segunda-feira, 30 de abril de 2012

A revista Veja até no DF contra Agnelo

Uma notícia publicada hoje no site R7, revela que o petista Agnelo Queiroz era bombardeado pela  revista Veja por ser recusar a fazer parte da máfia de Cachoeira e Demóstenes. Segundo o site,  em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o site R7 teve acesso, Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, diz que deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF). Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).

Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutem a repercussão da matéria e usam a história para pressionar o governo para o cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. A íntegra do documento sobre o caso foi divulgado nesta sexta sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela polícia na operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente chefiada por Cachoeira.

Uma das armas do grupo é o senador Demóstenes Torres (DEM), que deu declarações – e poderia dizer mais – à imprensa a respeito do caso.

Agnelo abre sigilos antes de ser investigado

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, enviou na sexta-feira à Procuradoria-Geral da República os dados dos seus sigilos bancários e fiscal, mais informações sobre contratos celebrados pelo governo do Distrito Federal. A medida se antecipa a um provável pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na investigação que tenta apurar as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e governos estaduais.

Na última terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu desmembrar em três partes o inquérito que tramitava no Supremo sobre os tentáculos das organizações do contraventor. O STF permanecerá com a apuração dos fatos envolvendo os deputados federais Sandes Júnior (PP-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Antonio Carlos Leréia (PSDB-GO). O Superior Tribunal
de Justiça (STJ) investigará as denúncias que pesam sobre Agnelo Queiroz. Uma terceira parte da investigação, envolvendo servidores sem foro privilegiado, ficará sob encargo da Justiça Federal de Goiás. A abertura oficial de inquérito contra o governador no STJ dependerá de os ministros da Corte aceitarem o pedido de Roberto Gurgel.

"O governador se precipitou em oferecer sua privacidade fiscal e bancária para, mais uma vez, reforçar que tem todo interesse em que a investigação seja concluída, e demonstrar que não há nenhuma ligação, pessoal, pública ou profissional, com qualquer esquema de ilicitude ou ilegalidade", disse o advogado de Agnelo, Luiz Carlos Alcoforado. "Sempre o governador afirmou que não tem ligação com o esquema investigado. Até mesmo o contrato envolvendo a empresa Delta foi celebrado antes de sua posse e mantido em seu governo por força de uma decisão judicial", reforça Alcoforado.

domingo, 29 de abril de 2012

A grande vedete da CPI: a revista Veja

A revista Veja já é considerada a grande vedete da CPI do Cachoeira. Leiam abaixo o post do Fernando Brito no Tijolaço..

Jornalismo e Cumplicidade não são o mesmo.

Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.
Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.
Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.
O que se quer saber é outra coisa: como foi o pacto de interesses políticos firmado entre a revista e o contraventor.
Carlos Cachoeira não forneceu uma ou duas informações à Veja. Teve, sim, uma longa convivência que, em termos biológicos, teria o nome de mutualismo: uma interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente.
Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem, propinagem.
Veja usava Cachoeira como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma.
A maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo, dois aliados de Veja no campo político, nunca foram objeto de apuração por parte da revista.
Ao contrário, o tal “grampo” do diálogo entre Demóstenes e o então presidente do STF, Gilmar Mendes, foi apresentado como resultado de arapongagem governista e fez estragos dentro da Polícia Federal.
Repíto: não se quer saber quem era a fonte de Veja, porque isso já se sabe, mas quais foram as relações entre a revista e a editora Abril no uso de gravações clandestinas, que eram as ferramentas de chantagem de Cachoeira.
Não existe “sigilo de fonte” na decisão interna de um órgão de imprensa em manter uma  longa sistemática relação com um bandido.
Qualquer jornalista sabe a diferença entre receber informações de um bicheiro sobre algum caso e a de, sistematicamente, receber dele material clandestino que incrimine os policiais que lhe criem problemas. Sobretudo, durante anos e sem qualquer menção à luta de submundo que se desenvolvia nestes casos.
No primeiro caso, é jornalismo. É busca da informação e sua apresentação no contexto em que ela se insere.
No segundo, é cumplicidade. É uma associação para delinquir, criminal e jornalisticamente.
No crime, porque viola, de forma deliberada, direitos e garantias constitucionais. No caso Murdoch, o escândalo foi seu jornal ter grampeado telefones por razões políticas. Neste, o de ter utilizado por anos gravações clandestinas fornecidas por um terceiro, umn contraventor.
Sob o ponto de vista jornalístico, a pergunta é: se o “grampeador” de Murdoch tivesse trabalhado de graça, o seu jornal, News of the World,  teria menos culpa?
Cachoeira trabalhou “de graça” para a revista, mas a revista sabia perfeitamente de seus lucrativos interesses em fornecer-lhe “o material”.
Seria o mesmo que o repórter de polícia, durante anos, saber que a fonte das informações que recebia as transmitia por estar interessado em “tomar” outros pontos de bicho e ampliar seu império zoológico.
É irrelevante se o repórter fazia isso por dinheiro ou por prestígio.
Repórter que agia assim, no meu tempo, chamava-se “cachorrinho”. E tinha o desprezo da redação.
Não se ofenda a profissão confundindo as duas coisas e nem se diga que o sr. Policarpo é mero repórter. É alguém, que pelo seu cargo, tem realções diretas com a administração empresarial da revista.
Não tem sentido falar em “preservação de fontes jornalísiticas” quando a fonte e o relacionamento entre ela e um editor – não um simples e inexperiente repórter – já são objeto de registro policial devidamente autorizado pela Justiça.
Sobre o que Veja e Cachoeira conversavam está no processo, não há sigilo a se quebrado aí.
O que se quer saber é como e porque Veja e Cachoeira viveram esta longa relação mútua e que benefícios para uma e outro advieram dela.
Por isso, o senhor Policarpo Júnior deve prestar, como testemunha, declarações à CPI.
Poderá alegar preservação de fontes quando for perguntado se a direção da editora sabia a origem do material que publicava?
Não parece que isso seja sigilo profissional, do contrário Murdoch escaparia ileso.
As gravações hoje pelo jornalista Luis Carlos Azenha,no Viomundo, reveladas a partir dos documentos publicados pelo Brasil 247, são uma pá de cal no tal segredo de justiça que, todos estão vendo, não existe mais.
Dois bandidos assumem que dirigiam as publicações de “escândalos” na Veja.
E isso é um escândalo, que não pode ficar oculto.
Ocultar fatos, sim, é que é um atentado à liberdade de imprensa.

sábado, 28 de abril de 2012

A rainha das CPI´s e o desespero do PIG: o desafio final

Com a possibilidade de o "mensalão" do PT ter sido uma conspiração e a chuva de matérias nos Sites e Blogs em geral sobre o relatório da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo que culminou com a CPMI do Cachoeira, o PIG mostra sérios sinais de desespero. O PIG não irá se conformar se for provado que o "mensalão" do PT nunca existiu e daí com Zé Dirceu automaticamente inocentado, o  PIG não vai aguentar. Será a maior derrota do PIG cujo leitores poderão questionar esta mídia.
Está havendo neste momento uma verdadeira tsunami psicológica do medo. Esta CPMI parace que será a rainha das CPI´s. Eu não tenho dúvidas que vai pegar muita gente, incluindo políticos de todos os partidos, empresários e a mídia.
É engraçado a Globo dizer que esta CPI é dos políticos e empresários. Não, não é, será também a da mídia.
O nobre jornalista Paulo Henrique Amorim inaugurou a peleja. Será uma guerra entre o PIG/DEM/PSDB/PPS/Elite paulista x PT/Governo. Vamos ao combate. A CPMI já começou e irá até o fim. No mais, acredito que o Zé Dirceu será inocentado, o PIG e seus asseclas desmascarados e um novo Brasil surgirá.

