Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
segunda-feira, 29 de julho de 2013
O PIG vai detonar a ISTOÉ?: o espaço não está nada democrático nas bancas para a ISTOÉ
Uma constatação: o espaço não está nada democrático nas bancas para a ISTOÉ
Estava passando por uma banca de jornal na Tijuca e quis ver a segunda reportagem da Revista ISTOÉ sobre o supermensalão tucano em São Paulo. Achei estranho que em algumas bancas de jornais, os lados de fora das bancas está recheado de revistas, mas nada da Revista ISTOÉ, que é a única que está denunciando o propinoduto tucano em São Paulo.
Aí resolvi dar uma olhada em outras bancas nas imediações. A conclusão foi a seguinte: nos quarteirões inclusos entre o número 390 e 548 da Av. Conde de Bonfim, na Tijuca, das 06 bancas visitadas, 03 expõem a Revista ISTOÉ do lado de fora, mas as outras 03 não. Em uma das bancas que fica numa esquina, o lado de fora que fica para a avenida supra citada não está exposta revista, mas está exposta do lado que dá para uma rua sem movimento.
Se for real a minha constatação, então até nas bancas os tucanos são mais iguais que todos.
sábado, 27 de julho de 2013
O Supermensalão tucano
Senhoras e senhores,
apresento-vos o SUPERMENSALÃO TUCANO. O maior mensalão de todos os tempos. A
ISTOÉ, na contramão do PIG, rebelou-se e continua nos brindando com o
propinoduto tucano em SP. A sigla PIG já está devidamente verbalizada na
Wikipédia. Confiram no link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Imprensa_Golpista
Um exercício de lógica: A Alstom e a Siemens abastecem o propinoduto tucano. O
PSDB abastece o PIG, através de anúncios, propagandas, assinaturas de revistas
e jornais nas escolas e repartições públicas. E aí o PIG detona os governos
Lula/Dilma.
Vejam No link da ISTOÉ novos desdobramentos do propinoduto tucano.
http://www.istoe.com.br/reportagens/316224_TRENS+E+METRO+SUPERFATURADOS+EM+30+?pathImagens&path&actualArea=internalPage
Um exercício de lógica: A Alstom e a Siemens abastecem o propinoduto tucano. O PSDB abastece o PIG, através de anúncios, propagandas, assinaturas de revistas e jornais nas escolas e repartições públicas. E aí o PIG detona os governos Lula/Dilma.
Vejam No link da ISTOÉ novos desdobramentos do propinoduto tucano.
http://www.istoe.com.br/reportagens/316224_TRENS+E+METRO+SUPERFATURADOS+EM+30+?pathImagens&path&actualArea=internalPage
segunda-feira, 22 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
Amaury Ribeiro Jr.: Documentos das Ilhas Virgens sobre Globo e Fifa comprovam que MPF prevaricou
Viomundo
O procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília, foi quem denunciou o jornalista Amaury Ribeiro Jr.
por Conceição Lemes
Nessa quinta-feira 18, a Folha de S. Paulo publicou reportagem assinada por Cátia Seabra e Fernando Mellode, afirmando que:
“Aliás, essa mesma documentação já havia sido encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel”, observa Amaury. “Acho uma coincidência absurda, porque os documentos, que acabo de receber das Ilhas Virgens sobre as movimentações da Globo e da Fifa, comprovam que a cúpula do Ministério Público tucano, ligada a Robalinho, prevaricou feio.”
A denúncia contra Amaury foi feita pelo procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília.
O dr. Robalinho é filho do médico Guilherme José Robalinho Cavalcanti, ex-secretário municipal de Saúde de Recife.
Em 2008, segundo o JusBrasil, o juiz Frederico Koehler, da 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, recebeu ação por improbidade administrativa contra Guilherme Robalinho devido a irregularidades ocorridas na implantação do Programa Leite é Saúde, que fazia parte de um convênio entre o Município do Recife e a União Federal, com o objetivo de atender aos desnutridos e às gestantes sob risco nutricional.
Em matéria publicada pelo Estadão em 2006, a advogada Marília Cardoso disse que” Guilherme Robalinho foi várias vezes citado em depoimentos de envolvidos na Máfia dos Vampiros. Robalinho, que tinha bom relacionamento com o então ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB), teria um suposto envolvimento com um dos representantes da multinacional suíça Octapharma, Jaisler Jabour, também denunciado na Máfia dos Vampiros, que teria financiado campanhas políticas em Pernambuco”.
“O dr. Robalinho deveria se declarar impedido de atuar no meu caso devido às ligações do pai dele com José Serra, que é alvo das investigações no meu livro. Tenho muitas provas que comprovam a ligação. Vou apresentá-las na minha defesa na hora certa”, afirma Amaury. “Estou pronto para briga. Carregado de munição para implodir a ala tucana que se apoderou do Ministério Público. Não vai sobrar nenhuma pena.”
