Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
terça-feira, 22 de março de 2011
O desastroso ataque americano na Líbia expôe o valor das abstenções no Conselho da ONU
Depois da lambança feita pelos selvagens cães de guerra dos americanos na Líbia em querer invadí-la a qualquer custo, matando mais civis para obter sucesso, o mundo encontra-se dividido. A CNN como braço propagandístico do governo americano não está mais convencendo e nem mesmo a totalidade do povo americano. A Europa está dividida e os árabes estão divididos. O ataque da OTAN, leia-se, França, Inglaterra e E.U.A estão causando muitas mortes de civis. Os E.U.A. espertamente agora não querem participar diretamente da ação militar e vão transferir o comando para as forças de coalizão, mas agora é tarde, pois seus caças e porta-aviões já dispararam mísseis contra a Líbia. Isso não vai colar. Todos sabemos que os E.U.A querem proteger somente o petróleo da Líbia e não o povo. Os países que se abstiveram na reunião do Conselho de ONU na votação dos ataques da OTAN à Líbia, que são Brasil, Rússia, Índia, China e Alemanha, estão dando um peso mais significativo á ideia de se ter iniciado primeiramente um diálogo entre Kadafi e a oposição na Líbia, antes de qualquer retaliação. Agora esse ato impensado de atirar primeiro e perguntar depois, pode estar levando a queda do Kadafi a um revés, até mesmo porque ele parou de criticar o Al-Qaeda e está tentando juntar todo o povo árabe contra a OTAN, e tudo o que os E.U.A mais querem evitar é a união do Bin Laden com o mundo árabe; aí seria um prejuízo incalculável todo aquele petróleo escorregar-lhe às mãos. Não é a toa que o Obama, sabendo da abundância do pré-sal, veio ao Brasil passar a mão na cabeça da Dilma.
domingo, 20 de março de 2011
CNN autoriza a invasão da Líbia e os E.U.A terceirizam os ataques
"Dessa vez eu acabo com a raça do Kadafi" |
sábado, 19 de março de 2011
Líbia, a próxima vítima; Obama, presidente de fato
Demorou pouco tempo entre o meu post anterior e este que escrevo agora para atestar a veracidade do fomento americano pelas invasões mundo afora e tentar manter a todo custo seus interesses econômicos. E, finalmante o presidente Obama, até que demorou, mas pela primeira vez uma ameaça á Libia para que pare com ofensiva aos rebeldes líbios. Agora ele realmente se tornou o presidente dos E.U.A. É isso o que o povo quer. Um presidente americano que ameaçe o mundo e mantenha a tudo o custo o estigma do poder. Podem crer que a partir de agora sua aprovação irá aumentar.
Carta Maior
OBAMA CHEGOU E PODERÁ ORDENAR
Carta Maior
OBAMA CHEGOU E PODERÁ ORDENAR
ATAQUE À LÍBIA EM SOLO BRASILEIRO
PRESIDENTE DOS EUA DÁ ULTIMATO A KADAFI MAS ACEITA MASSACRES NO BAHREIN E IÊMEN.
" todos os ataques contra civis têm que parar" (Barack Obama, sobre o conflito na Líbia, horas antes de embarcar para o Brasil). Enquanto isso, no Bahrein, ocupado por tropas da Arábia Saudita e submetido à lei marcial, milhares de pessoas tomaram as ruas da capital na 6º feira, no enterro de líder oposicionista morto pelo regime que ontem também demoliu a praça Pérola, ponto de encontro dos manifestantes nas últimas semanas. Governado por uma autocracia sunita, o Bahrein fica a 25 quilômetros da Arábia Saudita funcionando como uma espécie de guarita de segurança dos poços de petróleo do Golfo e estacionamento da V Frota norte-americana. No Iêmen, outro aliado carnal da Arábia Saudita e dos EUA, 41 civis foram mortos nas últimas horas. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea ali; Obama não falou grosso com as autocracias locais, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger os civis e os direitos humanos nesses países.
(Carta Maior; Sábado, 19/03/2011)
quinta-feira, 10 de março de 2011
UtiIilidade Pública Mundial: Invasões e golpes dos EUA pelo mundo
Tá aí um documento importante, principalmente na atualidade. É como se eles fizessem as seguintes afirmações: "Nós respeitamos a Democracia, os Direitos Humanos, a autonomia dos povos e Nações e queremos a Paz, contudo, façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço".
Blog do Miro
Reproduzo levantamento feito por Alberto da Silva Jones, publicado em 2007 no sítio do Centro de Mídia Independente/Brasil:
Entre as várias invasões que as forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar:
1846/1848 - México - Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
1890 - Argentina - Tropas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos;
1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
1891 - Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893 - Hawai - Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
1894/1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896 - Coréia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1898/1900 - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910 - Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;
1898/1902 - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
1898 - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos;
1898 - Ilha de Guam - Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
1898 - Espanha - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 - Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
1901/1914 - Panamá - Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;
1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904 - República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1904/1905 - Coréia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909 - Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
1907 - Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;
1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;
1911/1941 - China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
1912 - Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1912 - Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912 - Honduras - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933 - Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913 - México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
1913 - México - Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918 - Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
1914 - República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918 - México - Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;
1915/1934 - Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
1916/1924 - República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933 - Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1918 - Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920 - Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
1922 - Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
1922/1927 - China - Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
1924/1925 - Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925 - Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;
1927/1934 - China - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932 - El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN -
comandadas por Marti;
1939/1945 - II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki;
1946 - Irã - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;
1946 - Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
1947/1949 - Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;
1947 - Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
1948/1949 - China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
1950 - Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953 - Coréia - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;
1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
1956 - Egito - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958 - Líbano - Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
1958 - Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
1961/1975 - Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962 - Laos - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
1964 - Panamá - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967 - Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;
1969/1975 - Camboja - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;
1975 - Camboja - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980 - Irã - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
1982/1984 - Líbano - Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
1983/1984 - Ilha de Granada - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;
1986 - Bolívia - Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990 - Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;
1990/1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
1990/1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
1992/1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;
1993 - Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 - Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 - Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 - Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde");
2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
* Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da "democracia" (deles).
