritas notáveis,EU pilantras da política
nacional. Cadeia para os petistas corruptos, mas também, para os
tucanos bandidos e para os integrantes de todos os partidos que se
fizeram na dinheirama desviada do povo brasileiro.
sábado, 27 de outubro de 2012
A Globo vai culpar o STF pela derrota do Serra
Como a Globo será a última a jogar a toalha a reconhecer a vitória do Haddad e do PT nas eleições municipais deste ano, ela terá que achar um culpado por isso. Afinal, onde já se viu o povo imputar-lhe uma derrota como esta? Onde já se viu o povo votar no Haddad? Onde já se viu o povo não ter medo do PT? Onde já se viu o povo não escutar a Regina Duarte sobre o medo do PT? Onde já se viu o povo ver novela da Globo que é uma ficção e não acreditar nos seus telejornais que é uma "realidade"? Onde já se viu o povo comprar pacotes de TV por assinatura, computadores, Tablets, ir a Shoppings e restaurantes e não querer mais ver o Jornal Nacional? Onde já se viu o povo se cansar do mensalão na Globo?
Ela contava com a ajuda do STF para condenar logo o Zé Dirceu a prisão perpétua e usar isto como uma de suas maiores manchetes de todos os tempos para querer reverter a vitória do Haddad em São Paulo, mas isso não pode ser rápido como ela queria. O STF está estafado com tanta pressão do PIG.
Agora só resta o seu JN de hoje a noite e a Veja de amanhã para tentarem o último golpe na campanha do Haddad.
Como eu escrevi em outras oportunidades, a lata de lixo do Lula e do Haddad neste momento, valem mais do que muitas mansões dos Jardins. Porque elas estão sendo muito bem vasculhadas para ver se encontram alguma coisa ou alguma prova que incrimine o Haddad.
E os cabos eleitorais do Serra. Por onde andam eles? Será que o Pr. Silas Malafaia já voltou ao Rio com o rabo entre as pernas? E o Reinaldo Azevedo? Depois de seu livro lançado em Brasília com direito a sermão e discurso a uma plateia de dezenas de pessoas, será que ele vai se sair candidado a presidência pelo PSDB É isto que vai restar do PSDB. Bomba, bomba. Serra será presidente de alguma coisa finalmente, presidente do PSDB, e haja monólogo. E o Reinaldo Azevedo, isso mesmo. Esse blogueiro lança Reinaldo Azevedo candidado a presidente em 2014 pelo PSDB.
Gostei da frase do Rodrigo Vianna onde diz " “por motivos alheios à vontade do Globo”, Serra vai perder a eleição".
Viva o Brasil. Viva o PT.
Ela contava com a ajuda do STF para condenar logo o Zé Dirceu a prisão perpétua e usar isto como uma de suas maiores manchetes de todos os tempos para querer reverter a vitória do Haddad em São Paulo, mas isso não pode ser rápido como ela queria. O STF está estafado com tanta pressão do PIG.
Agora só resta o seu JN de hoje a noite e a Veja de amanhã para tentarem o último golpe na campanha do Haddad.
Como eu escrevi em outras oportunidades, a lata de lixo do Lula e do Haddad neste momento, valem mais do que muitas mansões dos Jardins. Porque elas estão sendo muito bem vasculhadas para ver se encontram alguma coisa ou alguma prova que incrimine o Haddad.
E os cabos eleitorais do Serra. Por onde andam eles? Será que o Pr. Silas Malafaia já voltou ao Rio com o rabo entre as pernas? E o Reinaldo Azevedo? Depois de seu livro lançado em Brasília com direito a sermão e discurso a uma plateia de dezenas de pessoas, será que ele vai se sair candidado a presidência pelo PSDB É isto que vai restar do PSDB. Bomba, bomba. Serra será presidente de alguma coisa finalmente, presidente do PSDB, e haja monólogo. E o Reinaldo Azevedo, isso mesmo. Esse blogueiro lança Reinaldo Azevedo candidado a presidente em 2014 pelo PSDB.
Gostei da frase do Rodrigo Vianna onde diz " “por motivos alheios à vontade do Globo”, Serra vai perder a eleição".
Viva o Brasil. Viva o PT.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A Globo será a última a jogar a tolha
Nesta semana que está começando a acabar e com as pesquisas em São Paulo praticamente no mesmo patamar, estamos assistindo a um verdadeiro terremoto Global com seu ímpeto golpista querendo enfiar na goela do povo um revés eleitoral em São Paulo.
Ontem no Jornal Nacional foi o ponto máximo dessa epopeia jornalística golpista a querer mostrar um certo "Show do Mensalão", uma resenha midiática resumindo a "história do mensalão" com seus atores devidamente julgados, culpados e aguardando a sentença.
Nada que um dia após o outro e veio a desilusão com as pesquisas do Datafolha e IBOPE confirmando que o Haddad continua bem na frente e o Jornal Nacional mais uma vez não divulgou.