Clique aqui para ler sobre a psicologia do medo que o PIG quer implantar.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uai sor, assim só vai sobrar o Sen. Álvaro Dias

Atualizado em 27/04/12

Bom dia Sen. Álvaro Dias, preparado para ser o candidato oficial do PSDB à presidência? O trem do Aécio descarrilhou e o Serra tá mergulhado até o pescoço na lama da privataria tucana. Parece que só sobrou você para apagar a luz. É claro se não se achar nada até lá, pois você também adora a Veja. É que em  todos os "escândalos" da Veja você a leva debaixo do braço até o Congresso para repercurtir.


Blog do Miro

Aécio Neves e a prima de Cachoeira

Por Altamiro Borges
Aécio Neves, o “candidato óbvio” do PSDB às eleições presidenciais de 2014, adora criticar o apadrinhamento em cargos públicos e tagarelar sobre meritocracia. Quem conhece a realidade de Minas Gerais sabe que isto é pura balela. Agora, porém, seu discurso melou de vez. O Estadão divulgou grampos da Operação Monte Carlo que comprovam que, atendendo aos pedidos do ex-demo Demóstenes Torres, ele ajudou a nomear uma prima do mafioso Carlinhos Cachoeira ao governo mineiro. A matéria é de Fausto Macedo:

“Escutas telefônicas da Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) intercedeu diretamente junto a seu colega, Aécio Neves (PSDB-MG), e arrumou emprego comissionado para uma prima do empresário [o Estadão ainda insiste neste rótulo] do jogo de azar Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Mônica Beatriz Silva Vieira, a prima do bicheiro, assumiu em 25 de maio de 2011 o cargo de Diretora Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba”.
Tráfico de influência e apadrinhamento
Ainda segundo o jornalista, “do pedido de Cachoeira a Demóstenes, até a nomeação de Mônica, bastaram apenas 12 dias e sete telefonemas”. Para a Polícia Federal, as escutam confirmam o tráfico de influência e o apadrinhamento político. “Seguem ligações telefônicas, divididas por investigado, em ordem cronológica, que contém indícios de possível cometimento de infração penal por parte de seus interlocutores ou pessoas referidas”, afirma o relatório da PF.
A Folha de ontem traz alguns trechos da escuta:
*****
Conversa em 20 de maio de 2011

Cachoeira: Oi, doutor.

Demóstenes: Seguinte, o Aécio arrumou o trem lá. É, e vão dar pro deputado um outro cargo. Agora, ele perdeu o currículo da mulher, então na hora que eu chegar aí você me dá o nome inteiro dela e o telefone pra eles ligarem, falou?

Conversa em 21 de maio de 2011

Cachoeira: O governador deu OK aí no seu emprego de chefia.
Mônica: Hum.
Cachoeira: O Aécio acabou de ligar pro senador aqui, viu?

Conversa em 26 de maio de 2011

Cachoeira: A pessoa te ligou?
Mônica: Ligou, ligou, no sábado de manhã.
Cachoeira: Qual é o cargo?
Mônica: Diretor regional da Sedese.
Cachoeira: Uai, bom demais.
*****
Diante da revelação, o senador mineiro tentou rapidamente se distanciar do amigo Demóstenes Torres. Segundo a sua assessoria, ele confirmou o empenho para atender o senador, intercedendo junto ao governador tucano Antonio Anastasia, mas disse que “desconhecia o parentesco e a origem do pedido”. Em entrevista, ele também deu uma de ingênuo: “Me sinto traído na minha boa-fé. Nem eu, nem ninguém no Brasil, há um ano, sabia das ligações do senador”.
Como fica, então, aquela demagogia toda do presidenciável tucano sobre meritocracia e contra o apadrinhamento? Só não serve para os mafiosos que financiam as milionárias campanhas eleitorais?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Povo espanhol perdoa rei por turismo assassino na África: Arias, olha o teu rabo.

