2009 foi sem dúvida o ano-escola do Brasil e, inegavelmente o presidente Lula foi, sem ter a pretensão, o maior professor. O que ele fez e realizou para o Pais e o povo, sem querer diminuir sua equipe, foi muito bom. Muitas coisas do que ele fez e realizou não se aprende na escola e nem em algum curso superior. Foi a escola da vida, das lutas, das articulações, da arte da política, do desenvolvimentismo, das liberdades das idéias onde ele juntou tudo isto numa salada e deu certo. O nosso Brasil é o Brasil vivendo o futuro no presente. Deixou de ser o País do Futuro, que parecia que nunca chegava, mas chegou. O PIG e a oposição estão de joelho, estão que nem barata tonta. Agora em 2010 tudo promete ser melhor ainda. Já somos o maior país espiritualista do mundo, agora vamos ser uma das maiores potências econômicas também. Poderemos exportar não só commodities, mas também idéias e mediações conflituosas, graças ao nosso ótimo corpo diplomático. Como a Dilma será a nossa presidente, só falta o Brasil ganhar a Copa, aí eu não agüento....
Os amigos do Lula
Jornal britânico Financial Times prevê Brasil campeão da Copa e Dilma eleita em 2010
Um painel de jornalistas do diário britânico Financial Times escolhido para fazer previsões sobre 2010 vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, favorita nas eleições presidenciais brasileiras.
Diante da pergunta "Como será a vida após Lula?", o correspondente do diário no Brasil, Jonathan Wheatley, observa que, apesar do perfil parecido dos dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, de tecnocratas com pouco carisma, a escolha terá um grande impacto sobre o futuro do país.
"Muitos acreditam que o país está num caminho seguro para se tornar a quinta economia do mundo até 2020. Mas o Brasil ainda precisa de reformas voltadas para o mercado nos setores tributário, de pensões e na educação. A escolha do próximo presidente importa bastante", diz Weathley.
Para o correspondente, Serra e Dilma são diferentes. "Serra acredita em um governo eficiente. Rousseff, aparentemente, acredita em um governo forte", diz seu texto. "Minha previsão é de que Rousseff vencerá - e de que o ciclo de crescimento do Brasil vai perder gás em três ou quatro anos", conclui o jornalista.
Copa do Mundo
Em outro item, o diário questiona: "Quem ganhará a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?"
O colunista de esportes do jornal Simon Kuper diz que "há um padrão no resultado das Copas do Mundo, razão pela qual o mais provável ganhador da próxima será o Brasil". "Quando a Copa do Mundo não é na Europa, o Brasil normalmente ganha", observa o colunista.
Apesar disso, ele aponta ainda a Espanha como "a segunda superpotência" atual do futebol, ao lado do Brasil. "A vitória da Espanha na Euro 2008 não foi acidente", diz Kuper.
Correndo por fora na luta pelo título, o colunista aponta a seleção dos Estados Unidos, que se aproximou dos dez primeiros do ranking da Fifa após vencer a Espanha na semifinal da Copa das Confederações, em junho, e "assustar" o Brasil na final.
Entre as demais previsões do diário para 2010 estão a de que será o ano mais quente da história, que os mercados de ações continuarão boas opções de investimentos no ano que vem, ainda que com ganhos menores do que neste ano, e que os Republicanos recuperarão terreno na política americana com as eleições para o Congresso.
Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Ecos da Ditabranda: Sem E.U. A. e CIA Jango não cairia.
O que mais falta vir a tona da Ditabranda? E ainda mais estampado em jornal americano. Apesar de isto não ser um segredo, na verdade muitos já sabiam. A Globalização idealizada pelo Consenso de Washington caiu, depois veio a especulação que foi junto e agora os ecos da prepotência arrogante praticada no terceiro mundo, tal como a derrubada de presidentes, veio oficialmente a tona.
Conversa Afiada
O jornal New York Times publicou no dia 21 de dezembro, na página A29 , a notícia da morte de Lincoln Gordon.
Gordon foi embaixador dos Estados Unidos no Brasil e teve papel decisivo na intervenção militar que, em 1964, depôs João Goulart, o presidente eleito segundo a Constituição vigente (*).
Veja o que disse o necrológio do New York Times:
“O Presidente Goulart foi deposto num golpe militar de direita, em 1964. Acusações de que o Dr. Gordon, seu staff (**) e a CIA se envolveram no golpe foram repetidamente negadas.”
“Mas, em 1976, quase uma década depois de deixar o cargo de embaixador, o Dr. Gordon admitiu que o Governo (Lyndon) Johnson estava preparado para intervir militarmente para evitar uma tomada do poder pela esquerda.”
Ou seja, nem o Dr Gordon seria capaz de acreditar no que dizem certos especialistas brasileiros.
Como se sabe, há uma corrente de historiadores, especialistas e jornalistas que se pensam historiadores que criaram a teoria de que a intervenção militar de 64 foi genuinamente brasileira.
Segundo essa iluminada corrente de pensamento – ressurrecta no golpe contra Zelaya em Honduras -, foi o povo brasileiro que se cansou do petebo-anarquismo-sindicalismo-comunismo que Jango instalou no poder.
O povo brasileiro, reunido em legiões de proletários, trabalhadores rurais, professores, profissionais liberais, multidões se reuniam no IBAD, no IPES e na casa do Dr Galotti, presidente da Light, e provocaram a queda de Jango. (***)
Na verdade, a intervenção militar no Brasil se deu no quadro da Guerra Fria.
