Se for comprovado que o Gilmar Mendes foi abastecido pelo mensalão tucano, o PIG está ficando nú. Quem será que o PIG vai escolher agora para ser seu representante para ajudar no golpe paraguaio no Brasil. Assim fica difîcil.
Vocês já perceberam que até agora aqueles que querem dar o golpe paraguaio no Brasil estão mais sujo que pau de galinheiro?
Carta Capítal
Exclusivo
Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
sábado, 28 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Lula e seu quase impeachment
PPT - Partido da Privataria Tucana
Desenho extraído do Blog do Puty |
do Conversa Afiada
Durante as investigações da Operação
Monte Carlo, a Polícia Federal apreendeu um material que pode ser a
pista para a compreensão de uma dos mais estranhos episódios da história
política recente. Trata-se de gravações de uma conversa entre o
ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e o
jornalista Mino Pedrosa, ex-repórter da Isto É e hoje autor do site
QuidNovi, sobre o chamado “escândalo dos aloprados”, como ficou
conhecida a suposta tentativa de compra de um dossiê contra o então
candidato a governador de São Paulo José Serra (PSDB) em 2006.
Curiosamente, o material foi apreendido
na casa de Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos
Cachoeira. Souza foi preso em julho pela PF, na esteira das
investigações sobre o grupo. Ao analisar o material, a PF encontrou o
grampo de uma conversa ocorrida em 2006 entre Dadá e Mino Pedrosa no
qual o jornalista dizia ter informações sobre como o dossiê foi
negociado. Dadá é apontado pela PF como araponga do grupo de Cachoeira.
O escândalo, que tumultuou as eleições
daquele ano, eclodiu após um assessor da campanha de Aloizio Mercadante,
candidato do PT ao governo paulista, ser pego ao entrar num hotel em
São Paulo para supostamente comprar informações contra o adversário
tucano. O material conteria documentos que ligariam o ex-ministro da
Saúde à chamada máfia dos sanguessugas, como ficou conhecido o grupo
investigado por desviar recursos da saúde.
Na conversa, possivelmente gravada por
Dadá, Mino Pedrosa e o araponga conversam sobre as origens do escândalo
dos aloprados. O jornalista revela que o dossiê havia sido confeccionado
por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, pivô dos sanguessugas, e oferecido
aos petistas. No entanto, quando a negociação avançou, o mesmo Vedoin
entrou em contato com um emissário da campanha José Serra – que teria
acionado a Polícia Federal. O plano de Vedoin era criar um fato político
contra o PT durante a eleição.
Em seguida, Mino Pedrosa diz ter em
mãos informações que poderiam ser a “bala de prata” para “matar o
Barbudo”, numa clara referência ao então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, postulante à reeleição. O jornalista afirma ter informações de
que a proximidade de Lula com seu ex-assessor pessoal Freud Godoy,
suspeito de participação na compra do dossiê, poderia mudar os rumos da
eleição de 2006.
Para comprovar as suspeitas, Pedrosa
pede a Dadá que obtenha clandestinamente os documentos junto ao Coaf e à
Receita Federal sobre movimentações financeiras de Lula para confirmar
as suspeitas.
O episódio mostra como o grupo de
Cachoeira agia para alimentar informações para tumultuar o ambiente
político – e que nem mesmo o presidente estava imune a ação dos
arapongas. Leia estas e outras revelções na edição desta semana de
CartaCapital, nas bancas a partir desta sexta-feira 20.
sábado, 21 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
As fases da Democratura
Através do Blog de Um sem Mídia, vocês poderão ler um trabalho do politólogo americano Gene Sharp, que elaborou as etapas estratégicas de como executar um "golpe suave". Eu acrescento uma sexta etapa, que é a "reconstrução" do país vítima do digamos "golpe suave" através de um cartel americano de grandes empreiteiras, industria bélica e mantimentos. Como exemplo temos o Afeganistão, a Líbia e agora a Síria que é séria candidata a esse "golpe suave".
POLÍTICA - As etapas do "golpe suave."
As etapas do “golpe suave”
De acordo com o politólogo estadunidense Gene Sharp, a estratégia do “golpe suave” pode ser dese nvolvido por etapas hierarquizadas ou simultaneamente
1ª etapa: abrandamento (empregando a guerra de IV geração):
• Desenvolvimento de matrizes de opinião centradas em déficits reais ou potenciais.
• Montagem nos conflitos e promoção do descontentamento.
• Promoção de fatores de mal estar, entre os que se destacam: desabastecimento, criminalidade, manipulação do dólar, greve patronal e outros.
• Denúncias de corrupção, promoção de intrigas sectárias e fratura da unidade.
2ª etapa: deslegitimação :
• Manipulação do anticomunismo.
• Impulsionamento de campanhas publicitárias em defesa da liberdade de imprensa, direitos humanos e liberdades públicas.
• Acusações de totalitarismo e pensamento único.
• Fratura ético-política.
3ª etapa: aquecimento das ruas:
• Montagem nos conflitos e fomento da mobilização nas ruas.