Juan Arias, este "jornalista" do jornal El-Pais publicou no ano passado em seu Blog uma crítica, eu digo que é uma intromissão aos assuntos internos do nosso Brasil sobre os brasileiros que não se indignam contra a corrupção, aliás tão propagada pelo colonista da Veja Reinaldo Azevedo.
Agora vem a notícia que causou certo desconforto na Espanha onde diz que o rei Juan Carlos foi caçar (assassinar) elefantes em Botswana e daí machucou o quadril. Oram vejam só: estamos em 2012, nós vemos de vez em quando na TV sobre o assassinato em massa dos elefantes, leões, rinocerontes, etc e também vemos que a Espanha está em recessão. Aí vai um reizinho que ainda vive século 19 achando que está por cima da carne seca, dá uma banana para a crise em seu país e vai assassinar elefantes na África, como se não bastasse o assassinato em massa dos touros nas arenas da Espanha travestido de cultura popular. Então seu "jornalista"  dá uma olhada no teu rabo, que 70% do povo espanhol perdoa o rei pelo turismo assassino na África. Será que você vai tecer alguma crítica?
Portanto senhor "jornalista" Juan Arias, não me venha com essa atitude imbecil e idiota de se meter com os problemas do Brasil. Vá se meter com o teu lixo cultural aí no teu quintal.
A corrupção do Brasil é problema nosso, dos brasileiros e só nós poderemos resolver. Não me consta que teu país seja algum modelo de anti corrupção.
No mais, se eu fôsse à África, em vez de assassinar nossos irmãos menores eu iria contemplar sua beleza e a pompa desses nossos maravilhosos animais.

Vejam abaixo a foto digna de desprezo da caçada deste rei na África.

domingo, 22 de abril de 2012

Fim do mundo para o PIG: Dilma sobe em popularidade e o povo quer a volta de Lula em 2014

Esse fim de semana da mídia provocará grandes ressacas em muita gente. A primeira vítima será este humilde blogueiro que poderá tomar umas cervejas a mais para comemorar tanta notícia boa. A segunda vítima é o Aécio que com maior aprovação da Dilma, o Lula passa a ser cotado para ser o próximo presidente segundo a vontade do povo. A terceira vitima é o Serra que pode sair ofuscado no seu pleito à prefeitura de São Paulo. Daí por diante as vítimas são a Folha, a Globo e a Veja. Essa então destilou todo o seu veneno para os baixinhos na sua última edição. Só faltou chamar as pessoas de baixa estatura de humanóide.

Clique aqui para acessar a reportagem da Folha sobre a aprovação record da Dilma.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Maia e Dirceu iniciam o contra-ataque pelos flancos contra a Veja

Resposta de Marcos Maia à Revista Veja

Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?

 

Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:

 

- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;

 

- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;

 

- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;

 

- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;

 

- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;

 

- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;

 

- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.

 

Dep. Marco Maia,

Presidente da Câmara dos Deputados

Em 15 de abril de 2012

  

Comentário de José Dirceu em seu Blog

Para não investigar as ligações criminosas Demóstenes-Cachoeira, a Veja vem de "mensalão"
Publicado em 14-Abr-2012
É mais do que sintomático o comportamento da Veja, cuja matéria capa desta semana tenta tirar os holofotes das gravíssimas denúncias em torno do esquema criminoso comandado pelo contraventor e empresário Carlos Cachoeira, com tentáculos em esquemas de governo e no qual estão envolvidos políticos de diversos partidos, muito especialmente os da oposição.

Para desviar o foco das investigações e da mobilização pela instalação de uma CPI no Congresso Nacional, a Veja vem com a tese de que o PT quer usar a CPI para investigar as ligações entre Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, hoje sem partido) e outros políticos para encobrir o chamado “escândalo do mensalão”. E para que os envolvidos não sejam julgados.


Nada mais falso. Eu sou réu neste processo e sempre disse que quero ser julgado para provar a minha inocência. O que a Veja quer fazer, secundada por outros veículos da grande mídia, é transferir ao PT o seu
modus operandi de jogar poeira nos olhos dos leitores para turvar a realidade, desviar o foco e anestesiar os fatos para construir a pauta política que lhe convém. No caso, tenta, desde 2005, quando eclodiu o escândalo do uso de recursos de caixa dois para pagar dívidas de campanha de partidos da base do governo Lula, transformar o crime eleitoral em crime político de compra de votos de congressistas em matérias de interesse do governo. E segue ignorando os autos do processo.