É como se fosse para esconder a cara de derrota do William Bonner, o que poderia ser perigoso para a audiência que não anda lá essas coisas. É como se o povo dissesse à Globo que o que ela só sabe fazer direito mesmo é novela e que seu setor jornalístico não tem credibilidade.
E o STF parece estar indo para o mesmo caminho. Foi flagrante a tentativa do Relator Barbosa em estipular a pena de Marcos Valério sem ter consultado a lei. É como se estivesse com pressa. Imagine que isto vai mexer profundamente com a vida de alguém e um juiz querer estipular por sua vontade uma pena de qualquer tipo. Isso pegou mal e isto está sendo visto pelo mundo afora. Será que o glamour midiático subiu à cabeça do relator? Dependendo do julgamento do mensalão do PSDB se vingar, só o tempo dirá.
Enquanto isso, tempo esgotado e a partir de domingo 28/10 São Paulo acordará do pesadelo com um novo prefeito, o Haddad.
Ontem no Jornal Nacional foi o ponto máximo dessa epopeia jornalística golpista a querer mostrar um certo "Show do Mensalão", uma resenha midiática resumindo a "história do mensalão" com seus atores devidamente julgados, culpados e aguardando a sentença.
Nada que um dia após o outro e veio a desilusão com as pesquisas do Datafolha e IBOPE confirmando que o Haddad continua bem na frente e o Jornal Nacional mais uma vez não divulgou.
É como se fosse para esconder a cara de derrota do William Bonner, o que poderia ser perigoso para a audiência que não anda lá essas coisas. É como se o povo dissesse à Globo que o que ela só sabe fazer direito mesmo é novela e que seu setor jornalístico não tem credibilidade.
E o STF parece estar indo para o mesmo caminho. Foi flagrante a tentativa do Relator Barbosa em estipular a pena de Marcos Valério sem ter consultado a lei. É como se estivesse com pressa. Imagine que isto vai mexer profundamente com a vida de alguém e um juiz querer estipular por sua vontade uma pena de qualquer tipo. Isso pegou mal e isto está sendo visto pelo mundo afora. Será que o glamour midiático subiu à cabeça do relator? Dependendo do julgamento do mensalão do PSDB se vingar, só o tempo dirá.
Enquanto isso, tempo esgotado e a partir de domingo 28/10 São Paulo acordará do pesadelo com um novo prefeito, o Haddad.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Efeito dominó: Dora Krammer também joga a toalha
Leiam abaixo a coluna do Estadão de hoje da tucana Dora krammer, onde também joga a toalha e reconhece a derrota de Serra.
Como tem muito(as) tucano(as) no PIG, até domingo vamos vê-los todos jogarem suas toalhas. E haja toalha.
Hoje desenham um horizonte pior que o mais pessimista dos cenários que poderia ter sido traçado pelo PSDB quando o partido apelou a José Serra para que fosse candidato.
Ele não queria, preferia se guardar para 2014, mas cedeu aos argumentos de que a candidatura era o único jeito de impedir o PT de voltar à Prefeitura e, a partir daí, quebrar a hegemonia política dos tucanos no Estado mais importante do País.
O que era dado como uma vitória quase certa - até no campo adversário - vai se configurando como uma possibilidade grande de derrota.
Caso se confirme, o PSDB entregará ao PT a joia da coroa dessa eleição. Objetivamente, porém, não anulará os problemas que o partido da Presidência enfrenta desde que Lula deixou o Palácio do Planalto.
Não fará desaparecer as fissuras que levaram a derrotas importantes em colégios eleitorais relevantes como Pernambuco e Minas Gerais, muito menos livrará o PT de seus problemas com a lei.
Mas, se Fernando Haddad ganhar, o PT terá nas mãos um aparelho (mais um) e tanto, além de um êxito político espetacular do qual se vangloriar. Ao menos até a posse do novo prefeito quando, então, as coisas voltam ao seu curso normal.
Nessa hora é que serão elas.
O PT não pode se fiar só em Lula nem imaginar que possa seguir ignorando o efeito deletério das ações agora condenadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Uma vitória em São Paulo ou onde quer que seja não apaga os fatos, não anula sentenças judiciais nem aplaca os naturais apetites dos partidos hoje parceiros e que estão querendo ver andar a fila do poder.
Por seu lado o PSDB não poderá fugir de refletir sobre a identificação social de seus quadros e a eficácia de seus procedimentos.
A rejeição de mais de 50% a José Serra não é um dado irrelevante e talvez não possa ser atribuída exclusivamente a razões de temperamento do candidato.
Tem política sendo mal feita nessa história. A autofagia grassa, o atabalhoamento é evidente, o rumo é inexistente, a debilidade de lideranças chega a constranger e projeto de País, se existe no partido os tucanos o têm escondido bem.
Há um pretendente à eleição presidencial, o senador Aécio Neves. Bem como no PSB há a ideia de emplacar o governador Eduardo Campos como a grande novidade, há sempre o PMDB movimentando-se para cá e para lá, há a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição.
