domingo, 27 de julho de 2014

BRICS pode virar BRIGCS: vem aí a Alemanha (Germany)

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Alemanha pede para entrar no BRICS (grandes mudanças à vista)

Posted by on 26/07/2014
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Alemanha pede para entrar no BRICS e vai sair da União Europeia – OTAN totalmente controlada por Illuminati, Sionistas, Bilderberg, etc… (grandes mudanças na forja…)
Um novo relatório preparado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Ministry Of Foreign Affairs-MoFA) da Rússia que circulou no Kremlin hoje afirma que o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha (Federal Foreign Office-FFO) contatou Moscou  nesta semana solicitando sua adesão acelerada e em curto prazo à comunidade econômica chamada por BRICS, na medida em que a Alemanha planeja deixar a União Europeia (UE), um movimento que se efetivado pode significar a ruína para o regime que controla os EUA e Obama e o seu “sonho do impérioanalisaram especialistas russos“.
Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Alemanha pede para entrar no BRICS imediatamente e vai sair da União Europeia-OTAN totalmente controlada por Illuminati, Sionistas, Bilderberg, etc… (grandes mudanças na forja…)
Rússia, Moscou, 23 de julho de 2014
BRICS é a sigla para uma associação de cinco grandes economias nacionais emergentes: o Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul a partir de 2013, os cinco países do Brics representam hoje quase 3 bilhões de habitantes e consumidores, com um PIB nominal combinado de US$ 16,039 trilhões de dólares e reservas internacionais combinadas estimadas em US$ 4 trilhões.   A partir de 2014, as cinco nações do BRICS passaram a representar cerca de 18 por cento de toda a economia mundial.
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Se opondo aos BRICS existe um sistema financeiro global organizado pelo Ocidente e dominado pelos controladores dos EUA que escraviza e obriga as nações a conduzir seus negócios internacionais utilizando o combalido dólar, a moeda corrente dos EUA, tornando suas economias fragilizadas de acordo com os ventos da política (de controle e criação de crises) trabalhada em Washington, DC, em Londres e pelos grandes bancos em Wall Strett de New York.
Os países do Ocidente cederam muita influência e poder para instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional de má vontade, e para os países membros do BRICS, o sistema financeiro internacional de hoje está fora de contato com a mudança dos tempos, e mal adaptado para suportar os altos e baixos de máquina de manipulação e controle de pseudos titãs econômicos (EUA e Inglaterra)
De acordo com este relatório, a Alemanha tornou-se “alarmada” esta semana depois que o regime que controla o gabinete de Obama ordenou a UE a  que “ignorasse e não comentasse” as provas fornecidas pela Rússia relativas ao fatídico vôo MH17 da Malaysia Airlines abatido com um míssil sobre a Ucrânia na semana passada, provando que foi umaação deliberada” ordenada por funcionários do governo fantoche de Kiev com o envolvimento da CIA, para jogar a culpa na Rússia e criar uma nova e grave crise entre ocidente/oriente. 
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Fontes de inteligência alemães, este relatório continua, confirmaram a avaliação do seu homólogo dos EUA de que a Rússia não teve nenhum envolvimento com a derrubada da aeronave e ainda confirmaram que o caso do regime de Obama usando vídeos do YouTube e tweets para culpar a Rússia está  sendo “desvendado como uma piada” sob o aumento da percepção de que a evidência obtida pelas mídias sociais é duvidosa e essencialmente tudo que existe apenas como evidência.
Mais contundentes sobre as acusações do regime que controla o marionete Obama contra a Rússia relativas à derrubada de voo MH-17, este relatório diz, foram as confirmações de inteligência alemã de que estes mesmos vídeos e tweets do YouTube que procuram provar o envolvimento russo comprovadamente foram “manipulados e, em vez disso, provaram que na realidade as forças militares ucranianas eram os culpados pela derrubada do avião.
Importante de se notar, é que a Alemanha, já tendo ciência do confronto entre o regime de Obama e a Rússia, havia secretamente planejado se juntar ao bloco econômico das nações dos países do BRICS em 2011, quando seu Bundesbank (o Banco Central da Alemanha) exigiu uma repatriação completa de toda sua reserva de ouro em lingotes no valor de US$ 141 bilhões de dólares de ouro da Alemanha depositados na Reserva Federal dos EUA, em New York, onde ele deveria estar armazenado.