Pressão aos juízes


O que ocorre agora é mais um movimento dessa campanha, centrada na pressão aos juízes do STF para um julgamento político do “mensalão”, no lugar de um julgamento baseado em fatos e provas. Nada de novo, com o agravante de que, ao trazer o escândalo do “mensalão” para o centro dos debates tentando atropelar o julgamento do processo, tem claramente o interesse de confundir o público e tirar os holofotes do escândalo da ligação de Cachoeira com o senador Demóstenes, e da cadeia de interesses dela decorrente.


Só para lembrar: o caso do mensalão emergiu dentro do escândalo Cachoeira-Demóstenes pelo fato de o ex-prefeito de Anápolis, Ernani José de Paula, ter denunciado que a gravação de entrega de propina nos Correios em 2005 – que deu origem à CPI dos Correios e ao mensalão – foi patrocinada pelo esquema de Cachoeira.


Na esteira dessa gravíssima denúncia de relações e contaminação da máquina pública por interesses privados e criminosos, uma triste constatação. A de que alguns órgãos de imprensa, onde se destaca a Veja, pretensa guardiã da ética e bons costumes das elites, serviram-se de informações engendradas no esquema criminoso de Cachoeira para produzir matérias denuncistas. Que fatídica aliança! Com esta matéria de capa, a Veja tenta livrar sua própria pele e escamotear seus métodos de fazer jornalismo que atentam contra a ética da profissão; em suma, contra a democracia.

domingo, 15 de abril de 2012

Azenha coloca a Veja no banco dos réus

Não demorou muito para alguém perceber uma contradição na tentativa da Revista Veja de querer colocar uma cortina de fumaça na sua relação com o Carlos Cachoeira. E é com muito orgulho que este humilde blogueiro reproduz o post abaixo do Azenha e que poderá servir até de tese contra a Revista Veja de querer defender fonte bandida.

Investigar Cachoeira, uma ameaça à liberdade de expressão

por Luiz Carlos Azenha
Por dever de ofício, li o texto de capa de revista que tenta provar que investigar os crimes do Carlinhos Cachoeira, no Congresso, é um atentado à liberdade de expressão.
O que chamou minha atenção foi a frase abaixo, que interpretei como defesa do uso de fontes-bandidas:
Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico. Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada, obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas como o abrandamento da pena.
Registre-se, inicialmente, a tentativa dos autores de usar os promotores de Justiça como escada. Tentam sugerir ao leitor que o esforço da revista, ao dar espaço em suas páginas a fontes-bandidas, equivale ao dos promotores de Justiça.
Sonegam que existe uma diferença brutal: os promotores de Justiça usam a delação premiada para combater o crime. Os criminosos que optam pela delação premiada têm as penas reduzidas, mas não são perdoados. E a ação ajuda a combater um mal maior. Um resultado que pode ser quantificado. O peixe pequeno entregou o peixe grande. Ambos serão punidos.
O mesmo não se pode dizer da relação de um jornalista com uma fonte-bandida. Se um jornalista sabe que sua fonte é bandida, divulgar informações obtidas dela não significa, necessariamente, que algum crime maior será evitado. Parece-me justamente o contrário.
O raciocínio que qualquer jornalista faria, ao divulgar informações obtidas de uma fonte que ele sabe ser bandida, é: será que não estou ajudando este sujeito a aumentar seu poder, a ser um bandido ainda maior, a corromper muito mais?
Leiam de novo esta frase: As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido.
Não necessariamente. Ele não tem qualquer garantia de que as informações são verdadeiras se vieram de um corrupto. Que lógica é esta?
O policial que não estava lá mas gravou a conversa que se deu durante um ato de corrupção provavelmente vai fornecer uma versão muito mais honesta sobre a conversa do que os corruptos envolvidos nela.
O repórter que lida com alguém envolvido em um ato de corrupção sabe, antecipadamente e sem qualquer dúvida, que a informação passada por alguém que cometeu um ato de corrupção atende aos interesses de quem cometeu o ato de corrupção. Isso, sim, é claro, não que as informações sejam necessariamente verdadeiras.
O repórter sabe também que, se os leitores souberem que a informação vem de alguém que cometeu um ato de corrupção, imediatamente perde parte de sua credibilidade. Não é por acaso que Carlinhos Cachoeira, o bicheiro, se transformou em “empresário do ramo de jogos”.
É por saber que ele era um “mau cidadão” que a revista escondeu de seus leitores que usava informações vindas dele. Era uma fonte inconfessável.
Não foi por acaso que Rubnei Quicoli, o ex-presidiário, foi apresentado como “empresário” pela mídia corporativa quando atendia a determinados interesses políticos em plena campanha eleitoral. A mídia corporativa pode torturar a lógica, mas jamais vai confessar que atende a determinados interesses políticos.
Carlinhos Cachoeira não é, convenhamos, nenhum desconhecido no submundo do crime. Vamos admitir que um repórter seja usado por ele uma vez. Mas o que dizer de um repórter usado durante dez anos, por uma fonte que ele sabe ser bandida?
Sim, porque o texto, sem querer, é também uma confissão de culpa: admite que a revista se baseou em informações de um “mau cidadão”. Ora, se a revista sabia tratar-se de um “mau cidadão” e se acreditava envolvida em uma cruzada moral para “limpar a sociedade” de “maus cidadãos”, não teria a obrigação de denunciá-lo?
Concordo que jornalistas não têm obrigação de dar atestado de bons antecedentes a todas as suas fontes.
Mas onde fica a minha obrigação de transparência com meus leitores se divulgo seguidamente informações que sei serem provenientes de um “mau cidadão”? Qual é o limite para que eu seja considerado parceiro ou facilitador do “mau cidadão”?
Se imperar, a lógica da revista será muito conveniente para aqueles policiais presos por associação ao crime.
Tudo o que terão de dizer, diante do juiz: “Ajudei a quadrilha de assaltantes de bancos, sim, doutor, matando e prendendo os inimigos deles. Mas foi para evitar um mal maior, meritíssimo: uma quadrilha que era muito mais bandida”.
À CPI, pois.