Blog do Miro
Reproduzo levantamento feito por Alberto da Silva Jones, publicado em 2007 no sítio do Centro de Mídia Independente/Brasil:
Entre as várias invasões que as forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar:
1846/1848 - México - Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
1890 - Argentina - Tropas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos;
1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
1891 - Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893 - Hawai - Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
1894/1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896 - Coréia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1898/1900 - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910 - Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;
1898/1902 - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
1898 - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos;
1898 - Ilha de Guam - Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
1898 - Espanha - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 - Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
1901/1914 - Panamá - Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;
1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904 - República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1904/1905 - Coréia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909 - Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
1907 - Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;
1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;
1911/1941 - China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
1912 - Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1912 - Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912 - Honduras - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933 - Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913 - México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
1913 - México - Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918 - Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
1914 - República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918 - México - Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;
1915/1934 - Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
1916/1924 - República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933 - Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1918 - Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920 - Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
1922 - Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
1922/1927 - China - Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
1924/1925 - Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925 - Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;
1927/1934 - China - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932 - El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN -
comandadas por Marti;
1939/1945 - II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki;
1946 - Irã - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;
1946 - Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
1947/1949 - Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;
1947 - Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
1948/1949 - China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
1950 - Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953 - Coréia - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;
1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
1956 - Egito - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958 - Líbano - Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
1958 - Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
1961/1975 - Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962 - Laos - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
1964 - Panamá - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967 - Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;
1969/1975 - Camboja - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;
1975 - Camboja - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980 - Irã - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
1982/1984 - Líbano - Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
1983/1984 - Ilha de Granada - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;
1986 - Bolívia - Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990 - Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;
1990/1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
1990/1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
1992/1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;
1993 - Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 - Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 - Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 - Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde");
2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
* Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da "democracia" (deles).
quarta-feira, 9 de março de 2011
A vingança das antas
Abaixo segue um excelente post do Blog Quem tem medo do Lula? Assim, para ganhar o Troféu Anta de Comunicação, o meu voto vai para Miriam Leitão.
Por Raul Longo
Por volta de outubro passado recebi a visita de uma moça nacionalmente conceituada em sua especialidade. E não é uma especialidade qualquer. É daquelas às quais se confere Prêmio Nobel. Vital para a evolução e sobrevivência da humanidade e todas as demais espécies.
Doutora e mestra no assunto, respeitadíssima por seus colegas e temida por transgressores em área tão importante para a segurança do planeta, sem dúvida uma moça de notáveis saberes.
No entanto, repentinamente começa a prever o início da total falência do Brasil para os próximos 3 meses daquele ano de 2010, cabalisticamente o final de uma década.
Tentei argumentar: “- Mas o tsunami da crise é no mundo. Aqui já saímos até da marolinha!”
Não adiantou. A moça continuou sibilando apocalipticamente: “- Não vê que tudo tem um preço? Essa conta terá de ser paga. Vai nos sair muito caro pelo “O Cara”! Não há nem que esperar. É só passar as eleições e o Brasil virá abaixo, cai na bancarrota! Vai falir! Vai carcomer! Vai acabar!” – e arrematou com olhos arregalados, num transe de profunda piedade por minha total cegueira: “- Eu vejo isso tão claro, como é que não conseguem enxergar?”
Já pressentindo onde ela vislumbrara tal carma para o futuro brasileiro, incentivei uma revelação afirmando que até aquele momento não havia nada no cenário econômico nacional que fundamentasse tão drástica profecia.
Bingo! Acertei na mosca, pois a moça no ato me recomendou a mudar minhas leituras e acompanhar a FOLHA DE SÃO PAULO.
Mais tarde, logo depois da derrota do José Serra no segundo turno, me escreveu avisando que estávamos na eminência de receber anúncios terríveis num pronunciamento à nação pelo Presidente Lula que, por gentileza à sua sucessora e candidata, assumiria medidas extremamente antipopulares, poupando à Dilma Rousseff tão espinhosa herança. De fato, dali a não muito ouço pela TV o mesmo prenúncio pelo Kennedy Alencar.
Os dias foram passando e Lula entregou a faixa para a Dilma, sem uma palavra a respeito. Fiquei até meio decepcionado com o célebre cavalheirismo e elegância do Presidente, mas Dilma, por sua vez, até agora só o que anunciou foram cortes no orçamento para contingenciamento de despesas governamentais, ainda que sem afetar os serviços públicos, as obras de infraestrutura, os programas sociais e a produção nacional.
Já estamos em março, fala-se de medidas para evitar ameaças de retorno da inflação, mas por enquanto nenhuma catástrofe no horizonte político/econômico. Cadê a débâcle da sibila FOLHA DE SÃO PAULO?
Apesar de toda a decantada sabedoria da civilização grega, a história conta que os da acrópole se arriscavam às incertezas marinhas só para ouvir as sibilas de Delfos, no templo dedicado a Apolo. Ao Sócrates, que fazia apologia do “conhece-te a ti mesmo”, obrigaram à cicuta. Donde se depreende que essa troca do próprio senso de discernimento pelas mentiras dos outros, sussurradas em delírios de vapores que na maioria das redações da imprensa brasileira apresentam-se em modernas versões pulverizadas; é coisa das antigas.
Uma tradição que atravessa os milênios e, aqui no Brasil, compreende leitores e espectadores como arrematadas antas!
A própria FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, acaba de comemorar seu aniversário tendo como convidada de honra ninguém menos do que a perigosa terrorista, a assaltante, a fichada pelo DOPS e com todos seus codinomes de clandestina que, ainda há bem pouco, se estampavam na capa do jornal!
Arvoram-se todas as linhas político partidárias num “- Uóóóóó!” ensurdecedor. Os daquelas, de mão na cintura: “- Eu avisei que ela é de direita!” – esquecidos de quando suas musas posavam de “Madalena Arrependida” para as câmaras de programas de auditório. Ainda mais ridículo é o despeito dos daquele que distribuiu exemplares da FOLHA DE SÃO PAULO para as crianças do ensino público, mantendo o marketing político com o dinheiro do contribuinte paulista.