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Após dois anos de lutas diplomáticas e escândalos envolvendo a Reserva Federal dos EUA, a Alemanha desistiu de suas tentativas de repatriar seu ouro. A fim de salvar a face, o Bundesbank (Banco Central Alemão) emitiu uma declaração oficial que destaca a sua confiança em seus parceiros norte americanos.
Em 24 de Junho de 2014, este relatório continua, a Alemanha foi forçada a desistir de seu plano para repatriar seu ouro dos EUA após ser informada pelo regime que controla os EUA e o gabinete de Obama que a Alemanha só iria pegar o seu ouro de volta dali a MAIS sete anos, demostrando claramente que o nefasto cartel bancário dos EUA desapareceu com o precioso metal que tinha sido confiado a salvaguardar em seus cofres (mais um enorme roubo descarado).
Na luta contra os controladores dos EUA e do governo de Obama, no entanto, diz este relatório, a Alemanha reteve marcos sem efetuar conversão em Euros em torno de US 13 bilhões, em sua antiga moeda o Deutsche Marks, e desde 2011 tiveram suas prensas trabalhando horas extras imprimindo mais.
Fazer a mudança da Alemanha para integrar os BRICS e se afastando para bem longe do regime (Illuminati, Sionistas, Bilderberg, Monarquias, etc) que controla os EUA, o governo de Obama e países da Europa, se tornou  ainda mais urgente, o relatório adverte, pois a Alemanha teme que os EUA estão planejando um ataque ao Bundesbank (Banco Central da Alemanha) semelhante ao feito sobre o maior banco da França, o BNP Paribas, que foi punido com uma multa “legal” pelos EUA em US$ 9 bilhões depois que a França se recusou a cancelar embarque para a Rússia do navio de guerra Mistral. Esse fato prontamente levou o presidente do Banque de France (French National Bank ) Christian Noyer para advertir que “os dias do dólar dos EUA como moeda de reserva internacional estão contados“.
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Concordando com Noyer, este relatório diz, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que afirmou na semana passada no início da sexta Reunião de Cúpula dos países BRICS, realizada na aprazível cidade nordestina de Fortaleza, que as cinco grandes economias emergentes dos países BRICS” estão se movendo em direção a uma nova arquitetura financeira global“; uma estrutura econômica do tipo que a Alemanha precisa desesperadamente por causa do “efeito bumerangue” causado pelas sanções que o (des)governo dos EUA e Obama decretam que devam ser impostas sobre a Rússia, pois que tais fatos estão começando a destruir a economia da Alemanha e demais países da Europa.
Igualmente crítica é a situação de espionagem efetuada pelos EUA no país e descoberta pelo governo da Alemanha, que é mais um motivo de afastamentos desse país e aproximação para juntar-se aos BRICS, diz este relatório, pois a CIA tinha uma rede de espionagem que foi descoberta espionando oficiais alemães de topo causando que a Alemanha ordenasse que o chefe da CIA em Berlim fosse expulso em mais um incidente diplomático grave nas relações entre os dois países.
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A Alemanha esta tão alarmada contra o regime de espionagem das agências norte americanas sobre eles, disseram especialistas em inteligência russos neste relatório, que os seus altos funcionários do governo federal e estadual são agora obrigados a guardar-desligar os seus smartphones e computadores tablet quando as discussões sensíveis ocorreme as vendas de máquinas de escrever agora estão resurgindo na Alemanha também como fruto do medo de que a espionagem da CIA / NSA estão forçando até mesmo o mais comum das pessoas para manter seus dados, contatos e rotinas diárias a salvo da bisbilhotagem dos agentes norte americanos. 
No entanto, em uma recente pesquisa de opinião realizada, se descobriu que a maioria do povo norte americano não está prestando a menor atenção para a propaganda de guerra saindo de Washington … Mais uma ignorância deliberada que com certeza vai custar caro, mais cedo do que mais tarde para todo o (ignorante da manipulação) povo dos EUA.
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Os governantes do BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram na cidade de Fortaleza no Brasil em 15 de julho para discutir a criação de um Banco de Investimentos, entre outros importantes interesses.
Em 23 de julho, 2014 © UE e dos EUA todos os direitos reservados. Permissão para usar este relatório em sua totalidade é concedida sob a condição de que está ligado de volta para sua fonte original na WhatDoesItMean.Com. Freebase conteúdo licenciado sob CC-BY GFDL.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

