domingo, 29 de novembro de 2009

Protesto contra a FolhaSP: vamos lotar a Barão de Limeira

No vale-tudo, no desespero e na porcalhice do PIG, nesta nova investida contra o Lula, a FolhaSP mais uma vez vem com mais um de seus “escândalos” de sua falida fábrica de escândalos. Desta vez Lula é acusado de uma suposta tentativa de estupro a um colega de cela quando esteve preso em 1980 em São Bernardo. O resto do conteúdo dessa ridícula denúncia vocês mesmo podem acompanhar na própria Blogosfera. Como vocês podem ver, o PIG e a oposição não estão agüentando ver a estrela do Lula brilhar. Eles descem até aos porões da sujeira com uma lata na mão a recolher o chorume do lixo e mais uma uma vez o "escândalo" nasceu morto. Diante da falta de escrúpulos da FolhaSP, nós conclamamos a todos, de forma ordeira, repito, de forma ordeira e sem bloquear o trânsito, a estarem no protesto em sua sede na Al. Barão de Limeira no dia 05 de dezembro, junto com o Eduardo Guimarães.

Do site: Cidadania.com

"Comunicado


MSM fará ato contra a Folha

 Atualizado às 19h30m de 28 de novembro de 2009


 



Conversei com o diretor jurídico do Movimento dos Sem Mídia e concluímos que cabe, sim, à ONG assumir a responsabilidade pelo ato público convocado para o dia 5 de dezembro próximo diante do jornal Folha de São Paulo. Se algum estupro aconteceu nesse episódio da publicação de ataque à honra do presidente da República na edição de 27 de novembro de 2009 do jornal Folha de São Paulo, esse estupro foi do jornalismo.
O Movimento dos Sem Mídia foi criado para protestar contra mau jornalismo, e é mau jornalismo o que fez o jornal paulista no episódio da publicação de artigo injurioso do ativista político Cesar Benjamin, que afirmou que o presidente Lula teria lhe confessado que tentou estuprar um jovem durante a ditadura militar.
Eis os erros da Folha:

1.      Não ouviu o lado acusado
2.      Não ouviu gente ligada ao acusado e ao acusador.
3.      Transformou uma acusação grave ao primeiro mandatário da nação em um julgamento sumário ao dar voz a um só lado.
4.      Publicou a matéria acusatória de forma sorrateira – uma acusação daquelas perdida no meio de um texto enorme.
5.      Deu curso ao julgamento sumário de uma acusação sem qualquer prova ao publicar cartas de leitores decretando a culpa do presidente da República, mesmo tendo permitido a defesa de outros leitores (mas só no dia posterior ao da acusação), como se ele estivesse em um julgamento, só que de um “crime” que, até prova em contrário, jamais existiu.
6.      Diferiu de atitude em relação a Lula e a FHC em quase duas décadas, mostrando parcialidade.

O resultado dessa vergonha pseudo jornalística é um trauma moral – e que poderia (?) se tornar um grave prejuízo político – irreversível para o presidente da República, representante de toda essa maioria esmagadora de cidadãos brasileiros que votou nele e que, notoriamente, continua apoiando-o.
Em suma, se não preservou o direito daquele que foi acusado sem qualquer prova, o jornal fez exatamente aquilo que combate a ONG Movimento dos Sem Mídia.
Dessa maneira, reafirmo aqui, em nome do MSM, que, no próximo dia 5 de dezembro, às dez horas da manhã, acontecerá um ato público que poderá ser de meia dúzia de pessoas ou de várias centenas, como aconteceu em 7 de março deste ano por conta da tese do mesmo jornal de que a ditadura militar brasileira teria sido uma “ditabranda”.
Ao signatário deste blog isso não importa (a quantidade de manifestantes). Desta vez, limitar-me-ei a fazer aqui, durante a próxima semana, os comentários que achar necessários para que o ato aconteça.
O importante é que esse ato aconteça, que essa gente saiba que há cidadãos que não se deixam intimidar, que as reações a qualquer ameaça ao Estado de Direito ocorrerão por menos que sejam os que ousarem reagir, pois enquanto houver quem reaja eles saberão que poderão fracassar.
O que está em jogo, neste momento, são as verdades de cada um de nós, tudo aquilo em que acreditamos – ou tudo aquilo que dizemos que acreditamos. As omissões não pesarão aos poucos que se manifestarem, mas aos omissos, e omisso é quem acredita em alguma coisa e busca desculpas para não ter o trabalho de defender o próprio ideário.
Reitero, pois, que este que escreve cumprirá sua promessa de ir dizer, diante desse jornal irresponsável e ladino, tudo o que deve ser dito em alto e bom som. E o que me facultará fazê-lo, mais uma vez, será o megafone do Movimento dos Sem Mídia, aparato que eu e os que comungam com meus ideais já usamos tantas vezes".