Há em todo lado planos de conquista da Presidência. Muita gente querendo chegar lá, mas até agora não há na praça nada de inovador e consistente sendo dito em termos de projeto de País.
Não é absurdo supor que provavelmente resida aí a razão de ausência tão acentuada do eleitor nessas eleições, conforme informam os números de abstenções, votos nulos e brancos na rodada de 7 de outubro.
Passadas as comemorações e as lamentações com os resultados de domingo que vem, os partidos estarão cada qual com suas peculiaridades, diante do mesmo desafio de falar como adultos à sociedade.
Cerca Lourenço. A cúpula do PMDB finge que acredita na desculpa do governador Sérgio Cabral de que o prefeito Eduardo Paes falou sem pensar quando lançou seu nome para vice na chapa pela reeleição de Dilma Rousseff em 2014.
Na realidade, a direção pemedebista acha que Paes falou de caso pensado. Tudo devidamente combinado com o governador e seu grupo, hoje preponderante na política do Rio.
Embora não arrisque um palpite sobre o verdadeiro objetivo do "lançamento", fica a impressão: Cabral está costeando o alambrado.
Como sabe o leitor atento, era a expressão usada por Leonel Brizola quando identificava no aliado forte vontade de mudar de lado. No caso, de partido.
domingo, 21 de outubro de 2012
Serra, cabo eleitoral de Haddad
Janio de Freitas, do Brasil247
A provável vitória de Fernando Haddad, prenunciada na dianteira de
20% sobre José Serra nos votos válidos, tem vigor bastante para zerar as
preocupações do PT com as possíveis e temidas repercussões, sobre o
futuro petista, de condenações feitas pelo Supremo Tribunal Federal. As
recentes e sigilosas reuniões de Lula com Dilma Rousseff e alguns
petistas confirmam os temores e sua intensidade.
As preocupações justificavam-se já pela temeridade da escolha pessoal feita por Lula, impondo um candidato sem experiência eleitoral e pouco conhecido no eleitorado. Condições agravadas pela doença que minimizou a participação de Lula na campanha, pela agenda dada ao mensalão no STF e pela tradicional posição de grande parte dos meios de comunicação. Mas, na hora do enfrentamento, é inegável que muito desses agravantes foi compensado pelo adversário.
José Serra é o homem que não aprende. Mostrou-se, mais uma vez, nas palavras do jargão, grande puxador de votos -para o adversário. Com débito grande no eleitorado, pelo abandono da prefeitura e, ainda por cima, para o reprovado Gilberto Kassab, foi incapaz de reduzi-lo. Foi incapaz da criação de alguma ideia sedutora, de um argumento qualquer que remendasse sua imagem. Preferiu ser apenas o agressor descontrolado de sempre. Deu, porém, uma oportunidade ao eleitorado: a de dobrar-lhe a elevada rejeição e com isso desmentir que os eleitores esquecem tudo e depressa.
A propósito, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em alta hospitalar por diabetes e problemas renais, afirmou que "o mensalão não foi bandeira de campanha do PSDB". Fica a suspeita: ou trataram a crise errada ou deixaram efeitos colaterais esquisitos.
Agora quem fará reuniões de temor e preocupação é o PSDB. Necessárias a Aécio Neves, porque a provável derrota de Serra não o beneficia, como muitos têm dito e escrito. A vitória fortaleceria o partido como a derrota o descredencia, no eleitorado e entre as forças políticas. O jogo sucessório acelera-se a partir de agora. Com José Serra no partido que fez Kassab criar para uma eventualidade? É melhor não duvidar.
NA REALIDADE
Para não faltar com o mensalão. As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, seguidas pelo revisor Ricardo Lewandowski, recusaram a acusação de "quadrilha" no mensalão, entre outras razões porque, no Código Penal, configura-se como "crime contra a paz pública". Dois professores da Fundação Getulio Vargas/Rio propõem indagações a respeito, em artigo no "Globo": "Onde e como essa paz começaria a ser ameaçada? Pelo tamanho da quadrilha? Pela violência dos crimes?"
Às obscuridades muitos sugestivas para alguns ministros do STF, opõe-se a simples realidade leiga: a paz social é ameaçada quando o grupo tem a posse de armas, visa apropriar-se de bem alheio privado ou público, ou põe em risco a vida, a integridade física ou a propriedade de outrem.
E ainda há mais características exigidas para a definição de quadrilha. Se não para todos os doutores do Direito, por certo para as leis e a realidade. Mas tudo depende de querer julgamentos isentos.