E o "novo" apanha: Bomba! Ibope mostra Campos apanhando dentro de casa!

E ele diz que representa o "novo".

Miguel do Rosário

Pesquisa Ibope em Pernambuco, divulgada há pouco, e que misteriosamente quase não circulou pelas redes sociais, mostra a situação cada vez mais difícil de Eduardo Campos no próprio Nordeste, onde ele contava ter uma grande votação.
Ele perde feio na Bahia e em Alagoas, como eu mostrei num post no Tijolaço publicado neste final de semana.
E agora, em Pernambuco, sua terra natal, onde era governador até pouco tempo, Campos também já começa a ficar para trás.
Na pesquisa espontânea, ele já está apanhando dentro de casa. Dilma tem 24%, contra 17% de Campos.  Aécio tem míseros 2%.
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Na estimulada, a presidenta já encosta no ex-governador. Ela tem 39%, contra 40% de Campos.
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O Ibope deu uma colher de chá. Não perguntou ao entrevistado se ele continuaria votando em Campos se soubesse que Lula apoia Dilma.
Os candidatos de Campos para o governo do estado e senado estão perdendo feio para os nomes da base de Dilma.  Quando os eleitores são informados quem são os apoiadores dos candidatos, a surra de Campos é ainda maior. Os candidatos da base de Dilma são: Armando Monteiro (PTB), para o governo; e João Paulo (PT), para o senado.


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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Jornal do Brasil chacoalha Blatter e o PIG: Blatter não tem categoria para falar de Lula e do Brasil

Blatter não tem categoria para falar de Lula e do Brasil
O presidente da Fifa deu entrevista à RTS, da Suíça, comentando as manifestações de quinta-feira (15) noBrasil e afirmando que elas seriam culpa do governo, por não ter cumprido promessas feitas à população.
"Os brasileiros estão um pouco insatisfeitos... Muita coisa foi prometida a eles...", disse Blatter, que citou ainda o ex-presidente Lula, afirmando que seus projetos “não foram adiante”.
"Lula, quando era presidente, prometeu a melhoria do país. Mas, para isso, é preciso a vontade de todos, a vontade do povo para trabalhar."
Joseph Blatter
Joseph Blatter
Jornal do Brasil não admite que figuras como Joseph Blatter, que preside uma entidade mergulhada em denúncias de corrupção, faça qualquer tipo de comentário sobre a política nacional e muito menos sobre seu povo. Lula foi um presidente democraticamente eleito e teve uma trajetória bem diferente deste homem cuja característica mais marcante é a mediocridade. 
Jornal do Brasil repele as declarações deste homem sem qualquer tipo de categoria, que era um mero cronometrista de Fórmula 1 antes de ascender na Fifa de forma obscura, apaniguado por corruptos da máfia do futebol que o mundo todo conhece.
É inadmissível que velhacos como este atinjam a dignidade do povo brasileiro e de um presidente respeitado no mundo inteiro pelos homens sérios.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Gadelha: a eleição será disputadíssima…em 2018