O premiadíssimo Amaury Ribeiro (que, por precaução, já repassou cópias de todo o material recebido para outras pessoas de sua confiança), acrescenta:
“Se esse procurador queria me expor na mídia para agradar seus amigos, aviso: isso não me atinge mais. Até tiro de traficante já levei. Sou honesto, com trabalhos prestados à sociedade no combate à injustiça social. E, acima de tudo, um sobrevivente, que sobreviveu com sucesso (200 mil livros vendidos) ao bombardeiro da imprensa canalha nas últimas eleições. Será que ele e seu pai Robalinho têm o mesmo preparo? Vamos ver. A batalha só está recomeçando com uma diferença: estou mais forte, com milhares de brasileiros que me apoiam do fundo de seus corações”.
OS RESULTADOS DOS PROCESSOS DE RUI FALCÃO E JOSÉ SERRA CONTRA AMAURY
A propósito da denúncia do MPF, Amaury Ribeiro Jr. atenta:
1) Como eu havia mencionado em depoimento à Polícia Federal e no Privataria Tucana, a história do grupo de inteligência não foi uma invenção do atual presidente do PT, Rui Falcão, que compilou dados do livro do meu computador (Folha, por favor, não são dados sigilosos).
Esses dados foram entregues à Veja por Falcão e o ex-ministro Antônio Palocci com o propósito de derrubar Fernando Pimentel e Luiz Lanzeta do comando da campanha da então candidata à presidência da República, Dilma Rousseff.
Ruy Falcão me processou. E o que aconteceu? A Justiça julgou que havia provas suficientes que mostravam que eu estava dizendo a verdade.
Em outras palavras, eu tenho agora o aval da Justiça para dizer que o presidente do partido da presidenta do país traiu seus próprios companheiros.
2) O personagem principal do livro Privataria Tucana, José Serra, também entrou com processo na Justiça contra mim por danos morais. Faminto por dinheiro, Serra exigia todos os recursos arrecadados com a venda dos livros. Teve de se contentar com R$ 1.000,00 devido a uma legenda infeliz da publicação. Mas acabou sendo humilhado com a ironia do Juiz, que alegou que Serra não precisava mais de dinheiro, porque já tinha milhões em paraísos fiscais.
3) O caixa de campanha do PSDB, Ricardo Sérgio, também havia se dado mal ao tentar me processar. Além de perder o processo, a Justiça mandou a CPI do Banestado enviar toda papelada que comprova o pagamento de propina do processo de privatização. Diante das sucessivas derrotas, não restou ao PSDB se não entrar com novo processo em que afirma não ter nenhum vínculo com o ex-piloto dos consórcios das privatizações. Que piada!
4) Em resumo: a Justiça se manifestou várias vezes sobre a fé pública dos documentos publicados no Privataria Tucana. No entanto, o procurador Robalinho, que teve acesso aos autos, não pediu nenhuma investigação para apurar os crimes praticados pelos tucanos.
Por quê? Isso é respondido por um estudo jurídico elaborado por uma empresa internacional de renome contratada pelo autor, que analisou todas as ações impetradas por Robalinho durante sua passagem pelo Ministério Público Federal. O resultado é uma bomba, que será entregue ao Conselho Nacional do Ministério Público no momento certo.
5) Desde pequeno, tenho a convicção, por defender o mais pobres e injustiçados, que sou protegido por uma força divina. Mais uma vez, essa força está me levando em frente. É vitória em cima de vitória. Estou ansioso para ver o resultado final desse processo e de outros que pretendo mover no futuro. Com paciência, paciência e mais paciência, como aconselhou o pai de meu advogado, meu conterrâneo do Paraná, Adriano Bretas.
publicado em 20 de julho de 2013 às 18:37
O procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília, foi quem denunciou o jornalista Amaury Ribeiro Jr.
por Conceição Lemes
Nessa quinta-feira 18, a Folha de S. Paulo publicou reportagem assinada por Cátia Seabra e Fernando Mellode, afirmando que:
O Ministério Público denunciou o
jornalista Amaury Ribeiro e outras quatro pessoas acusadas de quebras
pelo sigilo de pessoas ligadas a José Serra em 2009. A Procuradoria
pediu ainda a abertura de inquérito para identificar mentores da ação.
Em 2010, quando Serra enfrentou Dilma
Rousseff na corrida pela Presidência, dados sigilosos do ex-ministro
tucano Eduardo Jorge foram encontrados num dossiê em posse da equipe da
pré-campanha petista. Segundo investigação da PF, o sigilo de Veronica
Serra, filha do ex-governador, também foi quebrado.
