domingo, 17 de abril de 2011

FHC: "eu existo, logo penso"; Serra: "eu penso, logo existo"

Para quem achava pouco ler semanalmente os textos de FHC, agora poderá quinzenalmente, se quiser, ler também os textos do Serra. Ambos se acham os detentores máximo da verdade absoluta da razão. FHC de um lado quer provar que ainda existe e o Serra por outro quer provar que ainda pensa. Ele acaba de ganhar uma coluna quinzenal no Estadão. FHC quer a todo momento desconstruir o Lulismo e o Serra quer reconstruir o Neoliberalismo. Na sua coluna de 14/04 ele fica urubuzando o tempo todo a viagem da presidenta Dilma à China nos seus riscos e ameaças. Pelo jeito ele como presidente, jamais iria à China para não correr riscos, pois o que ele faria mesmo é ficar sempre com o pires na mão esperando ajuda eterna dos E.U.A. fazendo com que o Brasil fôsse sua eterna colônia. Como defensor contumaz da Globalização selvagem, vai tentar refundar o Neoliberalismo. Ele será o último a apagar a luz do ninho tucano. Já o FHC que ruma ao esquecimento, caiu sua máscara ao aconselhar o PSDB a se distanciar do povão e se aproximar da classe C. Isso terminou deixando em pânico setores do próprio partido. Portanto, a cada semana que o PIG publicar os textos de ambos a direita paulista se estressará em pânico ao ver que está sendo desnudada por eles. Alguns jornais ensaiam através de charges o fracasso do discurso do FHC, e se o Serra fôr para o mesmo caminho o PT agradecerá.

Um comentário:

insequapavel disse...

Enquanto isso, Dilma ultrapassa os índices de popularidade de Lula.
O tucano Aécio Neves teve sua carteira de habilitação(vencida) confiscada, e se negou ao bafômetro.
Os tucanos andam fazendo presepadas, e o Kassab resolveu criar um "tucaninho", que provavelmente terá o apelido de "periquito".
Bom, eu sou um eterno protestante e um inveterado otimista. Protesto contra os atuais sistemas de governo, continuando oclocracista, e continuo acreditando que um dia a própria necessidade vai levar o povo a ver que há uma alternativa possível ao sistema republicano atual, ninho de oportunismo e corrupção - POR DEFINIÇÃO.