Este Blog é uma mídia alternativa e um contraponto à grande imprensa. Quando digo grande imprensa quero me referir a essa meia dúzia de jornais e revistas de grande circulação que abertamente discriminam o Presidente Lula e seu Governo. Escreverei também algumas tagarelices sobre Política, Economia e outros assuntos gerais de acordo com minhas idéias e pensamentos. "Apoio Dilma Presidente"
domingo, 31 de maio de 2009
O Terceiro Mandato
sábado, 23 de maio de 2009
O PSDB está se lixando para o Brasil
NOTA OFICIAL DA CUT E DA FUP SOBRE A TENTATIVA DA OPOSIÇÃO DE PARALISAR A PETROBRÁS
Imprensa da FUP
O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, e o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, divulgam nota conjunta, externando a preocupação das entidades sindicais com a instalação de uma CPI no Senado Federal para investigar a Petrobrás. Leia a íntegra nota:
Trabalhadores brasileiros vêem com apreensão a possibilidade de paralisação da Petrobrás, maior empresa brasileira.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestam sua preocupação com a insistência da oposição em tentar paralisar a Petrobrás, empresa que responde por mais de 10% do PIB nacional e por quase 60% dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
De forma irresponsável, o PSDB – mesmo partido que durante oito anos tentou sucatear e privatizar a Petrobrás, propondo, inclusive, mudar o nome da empresa para Petrobrax – quer inviabilizar alguns dos maiores investimentos do país, através de uma CPI que tem o claro intuito de desestabilizar a principal ferramenta do Brasil de combate à crise.
Querem paralisar a Petrobrás, desconstruindo sua imagem de empresa sólida, para retardar o máximo possível a exploração do pré-sal. Por trás da CPI proposta pelo PSDB, está também a intenção da oposição em dificultar ou impedir mudanças na legislação do setor petróleo, beneficiando as multinacionais com as atuais regras.
A Petrobrás é fundamental para o crescimento do país, movimentando a economia, gerando empregos e fazendo do Brasil uma potência mundial na produção de petróleo e gás e no desenvolvimento de tecnologias de ponta. Os trabalhadores brasileiros não permitirão que essa empresa, que tanto orgulha a nação, seja prejudicada e utilizada politicamente pela oposição para inviabilizar os principais investimentos do país.
Artur Henrique
Presidente Nacional da CUT
João Antônio de Moraes
Coordenador da FUP
terça-feira, 19 de maio de 2009
Ato em defesa da Petrobrás
Ato público, quinta-feira (21), por uma nova lei do petróleo e em defesa da Petrobrás
Imprensa da FUP
Enquanto os tucanos querem parar a Petrobrás, multinacionais avançam sobre o pré-sal
A FUP e os sindicatos de petroleiros, junto com a CUT, UNE, MST, OAB/RJ e várias outras entidades dos movimentos sociais, realizam um grande ato público na próxima quinta-feira, 21, por uma nova legislação para o setor petróleo e em defesa da Petrobrás. A manifestação pretende reunir centenas de militantes no centro do Rio de Janeiro para uma passeata que sairá da Praça da Candelária, em direção ao edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde os manifestantes farão um abraço simbólico do prédio. A concentração está prevista para ter início às 09 horas, na Candelária.
O ato público reforçará a urgência de uma nova legislação para garantir o controle estatal e social sobre as reservas brasileiras de petróleo e gás, além de defender a Petrobrás dos ataques tucanos contra a soberania nacional. Enquanto o PSDB arma uma CPI para desestabilizar a empresa que representa a maior fonte de investimentos do país, as multinacionais avançam sobre o pré-sal, intensificando os projetos exploratórios na maior reserva petrolífera descoberta no mundo nos últimos anos.
Não por acaso, essa CPI armada pelo PSDB surge no momento em que o governo e a sociedade discutem mudanças na Lei do Petróleo, uma das piores heranças deixadas pelos tucanos. A descoberta do pré-sal trouxe à tona a urgência de novas regras para o setor, que foi totalmente desregulamentado nos anos 90, quando o PSDB entregou às multinacionais a exploração do nosso petróleo e gás. Os tucanos e demais setores conservadores da política nacional não querem que a Petrobrás nem o Estado brasileiro voltem a controlar esse patrimônio tão estratégico para o Brasil.
Os movimentos sociais estão mobilizados e não permitirão que a oposição atrase o desenvolvimento do país, tentando paralisar a Petrobrás ou impedindo mudanças na legislação do setor. Todos ao ato de quinta-feira, em defesa da soberania nacional! Parar a Petrobrás é parar o Brasil! Os brasileiros reagirão contra essa manobra antinacionalista dos tucanos!
domingo, 17 de maio de 2009
A CPI da Petrobrás
Em defesa da Petrobrás
O petróleo é nosso, PSDB!
Atualizado às 20h09m de 17 de maio de 2009
O bordão “O petróleo é nosso” foi criado pela Campanha do Petróleo, desencadeada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e por nacionalistas. Daquela campanha, nasceu a estatal petrolífera nacional, a Petrobras, em 1953.
O Brasil, desde aquela época, vem se dividindo entre nacionalistas e defensores do capital estrangeiro. Em 1938, o governo Getúlio Vargas determinou a exploração de uma jazida de petróleo em Lobato, na Bahia, dando origem ao Conselho Nacional do Petróleo. Desde então, as jazidas minerais passaram a ser propriedade do povo, sendo vedada a propriedade privada.