Mas pior são os da própria Dilma a condená-la por alta traição pelo simples fato de auxiliar na promoção da confissão da própria FOLHA DE SÃO PAULO. Confissão clara de que encara e trata seus leitores como antas.
Ana Maria Braga, por sua vez, não precisou nem de ir ao camarim para trocar o figurino de viúva cansada e já assumiu o novo personagem de Alegre Comadre da Dilma! A performance dos artistas dos meios de comunicação brasileiros é de uma versatilidade de fazer inveja a qualquer Shakespeare! Capazes de trocar não só a máscara mas até a peça, o texto, o roteiro, o que for necessário. E em cena!
Até o louro José amarelou de tão acanhado. Imaginem o público de La Braga! Podem não ter derrubado a tromba, mas que foram feitos de antas, foram.
Recém fico sabendo de outra rainha das cansadas, a Hebe Camargo que de inconsolável pelo “maior esquema de corrupção do país” que tanto alardeou para redimir a desgastada imagem de seu ex-patrocinador Salim Maluf, virou anfitriã de banquete com todos os talheres: de Serra e Alckmin ao “chefe de quadrilha” José Dirceu.
Só faltaram os mais baixos instintos do réu e tenor confesso, ainda assim inconvincente Roberto Jefferson. Inconvincente e inconveniente em suas canastrices de barítono de chuveiro.
Ou não o convidaram por questões de segurança? Há quem diga que o dia em que Bob Jeff confessar crime de estupro seguido de assassinato em série, o delegado convoca a Guarda Nacional e pede auxílio do FBI porque é sinal de que está escondendo coisa muito pior.
De resto, foi uma “festa de arromba”, como se dizia nos tempos em que as gafes de Hebe Camargo já eram sucesso. Para manter a tradição, dessa vez ocorreu no momento em que Hebe se lembrou de seu ex-candidato para fazer notar às queridas telespectadoras o clima de confraternização da festa onde Dirceu papeava com o Serra em uma das mesas de convivas.
Não era o Serra. Era outro careca.
Evidente que o equívoco não impressionou a anfitriã já tão acostumada consigo mesma. Tampouco arrefeceu seu entusiasmo que por todo o programa se expressou em profusões de confetes e serpentinas atiradas à Dilma Rousseff que, se entendi bem a história, nem ali estava.
Conforme reportado, o único momento um pouco mais constrangedor foi quando, soterrado por tantas loas à ausente e sentindo que para ele a festa acabou, o José se escafedeu sem sequer perguntarem: “- E agora?”
Dessa vez não há como confundir a qual ‘José’ me refiro, pois o Dirceu, que não é careca, continuou sendo paparicado até o final da festa que o outro abandonou no meio.
Impressionante inversão: bajulações ao há pouco “persona non grata” e o que ainda ontem era requestado, agora saindo pela porta dos fundos como um quase penetra. Um daqueles para quem se manda convite só por etiqueta e depois se reclama quando o sonso comete a deselegância de comparecer.
Situação dostoiévskiana! Mas lá no frio siberiano não existem antas e apesar de toda a genialidade do mestre russo, não seria capaz de descrever a cara das telespectadoras da Hebe Camargo. Aliás, como se descrever a cara de tantos milhares de espectadores, leitores e seguidores da mídia brasileira? Ao que se parecem, para os formadores de opinião?
Quem já respondeu isso há algum tempo foi um deles, o William Bonner, ao definir o público de seu telejornal, o de maior audiência no país, como uma multidão de Hommer Simpson, o personagem de desenho animado dos Estados Unidos que faz muito sucesso em todo o mundo por sua proverbial antice.
Por simpatia à moça que me visitou no ano passado; quero exortar aos que a mídia brasileira vem tratando como antas, conforme assumiu Bonner e seu falecido patrão ao explicar à produção do documentário “Além de Cidadão Kane”, da BBC, como pintou as caras das antas para fazê-las depor a quem ele mesmo havia posto na presidência do Brasil.
A esses a quem a mídia manipula que aqui convoco para uma vendetta!
Pode parecer que estou sendo motivado apenas pelos atavismos de minha ascendência itálica, mas na verdade não consigo conter a indignação. Não consigo admitir estes falsários arrecadando dinheiro de assinaturas de jornal ou da compra de revistas em bancas, para mentir a cidadãos que buscam informação e não engodos.
Não posso admitir esses exploradores da boa fé usufruindo de uma concessão pública, para através de emissoras de rádio e TV aterrorizarem a população com ilações e mentiras como se fossemos uma cáfila.
Para quem não sabe ou não lembra, cáfila é o coletivo de camelos. Troquei de alimária ao lembrar o Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo que, para desculpar-se das inverdades divulgadas pela emissora que dirige, reconheceu praticar jornalismo de alternativas ou de hipóteses. Não lembro o termo exato usado pelo Kamel, mas evidente que não passa de eufemismo revelando que pratica jornalismo para antas. O que o seu âncora prefere classificar de Simpsons.
Não somos Simpsons. Não somos antas! Recuso-me admitir que sejamos antas e convoco todos a nos rebelarmos contra isso de que vira e mexe nos classificam. Se não por vingança, por algum resquício de dignidade temos de tomar uma providência.
Tratam-nos como idiotas desde quando William Bonner ainda era criancinha! No saguão da mesma FOLHA DE SÃO PAULO, na Rua Barão de Limeira, se chegou a montar uma exposição de material aprendido quando nos anos 60 a polícia da ditadura militar invadiu os alojamentos dos estudantes da USP: envelopes de anticoncepcionais e preservativos sexuais entre livros então proibidos de filosofia, economia e sociologia, para convencer às antas da época de que os estudantes subversivos eram um bando de devassos.
Hoje exibem sexo explícito pelo BBB, mas então o moralismo da mídia omitia, admitia e colaborava com estupros e torturas nos cárceres do regime que promoveu e enriqueceu essa grande imprensa que sempre nos tratou como antas.