Sem Gordon, a CIA e a Marinha de Lyndon Johnson, aquelas reuniões no IBAD seriam uma espécie de assembléia ampliada do “Cansei”.
Sem Lyndon Johnson, o general Golbery seria um estrategista tão genial quanto o Rodrigo Maia.
É o que demonstra o New York Times.
Paulo Henrique Amorim
Conversa Afiada
O jornal New York Times publicou no dia 21 de dezembro, na página A29 , a notícia da morte de Lincoln Gordon.
Gordon foi embaixador dos Estados Unidos no Brasil e teve papel decisivo na intervenção militar que, em 1964, depôs João Goulart, o presidente eleito segundo a Constituição vigente (*).
Veja o que disse o necrológio do New York Times:
“O Presidente Goulart foi deposto num golpe militar de direita, em 1964. Acusações de que o Dr. Gordon, seu staff (**) e a CIA se envolveram no golpe foram repetidamente negadas.”
“Mas, em 1976, quase uma década depois de deixar o cargo de embaixador, o Dr. Gordon admitiu que o Governo (Lyndon) Johnson estava preparado para intervir militarmente para evitar uma tomada do poder pela esquerda.”
Ou seja, nem o Dr Gordon seria capaz de acreditar no que dizem certos especialistas brasileiros.
Como se sabe, há uma corrente de historiadores, especialistas e jornalistas que se pensam historiadores que criaram a teoria de que a intervenção militar de 64 foi genuinamente brasileira.
Segundo essa iluminada corrente de pensamento – ressurrecta no golpe contra Zelaya em Honduras -, foi o povo brasileiro que se cansou do petebo-anarquismo-sindicalismo-comunismo que Jango instalou no poder.
O povo brasileiro, reunido em legiões de proletários, trabalhadores rurais, professores, profissionais liberais, multidões se reuniam no IBAD, no IPES e na casa do Dr Galotti, presidente da Light, e provocaram a queda de Jango. (***)
Na verdade, a intervenção militar no Brasil se deu no quadro da Guerra Fria.
Sem Gordon, a CIA e a Marinha de Lyndon Johnson, aquelas reuniões no IBAD seriam uma espécie de assembléia ampliada do “Cansei”.
Sem Lyndon Johnson, o general Golbery seria um estrategista tão genial quanto o Rodrigo Maia.
É o que demonstra o New York Times.
Paulo Henrique Amorim
sábado, 19 de dezembro de 2009
Um presente de Natal do Aécio para o Serra: cai mais a diferença entre Serra e Dilma
Bob Fernandes
Pesquisa Datafolha: "Cai diferença entre Serra e Dilma"
Pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo do jornal Folha de São Paulo, já nas bancas, diz na manchete: "Cai diferença entre Serra e Dilma". "Com 23%, candidata do PT se consolida em segundo na corrida presidencial. José Serra tem 37% e está em primeiro", adianta a Folha.
Ou seja, a diferença entre Serra (PSDB) e Dilma é agora de 14 pontos. Ainda segundo o Datafolha, Ciro Gomes, do PSB, tem 13% e Marina, do PV, 8%. Num cenário sem Ciro Gomes, Serra teria 40%, Dilma 26%, e Marina 11%.
A pesquisa teve 11.429 entrevistas feitas entre os dias 14 e 18 últimos. Serra é conhecido por 93% dos pesquisados, Ciro por 89%, Dilma 80% e Marina 51%.
O Datafolha detectou novo recorde na aprovação ao presidente Lula. O governo é avaliado como ótimo/bom por 72% dos entrevistados, 5 pontos a mais que em pesquisa feita em agosto.
Pesquisa Datafolha: "Cai diferença entre Serra e Dilma"
Pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo do jornal Folha de São Paulo, já nas bancas, diz na manchete: "Cai diferença entre Serra e Dilma". "Com 23%, candidata do PT se consolida em segundo na corrida presidencial. José Serra tem 37% e está em primeiro", adianta a Folha.
Ou seja, a diferença entre Serra (PSDB) e Dilma é agora de 14 pontos. Ainda segundo o Datafolha, Ciro Gomes, do PSB, tem 13% e Marina, do PV, 8%. Num cenário sem Ciro Gomes, Serra teria 40%, Dilma 26%, e Marina 11%.
A pesquisa teve 11.429 entrevistas feitas entre os dias 14 e 18 últimos. Serra é conhecido por 93% dos pesquisados, Ciro por 89%, Dilma 80% e Marina 51%.
O Datafolha detectou novo recorde na aprovação ao presidente Lula. O governo é avaliado como ótimo/bom por 72% dos entrevistados, 5 pontos a mais que em pesquisa feita em agosto.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Aécio desistiu?
Para mim o Aécio é um grande jogador, ele ainda continua no jogo. Ele fez uma daquelas jogadas em que se deixa o oponente comer a rainha, mas na verdade ao realizar tal lance o oponente se precipitou e tomou o xeque mate. Se eu fosse o Serra, não botaria a mão no fogo nessa decisão. Estou com o Nassif.
Nassif
O candidatíssimo Aécio faz seu maior lance
Só quem nasceu em Minas Gerais entendeu esse aparente paradoxo de, na sua carta de desistência de concorrer às prévias do PSDB à Presidência, Aécio Neves ter incluído seu programa de governo.
Desistiu, nada! É um lance de mestre, que deixa José Serra em xeque, obrigando-o a definir rapidamente suas pretensões eleitorais.
Aécio é mais do que nunca candidatíssimo.