domingo, 22 de novembro de 2009

A Veja pega uma carona no filme de Lula

A Veja desta semana traz na capa, acreditem, na capa o presidente Lula. Para alguém acostumado com os escândalos-manchete da Veja, cuja fábrica faliu, vendo a revista de longe, acha que a reportagem é mais um daqueles “escândalos” envolvendo o Lula. Mas desta vez é para falar ou “criticar” o filme do Lula. Como nós não somos idiotas, no fundo mesmo é para pegar uma carona no sucesso do filme e poder alavancar as vendas da Veja, que como todos sabem está em queda vertiginosa. Quando muito ela alerta sobre o perigo de se transformar o Lula num mito vivo e ensaia um discurso anti-ético nos patrocínios de grandes empresas ao filme. Pode até ser que algum senador tucano saia do marasmo e queira instalar uma nova CPI sobre o patrocínio ou até mesmo sobre o filme. Mas ele ficará falando sozinho. Como disse o Berzoini; se acham que o filme é eleitoreiro então que se faça um filme sobre o FHC. E eu acrescento: que se faça também um filme sobre o Serra.

domingo, 15 de novembro de 2009

Roubanel: quando o “barato” sai caro

Não vou vulgarizar ou explorar nenhum acidente, seja apagão, enchente ou queda de viga do Rodoanel, mesmo porque há vítimas nisso. Eu mesmo foi vítima de vários. Na minha cidade Natal em Maceió no início dos anos 60 houve uma enchente terrível no bairro de Bebedouro que caiu metade da minha casa, lembro-me que o prefeito, na época era o Divaldo Suruagy, foi lá nos visitar. Mas a bufunfa para restaurar saiu mesmo do bolso do meu pai. O que eu quero mesmo me referir é quando nisso tudo vem a tal “redução de custos”. Quem em sã consciência não quer reduzir custos para tudo?. Quando se vai comprar uma TV, feijão, material escolar, etc, é claro que queremos que seja o mais barato possível. Mas ao encher o tanque com gasolina, ao comer uma coxinha ou um churrasquinho de gato, ao material de construção usado em sua casa, etc, nem sempre o mais barato é a melhor opção, pois a gasolina poderá está batizada, a coxinha estragada e o material de construção ser de péssima qualidade. Aí deverá está o problema: a redução de custo sem levar em conta a qualidade e aliado a prazo de entrega. O PIG, mesmo que timidamente, dá a notícia sobre a redução de custo nas vigas que caíram, mas torce para o assunto se encerrar. Ao contrário do apagão de Itaipu que pode chegar até a CESP, onde todos jornalistas, colonistas e “técnicos” de plantão tecem suas teses sobre o assunto contra o Governo. Se nas enchentes em São Paulo o Serra culpou a chuva, agora o culpado pela queda das vigas é a gravidade. Abaixo há um texto do Azenha onde ele cita também o Paulo Henrique Amorim sobre o assunto, e, se puderem leiam o PIG ainda hoje, pois amanhã corre-se o risco de esse assunto não existir mais.

Rodoanel, mais um acidente em obra pública de SP
Atualizado em 14 de novembro de 2009 às 16:53 | Publicado em 14 de novembro de 2009 às 14:56
Ontem, por volta das 21h15, três vigas de sustentação de um viaduto na Rodovia Régis Bittencourt, altura do quilômetro 270 sentido São Paulo. O viaduto faz parte das obras do Rodoanel, que se arrastam há 15 anos. As estruturas se desprenderam das obras do Rodoanel Mário Covas e caíram sobre dois carros e um caminhão. Pelo menos três pessoas ficaram feridas.
Em 31 de março de 2008, parte da estrutura do piso da obra Expresso Tiradentes caiu sobre o Viaduto Grande São Paulo, na Vila Prudente, região sudeste da capital paulista. Ninguém ficou ferido e nenhum veículo foi atingido.
A maior tragédia, porém, foi a do Metrô. Em janeiro de 2007, uma cratera no canteiro de obras da Linha 4 do Metrô deixava 7 mortos e 230 moradores sem casa.
Uma sequência intrigante de acidentes em obras públicas de São Paulo. E por quê?
Paulo Henrique Amorim tem um palpite: "Em tempo: é provável que um dos motivos da cratera do metrô tenha sido a pressa do então candidato a presidência da República Geraldo Alckmin em entregar a obra aos eleitores. O desabamento do Roubanel pode ter tido a mesma motivação".