Por quantos anos continuaremos sendo as antas de um Boris Casoy? De um Carlos Nascimento? Do Nêumanne Pinto? Da Lucia Hippolito, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, William Waack, Cláudio Humberto, Augusto Nunes, Eliane Catanhede, Merval Pereira e tantos outros que se assinam cientistas políticos e analistas econômicos de efeitos improváveis para causas duvidosas? Especialistas que jamais previram qualquer coisa que realmente tenha acontecido. Peritos em conclusões que nunca se confirmam.
Qual direito tem essa gente de manipular até as mais brilhantes inteligências do país, como se todos fossemos antas? E não vamos nos indignar? Não vamos tomar alguma providência? Exigir uma reparação?
Faço essa convocação aos que mantenham alguma dignidade e respeito à própria capacidade de raciocínio e inteligência, mesmo que, como eu, nem tanta quanto à de minha visitante. E o faço neste momento por ser o mais indicado.
Explico e demonstro por que: Ano a ano, todos esses analistas e formadores de opinião vêm insistindo nesse mesmo terrorismo que alarmou a renomada cientista. Em 2003 era porque o Brasil não ia dar certo na mão de um incapaz. Quando começou a dar certo, disseram que se devia ao governo anterior apesar de ter sido o que quebrou o país 4 vezes e triplicou nossa dívida externa reduzindo-nos da 8ª posição econômica no ranking mundial, para a 13ª.
Não deu mais para sustentar o ridículo de tamanha falácia e então explicaram que o Brasil se beneficiou da maré de sorte da economia mundial. Quando virou a maré financeira global, alardearam que seríamos tragados pelo tsunami da crise e ridicularizaram a marola do Lula. Marola veio, passou, quase nem se sentiu e do palanque eleitoral que armou, a mídia tentou dar uma salva vidas inventado a tal conta a pagar porque o Brasil deu certo.
Como é isso? Primeiro o Brasil não daria certo, mas quando deu certo aí que não deu certo porque deu certo!
Isso é conversa de anta! E conversa de anta cega e surda! Não é a toa que faltou fôlego para a respiração artificial do candidato que morreu na praia, afogado pela marolinha do Lula, o “incapaz” que esses “sábios” “analistas” e “competentes” comentaristas garantiram que faliria o Brasil.
Pois acaba de ser incontestavelmente comprovado que esse “incapaz” fez um pouco mais do que aqueles da “ditabranda”, gracioso neologismo criado por Otávio Frias Filho, dono da FOLHA DE SÃO PAULO, para designar os sócios de seu falecido pai que nunca tomou choque na genitália e nem teve a mulher estuprada. Compreensível que o Friazinho sinta-se saudoso daquele regime que em 25 anos elevou o país à 8ª economia no ranking mundial provocando, na época, o comentário de um dos ditadores, afirmando que “o Brasil vai bem, mas o povo está mal”.
A anta daquele ditador ao menos não era cego, mas o que enxerga do povo um Frias, Marinho, Mesquita ou Civita, se não uma manada de antas? Conforme reiteradamente declaram do alto de suas prepotências.
Se minimamente inteligentes fossem, ou se nos respeitassem como necessários às suas lamentáveis existências, não nos ofenderiam a cada edição de seus programas e publicações.
Ainda refazendo a história, lembremos os governos pós-ditadura, embrulhados para presente em páginas de jornal e revista com exuberantes laços de fita de vídeos tão falhos e falsos quanto às imagens digitalizadas de hoje; até chegarmos aos já citados péssimos indicadores do governo que os ingentes esforços da mídia não têm conseguido fazer retornar.
Será porque na imagem digitalizada fica difícil convencer antas de uma fita crepe que teria perfurado a careca do Serra? Ou será que a digitalização internética acabou incluindo as antas na lista de animais em extinção?
Enfim, o que importa é que em 8 anos de governo o “incapaz” execrado pela mídia elevou o Brasil à 7º economia mundial e, agora, só lhes resta assoviar “fiu-fiu” cada vez que Dilma passa, cortejando-a enquanto puderem.
Mas não pensem que seja exatamente a Dilma a quem queiram seduzir. Sabem que não tem jeito, pois foram os que para ela montaram bulling no portão da escola da qual, ridiculamente, se fingiam de professores.
Todo esse inusitado babujar vem do medo de que Dilma como diretora da escola os ponha de cara virados para a parede com chapéu de burro sobre a cabeça. Não suportariam o castigo de rirmos das prepotências de suas antices.
Nunca conheci alguém realmente inteligente que fosse prepotente. Conheci alguns expoentes brasileiros, como Mário Schenberg. Total simplicidade! Darcy Ribeiro, um mestre menino! Alguns outros mais, talvez com alguma natural vaidade pelo desempenho no mister a que se dedicam, mas sem maiores prepotências como as exibidas pelas antas da mídia.
A moça que me visitou é outro exemplo que me acompanhou ao Seu Antonio, conversou com Dona Silvia, com meus amigos pescadores, e muito me ajudou contra umas pinimbas do Eike Batista. Daí que tanto me revolto com a utilização pela FOLHA DE SÃO PAULO de sua inteligência incomensuravelmente superior às daquelas antas de lá.
Não é preciso declinar aqui o nome do “articulista” que publicou o livro “Lula, Minha Anta”, mas se alguma utilidade teve o ingresso desse desqualificado em um dos mais injuriosos veículos da lamentável grande imprensa brasileira, foi o de me inspirar uma ideia para a qual peço a colaboração de todos e principalmente daqueles com inteligência suficiente para se reconhecerem ludibriados, enganados, empulhados pelas falsas desgraças criadas por esses que têm sido as que, há muitas décadas, realmente prejudicam o Brasil.
Selecione o tapir que mais o(a) induziu a repetir mentiras, falácias e falsos alarmas. Por exemplo, apesar de eu não repetir coisa alguma do que diz essa anta, vou escolher a Miriam Leitão por ser a que mais previu desgraças que não aconteceram e mais enalteceu economias estrangeiras que de fato se desgraçaram. Essa deu com tantos burros n’água que se tornou a rainha do brejo onde a mídia se atolou.