Nassif
O candidatíssimo Aécio faz seu maior lance
Só quem nasceu em Minas Gerais entendeu esse aparente paradoxo de, na sua carta de desistência de concorrer às prévias do PSDB à Presidência, Aécio Neves ter incluído seu programa de governo.
Desistiu, nada! É um lance de mestre, que deixa José Serra em xeque, obrigando-o a definir rapidamente suas pretensões eleitorais.
Aécio é mais do que nunca candidatíssimo.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Confecom: entre 14 e 17/12 começa a 1ª Conferência Nacional de Comunicação
Cidadania.com
21/11/2009
Comunicado
Entenda a Confecom
Muito (pouco) tem se falado da Confecom, a última conferência do governo Lula, que acontecerá de 14 a 17 de dezembro em Brasília. Mas é muito ou é pouco que o país vem tratando do assunto?, perguntará você.
Penso que o envolvimento da sociedade poderia ter sido maior, mas o governo entendeu que não era assunto para discussão pelo conjunto da sociedade, devendo ser discutido só por segmentos ligados à comunicação e, por isso, não fez uma campanha publicitária. Quem me disse isso foi Ottoni Fernandes Jr., secretário-executivo da Secom, ontem (sexta, 20), na abertura da etapa estadual da Confecom paulista.
Discordo dessa visão do governo, mas ela não vem ao caso. Escrevo para comunicar que, como fiz durante todo o processo de pré-conferências regionais e municipais, neste sábado e domingo participarei, na Assembléia Legislativa de São Paulo, da etapa estadual da Confecom, visando eleger-me delegado pelo meu Estado, de forma a participar da Conferência de fato em Brasília.
Tenho algumas propostas para levar à Confecom, entre as quais a do “Selo Democrático”, sobre a qual já tratei aqui. Espero passar pela seleção dos organizadores da Confecom para ser um dos representantes paulistas em Brasília em meados de dezembro, pois há mais candidatos a delegado por São Paulo do que vagas para sê-lo.
Mas a razão deste post é outra. Escrevo para explicar o que já percebi que muitos não estão entendendo, sobretudo por falta de divulgação adequada da Confecom pelo governo que a convocou.
Primeiro, vamos entender como será formada a Conferência. Serão 40% de representantes da sociedade civil (movimentos sociais e pessoas físicas), 40% de representantes dos empresários de comunicação e 20% de representantes do governo.
Todas as pré-conferências que ocorreram até aqui pelos quatro cantos do país, serviram para definir as regras do jogo, que será jogado de fato em Brasília no mês que vem. Algumas pré-conferências foram mais profícuas que outras, porque foram organizadas pelos governos estaduais, o que, no Brasil inteiro, só não aconteceu, se não me engano, em São Paulo e no Rio Grande do Sul, Estados nos quais os governos Serra e Yeda Crusius boicotaram a Confecom.
Como a Confecom paulista foi convocada na última hora pela Assembléia Legislativa, apesar do empenho de toda essa gente boa de São Paulo que está organizando a etapa estadual da conferência, com destaque para o papel do Intervozes no processo, sinto que a ausência de envolvimento do governo Serra prejudicou São Paulo.
Também devo explicar que a Confecom não terá caráter, digamos, deliberativo, ou melhor, legislador. A Conferência Nacional de Comunicação votará propostas que serão levadas aos poderes Executivo e Legislativo, que poderão ou não adotá-las. Todavia, tais propostas virão legitimadas, apesar do boicote dos grandes meios de comunicação e instituições patronais.
Não sei se conseguirei ser delegado por São Paulo. Todavia, de qualquer forma passarei este sábado e este domingo na Assembléia Legislativa paulista acompanhando os trabalhos, devidamente inscrito como candidato a ir a Brasília ajudar a votar as propostas que serão discutidas.
Os comentários serão liberados no período da tarde.
---------------------------------o-----------------------------------------------
Leandro Fortes
A pedido do jornalista Olímpio Cruz Neto, estou postando o informe abaixo, para que todos saibam que a 1a Conferência Nacional de Comunicação, primeiro e decisivo passo para a democratização da mídia no Brasil, será televisionada. Não deixem de participar desse momento histórico que está sendo boicotado, desde sempre, pelos barões da imprensa brasileira – que se pelam de medo de perder os muitos privilégios que têm.
Cobertura da Confecom será ao vivo, com transmissão pela internet e NBR
Evento terá participação de comunicadores de rádios e TVs comunitárias e haverá tenda para público não credenciado com telões
Mais de 300 profissionais de imprensa de todo o país estarão acompanhando a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que começa na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A informação é do Ministério das Comunicações e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. O tema da conferência, a primeira a ser realizada no Brasil, é “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) montou uma grande estrutura para o evento, mobilizando a TV Brasil, a televisão a cabo NBR, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil de notícias.
A conferência, inédita, gira em torno de três eixos temáticos: “produção de conteúdo”, “meios de distribuição” e “cidadania: direitos e deveres”. O evento atraiu a atenção de jornais, revistas, sites, portais, agências de notícia, rádios, emissoras de televisão, assessorias e mídia comunitária.
Além de jornalistas dos meios de comunicação tradicionais, a Confecom receberá cerca de 60 comunicadores de meios comunitários, que atuam em rádios, TVs e agências espalhadas pelo país. Uma tenda será montada do lado de fora do Centro de Convenções, com dois telões e rede wireless, para atender ainda a um público não credenciado, mas ligado à área de comunicação, como estudantes e blogueiros.
