Então era assim: para derrubar ministro, o Cachoeira usava a Veja, que por sua vez publicava o "escândalo", a Globo repercutia e tratava de chamar logo o Gurgel para ver qual seria a versão dele para o "escândalo" e dái vinha o desgaste como prêmio final e acabou; cai o ministro. Só que a defesa que o Gurgel usou foi muito lógica quando disse que há pressão do pessoal do "mensalão" para ele dar explicação na CPI. A Veja comete crime ao se locupletar com Cachoeira. A Globo que repercutia os "escândalos" em vez de se retratar perante seus leitores, vai em defesa da Veja e torna-se cúmplice, e só o Cachoeira é que está preso. O Gurgel então vinha com aquela frase que a Globo queria ouvir "tudo leva a crer que há indícios de desvio de recursos". Agora que cai a máscara da Veja, o PIG que quer rearmar o circo, se agarra no Gurgel para continuar o golpe. Mas o Gurgel parece que falhou.
Os amigos do Lula
Um ofício divulgado pela Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás derruba a versão de Gurgel.
Em 8 de março deste ano, o Ministério Público de Goiás, para afastar
suspeitas sobre o chefe do órgão, Benedito Torres, irmão do senador
Demóstes Torres (ex-DEM-GO), divulgou nota comprovando que a Operação
Monte Carlo surgiu a partir de 10 de setembro de 2010, através de um
ofício à Polícia Federal pedido pela Promotoria de Justiça na cidade de
Valparaíso.
Com este documento fica comprovado que, do lado dos agentes da lei, não
houve continuidade da Operação Vegas como alegou o Procurador-Geral da
República, Roberto Gurgel, e que entre 15 de setembro de 2009 até 10 de
setembro de 2010, a organização criminosa atuou sem ser importunada por
investigações federais, enquanto o relatório da Operação Vegas dormia na
gaveta da Procuradoria.
Eis a íntegra do documento:
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