Segundo o colunista da Folha, candidato tucano cumpre o papel de puxar votos para seus adversários
21 de Outubro de 2012 às 08:29
247 – Na campanha eleitoral de
2012, José Serra foi o melhor cabo eleitoral de Fernando Haddad. Quem
argumenta é Janio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo. Leia:
Daqui para a sucessão
Serra mostrou-se, mais uma vez, nas palavras do jargão, grande puxador de votos -para o adversário
As preocupações justificavam-se já pela temeridade da escolha pessoal feita por Lula, impondo um candidato sem experiência eleitoral e pouco conhecido no eleitorado. Condições agravadas pela doença que minimizou a participação de Lula na campanha, pela agenda dada ao mensalão no STF e pela tradicional posição de grande parte dos meios de comunicação. Mas, na hora do enfrentamento, é inegável que muito desses agravantes foi compensado pelo adversário.
José Serra é o homem que não aprende. Mostrou-se, mais uma vez, nas palavras do jargão, grande puxador de votos -para o adversário. Com débito grande no eleitorado, pelo abandono da prefeitura e, ainda por cima, para o reprovado Gilberto Kassab, foi incapaz de reduzi-lo. Foi incapaz da criação de alguma ideia sedutora, de um argumento qualquer que remendasse sua imagem. Preferiu ser apenas o agressor descontrolado de sempre. Deu, porém, uma oportunidade ao eleitorado: a de dobrar-lhe a elevada rejeição e com isso desmentir que os eleitores esquecem tudo e depressa.
A propósito, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em alta hospitalar por diabetes e problemas renais, afirmou que "o mensalão não foi bandeira de campanha do PSDB". Fica a suspeita: ou trataram a crise errada ou deixaram efeitos colaterais esquisitos.
Agora quem fará reuniões de temor e preocupação é o PSDB. Necessárias a Aécio Neves, porque a provável derrota de Serra não o beneficia, como muitos têm dito e escrito. A vitória fortaleceria o partido como a derrota o descredencia, no eleitorado e entre as forças políticas. O jogo sucessório acelera-se a partir de agora. Com José Serra no partido que fez Kassab criar para uma eventualidade? É melhor não duvidar.
NA REALIDADE
Para não faltar com o mensalão. As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, seguidas pelo revisor Ricardo Lewandowski, recusaram a acusação de "quadrilha" no mensalão, entre outras razões porque, no Código Penal, configura-se como "crime contra a paz pública". Dois professores da Fundação Getulio Vargas/Rio propõem indagações a respeito, em artigo no "Globo": "Onde e como essa paz começaria a ser ameaçada? Pelo tamanho da quadrilha? Pela violência dos crimes?"
Às obscuridades muitos sugestivas para alguns ministros do STF, opõe-se a simples realidade leiga: a paz social é ameaçada quando o grupo tem a posse de armas, visa apropriar-se de bem alheio privado ou público, ou põe em risco a vida, a integridade física ou a propriedade de outrem.
E ainda há mais características exigidas para a definição de quadrilha. Se não para todos os doutores do Direito, por certo para as leis e a realidade. Mas tudo depende de querer julgamentos isentos.
sábado, 20 de outubro de 2012
Os (des)cabos eleitorais de Serra
O site Brasil247 analisa o texto de Ricardo Mendonça da FolhaSP e conclui que Reinaldo Azevedo e o Pr. Silas Malafaia afundaram o Serra. Confira abaixo.
RICARDO MENDONÇA
EDITOR-ASSISTENTE DE “PODER”
Parece claro que a altíssima e inédita rejeição a Serra tem sido um dos elementos centrais da eleição paulistana. Era de 33% em janeiro, foi a 46% em setembro, está em 52% agora. A impressão é que quanto maior a exposição do tucano, maior sua rejeição.
Esses recordes, que ajudaram a explicar o "fenômeno" Russomanno quando a maioria não conhecia bem nenhum outro adversário de Serra, ajudam agora a explicar a liderança de Haddad e, de certa forma, o alto índice de eleitores sem candidato. Não é porque o sujeito rejeita Serra que irá aderir instantaneamente ao PT.
Serra e aliados sempre oferecem duas explicações para tamanha rejeição: a renúncia à prefeitura em 2006 e a alta reprovação do aliado Kassab na gestão municipal. Só após o primeiro turno Serra passou a desqualificar as pesquisas.
Renúncia e Kassab atrapalham, sem dúvida. Mas, mesmo combinados, parecem insuficientes para explicar tanta má vontade do eleitorado.
Se a renúncia de 2006 fosse tão grave, Serra dificilmente teria sido eleito governador meses depois. Mas foi. E com uma votação consagradora. Na cidade, derrotou o petista Mercadante por 53% a 34%. Quatro anos depois, na presidencial, venceu Dilma na capital por 40% a 38%. Só agora os paulistanos descobriram que Serra renunciou?
Da mesma forma, não dá mais para terceirizar os 52% de rejeição nas costas de Kassab. Simples: os eleitores que julgam Kassab ruim ou péssimo são 42%. Ainda que todos rejeitassem Serra automaticamente, sobrariam 10% que não acham Kassab um desastre, mas recusam o tucano.