A TV Brasil e a Agência Brasil preparam uma cobertura intensa, com pelo menos dez jornalistas em cada um dos quatro dias da Confecom, que se encerra na quinta-feira, 17. Serão produzidas reportagens para os telejornais, e o programa Repórter Brasil, principal telejornal da emissora, promoverá debates todos os dias sobre os temas da conferência.
“Queremos passar ao telespectador a importância das comunicações, através do debate dos diferentes pontos de vista sobre o tema”, aponta Eduardo Castro, gerente executivo de jornalismo da EBC.
A NBR transmitirá a conferência ao vivo, desde a abertura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 19h de segunda-feira, até a plenária final, que ocorre no dia 17. O sinal estará à disposição de qualquer emissora que tenha interesse em pegar as imagens.
A NBR também será responsável pela transmissão da conferência pela internet, através do sítio oficial da Confecom (www.confecom.com.br) e em seu próprio sítio: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-aovivo.
Para esta cobertura, a NBR mobilizou 50 pessoas, entre técnicos e jornalistas. “Teremos um estúdio montado no Centro de Convenções para produzir entrevistas e boletins para os programas da grade e os telejornais”, afirma José Roberto Garcez, superintendente de Rede e Diretor de Serviços da EBC.
A programação da NBR é transmitida para mais de mil emissoras em todo o país, públicas e privadas, o que possibilitará um grande acesso da sociedade brasileira aos debates da Confecom. O sinal da NBR também pode ser captado por antenas parabólicas (veja abaixo os parâmetros para captá-la).
As emissoras de rádio da EBC farão uma cobertura especial da Confecom, com a realização de mesa redonda e entrevistas diretamente do Centro de Convenções, de terça a quinta-feira, entre 9h30 e 10h e das 16h às 16h30.
As rádios da EBC estão envolvidas com a Confecom desde as conferências estaduais que precederam a Conferência Nacional e, além de programas, mesas redondas e documentários produzidos, veiculam spots de 40 a 50 segundos com representantes dos segmentos que compõem a Confecom: representantes de organizações dos movimentos sociais, de entidades empresariais e poder público.
“Nossa proposta é permitir ao ouvinte participar da discussão e fazer o seu juízo de valor sobre um tema importante como a comunicação”, aponta Cristina Guimarães, gerente da Rádio Nacional, de Brasília, cabeça de rede da transmissão da Confecom.
A Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) também terá produção especialmente voltada para a Confecom, com equipe multiprofissional de diferentes emissoras públicas. A transmissão da Arpub será de terça a quinta-feira, de 18 às 18h30. As transmissões da EBC e da Arpub estarão disponíveis via satélite no mesmo canal da Voz do Brasil, que é transmitida para mais de 4 mil rádios do país.
No sítio da Radioagência Nacional (www.ebc.com/radioagencia), agência de rádio na Internet, há um link para acessar matérias, entrevistas e sonoras das equipes da EBC na Confecom. O dowload é livre e gratuito.
Seguem abaixo os parâmetros para assistir a NBR por parabólica:
Cidades que captam o sinal da NBR pela Net
12 – Anápolis – GO
02 – Belo Horizonte – MG
19 – Blumenau – SC
13 – Brasília – DF
06 – Campinas – SP
09 – Campo Grande – MS
19 – Florianópolis – SC
10 – Goiânia – GO
15 – Indaiatuba – SP
06 – Porto Alegre – RS
07 – Ribeirão Preto – SP
04 – Rio de Janeiro – RJ
14 – Santos – SP
07 – São José do Rio Preto – SP
05 – São Paulo – SP
Sky
Canal 146
OiTV
696 – Rio de Janeiro
Recepção Digital de Satélite (Antena Parabólica)
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Polarização: Horizontal
Frequência: 3632
Padrão: DVB-S
SYMBOL RATE: 4.6875
FEC 3/4
PID DE VÍDEO: 0308
PID DE ÁUDIO: 0256
PID DE PCR: 8190
Recepção Analógica de Satélite (Antena Parabólica):
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Freq.: 4030
Banda L : 1120
Polarização : Vertical
21/11/2009
Comunicado
Entenda a Confecom
Muito (pouco) tem se falado da Confecom, a última conferência do governo Lula, que acontecerá de 14 a 17 de dezembro em Brasília. Mas é muito ou é pouco que o país vem tratando do assunto?, perguntará você.
Penso que o envolvimento da sociedade poderia ter sido maior, mas o governo entendeu que não era assunto para discussão pelo conjunto da sociedade, devendo ser discutido só por segmentos ligados à comunicação e, por isso, não fez uma campanha publicitária. Quem me disse isso foi Ottoni Fernandes Jr., secretário-executivo da Secom, ontem (sexta, 20), na abertura da etapa estadual da Confecom paulista.
Discordo dessa visão do governo, mas ela não vem ao caso. Escrevo para comunicar que, como fiz durante todo o processo de pré-conferências regionais e municipais, neste sábado e domingo participarei, na Assembléia Legislativa de São Paulo, da etapa estadual da Confecom, visando eleger-me delegado pelo meu Estado, de forma a participar da Conferência de fato em Brasília.
Tenho algumas propostas para levar à Confecom, entre as quais a do “Selo Democrático”, sobre a qual já tratei aqui. Espero passar pela seleção dos organizadores da Confecom para ser um dos representantes paulistas em Brasília em meados de dezembro, pois há mais candidatos a delegado por São Paulo do que vagas para sê-lo.
Mas a razão deste post é outra. Escrevo para explicar o que já percebi que muitos não estão entendendo, sobretudo por falta de divulgação adequada da Confecom pelo governo que a convocou.