“Eu não quebrei sigilo de quem quer que seja”, rebate o jornalista
Amaury Ribeiro Jr. “Este processo está quatro anos no Ministério Público
Federal. Agora, justamente no dia em que recebo do exterior a
documentação sobre o processo contra a Rede Globo por sonegação, lavagem
de dinheiro, crime contra o sistema financeiro, utilização de empresas
nas Ilhas Virgens Britânicas para pagar à Fifa pelos direitos de
transmissão da Copa de 2002, o Ministério Público Federal decide me
denunciar.”“Aliás, essa mesma documentação já havia sido encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel”, observa Amaury. “Acho uma coincidência absurda, porque os documentos, que acabo de receber das Ilhas Virgens sobre as movimentações da Globo e da Fifa, comprovam que a cúpula do Ministério Público tucano, ligada a Robalinho, prevaricou feio.”
A denúncia contra Amaury foi feita pelo procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília.
O dr. Robalinho é filho do médico Guilherme José Robalinho Cavalcanti, ex-secretário municipal de Saúde de Recife.
Em 2008, segundo o JusBrasil, o juiz Frederico Koehler, da 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, recebeu ação por improbidade administrativa contra Guilherme Robalinho devido a irregularidades ocorridas na implantação do Programa Leite é Saúde, que fazia parte de um convênio entre o Município do Recife e a União Federal, com o objetivo de atender aos desnutridos e às gestantes sob risco nutricional.
Em matéria publicada pelo Estadão em 2006, a advogada Marília Cardoso disse que” Guilherme Robalinho foi várias vezes citado em depoimentos de envolvidos na Máfia dos Vampiros. Robalinho, que tinha bom relacionamento com o então ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB), teria um suposto envolvimento com um dos representantes da multinacional suíça Octapharma, Jaisler Jabour, também denunciado na Máfia dos Vampiros, que teria financiado campanhas políticas em Pernambuco”.
“O dr. Robalinho deveria se declarar impedido de atuar no meu caso devido às ligações do pai dele com José Serra, que é alvo das investigações no meu livro. Tenho muitas provas que comprovam a ligação. Vou apresentá-las na minha defesa na hora certa”, afirma Amaury. “Estou pronto para briga. Carregado de munição para implodir a ala tucana que se apoderou do Ministério Público. Não vai sobrar nenhuma pena.”
O premiadíssimo Amaury Ribeiro (que, por precaução, já repassou cópias de todo o material recebido para outras pessoas de sua confiança), acrescenta:
“Se esse procurador queria me expor na mídia para agradar seus amigos, aviso: isso não me atinge mais. Até tiro de traficante já levei. Sou honesto, com trabalhos prestados à sociedade no combate à injustiça social. E, acima de tudo, um sobrevivente, que sobreviveu com sucesso (200 mil livros vendidos) ao bombardeiro da imprensa canalha nas últimas eleições. Será que ele e seu pai Robalinho têm o mesmo preparo? Vamos ver. A batalha só está recomeçando com uma diferença: estou mais forte, com milhares de brasileiros que me apoiam do fundo de seus corações”.
OS RESULTADOS DOS PROCESSOS DE RUI FALCÃO E JOSÉ SERRA CONTRA AMAURY
A propósito da denúncia do MPF, Amaury Ribeiro Jr. atenta:
1) Como eu havia mencionado em depoimento à Polícia Federal e no Privataria Tucana, a história do grupo de inteligência não foi uma invenção do atual presidente do PT, Rui Falcão, que compilou dados do livro do meu computador (Folha, por favor, não são dados sigilosos).
Esses dados foram entregues à Veja por Falcão e o ex-ministro Antônio Palocci com o propósito de derrubar Fernando Pimentel e Luiz Lanzeta do comando da campanha da então candidata à presidência da República, Dilma Rousseff.
Ruy Falcão me processou. E o que aconteceu? A Justiça julgou que havia provas suficientes que mostravam que eu estava dizendo a verdade.
Em outras palavras, eu tenho agora o aval da Justiça para dizer que o presidente do partido da presidenta do país traiu seus próprios companheiros.
2) O personagem principal do livro Privataria Tucana, José Serra, também entrou com processo na Justiça contra mim por danos morais. Faminto por dinheiro, Serra exigia todos os recursos arrecadados com a venda dos livros. Teve de se contentar com R$ 1.000,00 devido a uma legenda infeliz da publicação. Mas acabou sendo humilhado com a ironia do Juiz, que alegou que Serra não precisava mais de dinheiro, porque já tinha milhões em paraísos fiscais.
3) O caixa de campanha do PSDB, Ricardo Sérgio, também havia se dado mal ao tentar me processar. Além de perder o processo, a Justiça mandou a CPI do Banestado enviar toda papelada que comprova o pagamento de propina do processo de privatização. Diante das sucessivas derrotas, não restou ao PSDB se não entrar com novo processo em que afirma não ter nenhum vínculo com o ex-piloto dos consórcios das privatizações. Que piada!
4) Em resumo: a Justiça se manifestou várias vezes sobre a fé pública dos documentos publicados no Privataria Tucana. No entanto, o procurador Robalinho, que teve acesso aos autos, não pediu nenhuma investigação para apurar os crimes praticados pelos tucanos.