Serra sempre associou sua imagem a temas libertários. Era o ex-líder da UNE, o intelectual caçado por Pinochet, o ministro que combateu a Aids. Desde 2010, porém, sua figura, suas campanhas e seus neoaliados aparecem majoritariamente ligados a outras pautas. Repúdio visceral ao aborto, supervalorização de alianças evangélicas, escandalização de um kit contra o preconceito. Por que o eleitor não haveria de desconfiar?
247 – Até que enfim, uma boa análise
sobre os motivos da rejeição recorde a José Serra, que bateu em 52%,
segundo o Datafolha. Assinado por Ricardo Mendonça, o texto coloca o
dedo na ferida, mesmo sem dar nome aos bois, citando os neoaliados do
tucano, que o colaram a uma agenda retrógrada e conservadora. Em outras
palavras, a culpa é de Reinaldo Azevedo e Silas Malafaia. Leia:
Renúncia e Kassab, sozinhos, não explicam rejeição a SerraRICARDO MENDONÇA
EDITOR-ASSISTENTE DE “PODER”
Parece claro que a altíssima e inédita rejeição a Serra tem sido um dos elementos centrais da eleição paulistana. Era de 33% em janeiro, foi a 46% em setembro, está em 52% agora. A impressão é que quanto maior a exposição do tucano, maior sua rejeição.
Esses recordes, que ajudaram a explicar o "fenômeno" Russomanno quando a maioria não conhecia bem nenhum outro adversário de Serra, ajudam agora a explicar a liderança de Haddad e, de certa forma, o alto índice de eleitores sem candidato. Não é porque o sujeito rejeita Serra que irá aderir instantaneamente ao PT.
Serra e aliados sempre oferecem duas explicações para tamanha rejeição: a renúncia à prefeitura em 2006 e a alta reprovação do aliado Kassab na gestão municipal. Só após o primeiro turno Serra passou a desqualificar as pesquisas.
Renúncia e Kassab atrapalham, sem dúvida. Mas, mesmo combinados, parecem insuficientes para explicar tanta má vontade do eleitorado.
Se a renúncia de 2006 fosse tão grave, Serra dificilmente teria sido eleito governador meses depois. Mas foi. E com uma votação consagradora. Na cidade, derrotou o petista Mercadante por 53% a 34%. Quatro anos depois, na presidencial, venceu Dilma na capital por 40% a 38%. Só agora os paulistanos descobriram que Serra renunciou?
Da mesma forma, não dá mais para terceirizar os 52% de rejeição nas costas de Kassab. Simples: os eleitores que julgam Kassab ruim ou péssimo são 42%. Ainda que todos rejeitassem Serra automaticamente, sobrariam 10% que não acham Kassab um desastre, mas recusam o tucano.
Serra sempre associou sua imagem a temas libertários. Era o ex-líder da UNE, o intelectual caçado por Pinochet, o ministro que combateu a Aids. Desde 2010, porém, sua figura, suas campanhas e seus neoaliados aparecem majoritariamente ligados a outras pautas. Repúdio visceral ao aborto, supervalorização de alianças evangélicas, escandalização de um kit contra o preconceito. Por que o eleitor não haveria de desconfiar?
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Eliane Catanhede: "Agora ninguém segura o Lula"
A matriarca tucana Eliane Catanhede, segundo blog do Nassif abaixo, joga a toalha e reconhece a vitória do Lula nas eleições de 2012. Eu até que achava meio cedo, mas vindo logo de quem, então que venha.
E tem mais essa comentarista Maristela Basso, cuja proposta é que o partido no poder não participe da eleição seguinte.
Essa foi de lascar. Será que se ela tivesse no poder ela faria isso?
Comentaristas da mídia pensam que ganhar eleição é anti-democrático
O que Eliane Cantanhede quis dizer com o trecho abaixo de sua coluna na folha de hoje?????
"PS: Confirmadas as pesquisas, Fernando Haddad está eleito. Na ditadura, ninguém segurava esse país. Agora, ninguém segura o Lula."
Será que ela acha que ganhar eleição é anti-democrático???
Curisoso também foi a observação de uma comentarista da tv cultura em relação ao que disse Lula na Argentina sobre Hugo Chavez, aconselhando-o a preparar sua sucessão:
"..entendendo-se por preparar para a sucessão é que quem está no governo, o governo o poder precisa de alternância de pessoas e de compromissos com a sociedade. Então isso serve para a Venezuela mas não serve para nós? Porque aqui não há, de um governo do PT nós continuamos no PT, então não houve alternância das pessoas nem de representação da sociedade. Então [segundo Lula], serve pra Venezuela mas não serve para nós? Seria bom se servisse pra nós também."
http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura 21'25''
A comentarista, Maristela Basso, é, pasme-se Professora de Direito Internacional. Qual a proposta dela? Que o partido no poder não participe da eleição seguinte?
É cada um que me aparece. Já acusam um (único) partido político de ter "projeto de poder. Daqui a pouco vão ao STF contra o Lula estar vencendo eleições.