Primeiro, vamos entender como será formada a Conferência. Serão 40% de representantes da sociedade civil (movimentos sociais e pessoas físicas), 40% de representantes dos empresários de comunicação e 20% de representantes do governo.
Todas as pré-conferências que ocorreram até aqui pelos quatro cantos do país, serviram para definir as regras do jogo, que será jogado de fato em Brasília no mês que vem. Algumas pré-conferências foram mais profícuas que outras, porque foram organizadas pelos governos estaduais, o que, no Brasil inteiro, só não aconteceu, se não me engano, em São Paulo e no Rio Grande do Sul, Estados nos quais os governos Serra e Yeda Crusius boicotaram a Confecom.
Como a Confecom paulista foi convocada na última hora pela Assembléia Legislativa, apesar do empenho de toda essa gente boa de São Paulo que está organizando a etapa estadual da conferência, com destaque para o papel do Intervozes no processo, sinto que a ausência de envolvimento do governo Serra prejudicou São Paulo.
Também devo explicar que a Confecom não terá caráter, digamos, deliberativo, ou melhor, legislador. A Conferência Nacional de Comunicação votará propostas que serão levadas aos poderes Executivo e Legislativo, que poderão ou não adotá-las. Todavia, tais propostas virão legitimadas, apesar do boicote dos grandes meios de comunicação e instituições patronais.
Não sei se conseguirei ser delegado por São Paulo. Todavia, de qualquer forma passarei este sábado e este domingo na Assembléia Legislativa paulista acompanhando os trabalhos, devidamente inscrito como candidato a ir a Brasília ajudar a votar as propostas que serão discutidas.
Os comentários serão liberados no período da tarde.
---------------------------------o-----------------------------------------------
Leandro Fortes
A pedido do jornalista Olímpio Cruz Neto, estou postando o informe abaixo, para que todos saibam que a 1a Conferência Nacional de Comunicação, primeiro e decisivo passo para a democratização da mídia no Brasil, será televisionada. Não deixem de participar desse momento histórico que está sendo boicotado, desde sempre, pelos barões da imprensa brasileira – que se pelam de medo de perder os muitos privilégios que têm.
Cobertura da Confecom será ao vivo, com transmissão pela internet e NBR
Evento terá participação de comunicadores de rádios e TVs comunitárias e haverá tenda para público não credenciado com telões
Mais de 300 profissionais de imprensa de todo o país estarão acompanhando a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que começa na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A informação é do Ministério das Comunicações e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. O tema da conferência, a primeira a ser realizada no Brasil, é “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) montou uma grande estrutura para o evento, mobilizando a TV Brasil, a televisão a cabo NBR, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil de notícias.
A conferência, inédita, gira em torno de três eixos temáticos: “produção de conteúdo”, “meios de distribuição” e “cidadania: direitos e deveres”. O evento atraiu a atenção de jornais, revistas, sites, portais, agências de notícia, rádios, emissoras de televisão, assessorias e mídia comunitária.
Além de jornalistas dos meios de comunicação tradicionais, a Confecom receberá cerca de 60 comunicadores de meios comunitários, que atuam em rádios, TVs e agências espalhadas pelo país. Uma tenda será montada do lado de fora do Centro de Convenções, com dois telões e rede wireless, para atender ainda a um público não credenciado, mas ligado à área de comunicação, como estudantes e blogueiros.
A TV Brasil e a Agência Brasil preparam uma cobertura intensa, com pelo menos dez jornalistas em cada um dos quatro dias da Confecom, que se encerra na quinta-feira, 17. Serão produzidas reportagens para os telejornais, e o programa Repórter Brasil, principal telejornal da emissora, promoverá debates todos os dias sobre os temas da conferência.
“Queremos passar ao telespectador a importância das comunicações, através do debate dos diferentes pontos de vista sobre o tema”, aponta Eduardo Castro, gerente executivo de jornalismo da EBC.
A NBR transmitirá a conferência ao vivo, desde a abertura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 19h de segunda-feira, até a plenária final, que ocorre no dia 17. O sinal estará à disposição de qualquer emissora que tenha interesse em pegar as imagens.
A NBR também será responsável pela transmissão da conferência pela internet, através do sítio oficial da Confecom (www.confecom.com.br) e em seu próprio sítio: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-aovivo.
Para esta cobertura, a NBR mobilizou 50 pessoas, entre técnicos e jornalistas. “Teremos um estúdio montado no Centro de Convenções para produzir entrevistas e boletins para os programas da grade e os telejornais”, afirma José Roberto Garcez, superintendente de Rede e Diretor de Serviços da EBC.
A programação da NBR é transmitida para mais de mil emissoras em todo o país, públicas e privadas, o que possibilitará um grande acesso da sociedade brasileira aos debates da Confecom. O sinal da NBR também pode ser captado por antenas parabólicas (veja abaixo os parâmetros para captá-la).
As emissoras de rádio da EBC farão uma cobertura especial da Confecom, com a realização de mesa redonda e entrevistas diretamente do Centro de Convenções, de terça a quinta-feira, entre 9h30 e 10h e das 16h às 16h30.
As rádios da EBC estão envolvidas com a Confecom desde as conferências estaduais que precederam a Conferência Nacional e, além de programas, mesas redondas e documentários produzidos, veiculam spots de 40 a 50 segundos com representantes dos segmentos que compõem a Confecom: representantes de organizações dos movimentos sociais, de entidades empresariais e poder público.