O desespero da Mídia para encobrir a CPI do Cachoeira

O último suspiro da Veja
A CPI do Cachoeira está para sair e o PIG dá sinais de desespero.
Com as gravações feitas pela Polícia Federal das relações entre Carlos Cachoeira e o Senador Demóstenes Torres e ultimamente atingindo outros políticos a até mesmo a grande imprensa o PIG quer virar a mesa contra o suposto mensalão do PT.
E essa CPI pode levar até mesmo a extinção deste suposto mensalão com a premissa de que houve uma grande conspiração entre o dono da Veja e o Carlos Cachoeira.
Já está sendo elaborada um lista dos possíveis convocados a depor na CPI.
Acompanhem no site do Nassif.
CPMI do Cachoeira lista governadores e dono da Veja para explicar ligações com crime organizado

sábado, 14 de abril de 2012

O calvário para cancelar a assinatura da Sky

Luis Nassif Online

Por Anarquista Lúcida

Gente, a Sky está sequestrando os clientes! Já fiz 6 tentativas de cancelar o serviço, e nada. Quando a gente fala com o atendente, eles dizem que nao têm como cancelar, só com a opçao 8. E ninguém nunca atende a opçao 8!

Para fazer pelo site, preciso da senha. Já pedi 2 vezes para eles enviarem por email. Nada. Eles sabem que quero pedir cancelamento, e nao mandam a senha.

Eu pago há anos, e nao estava usando há um tempao, mas continuei pagando porque sempre tinha medo de ficar doente e precisar ter filmes para ver. Veio um técnico na minha casa para mudar o sistema para HTV, e verifiquei que estava sem sinal. Estava pagando à toa!

Até para conseguir retirar do débito automático foi uma áfrica, nao aparecia no sistema do banco por telefone, tive que ir à agência.

O "SAC" deles é o próprio telefone pelo qual só se consegue pagar por promoçoes etc., mas nao cancelar. No site nao há nenhum endereço, por meio do qual se possa mandar carta registrada. É uma arapuca!