Por quê? Isso é respondido por um estudo jurídico elaborado por uma empresa internacional de renome contratada pelo autor, que analisou todas as ações impetradas por Robalinho durante sua passagem pelo Ministério Público Federal. O resultado é uma bomba, que será entregue ao Conselho Nacional do Ministério Público no momento certo.
5) Desde pequeno, tenho a convicção, por defender o mais pobres e injustiçados, que sou protegido por uma força divina. Mais uma vez, essa força está me levando em frente. É vitória em cima de vitória. Estou ansioso para ver o resultado final desse processo e de outros que pretendo mover no futuro. Com paciência, paciência e mais paciência, como aconselhou o pai de meu advogado, meu conterrâneo do Paraná, Adriano Bretas.
sábado, 20 de julho de 2013
A Privataria Tucana descarrilou em São Paulo
tudo em cima
Istoé aponta propinoduto tucano no metrô paulista
Reportagem aponta
que nos governos de Geraldo Alckmin, mas também de José Serra e Mario
Covas, cerca de US$ 50 milhões teriam sido desviados das obras do metrô;
denúncia da Siemens, que decidiu colaborar com a Justiça, lança luzes
sobre o esquema; Alckmin será, agora, alvo de ação de improbidade
247 - Uma
denúncia feita pela multinacional alemã Siemens, que acusou formação de
cartel nas obras do metrô, em São Paulo, e decidiu colaborar com a
Justiça, poderá trazer sérias complicações ao governador Geraldo
Alckmin. De acordo com reportagem da revista Istoé, publicada neste fim
de semana, foi montado um "propinoduto" relacionado às obras do metrô,
que teria desviado US$ 50 milhões nos governos de Alckmin, mas também de
José Serra e Mario Covas. Alckmin será, inclusive, alvo de uma ação de
improbidade. Leia, abaixo, a reportagem de Alan Rodrigues, Pedro
Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas:
O esquema que saiu dos trilhos
Um
propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens
metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo.
Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas
de fachada
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas
Ao
assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário
propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em
São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens
metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus
executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se
articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações
públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem
concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de
trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos
em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os
empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades
ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que
a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações
de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de
investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência
foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo
contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na
Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer
licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O
Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens
relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a
Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em
contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15
inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível
detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e
que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para
abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na
Europa.
As
provas oferecidas pela Siemens e por seus executivos ao Cade são
contundentes. Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no
Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. ISTOÉ
teve acesso às sete páginas da denúncia. Nelas, o ex-funcionário, que
prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como
funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece
os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia.
Segundo o ex-funcionário cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma
licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços
e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. Foi o que aconteceu
em junho de 2002, durante o governo de Geraldo Alckmin, quando a empresa
alemã venceu o certame para manutenção preventiva de trens da série
3000 da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos). À
época, a Siemens subcontratou a MGE Transportes. De acordo com uma
planilha de pagamentos da Siemens obtida por ISTOÉ, a empresa alemã
pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$
2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE
para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a
denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do
caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não
era notificado. “Durante muitos anos, a Siemens vem subornando
políticos, na sua maioria do PSDB, e diretores da CPTM.
A
MGE é frequentemente utilizada pela Siemens para pagamento de propina.
Nesse caso, como de costume, a MGE ficou encarregada de pagar a propina
de 5% à diretoria da CPTM”, denunciou o depoente ao Ministério Público
paulista e ao ombudsman da empresa na Alemanha. Ainda de acordo com o
depoimento, estariam envolvidos no esquema o diretor da MGE, Ronaldo
Moriyama, segundo o delator “conhecido no mercado ferroviário por sua
agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de SP e da
CPTM”, Carlos Freyze David e Décio Tambelli, respectivamente
ex-presidente e ex-diretor do Metrô de São Paulo, Luiz Lavorente,
ex-diretor de Operações da CPTM, e Nelson Scaglioni, ex-gerente de
manutenção do metrô paulista. Scaglioni, diz o depoente, “está na folha
de pagamento da MGE há dez anos”. “Ele controla diversas licitações como
os lucrativos contratos de reforma dos motores de tração do Metrô, onde
a MGE deita e rola”. O encarregado de receber o dinheiro da propina em
mãos e repassar às autoridades era Lavorente. “O mesmo dizia que (os
valores) eram repassados integralmente a políticos do PSDB” de São Paulo
e a partidos aliados. O modelo de operação feito pela Siemens por meio
da MGE Transportes se repetiu com outra empresa, a japonesa Mitsui,
segundo relato do funcionário da Siemens. Procurados por ISTOÉ,
Moriyama, Freyze, Tambelli, Lavorente e Scaglioni não foram encontrados.
A MGE, por sua vez, se nega a comentar as denúncias e disse que está
colaborando com as investigações.