“Nossa proposta é permitir ao ouvinte participar da discussão e fazer o seu juízo de valor sobre um tema importante como a comunicação”, aponta Cristina Guimarães, gerente da Rádio Nacional, de Brasília, cabeça de rede da transmissão da Confecom.
A Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) também terá produção especialmente voltada para a Confecom, com equipe multiprofissional de diferentes emissoras públicas. A transmissão da Arpub será de terça a quinta-feira, de 18 às 18h30. As transmissões da EBC e da Arpub estarão disponíveis via satélite no mesmo canal da Voz do Brasil, que é transmitida para mais de 4 mil rádios do país.
No sítio da Radioagência Nacional (www.ebc.com/radioagencia), agência de rádio na Internet, há um link para acessar matérias, entrevistas e sonoras das equipes da EBC na Confecom. O dowload é livre e gratuito.
Seguem abaixo os parâmetros para assistir a NBR por parabólica:
Cidades que captam o sinal da NBR pela Net
12 – Anápolis – GO
02 – Belo Horizonte – MG
19 – Blumenau – SC
13 – Brasília – DF
06 – Campinas – SP
09 – Campo Grande – MS
19 – Florianópolis – SC
10 – Goiânia – GO
15 – Indaiatuba – SP
06 – Porto Alegre – RS
07 – Ribeirão Preto – SP
04 – Rio de Janeiro – RJ
14 – Santos – SP
07 – São José do Rio Preto – SP
05 – São Paulo – SP
Sky
Canal 146
OiTV
696 – Rio de Janeiro
Recepção Digital de Satélite (Antena Parabólica)
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Polarização: Horizontal
Frequência: 3632
Padrão: DVB-S
SYMBOL RATE: 4.6875
FEC 3/4
PID DE VÍDEO: 0308
PID DE ÁUDIO: 0256
PID DE PCR: 8190
Recepção Analógica de Satélite (Antena Parabólica):
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Freq.: 4030
Banda L : 1120
Polarização : Vertical
Mais uma do Serra: privitazação das bilheterias do sistema de transportes de SP.
O PSDB paulista, em continuidade com as idéias neo-liberais de livre mercado a qualquer custo e de Estado mínimo, eis que o povo paulistano começará o ano novo com uma notícia de que o sistema de bilheterias do Metrô, CPTM e SPTrans será definitivamente privatizado. Desta vez será um privatização conjunta entre o Governo e Prefeitura pela dupla dinâmica Serra/Kassab, pois o Metro é do Governo e o restante, se não me engano, é da Prefeitura. Quais serão as próximas empresas a serem privatizadas? Parece que a crise mundial do Neo-liberalismo passou despercebido no PSDB. Eles estão mudo e surdo sobre esse assunto, não escrevem nada, nem se é contra ou a favor.
Vermelho
Serra e Kassab privatizam sistema de arrecadação bilionária
No dia 5 de janeiro, a partir das 10 horas, a secretaria de Transportes do Governo José Serra (PSDB) abrirá os envelopes da concorrência aberta para escolher a empresa privada que vai explorar o sistema de arrecadação centralizado das estatais de transporte público paulistas – Companhia do Metropolitano (Metrô) e Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM) – mais a paulistana São Paulo Transporte (SPTrans).
O projeto prevê ainda a inclusão dos ônibus intermunicipais operados pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU).
Patrocinada pelo governador José Serra e pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a terceirização do sistema de arrecadação do transporte público transferirá a um concessionário do setor privado a administração de aproximadamente R$ 4,6 bilhões por ano, pagos ao Metrô, à CPTM e à SPTrans por um público equivalente a quatro bilhões de passageiros da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana.
Em troca do direito de administrar aquela fortuna, a vencedora da licitação terá que investir R$ 310 milhões e indenizar a Prefeitura em R$ 200 milhões pela implantação do Bilhete Único.
Quase seis anos depois de ter sua implantação iniciada pelo Governo Marta Suplicy (PT), em 2004, o Bilhete Único ainda é um projeto executado apenas parcialmente. Hoje ele serve aos passageiros de ônibus e do metrô, mas não beneficia os usuários dos trens da CPTM.
Oposição dos trabalhadores
O Fórum em Defesa dos Transportes Públicos e Contra as Privatizações, formado por dirigentes da CUT e de outras centrais trabalhistas, reconhece a necessidade de integrar a forma de pagamento das tarifas do transporte público para facilitar a mobilidade da população paulista.
Mas é contra a privatização do sistema de arrecadação, prevê que o futuro concessionário será um banco do setor privado e quer que os governos estadual e municipal suspendam o processo.
“Acreditamos que seja necessário facilitar a mobilidade dos cidadãos, integrando a forma de pagamento das tarifas do transporte público. Porém, também é unânime a contrariedade quanto à entrega deste serviço para a iniciativa privada”, afirma Flavio Godói, diretor do Sindicato dos Metroviários e integrante do Fórum.
Ele estima que, entre outros efeitos, a terceirização vai provocar demissões nas estatais de transporte.
“Não conseguimos dimensionar ainda o impacto da privatização. Mas ela certamente cortará funcionários efetivos das bilheterias e de todas as áreas de arrecadação”, diz Godói.
Fonte: Brasília Confidencial
Vermelho
Serra e Kassab privatizam sistema de arrecadação bilionária
No dia 5 de janeiro, a partir das 10 horas, a secretaria de Transportes do Governo José Serra (PSDB) abrirá os envelopes da concorrência aberta para escolher a empresa privada que vai explorar o sistema de arrecadação centralizado das estatais de transporte público paulistas – Companhia do Metropolitano (Metrô) e Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM) – mais a paulistana São Paulo Transporte (SPTrans).
