quinta-feira, 10 de maio de 2012

Gurgel é tucano e o PIG ganha mais um porta-voz

Então era assim: para derrubar ministro, o Cachoeira usava a Veja, que por sua vez publicava o "escândalo", a Globo repercutia e tratava de chamar logo o Gurgel para ver qual seria a versão dele para o "escândalo" e dái vinha o desgaste como prêmio final e acabou; cai o ministro. Só que a defesa que o Gurgel usou foi muito lógica quando disse que há pressão do pessoal do "mensalão" para ele dar explicação na CPI. A Veja comete crime ao se locupletar com Cachoeira. A Globo que repercutia os "escândalos" em vez de se retratar perante seus leitores, vai em defesa da Veja e torna-se cúmplice, e só o Cachoeira é que está preso. O Gurgel então vinha com aquela frase que a Globo queria ouvir "tudo leva a crer que há indícios de desvio de recursos". Agora que cai a máscara da Veja, o PIG que quer rearmar o circo, se agarra no Gurgel para continuar o golpe. Mas o Gurgel parece que falhou.

Os amigos do Lula

Agora é oficial: documento derruba Gurgel

Um ofício divulgado pela Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás derruba a versão de Gurgel.

Em 8 de março deste ano, o Ministério Público de Goiás, para afastar suspeitas sobre o chefe do órgão, Benedito Torres, irmão do senador Demóstes Torres (ex-DEM-GO), divulgou nota comprovando que a Operação Monte Carlo surgiu a partir de 10 de setembro de 2010, através de um ofício à Polícia Federal pedido pela Promotoria de Justiça na cidade de Valparaíso.

Com este documento fica comprovado que, do lado dos agentes da lei, não houve continuidade da Operação Vegas como alegou o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e que entre 15 de setembro de 2009 até 10 de setembro de 2010, a organização criminosa atuou sem ser importunada por investigações federais, enquanto o relatório da Operação Vegas dormia na gaveta da Procuradoria.



Eis a íntegra do documento:

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