sábado, 14 de novembro de 2009

A Oposição vai eleger Dilma Rousseff

Bodega

Sucessão

Assim que iniciei este blog vaticinei que Dilma Rousseff, quando ainda era ministra de Minas e Energias, seria a candidata de Lula á sucessão presidencial. Infelizmente, como não foi um post específico sobre este assunto, fica difícil encontra-lo, mas quem sabe um dia? [...]

Pensei nesta possibilidade porque em suas entrevistas, Dilma se mostrava uma pessoa austera, equilibrada, com alto senso crítico, dominando completamente o assunto, respondendo às perguntas sem titubear com um raciocínio mais rápido que um raio, sobretudo diante das perguntas capciosas da mídia golpista. E continua assim. Agripino Maia que o diga.

Lula deve interferir muito pouco nesse processo. Além de a Dilma ter capacidade mais que suficiente de enfrentar qualquer um desses que se apresente para um debate franco e aberto, ela está tendo um grande apoio da oposição e da mídia, mesmo que eles pensem que estejam fazendo ao contrário.

Senão vejamos: Parece-me que a oposição caiu noutro grande erro, de convocar Dilma Rousseff para explicar sobre o blecaute. Uma oportunidade de ouro para ela consolidar os números que aos poucos vem crescendo diante dos adversários, uma vez que, o mote (tema), vai fazer com que ela compare o apagão da gestão FHC, quando tivemos de fazer racionamento de energia elétrica durante mais de ano, pagando um preço caríssimo por falta de investimentos no setor elétrico.

Que bom que a Rede Globo de televisão faz questão de mostrar diuturnamente o tamanho do prejuízo que o blecaute -- que eles chamam saborosamente de “apagão” – causou á população. Qualquer hora veremos um catador de lixo se dizendo vitima do “apagão!”. Sua carrocinha parou por falta de energia trazendo-lhe um prejuízo na ordem de centenas de dólares.

Enquanto eles batem Dilma cresce. A mesma coisa acontece com Lula. Quanto mais apanha mais cresce e Lula faz questão de dizer o porquê: o povo aprendeu a pensar, tirar suas próprias conclusões, a ter massa crítica. Portanto, viva o povo brasileiro.

domingo, 8 de novembro de 2009

UNIBAN: só ficaram os "perfeitos"

Problema resolvido: finalmente a UNIBAN expulsou a aluna Geisy Arruda. Agora só ficaram os(as) alunos(as) "perfeitos(as)". Os advogados de plantão já devem estar batendo na porta dela, pois é uma causa praticamente ganha. Problema resolvido? Não. Isso é o início de uma guerra, onde a face elitista-conservadorista-machista dos ditos letrados irá aparecer. O que dirá sobre isso a nova dupla sertaneja Caetano e Cardoso? O primeiro veio do conjunto Baiano e o novos Caetanos e o segundo, se mal me lembro, acho que foi presidente. Vejam o texto abaixo de Mauro Carrara.

Mauro Carrara

Uniban: a espetacular fábrica de canalhas

Em anúncios publicados nos jornalões paulistas de 8 de Novembro, a Universidade Bandeirante (Uniban) anuncia que decidiu expulsar a aluna Geisy Arruda.

A estudante de Turismo sofreu bárbaro assédio coletivo no dia 22 de Outubro, na unidade de São Bernardo do Campo. O motivo: trajar na ocasião um vestido curto, num tom cereja.

O texto publicado pela Uniban deve converter-se imediatamente em peça de estudo para juristas, educadores, antropólogos e sociólogos.

A universidade preferiu punir a vítima e inventar uma justificativa pitoresca para o espetáculo do bullying, registrado por câmeras do próprios alunos e vergonhosamente exposto ao mundo pelo Youtube.

Segundo os negociantes da educação, "a atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar".

Seria cômico se não fosse trágico. A Uniban, mais uma das uniesquinas do Brasil, considera "defesa do ambiente escolar" a agitação do bando que ameaçava estuprar a colega e que a perseguiu aos gritos de "puta, puta, puta".