O projeto prevê ainda a inclusão dos ônibus intermunicipais operados pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU).
Patrocinada pelo governador José Serra e pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a terceirização do sistema de arrecadação do transporte público transferirá a um concessionário do setor privado a administração de aproximadamente R$ 4,6 bilhões por ano, pagos ao Metrô, à CPTM e à SPTrans por um público equivalente a quatro bilhões de passageiros da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana.
Em troca do direito de administrar aquela fortuna, a vencedora da licitação terá que investir R$ 310 milhões e indenizar a Prefeitura em R$ 200 milhões pela implantação do Bilhete Único.
Quase seis anos depois de ter sua implantação iniciada pelo Governo Marta Suplicy (PT), em 2004, o Bilhete Único ainda é um projeto executado apenas parcialmente. Hoje ele serve aos passageiros de ônibus e do metrô, mas não beneficia os usuários dos trens da CPTM.
Oposição dos trabalhadores
O Fórum em Defesa dos Transportes Públicos e Contra as Privatizações, formado por dirigentes da CUT e de outras centrais trabalhistas, reconhece a necessidade de integrar a forma de pagamento das tarifas do transporte público para facilitar a mobilidade da população paulista.
Mas é contra a privatização do sistema de arrecadação, prevê que o futuro concessionário será um banco do setor privado e quer que os governos estadual e municipal suspendam o processo.
“Acreditamos que seja necessário facilitar a mobilidade dos cidadãos, integrando a forma de pagamento das tarifas do transporte público. Porém, também é unânime a contrariedade quanto à entrega deste serviço para a iniciativa privada”, afirma Flavio Godói, diretor do Sindicato dos Metroviários e integrante do Fórum.
Ele estima que, entre outros efeitos, a terceirização vai provocar demissões nas estatais de transporte.
“Não conseguimos dimensionar ainda o impacto da privatização. Mas ela certamente cortará funcionários efetivos das bilheterias e de todas as áreas de arrecadação”, diz Godói.
Fonte: Brasília Confidencial
sábado, 12 de dezembro de 2009
Chile na contramão?
Rovai
(11/12/2009 20:55)
Se o mega-empresário e candidato pinochetista Sebastian Piñeda vencer as eleições no Chile isso será uma ducha de água fria nos avanços políticos vividos pela América Latina nos últimos anos. Mas ao mesmo tempo não significa uma recuperação da direita no Continente.
O complexo arco de alianças chileno levou que a Concertacion, agrupamento que parece um pouco uma aliança PT e PMDB e que já está há 20 anos no poder do país, decidisse pelo conservador Eduardo Frei, que já foi presidente, para ser o cabeça de chapa da aliança na sucessão da socialista Michelle Bachelet.
É como se Dilma, depois de uma gestão bem sucedida, escolhesse Michel Temer para lhe suceder. Não é uma operação simples convencer o eleitorado a fazer tal escolha. Nem cá, nem lá.
Por conta dessa contradição, surgiram duas outras candidaturas no campo progressista que estão dividindo o eleitorado da Concertación. Uma delas, a de Marco Enriquez-Ominami, pode ter 20% dos votos. E nada garante que se vier a ter um segundo turno esses eleitores decidam apoiar aquele que comparei com o Michel Temer, o Eduardo Frei.
Se Piñeda vier a ser eleito isso se deve muito mais a uma estratégia equivocada dos socialistas chilenos que não souberam dar um passo para esquerda após um governo de grande popularidade. No Brasil, a aliança do PT com o PMDB é algo que precisa ser sempre avaliada em relação ao seu custo benefício. Neste momento, por exemplo, tendo a achar que a chapa Dilma e Ciro seria imbatível. Com ou sem PMDB. Até porque ao PMDB só restaria apoiá-la ou ficar neutro. A candidatura Aécio seria inviabilizada sem o apoio de Ciro e com Serra uma enorme parte do PMDB não vai.
Se eu estivesse no grupo de articulação governista da sucessão de Lula olharia com carinho o processo chileno. É sempre bom ter em mente que a melhor aliança quem define é o eleitor.
O complexo arco de alianças chileno levou que a Concertacion, agrupamento que parece um pouco uma aliança PT e PMDB e que já está há 20 anos no poder do país, decidisse pelo conservador Eduardo Frei, que já foi presidente, para ser o cabeça de chapa da aliança na sucessão da socialista Michelle Bachelet.
É como se Dilma, depois de uma gestão bem sucedida, escolhesse Michel Temer para lhe suceder. Não é uma operação simples convencer o eleitorado a fazer tal escolha. Nem cá, nem lá.
Por conta dessa contradição, surgiram duas outras candidaturas no campo progressista que estão dividindo o eleitorado da Concertación. Uma delas, a de Marco Enriquez-Ominami, pode ter 20% dos votos. E nada garante que se vier a ter um segundo turno esses eleitores decidam apoiar aquele que comparei com o Michel Temer, o Eduardo Frei.
Se Piñeda vier a ser eleito isso se deve muito mais a uma estratégia equivocada dos socialistas chilenos que não souberam dar um passo para esquerda após um governo de grande popularidade. No Brasil, a aliança do PT com o PMDB é algo que precisa ser sempre avaliada em relação ao seu custo benefício. Neste momento, por exemplo, tendo a achar que a chapa Dilma e Ciro seria imbatível. Com ou sem PMDB. Até porque ao PMDB só restaria apoiá-la ou ficar neutro. A candidatura Aécio seria inviabilizada sem o apoio de Ciro e com Serra uma enorme parte do PMDB não vai.