• Elaboração de uma plataforma de luta que globalize as demandas políticas e sociais.
• Geração de todo tipo de protestos, expondo falhas e erros governamentais.
• Organização de manifestações, fechamento e tomada de instituições públicas que radicalizam a confrontação.
4ª etapa: combinação de diversas formas de luta:
• Organização de marchas e tomada de instituições emblemáticas, com o objeto de cooptá-las e convertê-las em plataforma publicitária.
• Desenvolvimento de operações de guerra psicológica e ações armadas para justificar medidas repressivas e criar um clima de ingovernabilidade.
• Impulsionamento de campanha de rumores entre forças militares e tratar de desmoralizar os organismos de segurança
5ª etapa: fratura institucional:
Sobre a base das ações de rua, tomada de instituições e pronunciamentos militares, obrigando a renúncia do presidente.
Em caso de fracasso, se mantém a pressão de rua e se migra para a resistência armada.
Preparação do terreno para uma intervenção militar do império ou o desenvolvimento de uma guerra civil prolongada. Promoção do isolamento internacional e o cerco econômico.
Fonte: http://www.rebelion.org/
De acordo com o politólogo estadunidense Gene Sharp, a estratégia do “golpe suave” pode ser dese nvolvido por etapas hierarquizadas ou simultaneamente
1ª etapa: abrandamento (empregando a guerra de IV geração):
• Desenvolvimento de matrizes de opinião centradas em déficits reais ou potenciais.
• Montagem nos conflitos e promoção do descontentamento.
• Promoção de fatores de mal estar, entre os que se destacam: desabastecimento, criminalidade, manipulação do dólar, greve patronal e outros.
• Denúncias de corrupção, promoção de intrigas sectárias e fratura da unidade.
2ª etapa: deslegitimação :
• Manipulação do anticomunismo.
• Impulsionamento de campanhas publicitárias em defesa da liberdade de imprensa, direitos humanos e liberdades públicas.
• Acusações de totalitarismo e pensamento único.
• Fratura ético-política.
3ª etapa: aquecimento das ruas:
• Montagem nos conflitos e fomento da mobilização nas ruas.
• Elaboração de uma plataforma de luta que globalize as demandas políticas e sociais.
• Geração de todo tipo de protestos, expondo falhas e erros governamentais.
• Organização de manifestações, fechamento e tomada de instituições públicas que radicalizam a confrontação.
4ª etapa: combinação de diversas formas de luta:
• Organização de marchas e tomada de instituições emblemáticas, com o objeto de cooptá-las e convertê-las em plataforma publicitária.
• Desenvolvimento de operações de guerra psicológica e ações armadas para justificar medidas repressivas e criar um clima de ingovernabilidade.
• Impulsionamento de campanha de rumores entre forças militares e tratar de desmoralizar os organismos de segurança
5ª etapa: fratura institucional:
Sobre a base das ações de rua, tomada de instituições e pronunciamentos militares, obrigando a renúncia do presidente.
Em caso de fracasso, se mantém a pressão de rua e se migra para a resistência armada.
Preparação do terreno para uma intervenção militar do império ou o desenvolvimento de uma guerra civil prolongada. Promoção do isolamento internacional e o cerco econômico.
Fonte: http://www.rebelion.org/
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Isto é um convite?
A julgar pelos múltiplos elogios por parte do Sen. Aécio Neves ao senador cassado Demóstenes Torres em março de 2012 tais como "um dos mais preparados e destemidos homens públicos deste país" dá impressão que o Aécio estava fazendo um convite ao então senador Demóstenes Torres para ser vice presidente em sua chapa na eleição de 2014. Seria uma chapa PSDB/DEM, PMDB/DEM, PSD/DEM ou ambos iriam para o PSD fazer uma chapa puro sangue?
domingo, 8 de julho de 2012
Democratura: tucanaram a Democracia
Democratura, yes we can |
Em países maiores, como no caso do Brasil, a coisa é mais difícil, mas não é impossível.
Aqui a tentativa foi diferente. Aqui testam uma fórmula, que é a imprensa em conluio com a direita em fabricar escândalos e repercutir na opinião pública para ver seu o povo pressiona o congresso para aprovar o impeachment. O que quase aconteceu com o Lula no caso do mensalão.
E vejam qual foi o congressista brasileiro que foi logo cumprimentar o novo presidente golpista do Paraguai; nada mais nada menos que o Senador Álvaro Dias, o ídolo do PIG .
E a coisa foi tão bem planejada que com o Paraguai fora do Mercosul, que é tanto o que os E.U.A querem, imaginem que virá para ajudar o Paraguai e de tabela construir uma bela de uma base militar para vigiar o nosso Pré-sal. Ganha um pirulito quem acertar.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Hipótese sobre a estratégia dos EUA
Ao estimular deposição de Lugo, Casa Branca pode ter procurado cercar Brasil e Argentina, além de criar contencioso em Itaipu
Por Flavio Lyra*
Só
ingênuos podem admitir que o golpe parlamentar que destituiu o
presidente Lugo do Paraguai, no dia de ontem, não tem o dedo do
Pentágono. Essa nova modalidade de golpe, inaugurada em Honduras em
2009, que destituiu o presidente Zelaya, articulada na base aérea que os
Estados Unidos mantém naquele país centro-americano, teria sido mais
uma vez aplicada com sucesso, ao menos, por enquanto.