Volta Lula...mas só em 2018

Tijolaço

12 de maio de 2014 | 11:50 Autor: Fernando Brito
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Tem muita gente entrando na “pilha” da mídia de que seria praticamente irreversível o “desastre” eleitoral de Dilma Rousseff em outubro.
Não é outra, é claro, a intenção da rajada de metralhadora daspesquisas eleitorais, semana após semana, sempre mostrando uma “queda” da popularidade da Presidenta.
Claro que é impossível prever com exatidão o que depende do processo de formação de consciência de mais de 100 milhões de eleitores, mas  nenhum analista pode deixar de considerar que dentro de 30 dias, em tese, encerra-se o período em que a mídia tem o monopólio da política e as eleições se deslocam das páginas impressas para as telas da TV, o debate público e a atuação direta das forças políticas.
Como disse aqui há dias, a travessia do Rubicão está perto do fim para Dilma.
Hoje, encontro um artigo do publicitário Hayle Gadelha, veterano em disputas eleitorais, do tipo que “não tem medo de fumaça”, que bota o pingo nos iis, a começar por um gráfico que mostra que nada houve senão uma ligeira migração de avessos à política para Aécio Neves, sem dúvidas por cota do bombardeio midiático e pela natural adequação do quadro eleitoral ao perfil que teria em qualquer circunstância, mesmo no céu de brigadeiro de 2010: o conservadorismo tem, seguros, pelo menos 30 a 35% dos votos.
Acompanhe o raciocínio de Gadelha, daqui a pouco falo sobre o que significa a aproximação de Aécio e Serra.

As pesquisas, cada vez mais,indicam uma grande disputa para 2018

Hayle Gadelha

Interessante, essa pesquisa Datafolha, de maio. Mostra, em primeiro lugar, grande estabilidade nos índices comparados com os de abril – exceto entre os índices de “não-voto” e de Aécio. “Não-voto” (“indecisos” + “nulos” + “brancos”) caiu de 29% para 24%, praticamente coincidindo com a subida de Aécio, de 16% para 20%. Dilma (38%>37%), Eduardo Campos (10%>11%) e a soma dos “outros” (7%>7%) mantiveram-se basicamente no mesmo patamar. Talvez signifique que Aécio soube capitalizar melhor os eleitores que já estavam insatisfeitos com Dilma, dando um bom salto na disputa com Eduardo Campos. Há quatro anos, na pesquisa de maio, Dilma e Serra estavam empatados com 37% e Marina tinha 12%. Dilma portanto perdia para os dois principais adversários de 49% a 37%, enquanto hoje está em empate com a soma dos dois. É verdade que Dilma estava em ascensão e Serra já estava ladeira abaixo. Mas o que quero destacar é o poder da máquina governamental nas decisões eleitorais – mostrou-se fortíssima em 2010 e certamente será decisiva este ano. Não ocorrendo a surpresa de algum tsunami, o mais provável é que Dilma vença no primeiro turno. Resta, portanto, a disputa pelo segundo lugar, de olho em 2018.
Ninguém é bobo nesse jogopolítico. Todos conhecem bem suas chances reais. Sonhos existem, claro. Mas em política sonho e pé no chão devem caminhar sempre juntos, um puxando o outro. E os três principais personagens secundários dessa história estão com um sonho aqui e um pé em 2018. Ou vice-versa. Aécio vive a situação mais complicada. Se em 7 de outubro ele não ficar em segundo lugar, deverá dar adeus pra sempre a qualquer sonho de presidência. Ele e o PSDB. Mesmo em segundo lugar, a situação se complica pra ele. Eduardo Campos e Marina dificilmente poderiam apoiá-lo, porque, caso ele vencesse, chegaria a 2018 como candidato a reeleição (mais forte, portanto).  Caso acontecesse o contrário (Eduardo Campos em segundo), Aécio apoiaria, mas fazendo corpo mole. No campo específico de Eduardo Campos e Marina, existe mais um porém: os dois são candidatos a presidente em 2018. No momento, um está servindo de “cavalo” pro outro, mas sabem que esse transe tem data marcada para terminar. 
No lado do PT, também não está nada fácil apresentar um candidato forte em 2018 . As principais lideranças, históricas, foram excomungadas pelo STF e as novas lideranças ainda não se firmaram.
Haddad, nome mais forte por ganhar a prefeitura paulistana, andou derrapando no início do mandato e está procurando recuperar o tempo perdido. Padilha, que precisa vencer o governo de São Paulo, levou um safanão na história do doleiro da Petrobras e ainda tenta provar que entrou de Pilatos nesse cruz-credo. A favor do PT está a possibilidade de um excelente segundo mandato de Dilma e a certeza de que Lula continuará sendo o grande eleitor desse país. Só assim a estrela poderá subir nesse estranho pódio onde parece começar por baixo.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Conceição Lemes peita a Globo


