quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Vice do Serra, o PIG dividido e a extinção do DEM


Alguns âncoras do PIG estão, e não conseguem esconder, surpresos com a escolha de Índio da Costa (DEM-RJ) como o vice do Serra. Agora, mesmo que tarde, eles deixam a entender que o Brasil é muito grande para se ter um candidato desconhecido a vice-presidência, visto que no passado não muito distante os vices assumiram a presidência do Brasil. A ressaca de que tanto escrevi em posts anteriores finalmente aconteceu no PIG, depois da euforia do lançamento da pré-candidatura do Serra a presidência pelo PSDB. Não foi uma chapa puro sangue como eles queriam, mas foi uma chapa sulista.
A cara da derrota é flagrante em todo o sistema pigmidiático e também o abandono escancarado de partidos pequenos como o PSC para a Dilma, como previmos.
O Índio até mesmo não é muito conhecido no próprio Rio de Janeiro. Eu mesmo, quanto vi a manchete sobre o assunto, ri muito assim como milhões de brasileiros.
Ele deve está p da vida, afinal sobrou pra ele todo esse amargo carma de ter que ficar colado no Serra até outubro. Só até outubro ele vai conseguir se livrar deste tremendo stress. Até lá terá que viajar muito, improvisar discursos em palanques, atualizar sua agenda empoeirada, aprender a dançar quadrilha com direito a chapéu de couro, pegar criança no braço, experimentar cachaça, etc, e tudo isso com risco de se bandear pro lado do Lula depois de outubro ou quem sabe antes.
O PIG, de tanto torcer contra o Brasil todo este tempo, querendo que ele quebrasse com a crise, que não crescesse e aparecesse, que o pobre nunca tivesse vez, etc, agora amarga o vexame que o PSDB aprontou,  e tudo isso porque não quiseram pagar o preço que o DEM iria cobrar caso recusassem sua indicação ao vice. Afinal que preço seria esse? O que estava para ser cobrado? Não vamos ficar sabendo.
De qualquer forma o DEM já é um partido em extinção. Não representa e nem nunca representou absolutamente nada a não ser apoiar o PSDB. A gota dágua de tudo isso foi a exposição do episódio do Arruda em Brasília.
Não preciso dizer que agora a sorte está lançada. Até outubro vamos ver algumas tentativas de sabotar a campanha da Dilma, alguma pesquisa furada querendo empatar a corrida presidencial, mas nada que empeça sua vitória e já no primeiro turno.  

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