E tem mais essa comentarista Maristela Basso, cuja proposta é que o partido no poder não participe da eleição seguinte.
Essa foi de lascar. Será que se ela tivesse no poder ela faria isso?
Jornalismo fast-food: ganhar eleição é anti-democrático
Enviado por luisnassif, sex, 19/10/2012 - 12:24
Por Adjutor Alvim
O que Eliane Cantanhede quis dizer com o trecho abaixo de sua coluna na folha de hoje?????
"PS: Confirmadas as pesquisas, Fernando Haddad está eleito. Na ditadura, ninguém segurava esse país. Agora, ninguém segura o Lula."
Será que ela acha que ganhar eleição é anti-democrático???
Curisoso também foi a observação de uma comentarista da tv cultura em relação ao que disse Lula na Argentina sobre Hugo Chavez, aconselhando-o a preparar sua sucessão:
"..entendendo-se por preparar para a sucessão é que quem está no governo, o governo o poder precisa de alternância de pessoas e de compromissos com a sociedade. Então isso serve para a Venezuela mas não serve para nós? Porque aqui não há, de um governo do PT nós continuamos no PT, então não houve alternância das pessoas nem de representação da sociedade. Então [segundo Lula], serve pra Venezuela mas não serve para nós? Seria bom se servisse pra nós também."
http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura 21'25''
A comentarista, Maristela Basso, é, pasme-se Professora de Direito Internacional. Qual a proposta dela? Que o partido no poder não participe da eleição seguinte?
É cada um que me aparece. Já acusam um (único) partido político de ter "projeto de poder. Daqui a pouco vão ao STF contra o Lula estar vencendo eleições.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Haddad decreta o dia do FICO para Prefeito de São Paulo
Em entrevista a rádio CBN, Haddad diz que, se eleito, ficará os 04 anos na prefeitura e assina um termo assumindo o dito.
Ao Jornalista Kennedy Alencar ele esclareceu a questão do Kit-Gay do Serra, aliás o Kennedy é aquele jornalista que colocou o Serra e o Pr. Silas Malafaia no seus devidos lugares: na extrema direita racista e homofóbica. Que belo cabo eleitoral para o Serra, que tentou escondê-lo embaixo do tapete mas foi em vão. E olha que ele veio para ajudar o Serra. Imagine se fosse para atrapalhar. Desembarcou em São Paulo, vindo do Rio de Janeiro, mas ninguém sabe por onde ele anda. Foi extraviado.
Depois respondeu ao Jornalista Gilberto Dimenstein com categoria e assinou o dia do FICO. Onde diz que, se eleito, ficará os 04 anos na prefeitura.
Ao Jornalista Kennedy Alencar ele esclareceu a questão do Kit-Gay do Serra, aliás o Kennedy é aquele jornalista que colocou o Serra e o Pr. Silas Malafaia no seus devidos lugares: na extrema direita racista e homofóbica. Que belo cabo eleitoral para o Serra, que tentou escondê-lo embaixo do tapete mas foi em vão. E olha que ele veio para ajudar o Serra. Imagine se fosse para atrapalhar. Desembarcou em São Paulo, vindo do Rio de Janeiro, mas ninguém sabe por onde ele anda. Foi extraviado.
Depois respondeu ao Jornalista Gilberto Dimenstein com categoria e assinou o dia do FICO. Onde diz que, se eleito, ficará os 04 anos na prefeitura.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Rovai: Um excelente vídeo didático sobre A Privataria Tucana
Blog do Rovai
Um excelente vídeo didático sobre A Privataria Tucana
16/10/2012 | Publicado por Renato Rovai em Geral - (0 comentários)
Acabo de receber por email o link do vídeo que segue abaixo. É uma aula sobre a o livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. Estive na histórica entrevista do lançamento, de onde boas partes das falas do autor foram extraídas. E li o livro duas vezes. Mas quero dizer pra vocês, o vídeo me ajuda a entender e explicar melhor o que aconteceu naquele período.
Ele é relativamente longo para internet, tem doze minutos, mas deveria se tornar matérial didático para aulas de história do Brasil. Faz o debate sobre um período importante do nosso tempo e revela de maneira muito direta e, com base em documentos, como o patrimônio público nacional foi dilapidado.
Evidente que tem cunho eleitoral, provavelmente foi feito por um grupo que quer derrotar Serra. O que aliás, cá pra nós, é absolutamente compreensível. Mas é trabalho que merece ser guardado para além dessa disputa paulistana. Ser visto, replicado e discutido. Afinal, o país perdeu muito com aquela ação.
A Privataria Tucana também pode ser entendida no livro O Brasil Privatizado, do saudoso Aloysio Biondi. De alguma forma este vídeo completa a coleção sobre o tema.