por Conceição Lemes

Nessa segunda-feira 13, uma repórter de O Globo enviou-nos um e-mail:
“Estou fazendo uma matéria sobre a entrevista que o ex-presidente Lula concedeu a blogueiros na semana passada. Gostaria de conversar contigo por telefone”.
Pedi que enviasse as perguntas por e-mail. Hoje, às 12h27 elas foram encaminhadas:.

Nada contra a repórter. Embora não a conheça, respeito-a profissionalmente como colega.
Já a empresa para a qual trabalha, não merece a nossa consideração.
Com essas perguntas aos blogueiros, O Globo parece estar com saudades da ditadura, quando apresentava como verdadeira a versão dos órgãos de repressão.  Exemplo disso foi a da prisão, tortura e assassinato de Raul Amaro Nin Ferreira, em 1971, no Rio de Janeiro.
Com essas perguntas, O Globo parece querer promover uma caça aos blogueiros progressistas. Um macartismo à brasileira.
O marcartismo, como todos sabem, consistiu num movimento que vigorou nos EUA do final da década de 1940 até meados da década de 1950.  Caracterizou-se por intensa patrulha anticomunista, perseguição política e dersrespeito aos direitos civis.
O interrogatório emblemático daqueles tempos nos EUA:
Mr. Willis: Well, are you now, or have you ever been, a member of the Communist Party? (Bem, você é agora ou já foi membro do Partido Comunista?)
A sensação com as perguntas de O Globo é que voltamos à ditadura. Agora, a ditadura midiática das Organizações Globo. É como estivéssemos sendo colocados numa sala de interrogatório.
Afinal, qual o objetivo de saber se pertencemos a algum partido político?
Será que O Globo faria essa pergunta aos jornalistas de direita, travestidos de neutros, que rezam pela sua cartilha?
E se fossemos nós, blogueiros progressistas, que fizessemos essas perguntas aos jornalistas de O Globo?
Imediatamente, seríamos tachados de antidemocratas, cerceadores da liberdade de expressão, chavistas e outros mantras do gênero.
Como um grupo empresarial que cresceu graças aos bons serviços prestados à ditadura civil-militar tem moral de questionar ideologicamente os blogueiros que participaram da entrevista coletiva?
Liberdade de imprensa e de expressão vale só para direita e para a esquerda, não?
Como uma empresa que tem no seu histórico o colaboracionismo com a ditadura, o caso pró-Consult, o debate editado do Collor vs Lula, ter sido contra a campanha Pelas Diretas,  pode se arvorar em ditar normas de bom Jornalismo e ética?
Como uma empresa que deve R$ 900 milhões ao fisco tem moral para questionar outros brasileiros?
Como um grupo empresarial que recebe, disparadamente, a maior fatia da publicidade do governo federal pode criticar os poucos blogs que recebem alguma propaganda governamental?
Viomundo, repetimos, não aceita propaganda dos governos federal, estaduais e municipais. É uma opção nossa. Mas respeitamos quem recebe. É um direito.
No Viomundo, não temos nada a esconder.  Só não admitimos que as Organizações Globo, incluindo O Globo, com todo o seu histórico, se arvorem no direito de fiscalizar a blogosfera.
Por isso, eu Conceição Lemes, que representei o Viomundo na coletiva, não respondi a O Globo. Preferi responder aos nossos milhares de leitores.  Diretamente. E em público.
Seguem as perguntas de O Globo e as minhas respostas.
Qual a sua formação acadêmica?
Formada em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Qual a sua atuação profissional antes do blog? Já cobriu política por outros veículos?
Sou editora do Viomundo, onde faço política, direitos humanos, movimentos sociais. Toco ainda o nosso Blog da Saúde.
No início da carreira, fiz um pouco de tudo: economia, política, revistas femininas, rádio…
Há 33 anos atuo principalmente como jornalista especializada em saúde, tendo ganho mais de 20 prêmios por reportagens nessa área. Entre eles, o Esso de Informação Científica, o José Reis de Jornalismo Científico, concedido pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), e o Sheila Cortopassi de Direitos Humanos na área de Comunicação, outorgado pela Associação para Prevenção e Tratamento da Aids e Saúde Preventiva (APTA) com apoio do Unicef.
Conquistei também vários prêmios Abril de Jornalismo, a maioria por matérias publicadas na revista Saúde!, da qual foi repórter, editora-assistente, editora e redatora-chefe.
Em 1995, fui  premiada pela reportagem “Aids — A Distância entre Intenção e Gesto”, publicada pela revista Playboy. O projeto que desenvolvi para essa matéria foi selecionado para apresentação oral na 10ª Conferência Internacional de Aids, realizada em 1994 no Japão.