Além
de subcontratar empresas para simular serviços e servir de ponte para o
desvio de dinheiro público, o esquema que distribuiu propina durante os
governos do PSDB em São Paulo fluía a partir de operações
internacionais. Nessa outra vertente do esquema, para chegar às mãos dos
políticos e servidores públicos, a propina circulava em contas de
pessoas físicas e jurídicas em paraísos fiscais. Uma dessas transações
contou, de acordo com o depoimento do ex-funcionário da Siemens, com a
participação dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, através de
suas respectivas empresas Procint E Constech e de suas offshores no
Uruguai, Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Neste caso
específico, segundo o denunciante, a propina foi paga porque a Siemens,
em parceria com a Alstom, uma das integrantes do cartel denunciado ao
Cade, ganhou a licitação para implementação da linha G da CPTM. O acordo
incluía uma comissão de 5% para os lobistas, segundo contrato ao qual
ISTOÉ teve acesso com exclusividade, e de 7,5% a políticos do PSDB e a
diretores da área de transportes sobre trilho. “A Siemens AG (Alemanha) e
a Siemens Limitada (Brasil) assinaram um contrato com (as offshores) a
Leraway e com a Gantown para o pagamento da comissão”, afirma o delator.
As reuniões, acrescentou ele, para discutir a distribuição da propina
eram feitas em badaladas casas noturnas da capital paulista. Teriam
participado da formação do cartel as empresas Alstom, Bombardier, CAF,
Siemens, TTrans e Mitsui. Coube ao diretor da Mitsui, Masao Suzuki,
guardar o documento que estabelecia o escopo de fornecimento e os preços
a serem praticados por empresa na licitação.
Os
depoimentos obtidos por ISTOÉ vão além das investigações sobre o caso
iniciadas há cinco anos no Exterior. Em 2008, promotores da Alemanha,
França e Suíça, após prender e bloquear contas de executivos do grupo
Siemens e da francesa Alstom por suspeita de corrupção, descobriram que
as empresas mantinham uma prática de pagar propinas a servidores
públicos em cerca de 30 países. Entre eles, o Brasil. Um dos nomes
próximos aos tucanos que apareceram na investigação dos promotores foi o
de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE)
nomeado pelo então governador tucano Mário Covas. No período em que as
propinas teriam sido negociadas, Marinho trabalhava diretamente com
Covas. Proprietário de uma ilha paradisíaca na região de Paraty, no Rio
de Janeiro, Marinho foi prefeito de São José dos Campos, ocupou a
coordenação da campanha eleitoral de Covas em 1994 e foi chefe da Casa
Civil do governo do Estado de 1995 a abril de 1997. Numa colaboração
entre promotores de São Paulo e da Suíça, eles identificaram uma conta
bancária pertencente a Marinho que teria sido abastecida pela francesa
Alstom. O MP bloqueou cerca de US$ 1 milhão depositado. Marinho é até
hoje alvo do MP de São Paulo. Procurado, ele não respondeu ao contato de
ISTOÉ. Mas, desde que estourou o escândalo, ele, que era conhecido como
“o homem da cozinha” – por sua proximidade com Covas –, tem negado a
sua participação em negociatas que beneficiaram a Alstom.
Entre
as revelações feitas pela Siemens ao Cade em troca de imunidade está a
de que ela e outras gigantes do setor, como a francesa Alstom, a
canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, reuniram-se
durante anos para manipular por meios escusos o resultado de contratos
na área de transporte sobre trilhos. Entre as licitações envolvidas sob a
gestão do PSDB estão a fase 1 da Linha 5 do Metrô de São Paulo, as
concorrências para a manutenção dos trens das Séries 2.000, 3.000 e
2.100 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a extensão
da Linha 2 do metrô de São Paulo. Também ocorreram irregularidades no
Projeto Boa Viagem da CPTM para reforma, modernização e serviço de
manutenção de trens, além de concorrências para aquisição de carros de
trens pela CPTM, com previsão de desenvolvimento de sistemas,
treinamento de pessoal, apoio técnico e serviços complementares.
Com
a formação do cartel, as empresas combinavam preços e condicionavam a
derrota de um grupo delas à vitória em outra licitação também
superfaturada. Outra estratégia comum era o compromisso de que aquela
que ganhasse o certame previamente acertado subcontratasse outra
derrotada. Tamanha era a desfaçatez dos negócios que os acordos por
diversas vezes foram celebrados em reuniões nos escritórios das empresas
e referendados por correspondência eletrônica. No início do mês, a
Superintendência-Geral do Cade realizou busca e apreensão nas sedes das
companhias delatadas. A Operação Linha Cruzada da Polícia Federal
executou mandados judiciais em diversas cidades em São Paulo e Brasília.