Um excelente vídeo didático sobre A Privataria Tucana
16/10/2012 | Publicado por Renato Rovai em Geral - (0 comentários)
Acabo de receber por email o link do vídeo que segue abaixo. É uma aula sobre a o livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. Estive na histórica entrevista do lançamento, de onde boas partes das falas do autor foram extraídas. E li o livro duas vezes. Mas quero dizer pra vocês, o vídeo me ajuda a entender e explicar melhor o que aconteceu naquele período.
Ele é relativamente longo para internet, tem doze minutos, mas deveria se tornar matérial didático para aulas de história do Brasil. Faz o debate sobre um período importante do nosso tempo e revela de maneira muito direta e, com base em documentos, como o patrimônio público nacional foi dilapidado.
Evidente que tem cunho eleitoral, provavelmente foi feito por um grupo que quer derrotar Serra. O que aliás, cá pra nós, é absolutamente compreensível. Mas é trabalho que merece ser guardado para além dessa disputa paulistana. Ser visto, replicado e discutido. Afinal, o país perdeu muito com aquela ação.
A Privataria Tucana também pode ser entendida no livro O Brasil Privatizado, do saudoso Aloysio Biondi. De alguma forma este vídeo completa a coleção sobre o tema.
sábado, 13 de outubro de 2012
Silas Malafaia: "Presta bastante atenção nas próximas eleições"
"Presta bastante atenção em quem você vai votar pra prefeito e governador".
Haddad 48% x 37% Serra. E não é que o povo está mesmo prestando atenção.
Haddad 48% x 37% Serra. E não é que o povo está mesmo prestando atenção.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Julgamento do "mensalão": as cartas de Dirceu, do Genoino e sua filha
AO POVO BRASILEIRO
Em 1969 fui banido do país e tive a minha nacionalidade cassada, uma ignomínia do regime de exceção que se instalara cinco anos antes.
Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro.
Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil.
Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil.
Na madrugada de 1º dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me concedeu.
A partir de então, em ação orquestrada e dirigida pelos que se opõem ao PT e seu governo, fui transformado em inimigo público numero 1 e, há sete anos, me acusam diariamente pela mídia, de corrupto e chefe de quadrilha.
Fui prejulgado e linchado. Não tive, em meu benefício, a presunção de inocência.
Hoje, a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção.
Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão, mas não me calarei. Continuarei a lutar até provar minha inocência. Não abandonarei a luta. Não me deixarei abater.
Minha sede de justiça, que não se confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão de viver.
Vinhedo, 09 de outubro de 2012
José Dirceu
Carta Aberta ao Brasil, por José Genoino
10/10/2012
“Esse julgamento ocorre em meio a uma diuturna e sistemática campanha de ódio contra o meu partido e contra um projeto político exitoso”
Escrito por: José Genoino
Eles passarão, eu passarinho.
Mário Quintana
Mário Quintana
Dizem, no Brasil, que as decisões do Supremo Tribunal Federal não se discutem, apenas são cumpridas. Devem ser assumidas, portanto, como verdades irrefutáveis. Discordo. Reservo-me o direito de discutir, aberta e democraticamente com todos os cidadãos do meu país, a sentença que me foi imposta e que serei obrigado a cumprir.
Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida!
A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta. Condenou um inocente.
Condenou-me sem provas. Com efeito, baseada na teoria do domínio
funcional do fato, que, nessas paragens de teorias mal-digeridas, se
transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, construiu-se uma
acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e
provas.
Sem provas para me condenar, basearam-se na circunstância de eu ter
sido presidente do PT. Isso é o suficiente? É o suficiente para fazerem
tabula rasa de todo uma vida dedicada, com grande sacrifício pessoal, à
causa da democracia e a um projeto político que vem libertando o Brasil
da desigualdade e da injustiça.
Pouco importa se não houve compra de votos. A tirania da hipótese
pré-estabelecida se encarrega de “provar” o que não houve. Pouco importa
se eu não cuidava das questões financeiras do partido. A tirania da
hipótese pré-estabelecida se encarrega de afirmar o contrário. Pouco
importa se, após mais de 40 anos de política, o meu patrimônio pessoal
continua o de um modesto cidadão de classe média. Esta tirania afirma,
contra todas as evidências, que não posso ser probo.
Nesse julgamento, transformaram ficção em realidade. Quanto maior a
posição do sujeito na estrutura do poder, maior sua culpa. Se o
indivíduo tinha uma posição de destaque, ele tinha de ter conhecimento
do suposto crime e condições de encobrir evidências e provas. Portanto,
quanto menos provas e evidências contra ele, maior é a determinação de
condená-lo. Trata-se de uma brutal inversão dos valores básicos da
Justiça e de uma criminalização da política.
Esse julgamento ocorre em meio a uma diuturna e sistemática campanha de
ódio contra o meu partido e contra um projeto político exitoso, que
incomoda setores reacionários incrustados em parcelas dos meios de
comunicação, do sistema de justiça e das forças políticas que nunca
aceitaram a nossa vitória. Nessas condições, como ter um julgamento
justo e isento? Como esperar um julgamento sereno, no momento em que
juízes são pautados por comentaristas políticos?