Pela primeira vez um jornalista brasileiro teve o seu trabalho aprovado para esse congresso. Concorri com cerca de 5 mil trabalhos enviados por pesquisadores de todo o mundo. Aproximadamente 300 foram escolhidos para apresentação oral, sendo apenas dez de investigadores brasileiros. Entre eles, o meu. Em consequência, fui ao Japão como consultora da Organização Mundial da Saúde.
Tenho oito livros publicados na área.
O mais recente, lançado em 2010, é Saúde – A hora é agora, em parceria com o professor Mílton de Arruda Martins, titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, e o médico Mario Ferreira Júnior, coordenador de Centro de Promoção de Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Em 2003/2004, foi a vez da  coleção Urologia Sem Segredos, da Sociedade Brasileira de Urologia, destinada ao público em geral.
Os primeiros livros foram em 1995. Um deles, o Olha a pressão!, em parceira com o médico Artur Beltrame Ribeiro.
O outro foi a adaptação e texto da edição brasileira do livro Tratamento Clínico da Infecção pelo HIV, do professor John G. Bartlett, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. A tradução e supervisão científica são do médico Drauzio Varella.
Você é filiada a algum partido político?
Não sou nem nunca fui filiada a qualquer partido político.
Mas me estranha muito uma empresa que apoiou a ditadura, cresceu devido a benesses do regime e hoje se alinhe com todos os espectros da direita brasileira, questione a a filiação partidária de um jornalista.
Quer dizer de direita, tudo bem, e de esquerda, não?
Como você definiria os “blogueiros progressistas”? Existe uma linha política?
Somos de esquerda.
Defendemos:
Melhor distribuição da renda no país.
Reforma agrária.
Os movimentos sociais por melhores condições de moradia, trabalho, defesa do meio ambiente, saúde e educação.
Regulamentação dos meios de comunicação.
Valorização do salário mínimo.
Política de cotas raciais nas universidades.
Direitos reprodutivos e sexuais das mulheres brasileiras.
Combate à discriminação e promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
Imposto sobre grandes fortunas.
Financiamento público de campanha.
Reforma política.
Fortalecimento da Petrobras.
Sistema Único de Saúde.
Como você foi chamada para a entrevista? Recebeu alguma ajuda de custo do instituto?
Por e-mail. Nenhuma ajuda.
O que você achou da seleção de blogueiros para a entrevista? Incluiria, por exemplo, representantes da mídia ninja ou blogueiros “de oposição”, como Reinaldo Azevedo?
O Instituto Lula tem o direito de chamar para entrevistar o ex-presidente quem ele quiser.
Engraçado O Globo perguntar isso. De manhã à madrugada, de domingo a domingo, todos os veículos das Organizações Globo privilegiam, ostensivamente, sem o menor pundonor, vozes do conservadorismo brasileiro e internacional. Pior é que travestido de uma falsa neutralidade.
Por que O Globo pode chamar quem quiser e o ex-presidente Lula, não?
Por que as Organizações Globo não dão espaços iguais à esquerda e à direita, garantindo a pluralidade de opiniões?
No dia em que as Organizações Globo garantirem efetivamente a pluralidade de opiniões, respeitando a verdade factual, aí, sim, seus profissionais poderão questionar os nomes escolhidos por Lula.
Qual foi o ponto mais relevante da entrevista para você?
Ter falado três horas e meia com os blogueiros. Uma conversa em que nenhum assunto foi proibido. Tivemos liberdade plena de perguntar o que queríamos. Uma lição de democracia.
O instituto arcou com os seus custos de deslocamento?
Não. Fui de táxi. Paguei do meu próprio bolso.
Por que você acredita ter sido escolhida para a entrevista?
Quantos jornalistas brasileiros têm o meu currículo profissional? Quantos repórteres da mídia tradicional e da blogosfera produziram tantos furos jornalísticos quanto nós no Viomundo nos últimos cinco anos?
Por isso, deixo essa pergunta para você e os leitores do Viomundo responder.
O que você acha do movimento “Volta Lula”?
Quem tem de achar é a população e os militantes dos partidos da base de apoio do governo.
Sou apenas repórter. Cabe a mim, portanto, retratar o que presencio.
Qual nota você daria ao governo Dilma? Por quê?
O Globo tem fetiche por nota. Quem tem de dar a nota é o eleitorado. Sou repórter e minha opinião neste caso é irrelevante. A não ser que O Globo pretenda usá-la para fazer o que costuma fazer: manipular informação com objetivos políticos, em defesa de interesses da direita brasileira.
PS do Viomundo: Todas as nossas batalhas são financiadas exclusivamente pela contribuição de assinantes, a quem agradecemos por compartilhar conteúdo exclusivo generosamente com outros internautas. Torne-se um deles!
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domingo, 6 de abril de 2014