A Leitão deveria até ser considerada aux concours, mas não se pode esquecer que sofre concorrência ferrenha de um colega de emissora: o Carlos Alberto Sardenberg. Então é a minha candidata ao Troféu Anta da Comunicação Brasileira, mas há uma profusão delas e cada um escolhe o seu ou a sua e a(o) indica ao prêmio através de um desses endereços: luisnassifonline.blog.uol.com.br ; www.viomundo.com.br.; www.conversaafiada.com.br. www.observatoriodaimprensa.com.br.
Exponha os motivos de sua escolha e explique que solicita o favor de repassarem ao seu escolhido o Troféu de Anta da Comunicação. Não é de jornalismo, porque no emaranhado da selva de comunicação do Brasil existe grande variedade desses animais em todas as funções.
Os titulares das páginas eletrônicas acessadas por estes endereços não vão entender coisa alguma, até porque não os conheço nem combinei nada com eles, mas pode ter certeza de que vai chegar ao conhecimento de seu laureado.
Depois do terceiro ou quarto laurel, apesar de não ter vergonha nem ser avestruz para esconder a cara como deveria, a anta começará a demonstrar sinais de sua mais típica característica, pois apesar de maior mamífero da América do Sul, é um animal essencialmente covarde. Quando se sente ameaçada a primeira coisa que faz é mergulhar no rio ou se esconder na mata. Se não der pra uma coisa ou outra, tremendo de medo tenta se fazer de amiga da onça como com a Dilma, agora.
Além do saudoso cartunista Péricles, outro que entende bastante das relações entre onças e antas ou tapir é Ariano Suassuna que traçou no magnífico “Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta” uma sutil analogia com a personalidade de seu personagem Diniz Quaderna. Leiam e se decidam entre o oncismo e o tapirismo ou antismo.
Tivemos aí apenas 8 anos de governo Lula e hoje o Brasil como a 7ª economia mundial, superando em 2010 o desempenho dos Estados Unidos e da União Europeia, portanto não é preciso se comer fria nem esturricada, pois a vingança por pretenderem nos fazer de antas está no ponto e ao dente.
*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.
Por Raul Longo
Por volta de outubro passado recebi a visita de uma moça nacionalmente conceituada em sua especialidade. E não é uma especialidade qualquer. É daquelas às quais se confere Prêmio Nobel. Vital para a evolução e sobrevivência da humanidade e todas as demais espécies.
Doutora e mestra no assunto, respeitadíssima por seus colegas e temida por transgressores em área tão importante para a segurança do planeta, sem dúvida uma moça de notáveis saberes.
No entanto, repentinamente começa a prever o início da total falência do Brasil para os próximos 3 meses daquele ano de 2010, cabalisticamente o final de uma década.
Tentei argumentar: “- Mas o tsunami da crise é no mundo. Aqui já saímos até da marolinha!”
Não adiantou. A moça continuou sibilando apocalipticamente: “- Não vê que tudo tem um preço? Essa conta terá de ser paga. Vai nos sair muito caro pelo “O Cara”! Não há nem que esperar. É só passar as eleições e o Brasil virá abaixo, cai na bancarrota! Vai falir! Vai carcomer! Vai acabar!” – e arrematou com olhos arregalados, num transe de profunda piedade por minha total cegueira: “- Eu vejo isso tão claro, como é que não conseguem enxergar?”
Já pressentindo onde ela vislumbrara tal carma para o futuro brasileiro, incentivei uma revelação afirmando que até aquele momento não havia nada no cenário econômico nacional que fundamentasse tão drástica profecia.
Bingo! Acertei na mosca, pois a moça no ato me recomendou a mudar minhas leituras e acompanhar a FOLHA DE SÃO PAULO.
Mais tarde, logo depois da derrota do José Serra no segundo turno, me escreveu avisando que estávamos na eminência de receber anúncios terríveis num pronunciamento à nação pelo Presidente Lula que, por gentileza à sua sucessora e candidata, assumiria medidas extremamente antipopulares, poupando à Dilma Rousseff tão espinhosa herança. De fato, dali a não muito ouço pela TV o mesmo prenúncio pelo Kennedy Alencar.
Os dias foram passando e Lula entregou a faixa para a Dilma, sem uma palavra a respeito. Fiquei até meio decepcionado com o célebre cavalheirismo e elegância do Presidente, mas Dilma, por sua vez, até agora só o que anunciou foram cortes no orçamento para contingenciamento de despesas governamentais, ainda que sem afetar os serviços públicos, as obras de infraestrutura, os programas sociais e a produção nacional.
Já estamos em março, fala-se de medidas para evitar ameaças de retorno da inflação, mas por enquanto nenhuma catástrofe no horizonte político/econômico. Cadê a débâcle da sibila FOLHA DE SÃO PAULO?
Apesar de toda a decantada sabedoria da civilização grega, a história conta que os da acrópole se arriscavam às incertezas marinhas só para ouvir as sibilas de Delfos, no templo dedicado a Apolo. Ao Sócrates, que fazia apologia do “conhece-te a ti mesmo”, obrigaram à cicuta. Donde se depreende que essa troca do próprio senso de discernimento pelas mentiras dos outros, sussurradas em delírios de vapores que na maioria das redações da imprensa brasileira apresentam-se em modernas versões pulverizadas; é coisa das antigas.
Uma tradição que atravessa os milênios e, aqui no Brasil, compreende leitores e espectadores como arrematadas antas!
A própria FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, acaba de comemorar seu aniversário tendo como convidada de honra ninguém menos do que a perigosa terrorista, a assaltante, a fichada pelo DOPS e com todos seus codinomes de clandestina que, ainda há bem pouco, se estampavam na capa do jornal!
