terça-feira, 22 de setembro de 2009

Era tudo que "o cara" queria

Entrelinhas

Tudo que o presidente Lula precisava agora é da notícia reproduzida abaixo, do portal G1: mais uma agência de risco atribuindo grau de investimento ao Brasil. Sim, é importante porque foi a primeira elevação de nota de risco desde o início da crise. Dá a Lula mais uma “prova” na tese de que o Brasil foi pouco afetado e de que por aqui as coisas não passaram mesmo de marolinha.

O presidente Lula tem uma eleição difícil pela frente porque não poderá disputá-la. Se concorresse, não teria adversário à altura. Dilma Rousseff não é lá uma Brastemp, mas com 80% de popularidade, na hora que a campanha começar, é possível que Lula faça a diferença. Para isto, porém, ele precisa de um discurso, não basta apenas dizer que Dilma é a sua continuidade. Com a economia nos eixos, este discurso está pronto: “se o tucanato voltar ao poder, vocês, brasileiros vão se lembrar como era um país que a cada marolinha lá fora sofria um tsunami aqui dentro”. É o discurso do medo de um retorno ao passado que ninguém quer nem de longe lembrar, quanto mais viver. Pode dar certo. Mesmo com Dilma.

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