Merval reconhece e lamenta: Lula é oconcur

Brasil247

Oh céus, oh vida...
247 - A pesquisa Datafolha trouxe uma boa notícia e outra má para o colunista Merval Pereira, do Globo. A boa: o eleitor quer mudança. A má: ele enxerga Lula como o mais preparado para realizá-la. Leia, abaixo sua análise:
Qual mudança? - MERVAL PEREIRA
O problema tanto para Dilma quanto para os candidatos oposicionistas Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, é que, no momento, por paradoxal que pareça, o símbolo da mudança por que tanto anseiam os brasileiros é o ex-presidente Lula, que aparece em dois dos cenários da pesquisa Datafolha como o grande vencedor, com variação de apoio entre 48% a 52%, mesmo caindo quatro pontos nos dois cenários. Lula, com 19%, é também o candidato com menor índice de rejeição, enquanto Dilma, Aécio e Campos estão, todos, na mesma faixa de 33%.

O problema específico de Eduardo Campos é que a senadora Marina Silva, às vésperas de ser anunciada como sua vice, surge novamente como a única capaz de levar, a esta altura, a disputa para o segundo turno, com 27% da preferência do eleitorado.

A presidente Dilma está perdendo a eleição, por enquanto, para si mesma. A possibilidade de vencer no primeiro turno, ainda mantida, está se reduzindo: a diferença para o conjunto de seus adversários, que na pesquisa anterior do Datafolha estava em 14 pontos, hoje caiu para 6 pontos, sem que os adversários tenham crescido consistentemente.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, ficou parado, Eduardo Campos, do PSB, cresceu apenas um ponto, e o conjunto dos candidatos nanicos subiu um ponto. Se por um lado a tendência de estagnação dos candidatos mais fortes mostra que o eleitorado ainda não encontrou neles a alternativa que busca para substituir Dilma, por outro a pesquisa Datafolha confirma uma tendência de queda na popularidade da presidente Dilma e na avaliação de seu governo, que é perigosa a seis meses da eleição, sem que haja notícia boa para a presidente no horizonte.