Apenas em um local visitado, agentes da PF ficaram mais de 18 horas
coletando documentos. Ao abrir o esquema, a Siemens assinou um acordo de
leniência, que pode garantir à companhia e a seus executivos isenção
caso o cartel seja confirmado e condenado. A imunidade administrativa e
criminal integral é assegurada quando um participante do esquema
denuncia o cartel, suspende a prática e coopera com as investigações. Em
caso de condenação, o cartel está sujeito à multa que pode chegar a até
20% do faturamento bruto. O acordo entre a Siemens e o Cade vem sendo
negociado desde maio de 2012. Desde então, o órgão exige que a
multinacional alemã coopere fornecendo detalhes sobre a manipulação de
preços em licitações.
Só
em contratos com os governos comandados pelo PSDB em São Paulo, duas
importantes integrantes do cartel apurado pelo Cade, Siemens e Alstom,
faturaram juntas até 2008 R$ 12,6 bilhões. “Os tucanos têm a sensação de
impunidade permanente. Estamos denunciando esse caso há décadas.
Entrarei com um processo de improbidade por omissão contra o governador
Geraldo Alckmin”, diz o deputado estadual do PT João Paulo Rillo. Raras
vezes um esquema de corrupção atravessou incólume por tantos governos
seguidos de um mesmo partido numa das principais capitais do País, mesmo
com réus confessos – no caso, funcionários de uma das empresas
participantes da tramoia, a Siemens –, e com a existência de depoimentos
contundentes no Brasil e no Exterior que resultaram em pelo menos 15
processos no Ministério Público. Agora, espera-se uma apuração profunda
sobre a teia de corrupção montada pelos governos do PSDB em São Paulo.
No Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin disse que
espera rigor nas investigações e cobrará o dinheiro que tenha sido
desviado dos cofres públicos.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Documentos revelam participação de FHC e Gilmar Mendes no ‘valerioduto tucano’
Correio do Brasil
Documentos reveladores e inéditos sobre a contabilidade do chamado ‘valerioduto tucano‘, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, constam de matéria assinada pelo jornalista Leandro Fortes, na edição dessa semana da revista Carta Capital. A reportagem mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a revista Veja.
Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do STF, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB-AM), Jorge Bornhausen (DEM-SC), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e José Agripino Maia (DEM-RN), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga.
Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues na véspera à Superintendência da Polícia Federal, em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”, que começa a ser julgado pelo STF no próximo dia 2. A papelada chegou às mãos da PF através do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000.
Segundo a revista, Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, teria recebido R$ 573 mil do esquema. A editora Abril, quase R$ 50 mil e Gilmar Mendes, R$ 185 mil.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O cafezinho de Miguel, forte e fervendo
17 de Jul de 2013 | 18:15
Por: Fernando Brito
- Jornalista não é notícia!
Mas, agora que os jornais se esmeram na seletividade da notícia, encobrindo e escondendo aquelas que são negativas para a mídia empresarial e seus políticos “do coração”, os jornalistas que mantêm o saudável hábito de publicar o que chega ao seu conhecimento com elementos que sustentem sua veracidade acabam virando notícia na internet.
E, nestes dias, ninguém mais personifica isso que Miguel do Rosário, coador (de pano) das noticias em seu blog O Cafezinho, responsável pela revelação do escândalo de sonegação de impostos da Rede Globo.
Miguel, que com muito orgulho é colaborador deste Tijolaço, mereceu um perfil no Diário do Centro do Mundo, que reproduzo abaixo, antes que ele me proíba de fazê-lo, dizendo que jornalista não é notícia.
As bombas de Miguel
Miguel do Rosário, autor do blog O Cafezinho,
acha que a Globo deveria lhe pagar. Para ser seu ombdusman. “Eu gosto
de escrever sobre os editoriais do Globo. Todo parágrafo tem uma
quantidade enorme de distorções, mentiras e manipulações”, diz ele.
Miguel e eu fazíamos parte de uma bancada virtual numa entrevista para a TVT.
O programa, chamado Clique Ligue, trazia um debate sobre o jornalismo
digital e o impacto das novas mídias. Seu microfone não funcionava
direito. A voz desaparecia. Mas ele não precisa de microfone. Miguel tem
uma voz na Internet. Com a decisão do Ministério Público do Distrito
Federal de abrir uma investigação sobre a sonegação de que a Globo é
acusada, isso ficou claro.
Miguel foi quem primeiro publicou cópias do processo da
Receita que cobrava a hoje notória dívida de 600 milhões de reais. Como
ele as conseguiu? No caso desse escândalo, segundo ele, o imbroglio é
cinematográfico e surreal.
Resumindo: existe uma quadrilha especializada em
subtrair esses processos. A funcionária Cristina Maris Meinick Ribeiro
faria parte desse grupo. Eles teriam pedido 15 milhões de reais para
passar o resultado do furto a um “cliente”. Houve um encontro, que
acabou mal sucedido. Os papéis teriam ido parar nas mãos do motorista do
bando. Dele para uma outra pessoa, que os ofereceu a Miguel.
