Estamos assistindo nestes dias de manifestação e passeatas por várias cidades e capitais do País um verdadeiro exercício de Democracia. E claro que alguns grupelhos de baderneiros pegam carona e quebram, incendeiam e assaltam o patrimônio público e privado nestes momentos, porém está claro que isso não ofusca o objetivo da maioria que é, não somente um protesto contra aumento de tarifas de transporte público, mas um chega ao todo tipo de desmando. Desde corrupção até ao gasto público.
Verificando as faixas e gritos de ordem tais como: "Povo contra político", "Saúde e Educação", "Corrupção", "Saída das redes para as ruas", "Fora Rede Globo", "Fora petralhas"e até uma invasão ao twitter da Veja chamando-a de imprensa fascista, percebi que a coisa atingiu um enorme patamar de cidadania.
Como se tudo isso estivesse travado em suas gargantas onde a mídia tradicional não os faziam ouvir. Aliás não só a mídia, mas os políticos, partidos, governos e etc.
Aliás, por falar em mídia tradicional, teve um de seus representes que realmente inflamou o episódio. O Arnaldo Jabor em seu primeiro comentário sobre os manifestantes em São Paulo, jogo-os lá em baixo, como se fossem baderneiros sem saber o que protestar ou falta do que fazer, e que logo depois veio se retratar, mas aí já era tarde.
Entretanto o que quero dizer é que no comentário geral com colegas e amigos é que o tema mais abrangente sobre os manifestantes é a corrupção. Nas obras e em tudo, o valor é sempre aumentado e nunca o valor de uma obra é reduzido. Quer seja nos estádios, nas escolas, hospitais, etc. E como se ao invés de se desviar 10 mil reais, desvia-se um milhão. O que se dá um sensação de os preços serem caros.
Quando vemos um Haddad mostrar as planilhas de custos e algumas capitais começar a rever os preços para baixo já pode ser um caminho. Talvez possa ser por aí: esmiuçar as planilhas e de portas abertas é aí a Utopia que pode estar nascendo. Politica de portas abertas. E hora de todos reaprender.
OBS: Não estou conseguindo colocar acento agudo na letra E maiúscula, não sei porque.
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