Arvoram-se todas as linhas político partidárias num “- Uóóóóó!” ensurdecedor. Os daquelas, de mão na cintura: “- Eu avisei que ela é de direita!” – esquecidos de quando suas musas posavam de “Madalena Arrependida” para as câmaras de programas de auditório. Ainda mais ridículo é o despeito dos daquele que distribuiu exemplares da FOLHA DE SÃO PAULO para as crianças do ensino público, mantendo o marketing político com o dinheiro do contribuinte paulista.
Mas pior são os da própria Dilma a condená-la por alta traição pelo simples fato de auxiliar na promoção da confissão da própria FOLHA DE SÃO PAULO. Confissão clara de que encara e trata seus leitores como antas.
Ana Maria Braga, por sua vez, não precisou nem de ir ao camarim para trocar o figurino de viúva cansada e já assumiu o novo personagem de Alegre Comadre da Dilma! A performance dos artistas dos meios de comunicação brasileiros é de uma versatilidade de fazer inveja a qualquer Shakespeare! Capazes de trocar não só a máscara mas até a peça, o texto, o roteiro, o que for necessário. E em cena!
Até o louro José amarelou de tão acanhado. Imaginem o público de La Braga! Podem não ter derrubado a tromba, mas que foram feitos de antas, foram.
Recém fico sabendo de outra rainha das cansadas, a Hebe Camargo que de inconsolável pelo “maior esquema de corrupção do país” que tanto alardeou para redimir a desgastada imagem de seu ex-patrocinador Salim Maluf, virou anfitriã de banquete com todos os talheres: de Serra e Alckmin ao “chefe de quadrilha” José Dirceu.
Só faltaram os mais baixos instintos do réu e tenor confesso, ainda assim inconvincente Roberto Jefferson. Inconvincente e inconveniente em suas canastrices de barítono de chuveiro.
Ou não o convidaram por questões de segurança? Há quem diga que o dia em que Bob Jeff confessar crime de estupro seguido de assassinato em série, o delegado convoca a Guarda Nacional e pede auxílio do FBI porque é sinal de que está escondendo coisa muito pior.
De resto, foi uma “festa de arromba”, como se dizia nos tempos em que as gafes de Hebe Camargo já eram sucesso. Para manter a tradição, dessa vez ocorreu no momento em que Hebe se lembrou de seu ex-candidato para fazer notar às queridas telespectadoras o clima de confraternização da festa onde Dirceu papeava com o Serra em uma das mesas de convivas.
Não era o Serra. Era outro careca.
Evidente que o equívoco não impressionou a anfitriã já tão acostumada consigo mesma. Tampouco arrefeceu seu entusiasmo que por todo o programa se expressou em profusões de confetes e serpentinas atiradas à Dilma Rousseff que, se entendi bem a história, nem ali estava.
Conforme reportado, o único momento um pouco mais constrangedor foi quando, soterrado por tantas loas à ausente e sentindo que para ele a festa acabou, o José se escafedeu sem sequer perguntarem: “- E agora?”
Dessa vez não há como confundir a qual ‘José’ me refiro, pois o Dirceu, que não é careca, continuou sendo paparicado até o final da festa que o outro abandonou no meio.
Impressionante inversão: bajulações ao há pouco “persona non grata” e o que ainda ontem era requestado, agora saindo pela porta dos fundos como um quase penetra. Um daqueles para quem se manda convite só por etiqueta e depois se reclama quando o sonso comete a deselegância de comparecer.
Situação dostoiévskiana! Mas lá no frio siberiano não existem antas e apesar de toda a genialidade do mestre russo, não seria capaz de descrever a cara das telespectadoras da Hebe Camargo. Aliás, como se descrever a cara de tantos milhares de espectadores, leitores e seguidores da mídia brasileira? Ao que se parecem, para os formadores de opinião?
Quem já respondeu isso há algum tempo foi um deles, o William Bonner, ao definir o público de seu telejornal, o de maior audiência no país, como uma multidão de Hommer Simpson, o personagem de desenho animado dos Estados Unidos que faz muito sucesso em todo o mundo por sua proverbial antice.
Por simpatia à moça que me visitou no ano passado; quero exortar aos que a mídia brasileira vem tratando como antas, conforme assumiu Bonner e seu falecido patrão ao explicar à produção do documentário “Além de Cidadão Kane”, da BBC, como pintou as caras das antas para fazê-las depor a quem ele mesmo havia posto na presidência do Brasil.
A esses a quem a mídia manipula que aqui convoco para uma vendetta!
Pode parecer que estou sendo motivado apenas pelos atavismos de minha ascendência itálica, mas na verdade não consigo conter a indignação. Não consigo admitir estes falsários arrecadando dinheiro de assinaturas de jornal ou da compra de revistas em bancas, para mentir a cidadãos que buscam informação e não engodos.
Não posso admitir esses exploradores da boa fé usufruindo de uma concessão pública, para através de emissoras de rádio e TV aterrorizarem a população com ilações e mentiras como se fossemos uma cáfila.
Para quem não sabe ou não lembra, cáfila é o coletivo de camelos. Troquei de alimária ao lembrar o Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo que, para desculpar-se das inverdades divulgadas pela emissora que dirige, reconheceu praticar jornalismo de alternativas ou de hipóteses. Não lembro o termo exato usado pelo Kamel, mas evidente que não passa de eufemismo revelando que pratica jornalismo para antas. O que o seu âncora prefere classificar de Simpsons.
Não somos Simpsons. Não somos antas! Recuso-me admitir que sejamos antas e convoco todos a nos rebelarmos contra isso de que vira e mexe nos classificam. Se não por vingança, por algum resquício de dignidade temos de tomar uma providência.
Tratam-nos como idiotas desde quando William Bonner ainda era criancinha! No saguão da mesma FOLHA DE SÃO PAULO, na Rua Barão de Limeira, se chegou a montar uma exposição de material aprendido quando nos anos 60 a polícia da ditadura militar invadiu os alojamentos dos estudantes da USP: envelopes de anticoncepcionais e preservativos sexuais entre livros então proibidos de filosofia, economia e sociologia, para convencer às antas da época de que os estudantes subversivos eram um bando de devassos.