Por Carlos Alberto L. Andrade

Anarquista: vivi o mesmo drama há cerca de ano e meio quando tentei sem sucesso cancelar minha assinatura. Fui destratado grosseiramente com deboches e ironias ao telefone por um dos atendentes dessa empresa e recebi faturas mesmo depois de suspenso o serviço. Eles se acham acima da lei e são intocáveis. Devem ter algum Cachoeira a lhes manter arrogãncia e privilégio de nem dar bola ao consumidor. Hoje recomendo a quem quer que seja que não assine a sky (com minúsculas mesmo) sob nenhuma hipótese, pois é golpe e digo isso assinando o que afirmo. Já é mais que tempo de alguma autoridade dar um basta a esse abuso.

A propósito publiquei à época o seguinte texto sobre a Sky:

O inferno e a Sky

Um dos aspectos mais frágeis do Código de Defesa do Consumidor está não nos seus dispositivos, em geral benéficos à relação de consumo, mas, sim, nos efeitos que ocorrem no cidadão comum quando passa a a exercer esses direitos e tenta fazer valer contra as grandes corporações, o que diz a lei que lhe protege.

O exemplo prático desse processo por vezes extremamente danoso, está desvantagem com que o cidadão fica ao tentar, por exemplo, cancelar um serviço contratado. Por princípio, as ligações para cancelamento são tratadas de forma incomum, com queda de linha, transferência de atendente e mil obstáculos. È a lei do mercado a fazer com que o contratante desista de seu pedido para finalizar o acordo.

Quando atendido, vem outro exemplo da desvantagem: “Esta ligação está sendo gravada” com a implícita alusão a um eventual uso da gravação em juízo, caso a relação de consumo desborde para uma ação judicial. E mais: no atendimento os (ou as) atendentes parecem instruídos para levar o consumidor determinado ao corte do serviço a exasperação e quase ao infarto. E para isso, não há como se cobrar da empresa o prejuízo daí resultante.

Todo esta introdução vem por conta de uma decisão minha de cancelar definitivamente os serviços da TV por Satélite da empresa SKY, depois de muitos anos de assinatura. A operadora de TV passou a cobrar preços bem acima do mercado e tornou inviável a manutenção de um acordo de anos e anos.

Com a perda do investimento em antena e conversor, fui à frente assim mesmo. Foi o maior calvário que já enfrentei na busca de meu direito de consumidor. Maior mesmo que o cancelamento de linha telefônica da antiga Telemar que fiz certa vez.

Por quatro vezes diferentes liguei para pedir o cancelamento e informar que meu sinal foi cortado por mim, com desligamento de antena e conversor em julho. Em nenhum deles consegui da operadora a aceitação plena de meu desejo de cortar o serviço. Sempre houve um “mas” que ora dizia de fornecimento gratuito do sinal ora dizia da existência de um período sem pagamento (exatamente o tal período gratuito e quando o sinal já estava desligado por mim).

Por fim quase tive um infarto na última ligação, depois de sucumbir à chantagem e pagar uma fatura de fornecimento parcial dos serviços em agosto. A “atendente” já havia me dito que para cancelar eu teria que pagar a fatura e ligar de novo para a empresa para formalizar o desligamento pedido quatro vezes antes.

Pacientemente fui à luta. Fiz tudo direitinho. E quase morri de ataque do coração, pois começou tudo de novo. As mesmas conversas, as mesmas propostas, as mesmas desculpas e nada de cancelar o maldito do serviço.

Acredito que falta ao Código uma cláusula de “efeitos colaterais”. Cláusula que puna as prestadoras de serviços pelos males de saúde que provocam nos consumidores no momento de cancelar seus acordos. A propósito já avisei meus filhos que caso morra de infarto, entrem com ação de perdas e danos contra a SKY para onde, ironicamente, não que ir ao morrer...

Por todo esse sofrimento, estou me valendo de blogs amigos para alertar os eventuais leitores assinantes dos serviços da TV por satélite da SKY dos riscos que correm.