“O cara me conhecia pelo Cafezinho e fez o contato. Ele
pensou em dar para uma revista ou jornal, mas achava, com razão, que a
coisa seria abafada por causa do pacto de silêncio da mídia. Se tivesse
publicado ali, não teria o mesmo efeito. A imprensa denuncia o governo o
tempo inteiro. Mas a imprensa não denuncia a imprensa”.
Na sequencia do furo, o advogado Edu Goldenberg
encontrou a ação que pedia a prisão de Cristina Maris. De acordo com
Miguel, ela é casada e mora em Copacabana com a mãe. “O marido achou que
eles iam ganha uma grana com isso. Cristina é mequetrefe no esquema.
Tem cara de que é coisa bem maior”, afirma. “Minha fonte sabia que eu
fazia parte de uma rede, que não estava sozinho. Tenho a blogosfera do
meu lado”.
O nome do blog não é à toa. Miguel é especialista na,
como diria um crítico gastronômico entojado, infusão rubiácea. Seu pai,
José Barbosa do Rosário trabalhou na Globo por 15 anos nessa área.
Montou uma revista e, depois, uma newsletter sobre o assunto. Os
negócios iam bem até que, ironicamente, a Internet surgiu com milhares
de páginas dedicadas a café. O velho morreu em 2001 e Miguel deu
continuidade por um tempo. “Até que cansei de rever aquelas caras de
sempre desse mercado. Mantive o nome, mas resolvei escrever sobre
política”.
Aos 38 anos, ele não militou na mídia tradicional. Já
tinha visto o que chama de “proletarização” da profissão. Mora na Lapa
com a mulher. Afirma que tem mais “bombas” nas mãos (acabou de publicar
um post segundo o qual Joaquim Barbosa teria recebido 700 mil reais da
UERJ sem trabalhar). “Eu não sou fixado em denúncias. As coisas chegam
até mim. Hoje essa matéria da Globo é de domínio público e está sendo
acompanhada por jornalistas mais experientes do que eu”.
Um aviso importante: “Compre sempre o café mais suave no
supermercado. A torração é mais leve e as qualidades são preservadas. O
melhor lugar pra tomar, aqui no Rio, é o Armazem do Café, em Ipanema”.terça-feira, 16 de julho de 2013
Espionagem americana a nível mundial: uma teoria confirmada
O que era para ficar na teoria, uma vez confirmada, virou prática. Tanto os aliados, como os inimigos dos E.U.A. foram tratados da mesma forma: devidamente espionados. E no Brasil não só os E.U.A fazem isso com o Brasil, mas também a Inglaterra. Vejam o que diz o Senador Roberto Requião. "Um engenheiro português faz assessoria para a Casa Civil da presidência da República, cuja empresa portuguesa está sendo paga pela Inglaterra". Cadê a licitação e qual o interesse da Inglaterra nisso? Vejam o vídeo abaixo. E o Edward Snowdem era funcionário da empresa Booz-Allen & Hamilton do Brasil, contratada pelo Governo F.H.C.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
CPI da espionagem.com: chegou a vez de FHC
O FHC quis dá uma de desentendido sobre a questão da espionagem americana no Brasil e, dentro de sua arrogância eterna ainda quis dá um pitaco em Dilma sugerindo que ela seja dura no questionamento perante os E.U.A. Só que agora ele pode ser convocado a dar explicações na CPI da espionagem criada em 11/07 no Senado.
Vejam os links abaixo sobre o assunto.
Os amigos do Brasil
Tijolaço
terça-feira, 9 de julho de 2013
A Privataria Global: agora é oficial
Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes - Hoje em Dia
Processos contra a Globo podem reaparecer no Congresso
Jurado de morte, um auditor aposentado promete entregar, nos próximos dias, ao Congresso Nacional, os mais de 10 mil volumes originais dos processos (criminal e civil) contra a Rede Globo por sonegação, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Os processos sumiram dos prédios da Receita Federal às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2006.
Atentado
O desaparecimento do processo também foi confirmado por uma auditor fiscal, que participou das investigações contra a Globo. Após tentar obter vantagem financeira com os processos, um auditor encarregado de fazer a operação limpeza, teria sofrido, meses depois, um atentado e passado a viver escondido. Agora aguarda de seu esconderijo o momento certo de finalizar a vingança contra TV Globo.
Manobra
Para abafar o sumiço do processo a cúpula da Receita, de acordo com a mesma fonte, teria montado às pressas outros dois processos clonados, com numeração diferente dos processos iniciais que receberam da receita a numeração 18.470011261/2006-14. Uma alta fonte da Receita garante que as cópias sumiram após o auditor fiscal Alberto Zile ter solicitado, além do civil, a abertura de um processo criminal contra os irmãos Marinho. A manobra tinha como principal objetivo a prescrição dos crimes, o que ocorre em cinco anos. Além do mais, o processo civil teria sido construído com inúmeras falhas, visando a nulidade processual.