Alheia a valores e princípios, a Uniban pautou-se unicamente pela doutrina da preservação do lucro. Expulsou a mocinha da periferia e manteve as centenas de vândalos que a molestaram.

Defendeu, assim, a receita, a contabilidade, mesmo sob o risco de macular para sempre sua imagem.

Em "Psicologia das Multidões", Gustave Le Bon refere-se com clareza ao fenômeno da sugestão em movimentos de multidões.

Diz ele: "Os indivíduos de uma multidão que possuem uma personalidade bastante forte para resistirem à sugestão são em número tão diminuto que acabam por ser arrastados pela corrente".

Le Bon lembra que, em determinadas situações, a multidão transforma o indivíduo civilizado num bárbaro, num ser primitivo, movido pelo instinto, que vibra com o ataque ao inimigo inferiorizado.

Poucas vezes se viu isso tão claramente quanto no episódio de 22 de Outubro. Há garotas inconformadas com a sina; afinal, não têm o corpão de Geisy. Há machões conquistadores não correspondidos, movidos pelo instinto de vingança. Por fim, a turba ignara que se diverte com a perseguição, algo muito semelhante à farra do boi.

A curvilínea e voluptuosa Geisy, que concedeu entrevistas aos programas televisivos vespertinos, exibiu-se no mesmo vestido que gerou a fúria de seus colegas de universidade.

Nada formidavelmente pecaminoso como se poderia imaginar. Aliás, fosse ela mirrada e poucos notariam a ousadia de suas vestes.

Esses aspectos objetivos da questão foram ladinamente desconsiderados pela direção da universidade.

Em nome do "negócio", a Uniban preferiu investir na fabricação de canalhas.

A decisão funciona como um sinal verde para os moralistas cafajestes de todos os tipos. Esse incentivo criminoso, pois, não se limita aos clientes da instituição, mas ao conjunto dos estudantes brasileiros.

Paulo Freire, costumava advertir os educadores com a seguinte frase:

"Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito, e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer".

No caso em debate, a Uniban fez exatamente o contrário. Desprezou o sujeito, deseducando-o. Concomitantemente, priorizou o objeto, isto é, seu negócio, o prédio iluminado vendedor de diplomas.

Dessa forma, trocou todas as regras da civilidade por um repugnante código de carceragem.

O episódio Geisy revela a decadência do ensino universitário brasileiro, transformado em oportunidade de mercado. Essa é a herança do regime militar e dos governos conservadores que o seguiram, sobretudo aquele do privateiro Fernando Henrique Cardoso.

Ironicamente, o bajulado professor uspeano de tudo fez para esculhambar o ensino público de qualidade, entregando o sagrado ofício da educação às máfias dos certificados e aos traficantes de títulos acadêmicos.

Tempos de provação. E, como formigas, os canalhas saem aos montes dessas instituições, prontos a divinizar o pensamento neoliberal e a Lei de Gérson, seduzidos à barbárie por diversão.

domingo, 1 de novembro de 2009

O PIG sangra

Sabe aquela pessoa que se feriu levemente e sai apenas um pouco de sangue e pronto, melhorou. Pois é, alguns colonistas parece que foram mortalmente feridos, não param de sangrar e materializam a CTI unicamente em uma pessoa: o Serra. O Serra é o único que pode salvá-los. O eterno ex-futuro presidente está demorando para definir sua candidatura presidencial e isto está deixando o PIG totalmente desnorteado e até alguns colonistas ensaiam duras críticas a ele. Ainda mais, em relação às manchetes, tudo atualmente está “monótono” demais. A fábrica de escândalos faliu. Até as maracutaias parecem ter sumido, como se fosse um complô contra o PIG. Há também as conclusões dos “escândalos” como no caso Lina Vieira e do Grampo que se revelaram partir da própria oposição e o “caos” aéreo criado para derrubar o Lula onde no acidente no aeroporto de Congonhas concluiu-se que foi falha humana, apesar das divergências. O PIG, agora dicionarizado, dá-se o luxo de assumir a oposição falida como se realmente fosse um partido de direita. Neste domingo leio algumas colunas e especialmente a do Élio Gaspari e vejo ali um jornalista perdido entre a prepotência e a arrogância que acabarão num passe de mágica assim que o Serra assumir sua candidatura. O jogo já está pronto: a chapa será Serra e Aécio como vice. Eles já perceberam que uma chapa sem o Aécio é derrota na certa. O sonho deles é um presidente paulista que represente os interesses da elite de lá e mais nada, porém segundo eles, sem o Aécio isso é impossível.