PS – No caso específico da SKY, um advogado amigo disse-me que o melhor caminho é “protocolar uma notificação extrajudicial, pois assim há garantia real numa eventual ação de perdas e danos”. Ele só não me disse quanto custa isso...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nassif: Fatos exigem a reabertura do inquérito do grampo sem áudio

De tanto conspirar através de sua fábrica de escândalos contra os governos Lula/Dilma, agora a Veja poderá provar deste veneno, e poderá ser verdadeiro.

Nassif

Em 1º de julho de 2009, a Polícia Federal concluiu o inquérito do grampo sem áudio. Depois de dez meses de investigação, os delegados William Morad e Rômulo Berredo não encontraram qualquer registro gravado de uma conversa entre o ex-presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás. Ninguém apresentou fita, CD ou dragão para comprovar o suposto grampo de uma conversa inócua.

Não foram encontrados indícios de que a Abin ou a PF estivessem ouvindo os telefonemas do presidente do STF – ao contrário do que alardeou a revista Veja em agosto de 2008, com ampla repercussão na imprensa, no Congresso e na Corte Suprema. Não se incriminou a Abin, como queriam a revista, o senador e o ministro, nem se chegou às origens da farsa, seus autores e suas motivações.

As investigações da operação Monte Carlo e suas predecessoras na Polícia Federal, agora de conhecimento público, trazem novos elementos para iluminar aquele episódio. O mais importante desses fatos novos é a revelação de que o bicheiro Carlinhos Cacheira detinha informantes bem posicionados na Polícia Federal, incluindo os delegados (hoje presos) Deuselino Valadares dos Santos e Fernando Byron, além dos arapongas “autônomos” Idalino Matias, o Dadá, e Jairo Martins, ambos associados à sucursal da revista Veja em Brasília.

O inquérito da Monte Carlo demonstrou que o delegado Deuselino Valadares foi cooptado pela quadrilha de Cachoeira depois de ter produzido, em meados de 2006, três relatórios para a PF sobre as atividades do bicheiro e suas ligações políticas, incluindo Demostenes Torres (aqui, na reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital). Deuselino, a quem o bicheiro chama de Neguinho, abriu a empresa Ideal Segurança, com participação oculta de Cachoeira.

Em 2008, a Polícia Federal voltou a investigar Cachoeira e sua rede, por meio da Operação Las Vegas. Aqui, na reportagem da Carta Capital:

“A participação do senador Demóstenes Torres só foi novamente levantada pela PF em 2008, quando uma operação também voltada à repressão de jogo ilegal, batizada de “Las Vegas”, o flagrou em grampos telefônicos em tratativas com Carlinhos Cachoeira.”

O relatório final da Operação Las Vegas foi encaminhado ao procurador-geral da república, Roberto Gurgel, em setembro de 2009, e estranhamente engavetado, como demonstrou reportagem de Jailton de Carvalho no Globo.

O que a Polícia Federal não sabia em 2008 nem em 2009 é que o delegado Deuselino Valadares era informante de Cachoeira e seu bando , e poderia tê-los deixado a par das investigações. Provavelmente a PF não conhecia também a profunda infiltração dos arapongas Dadá e Jairo no aparato policial, fatos que só se tornaram evidentes e comprovados agora, na Operação Monte Carlo.

Estão aí os novos elementos para que seja reaberto Inquérito do Grampo sem Áudio: a descoberta da infiltração na Polícia, a conexão entre os agentes de Cachoeira e a revista que bancou o grampo e, por fim, uma nova motivação para a farsa: desqualificar a Operação Las Vegas.

O Ministério Público e a PF precisam apurar se Demostenes e Cachoeira sabiam que estavam sendo investigados e seus telefonemas, grampeados. Se de fato sabiam, é preciso apurar se eles engendraram um plano para desqualificar e embaralhar as investigações. Nesta hipótese, o senador disparou o conhecido golpe do pega-ladrão: espalhou aos quatro ventos, com a ajuda da revista Veja, que estaria sendo grampeado, não por policias com autorização judicial, mas por arapongas a serviço do governo. De quebra, mas não menos importante, ajudou a desqualificar a Operação Satiagraha.