Ao contrário, Dilma tem uma série de problemas pela frente, desde a aceleração da inflação, já percebida pela população, à possibilidade de racionamento de energia, até questões imprevisíveis como as manifestações na Copa do Mundo. A expectativa negativa em relação à inflação cresceu 20 pontos percentuais em 12 meses, sendo que hoje 65% dos consultados acham que a inflação vai aumentar.

A sensação de insatisfação é revelada em uma série impressionante de indicadores, como já acontecera na pesquisa anterior do Ibope, que mostrou queda no nível de avaliação do governo em todas as áreas pesquisadas, da Saúde à Segurança Pública, atingindo até mesmo o emprego, que no momento tem um nível oficial positivo recorde.

Na pesquisa do Datafolha, o medo do desemprego também subiu 14 pontos. Nada menos que 72% querem que o próximo presidente atue de maneira diferente de Dilma, e a frustração com sua administração está refletida no índice de 63% dos brasileiros que dizem que Dilma faz, pelo país, menos do que eles esperavam, aumentando em cerca de 80% o índice de um ano atrás.

O resultado, de certa maneira, representa um alívio para o candidato tucano Aécio Neves, que temia que, tendo a pesquisa sido feita durante o período em que estava na televisão a propaganda eleitoral do PSB de Eduardo Campos, o ex-governador de Pernambuco pudesse abrir uma vantagem.

Como isso não aconteceu, e Aécio permaneceu no mesmo patamar da última pesquisa, o tucano continua sendo o adversário mais próximo de Dilma, embora seja também, até agora, o candidato tucano com menor índice nas pesquisas de opinião no mês de abril anterior às eleições. A propaganda oficial do PSDB começa nesta segunda-feira, e o partido espera alavancar sua candidatura com o programa nacional na televisão.

Eduardo Campos continua sendo o menos conhecido dos candidatos, o que faz com que permaneça no horizonte a esperança de melhorar de posição à medida do desenvolvimento da campanha.

O problema maior está mesmo com Dilma Rousseff, que terá de lidar com o aumento da campanha pela volta de Lula dentro do PT.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Castigo dos EUA ao povo da Criméia: fechar o Mc Donald’s. Não ria, é verdade…

Mas eu ri assim mesmo...e quem deve estar dando gargalhadas é o Putim...

Tijolaço

Castigo dos EUA ao povo da Criméia: fechar o Mc Donald’s. Não ria, é verdade…

4 de abril de 2014 | 13:43 Autor: Fernando Brito
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A rede de “fast-food” McDonad’s  anunciou  ontem o fechamento ‘temporário’ das operações na Crimeia por ‘razões alheias ao controle da companhia’.
Razões alheias ao controle da companhia, são, é claro, as ordens do governo americano ao país, por este ter decidido se associar á Russia, em plebiscito.
A  ministra de desenvolvimento econômico da Crimeia, Svetlana Verba, disse que a rede não faz falta e que outras lanchonetes, locais, dão conta perfeitamente de substituir as três lojas fechadas.
Seria apenas ridículo o episódio, se não fosse revelador do ridículo espírito do neoliberalismo, que usa até os hambúrgueres para sanções econômicas.
Foi uma resposta risível à decisão da Rússia de passar a cobrar da Ucrânia preços menos subsidiados pelo seu gás, com o final, no ano passado, de um acordo que reduzia seus preços.
A Ucrânia, por sua vez, não tem o apoio da União Europeia para interromper o funcionamento dos gasodutos russos que atravessam seu território, ou para aumentarem demasiadamente os preços cobrados pela travessia dos tubos em seu território, porque os europeus dependem do gás russo.
Então, os EUA pressionam por sanções econômicas e, quem sabe, para ver se os 5% dos moradores da Crimeia façam a “Revolução do Big Mac” e expulsem os russos.
A guerra-fria já foi melhor nisso…