Pânico
Ninguém na Receita sabe informar o destino desses processos que até hoje não foram encaminhados à Justiça. A mesma fonte dessa alta cúpula do Leão disse que os processos clonados não diminuem o pânico na Receita. Isso porque basta uma consulta ao site do Ministério da Fazenda - aberto para a consulta de qualquer cidadão – para se chegar à conclusão de que os processos originais deixaram suas digitais e mais: estão parados desde 2006 na Delegacia Fazendária do Rio. A Globo sequer chegou a recorrer ao Conselho Nacional de Contribuintes. Se tivesse recorrido, constaria nas consultas de processos (Comprot).
Paraísos Fiscais
A família Marinho tem mais um motivo para se preocupar. O processo também acaba revelando o submundo da emissora nos Paraísos Fiscais. Nesse processo, por exemplo, é acusada de utilizar empresas nas Ilhas Virgens Britânicas para pagar à Fifa pelos direitos de transmissão da Copa de 2002.
Doleiro
Em outras palavras, em vez de mandar legalmente a bolada por meio do Banco Central, a emissora recorreu a uma rede de doleiros comandada por Dario Messer, aquele mesmo que lavava o dinheiro de Rodrigo Silveirinha e líder da máfia dos fiscais do Rio de Janeiro que foi preso em 2003, depois de enviar milhões para o exterior.
domingo, 7 de julho de 2013
Batman & Hulk, voando juntos na Globo: haja lobby
Do Escrevinhador
Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi contratado pela Globo; ele atua no programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck; no fim de semana, Barbosa viajou, com recursos do Supremo Tribunal Federal, para assistir a um jogo da seleção brasileira no camarote de Huck e de sua esposa Angélica; cogitado como presidenciável, Barbosa não tem demonstrado o mesmo rigor que cobra dos outros na sua vida pessoal
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tem um filho, Felipe Barbosa, que acaba de ser contratado pela Rede Globo. É o que informa a jornalista Keila Jimenez, da coluna Outro Canal, da Folha. Leia abaixo:
“Reforço O mais novo contratado da produção do “Caldeirão do Huck” (Globo) é Felipe Barbosa, filho do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.
Reforço 2 A Globo e fontes na produção da atração negaram para a coluna a recente contratação do rapaz. Disseram que ele foi apenas fazer uma visita ao Projac, no Rio.
Reforço 3 Mais tarde, a emissora confirmou que Felipe fora mesmo contratado para um trabalho de pesquisa temporário no programa de Luciano Huck. O jovem é formado em comunicação social.”
Talvez para comemorar a contratação, Barbosa e Felipe tenham ido juntos a um jogo da seleção brasileira, no camarote de Huck e Angélica. Barbosa viajou com as despesas pagas pelo STF.
Leia abaixo notícia anterior do 247 sobre a viagem de Barbosa ao Rio, bancada pelo STF:
“O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, teve as despesas de sua viagem para assistir ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 2 de junho, pagas pela Corte.
Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira. O STF alega que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito.
Segundo informações do Estadão, na agenda do ministro não havia nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã.
Ele assistiu à partida ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica.”
Leia outros textos de Geral
Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi contratado pela Globo; ele atua no programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck; no fim de semana, Barbosa viajou, com recursos do Supremo Tribunal Federal, para assistir a um jogo da seleção brasileira no camarote de Huck e de sua esposa Angélica; cogitado como presidenciável, Barbosa não tem demonstrado o mesmo rigor que cobra dos outros na sua vida pessoal
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tem um filho, Felipe Barbosa, que acaba de ser contratado pela Rede Globo. É o que informa a jornalista Keila Jimenez, da coluna Outro Canal, da Folha. Leia abaixo:
“Reforço O mais novo contratado da produção do “Caldeirão do Huck” (Globo) é Felipe Barbosa, filho do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.
Reforço 2 A Globo e fontes na produção da atração negaram para a coluna a recente contratação do rapaz. Disseram que ele foi apenas fazer uma visita ao Projac, no Rio.
Reforço 3 Mais tarde, a emissora confirmou que Felipe fora mesmo contratado para um trabalho de pesquisa temporário no programa de Luciano Huck. O jovem é formado em comunicação social.”
Talvez para comemorar a contratação, Barbosa e Felipe tenham ido juntos a um jogo da seleção brasileira, no camarote de Huck e Angélica. Barbosa viajou com as despesas pagas pelo STF.
Leia abaixo notícia anterior do 247 sobre a viagem de Barbosa ao Rio, bancada pelo STF:
“O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, teve as despesas de sua viagem para assistir ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 2 de junho, pagas pela Corte.
Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira. O STF alega que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito.
Segundo informações do Estadão, na agenda do ministro não havia nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã.
Ele assistiu à partida ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica.”
Leia outros textos de Geral
sábado, 6 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)