Hoje exibem sexo explícito pelo BBB, mas então o moralismo da mídia omitia, admitia e colaborava com estupros e torturas nos cárceres do regime que promoveu e enriqueceu essa grande imprensa que sempre nos tratou como antas.
Por quantos anos continuaremos sendo as antas de um Boris Casoy? De um Carlos Nascimento? Do Nêumanne Pinto? Da Lucia Hippolito, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, William Waack, Cláudio Humberto, Augusto Nunes, Eliane Catanhede, Merval Pereira e tantos outros que se assinam cientistas políticos e analistas econômicos de efeitos improváveis para causas duvidosas? Especialistas que jamais previram qualquer coisa que realmente tenha acontecido. Peritos em conclusões que nunca se confirmam.
Qual direito tem essa gente de manipular até as mais brilhantes inteligências do país, como se todos fossemos antas? E não vamos nos indignar? Não vamos tomar alguma providência? Exigir uma reparação?
Faço essa convocação aos que mantenham alguma dignidade e respeito à própria capacidade de raciocínio e inteligência, mesmo que, como eu, nem tanta quanto à de minha visitante. E o faço neste momento por ser o mais indicado.
Explico e demonstro por que: Ano a ano, todos esses analistas e formadores de opinião vêm insistindo nesse mesmo terrorismo que alarmou a renomada cientista. Em 2003 era porque o Brasil não ia dar certo na mão de um incapaz. Quando começou a dar certo, disseram que se devia ao governo anterior apesar de ter sido o que quebrou o país 4 vezes e triplicou nossa dívida externa reduzindo-nos da 8ª posição econômica no ranking mundial, para a 13ª.
Não deu mais para sustentar o ridículo de tamanha falácia e então explicaram que o Brasil se beneficiou da maré de sorte da economia mundial. Quando virou a maré financeira global, alardearam que seríamos tragados pelo tsunami da crise e ridicularizaram a marola do Lula. Marola veio, passou, quase nem se sentiu e do palanque eleitoral que armou, a mídia tentou dar uma salva vidas inventado a tal conta a pagar porque o Brasil deu certo.
Como é isso? Primeiro o Brasil não daria certo, mas quando deu certo aí que não deu certo porque deu certo!
Isso é conversa de anta! E conversa de anta cega e surda! Não é a toa que faltou fôlego para a respiração artificial do candidato que morreu na praia, afogado pela marolinha do Lula, o “incapaz” que esses “sábios” “analistas” e “competentes” comentaristas garantiram que faliria o Brasil.
Pois acaba de ser incontestavelmente comprovado que esse “incapaz” fez um pouco mais do que aqueles da “ditabranda”, gracioso neologismo criado por Otávio Frias Filho, dono da FOLHA DE SÃO PAULO, para designar os sócios de seu falecido pai que nunca tomou choque na genitália e nem teve a mulher estuprada. Compreensível que o Friazinho sinta-se saudoso daquele regime que em 25 anos elevou o país à 8ª economia no ranking mundial provocando, na época, o comentário de um dos ditadores, afirmando que “o Brasil vai bem, mas o povo está mal”.
A anta daquele ditador ao menos não era cego, mas o que enxerga do povo um Frias, Marinho, Mesquita ou Civita, se não uma manada de antas? Conforme reiteradamente declaram do alto de suas prepotências.
Se minimamente inteligentes fossem, ou se nos respeitassem como necessários às suas lamentáveis existências, não nos ofenderiam a cada edição de seus programas e publicações.
Ainda refazendo a história, lembremos os governos pós-ditadura, embrulhados para presente em páginas de jornal e revista com exuberantes laços de fita de vídeos tão falhos e falsos quanto às imagens digitalizadas de hoje; até chegarmos aos já citados péssimos indicadores do governo que os ingentes esforços da mídia não têm conseguido fazer retornar.
Será porque na imagem digitalizada fica difícil convencer antas de uma fita crepe que teria perfurado a careca do Serra? Ou será que a digitalização internética acabou incluindo as antas na lista de animais em extinção?
Enfim, o que importa é que em 8 anos de governo o “incapaz” execrado pela mídia elevou o Brasil à 7º economia mundial e, agora, só lhes resta assoviar “fiu-fiu” cada vez que Dilma passa, cortejando-a enquanto puderem.
Mas não pensem que seja exatamente a Dilma a quem queiram seduzir. Sabem que não tem jeito, pois foram os que para ela montaram bulling no portão da escola da qual, ridiculamente, se fingiam de professores.
Todo esse inusitado babujar vem do medo de que Dilma como diretora da escola os ponha de cara virados para a parede com chapéu de burro sobre a cabeça. Não suportariam o castigo de rirmos das prepotências de suas antices.
Nunca conheci alguém realmente inteligente que fosse prepotente. Conheci alguns expoentes brasileiros, como Mário Schenberg. Total simplicidade! Darcy Ribeiro, um mestre menino! Alguns outros mais, talvez com alguma natural vaidade pelo desempenho no mister a que se dedicam, mas sem maiores prepotências como as exibidas pelas antas da mídia.
A moça que me visitou é outro exemplo que me acompanhou ao Seu Antonio, conversou com Dona Silvia, com meus amigos pescadores, e muito me ajudou contra umas pinimbas do Eike Batista. Daí que tanto me revolto com a utilização pela FOLHA DE SÃO PAULO de sua inteligência incomensuravelmente superior às daquelas antas de lá.
Não é preciso declinar aqui o nome do “articulista” que publicou o livro “Lula, Minha Anta”, mas se alguma utilidade teve o ingresso desse desqualificado em um dos mais injuriosos veículos da lamentável grande imprensa brasileira, foi o de me inspirar uma ideia para a qual peço a colaboração de todos e principalmente daqueles com inteligência suficiente para se reconhecerem ludibriados, enganados, empulhados pelas falsas desgraças criadas por esses que têm sido as que, há muitas décadas, realmente prejudicam o Brasil.