Se eu estivesse no grupo de articulação governista da sucessão de Lula olharia com carinho o processo chileno. É sempre bom ter em mente que a melhor aliança quem define é o eleitor.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Folha e UOL, não dá para não cancelar: espalhe os banners abaixo.
O blogueiro Antônio Arles publicou uns banners em seu blog convidando os navegantes para que cancelassem suas assinaturas do ex-jornalão e do portal. Recebeu uma notificação para que os retirasse do ar. As publico aqui, convocando-os para que façam o download delas para seus computadores e depois subam-nas para seus blogs ou redes sociais.
- por Antônio Mello, em seu blog.
Baixe para seu computador e suba para seu blog ou rede social.
O Grupo Folha não vê problema em expor uma ficha falsa da ministra da Casa Civil e candidata do presidente Lula a sua sucessão, Dilma Roussef, na primeira página de um domingo, acusando-a de participar de ações terroristas. Não vê problema também em abrir uma página inteira para Cesar Benjamim expor seus fantasmas político-sexuais (à espera de um Wilhelm Reich) e acusar o presidente Lula de estuprador. Acha também perfeitamente natural chamar de ditabranda a ditadura que seqüestrou, torturou e matou inúmeros brasileiros. Mas a Folha e o UOL não gostam de virar vidraça.
O blogueiro Arles publicou uns banners em seu blog convidando os navegantes para que cancelassem suas assinaturas do ex-jornalão e do portal. Recebeu uma notificação para que os retirasse do ar. Eu já os havia reproduzido aqui no blog, com link para as imagens do Arles. Mas sou macaco velho e, embora não acreditasse que o Grupo Folha descesse a tanto, havia providenciado backup das imagens. As publico aqui, convocando-os para que façam o download delas para seus computadores e depois subam-nas para seus blogs ou redes sociais. Eles vão ter que notificar a blogosfera toda. Assim vão aprender que os tempos mudaram e não existe mais informação de mão única. Agora eles mandam de lá e nós respondemos de cá.
Por causa disso, fiquem também com a música Pesadelo, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, que mostra bem qual deve ser nossa estratégia: você corta um verso, eu escrevo outro. Talvez assim eles aprendam com que estão lidando.
Pesadelo
(Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro)
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã, olha aí
- por Antônio Mello, em seu blog.
Baixe para seu computador e suba para seu blog ou rede social.
O Grupo Folha não vê problema em expor uma ficha falsa da ministra da Casa Civil e candidata do presidente Lula a sua sucessão, Dilma Roussef, na primeira página de um domingo, acusando-a de participar de ações terroristas. Não vê problema também em abrir uma página inteira para Cesar Benjamim expor seus fantasmas político-sexuais (à espera de um Wilhelm Reich) e acusar o presidente Lula de estuprador. Acha também perfeitamente natural chamar de ditabranda a ditadura que seqüestrou, torturou e matou inúmeros brasileiros. Mas a Folha e o UOL não gostam de virar vidraça.
O blogueiro Arles publicou uns banners em seu blog convidando os navegantes para que cancelassem suas assinaturas do ex-jornalão e do portal. Recebeu uma notificação para que os retirasse do ar. Eu já os havia reproduzido aqui no blog, com link para as imagens do Arles. Mas sou macaco velho e, embora não acreditasse que o Grupo Folha descesse a tanto, havia providenciado backup das imagens. As publico aqui, convocando-os para que façam o download delas para seus computadores e depois subam-nas para seus blogs ou redes sociais. Eles vão ter que notificar a blogosfera toda. Assim vão aprender que os tempos mudaram e não existe mais informação de mão única. Agora eles mandam de lá e nós respondemos de cá.
Por causa disso, fiquem também com a música Pesadelo, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, que mostra bem qual deve ser nossa estratégia: você corta um verso, eu escrevo outro. Talvez assim eles aprendam com que estão lidando.
Pesadelo
(Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro)
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã, olha aí
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Ato contra a FolhaSP: ir ou não ir, eis a questão.
Estive acompanhado durante esta semana, quase todos os textos sobre o episódio da sórdida acusação contra o Lula de uma tentativa de estupro a um colega de cela na época em que esteve preso. Não imaginei que a baixaria chegasse a tanto. Temos duas opiniões de 2 blogueiros que não são antagônicas, mas que servem para somar e servir de alerta. De um lado o Eduardo Guimarães do Cidadia.com, que acha que devemos ir até a porta da Folha e protestar e de outro, a do jornalista Rodrigo Vianna, que acha que não devemos ir porque alguém infiltrado no meio das pessoas pode, num gesto de violência vir a quebrar a porta da FolhaSP ou algo pior. Ambos tem razão nas suas idéias que servem para exercer a cidadania e também alertar durante o processo da manifestação. Eu já havia tomado a decisão de ir, antes dessas ponderações, porém para quem tem dúvida, não custa nada avaliar se vai ou não. Acredito que somente protestar na Blogosfera não é de todo suficiente. É bom de vez em quando ir á rua e mostrar a cara de indignação contra injustiças ou ofensas. Portanto, de forma ordeira e sem bloquear o trânsito eu estarei me juntando ao MSM e se pudermos nos vigiar para que tudo saia de modo menos conturbado possível, não perdendo o foco da manifestação, será ótimo.
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