Além de fazer coincidir matematicamente o julgamento com as eleições.
Mas não se enganem. Na realidade, a minha condenação é a tentativa de
condenar todo um partido, todo um projeto político que vem mudando, para
melhor, o Brasil. Sobretudo para os que mais precisam.
Mas eles fracassarão. O julgamento da população sempre nos favorecerá,
pois ela sabe reconhecer quem trabalha por seus justos interesses. Ela
também sabe reconhecer a hipocrisia dos moralistas de ocasião.
Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes. Não me envergonho
de nada. Continuarei a lutar com todas as minhas forças por um Brasil
melhor, mais justo e soberano, como sempre fiz.
Essa é a história dos apaixonados pelo Brasil que decidiram, em plena
ditadura, fundar um partido que se propôs a mudar o país, vencendo o
medo. E conseguiram. E, para desgosto de alguns, conseguirão. Sempre.
São Paulo, 10 de outubro de 2012
José Genoino Neto
Abaixo, carta de Miruna Genoino, filha de José Genoino:
"A CORAGEM É O QUE DÁ SENTIDO À LIBERDADE"
Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado,
pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
E sigo...
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente
ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento
cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Com toda minha gratidão, amor e carinho,
pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
E sigo...
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente
ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento
cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Com toda minha gratidão, amor e carinho,
Miruna Genoino
09.10.2012
09.10.2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Efeito "mensalão": O PT sai fortalecido e o PIG fragilizado
Mas o Datafolha, ainda animado com o julgamento do mensalão com a condenação de José Dirceu por 3 x 1, no sábado dava como triplo empate de 26% entre os três candidatos e mantendo o Haddad em último lugar, como se ele não fosse para o segundo turno. Isso era a torcida generalizado do PIG através de seus colonistas, que achando que Haddad não passaria, iniciaram um verdadeiro massacre eleitoral contra ele e o Lula. Alguns achando até que o Lula não tinha mais fôrça nas eleições.
Veio então o desencanto. No domingo durante o dia, já estava claro que Russomano perdeu fôlego e para tristeza geral do PIG com seus colonistas engolindo seco, mais uma vez o Datafolha vendia uma mercadoria estragada para seus leitores e a verdade emergiu com Haddad passando para o segundo turno junto com o Serra, o eterno futuro presidente.
Aliás, o PIG foi tendo várias derrotas durante a apuração, inclusive uma derrota internacional que foi a vitória do Hugo Chaves novamente como presidente da Venezuela. E outra vez o própria Globo já havia cantado a vitória do oposicionista Capriles que perdeu com uma margem de 10%.
O abalo é geral no PIG. Hoje mesmo já ouvi a Dora Krammer dizendo que o Haddad tem certa vantagem e por aí vai.
Outro que deve estar abalado é o cambaleante Aécio. Ele queria que o Serra saísse fora para lançar de vez sua candidatura presidencial, mas o Serra colocou novamente outra pedra no caminho com sua ida ao segundo turno. Porque agora, mesmo que o Serra perca ele já se acha fortalecido para se candidatar novamente à presidência. Ele é insistente, e o cambaleante Aécio sabe disso como todos nós sabemos. E tem também um outro intruso que já começa a bater na porta do pleito presidencial e se saiu bem fortalecido nessas eleições, o Eduardo Campos, ou seja, o efeito "mensalão" parece que atingiu alvos inimagináveis.
Agora, até 28/10, só resta o PIG achar alguma coisa na lata de lixo do Haddad que possa incriminá-lo tal como algum vídeo com ele pedindo dinheiro ao Cachoeira, ou que possa desmoralizá-lo como outro vídeo saindo bêbado de algum Club carregando uma mulher semi-nua nas costas, ou que possa execrá-lo com algum outro vídeo chingando católicos e evangélicos para que seus respectivos bispos possam lançá-lo no fogo do inferno.
E finalmente para atestar meu post acima, segue abaixo alguns links
Clique aqui para ler: Eleições - O que disseram os "espcialistas políticos" antes da eleição. Do Blog do Nassif, através do Blog de um sem mídia.
Clique aqui para ler: Balanço de 2012: cadê a derrota do PT. Do Escrevinhador.
Clique aqui para ler: Para Marcos Coimbra, PT foi o grande vencedor das eleições. Da Rede Brasil Atual.
Clique aqui para ver: Vídeo secreto: Por que a Globo cancelou o debate. Do Blog do Rovai.
Clique aqui para ler: O povo resolver "meter o bico". Da Carta Maior.
Clique aqui para ler: Folha confessa: PSDB saiu fragilizado. Do Blog do Miro.
Clique aqui para ler: PT tem vitória política com ida de Haddad para o 2º turno e crescimento em todo o pais. Do Blog do Zé Dirceu.
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