Depois de todas aquelas disputas e comemorações em que finalmente brindaram o nosso Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, agora vem um notícia que ofusca e parece jogar tudo isso no lixo: O Tony Blair, aquele Senhor da Guerra que junto com o Bush ajudou a destruir o Iraque, será o assessor do Governo do Rio de Janeiro nas Olimpíadas. Não vou nem olhar no Wikipédia o que é o sentido de uma Olimpíada, mas na minha humilde visão, no mínimo, é um daqueles utópicos momentos onde todas as Nações se encontram e pacificamente realizam e disputam jogos entre si num misto de torcida e festa. Aí vem o nosso Governador Sérgio Cabral, assessorado por sei lá quem, jogou fora simplesmente o que este cidadão inglês fez e o convida para ser o assessor desta cidade maravilhosa, num país como o Brasil que é símbolo pacífico de tolerância de todos os povos e raças. Não governador, somos contra essa idéia absurda que tirará nosso Brasil da neutralidade que tanto nos custou e nos custa ainda. Portanto que este Senhor da Guerra, fique na Inglaterra. O rio não precisa disso e nem passar por essa vergonha.
Tijolaço
Paulo Coelho: Blair, o Rio dispensa criminosos de guerra
domingo, 31 janeiro, 2010 às 21:47
A inteligência carioca anda muito acomodada. Mas, ainda bem partiu de um carioca do Humaitá conhecido no mundo inteiro, a melhor reação a este escárnio que é a contratação de Tony Blair como assessor do Governo do Rio de Janeiro . Paulo Coelho, com a força dos mais de 258 mil de seguidores no Twitter, lançou ali um protesto contra esta ação absurda do Governador Sérgio Cabral, contra a qual tive oportunidade de postar ontem no blog.
Em matéria publicada no Globo Online, hoje, Coelho diz que sentiu vergonha e decepção ao ver a camisa 10 (da seleção brasileira) sendo entregue a ” um criminoso de guerra”.
No seu twitter, ele pergunta: “Estamos pagando Tony Blair para assessor de Rio 2016? Um irresponsável que declarou uma guerra ilegal? O que é isso, governador?”. Em outra, afirma: “Estive em Copenhague (na escolha do Rio como sede olímpica) pelos atletas, não por assassinos”, se referindo ao político britânico.
Fiquei satisfeito de ver que Coelho, que conhece muito mais o dia-a-dia europeu do que eu, concorda com o que tinha dito em meu post: “todos os políticos se envolveram nas campanhas de seus países, isso é normal. Mas a organização do evento deve ser atribuída ao prefeito de Londres, não a ele (Blair).
Contra o Bush de Blair, viva o mago brasileiro!
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