É
uma grande coincidência que tais fatos ocorram contra governos de
esquerda que tentam realizar reformas em favor dos segmentos mais pobres
da população, particularmente reformas agrárias. Tanto Zelaya, quando
Lugo vinham tentando melhorar o acesso à terra a camponeses secularmente
explorados por grandes latifundiários e realizar ações de proteção
social aos segmentos mais pobres da população.
Não
surpreende a atitude ambígua que o governo dos Estados Unidos adotou,
inicialmente, no caso de Honduras e, posteriormente, favorável à
substituição do presidente Zelaya. Agora, a história repete-se com o
governo dos Estados Unidos achando que a destituição abrupta do
presidente Lugo respeitou as regras do jogo democrático, quando
nitidamente tratou-se de um conluio dos partidos derrotados na última
eleição para livrar-se de um presidente vinculado a causas populares.
É
muito provável que o pequeno Paraguai se dispusesse a confrontar as
regras do Mercosul e da Unasul, entrando em conflito com seus dois
vizinhos Argentina e Brasil, se não contasse com o estímulo e proteção
do governo norteamericano. Certamente, que os governos do Brasil e da
Argentina vacilaram claramente ao não acompanharem o desenvolvimento da
conjuntura política no Paraguai, mormente quando se sabe que Washington
estreitou muito suas relações com o Chile, depois do governo direitista
de Piñera, e vinha realizando gestões para construir uma base militar no
Paraguai. Tem sido denunciada a intenção de estabelecer um cerco a
Brasil e Argentina.
Do
ponto de vista da oligarquia paraguaia nada mais conveniente do que
buscar apoiar-se no grande irmão do Norte para manter seus privilégios
em desfavor da maioria do povo paraguaio, pois certamente não contaria
com a boa vontade de Brasil e da Argentina, cujas políticas econômicas
têm forte conteúdo social.
Agora,
o problema está criado, pois estamos ameaçados em interesses muito
concretos como é a manutenção dos acordos regionais do Mercosul e da
Unasul, sem contar que existe a empresa binacional de Itaipu, importante
fornecedora de energia para o Brasil, construída na fronteira entre
Brasil e Paraguai.
Washington
pode muito bem estar contando com o isolamento do Paraguai, no âmbito
da região, para estreitar suas ligações com esse pequeno país e
transformá-lo em ponta de lança contra as pretensões de maior autonomia
de Brasil e Argentina.
No
mundo atual, em que é notória a ação intervencionista generalizada,
explícita e oculta, das grandes potências, especialmente dos Estados
Unidos, nos países mais frágeis, especialmente os mais dotados de
recursos naturais estratégicos, qualquer descuido dos organismos
responsáveis pela segurança interna em relação ação dos órgãos do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos e outras potências pode
acarretar funestas conseqüências para a segurança nacional.
Não
me admiraria se algum dia vier a ser constatado que a crise do
“mensalão”, durante a qual foi ensaiada uma tentativa de golpe, visando a
destituição do presidente Lula, tenha contado com o apoio dos Estados
Unidos. O denunciante do esquema, o deputado federal Roberto Jeferson,
conhecido por sua atuação em episódios obscuros, poderia muito ter sido
cooptado pelo departamento de Defesa dos EUA, para dar a sua denúncia o
teor que assumiu. Suspeito fortemente que o que se denominou mensalão
foi uma das operações, ilegais, porém freqüentes, com que tem sido
financiadas as campanhas eleitorais no país, mediante o uso de “caixa 2”
de empresas privadas ou públicas.
Não
há por que não admitir que as ações que os Estados Unidos e as grandes
potências vêm realizando de desestabilização dos governos de vários
outros países, como acontece no Oriente Médio, inclusive com o
fornecimento de armamento, não possam estar em vias de acontecer na
América do Sul. Portanto, senhores governantes, não nos deixamos enganar
pela cordialidade aparente dos ministros e governantes das grandes
potências. Seus interesses, como tais, estão sempre em primeiro lugar e
eles não hesitam em mobilizar meios, nem sempre os mais lícitos, para
defendê-los.
Os
Demóstenes Torres, Carlinhos Cachoeira e muitos outros infiltrados nas
altas esferas do poder público e do setor privado e da grande imprensa,
são candidatos naturais a montar esquemas de desestabilização dos
governos democráticos, em associação com os serviços secretos das
grandes potências e grupos políticos internos ameaçados em seus
privilégios. É preciso combatê-los com toda a energia, sob pena de “só
fecharmos a porta depois que o ladrão esteja dentro de casa”.
–
Flávio Lyra é economista e ex-técnico do IPEA. Cursou doutorado de Economia na Unicamp.
Flávio Lyra é economista e ex-técnico do IPEA. Cursou doutorado de Economia na Unicamp.
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