Selecione o tapir que mais o(a) induziu a repetir mentiras, falácias e falsos alarmas. Por exemplo, apesar de eu não repetir coisa alguma do que diz essa anta, vou escolher a Miriam Leitão por ser a que mais previu desgraças que não aconteceram e mais enalteceu economias estrangeiras que de fato se desgraçaram. Essa deu com tantos burros n’água que se tornou a rainha do brejo onde a mídia se atolou.
A Leitão deveria até ser considerada aux concours, mas não se pode esquecer que sofre concorrência ferrenha de um colega de emissora: o Carlos Alberto Sardenberg. Então é a minha candidata ao Troféu Anta da Comunicação Brasileira, mas há uma profusão delas e cada um escolhe o seu ou a sua e a(o) indica ao prêmio através de um desses endereços: luisnassifonline.blog.uol.com.br ; www.viomundo.com.br.; www.conversaafiada.com.br. www.observatoriodaimprensa.com.br.
Exponha os motivos de sua escolha e explique que solicita o favor de repassarem ao seu escolhido o Troféu de Anta da Comunicação. Não é de jornalismo, porque no emaranhado da selva de comunicação do Brasil existe grande variedade desses animais em todas as funções.
Os titulares das páginas eletrônicas acessadas por estes endereços não vão entender coisa alguma, até porque não os conheço nem combinei nada com eles, mas pode ter certeza de que vai chegar ao conhecimento de seu laureado.
Depois do terceiro ou quarto laurel, apesar de não ter vergonha nem ser avestruz para esconder a cara como deveria, a anta começará a demonstrar sinais de sua mais típica característica, pois apesar de maior mamífero da América do Sul, é um animal essencialmente covarde. Quando se sente ameaçada a primeira coisa que faz é mergulhar no rio ou se esconder na mata. Se não der pra uma coisa ou outra, tremendo de medo tenta se fazer de amiga da onça como com a Dilma, agora.
Além do saudoso cartunista Péricles, outro que entende bastante das relações entre onças e antas ou tapir é Ariano Suassuna que traçou no magnífico “Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta” uma sutil analogia com a personalidade de seu personagem Diniz Quaderna. Leiam e se decidam entre o oncismo e o tapirismo ou antismo.
Tivemos aí apenas 8 anos de governo Lula e hoje o Brasil como a 7ª economia mundial, superando em 2010 o desempenho dos Estados Unidos e da União Europeia, portanto não é preciso se comer fria nem esturricada, pois a vingança por pretenderem nos fazer de antas está no ponto e ao dente.
*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis (SC), onde mantém a pousada “Pouso da Poesia“. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.
terça-feira, 8 de março de 2011
2011, o anos das mulheres
Parabéns a todas as mulheres.
Eu poderia postar uma foto da nossa presidente ou de alguma grande personalidade do mundo feminino, mas em poucas palavras, escreverei sobre isso como muita alegria e esperança.
2011 poderá ser não somente a ano das mulheres, mas será também o início da quebra do paradigma do pensamento masculino. Pensamento esse que antes era único, mas agora não é mais. Enfim, os pensamentos e idéias masculinos e feminimos vão poder dar as mãos e compartilharem mutuamente em um único unverso. As leis, o código penal, etc. foram feitos basicamente por homens. O absolutismo masculino dará lugar a relatividade feminina, o jeito masculino ao toque feminino, o suor masculino á lágrima feminina, o espinho do cravo às pétalas das rosas.
Parabéns...
Eu poderia postar uma foto da nossa presidente ou de alguma grande personalidade do mundo feminino, mas em poucas palavras, escreverei sobre isso como muita alegria e esperança.
2011 poderá ser não somente a ano das mulheres, mas será também o início da quebra do paradigma do pensamento masculino. Pensamento esse que antes era único, mas agora não é mais. Enfim, os pensamentos e idéias masculinos e feminimos vão poder dar as mãos e compartilharem mutuamente em um único unverso. As leis, o código penal, etc. foram feitos basicamente por homens. O absolutismo masculino dará lugar a relatividade feminina, o jeito masculino ao toque feminino, o suor masculino á lágrima feminina, o espinho do cravo às pétalas das rosas.
Parabéns...
domingo, 6 de março de 2011
Ibope de Dilma mostra disputa no PIG
A briga por uma eventual entrevista com a Presidenta Dilma já vem desde quanto ela foi eleita. Quem primeiro entrevistou a Dilma após o pleito presidencial foi a Record, provavelmente pelo apoio explícito do Bispo, que dá sinais claro de que é um dissidente do PIG. Agora novamente vê-se um briga por uma entrevista mais descontraída com ela já que ela goza de uma certa aprovação inicial. E a Globo ganhou a primeiro round com a Ana Maria Braga entrevistando a presidenta em primeiro lugar. A Hebe entrevistou-a primeiro, porém seu programa só estreia em 15 de março, apesar de ser um grande sucesso na Blogosfera.
Parabéns para a presidenta, pois apesar do PIG, ela está se revelando uma grande estadista e mostrando sua simpatia nas entrevistas e com isso ela vai ganhando o povo.
Mas não se enganem que toda essa aparição no PIG não significa apoio, assim como muitos se iludiram com o almoço oferecido pela finada D. Lilly da Globo. Isso dá audiência e é isso que interessa. Mas o grande trunfo mesmo pode ser da presidenta. Como de um limão pode-se fazer uma limonada, ela pode se aproveitar disso e quebrar as resistências em torno de si.
Parabéns para a presidenta, pois apesar do PIG, ela está se revelando uma grande estadista e mostrando sua simpatia nas entrevistas e com isso ela vai ganhando o povo.
Mas não se enganem que toda essa aparição no PIG não significa apoio, assim como muitos se iludiram com o almoço oferecido pela finada D. Lilly da Globo. Isso dá audiência e é isso que interessa. Mas o grande trunfo mesmo pode ser da presidenta. Como de um limão pode-se fazer uma limonada, ela pode se aproveitar disso e quebrar as resistências em torno de si.
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