Criar a Petrobrás, no início dos 50, foi uma decisão acertada. Naquela época, o Brasil importava 93% dos derivados de petróleo que consumia. Hoje, somos autossuficientes.
O monopólio estatal do petróleo durou 44 anos. Foi quebrado em 16 de outubro de 1997 justamente pelo governo Fernando Henrique Cardoso e pelo partido que lhe dava sustentação, o PSDB, que agora, diante da maior descoberta petrolífera da história do país, novamente avança sobre o petróleo a fim de entregá-lo ao monopólio estrangeiro.
A CPI da Petrobrás, recém-criada no Senado Federal por iniciativa do PSDB e a mando evidente da eminencia parda da agremiação, o governador José Serra, é o mais novo avanço dos entreguistas de que falava Getúlio Vargas, aos quais o país se opôs e criou a empresa petrolífera.
Como disse recentemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a descoberta e o início das operações de exploração do pré-sal constitui a “Segunda Independência” do Brasil. Através dessa riqueza imensa que jaz em nosso litoral Sudeste, o Brasil poderá ascender ao Primeiro Mundo talvez em uma década, se conseguirmos manter a riqueza a salvo das garras tucanas.
Não é por outra razão que venho propor a criação da nova campanha em defesa das riquezas minerais brasileiras, sugerindo o bordão “O petróleo é nosso, PSDB!”
E, sem titubear, começo propondo o início dessa campanha num ato público em defesa da Petrobrás a se realizar o quanto antes diante do diretório estadual do PSDB em São Paulo, no bairro de Indianópolis, na avenida que leva o mesmo nome, pois o ataque à Petrobrás vem do mesmo partido que começou a entregar o petróleo brasileiro há 12 anos e que quer voltar ao poder no ano que vem para continuar sua obra nefasta.
Como sempre, dependerei de vocês para saírem pela internet propondo em sites e blogs a medida que anuncio aqui em defesa dos interesses nacionais.
Será um ato ao qual se pretende a adesão de partidos, sindicatos, movimentos sociais e da sociedade civil de forma geral. Diante do previsível bloqueio que a imprensa dará a esta iniciativa, só podemos contar com vocês, leitores, e com a força da internet.
Na semana que vem, novamente iniciarei contatos para difundir o ato público proposto. Desta vez, porém, será no âmbito maior de uma campanha que se espera que se espalhe pelo país.
Caso esta proposta receba as adesões minimamente necessárias dos leitores deste blog, novamente o Movimento dos Sem Mídia assumirá o compromisso de organizar outro ato em defesa da cidadania. E vocês, ao aderirem, comprometer-se-ão a difundir esta proposta onde possam - na internet, nas ruas, entre a familia, entre os amigos, onde cada um puder.
Primeiro em São Paulo, na terra da mente criminosa que está por trás de tudo isso, a mente obscura de José Serra. Depois, pelo país inteiro. A campanha deverá durar enquanto durar a CPI da Petrobrás, com atos públicos espalhando-se pelo país até chegarmos a um ato maior, que sugiro que seja feito em Brasília diante do Congresso Nacional.
Pronto, a sorte foi lançada. A reação, agora, dependerá de cada um de nós, de nosso empenho em difundir e defender os interesses do Brasil. Que Deus nos ilumine e ajude a manter as garras tucanas e reacionárias longe das riquezas nacionais.
terça-feira, 12 de maio de 2009
A Coréia do Norte e Bush - a crônica do século XXI
"Você não pode chamar alguém com quem quer negociar de 'eixo do mal'. Imagine que você brigou com sua mulher, que quer reatar ou até mesmo se divorciar, mas em termos amistosos. Mas aí, no começo da conversa, você a chama de 'prostituta'. Os EUA fizeram isso com a Coreia do Norte, então queimaram toda possibilidade de diálogo."
Por João Villaverde
A análise acima é de Paik Hak-soon, cientista político da Coreia do Sul, entrevistado pelo repórter Raul Juste Lores, da Folha.
George W. Bush, quando candidato pelo partido Republicano nas eleições de 2000, já mostrava - ao dizer o que pensava sobre diversas questões - ser altamente conservador. Seu conservadorismo, exemplificado dia a dia durante seus 8 anos de governo, era rancoroso e rançoso. Especialmente a partir do 11 de setembro de 2001, quando Bush ganhou o mote que elevou sua popularidade às alturas, o governo americano instituiu um "novo" modelo.
Passara a usar todo o poder hegemônico - a teoria de conquistar corações e mentes - lapidado ao longo do governo Clinton (muito ajudado, bom que se lembre, pela decadência formal do contraponto ideológico simbolizado pelos soviéticos) como agulha, ou bala, para exercer seu poder de dominação. O que Bush e seus lacaios - a turma que o aparelhava no governo - queriam (e em boa parte fizeram) era forçar o mundo a engolir a supremacia americana.
A supremacia militar, a supremacia ideológica, a supremacia cultural, a supremacia do dólar (econômica e financeira).
Em termos de política externa, Clinton praticara uma política de inteligência de não agressão e persuasão. Tinha o momento histórico ao seu lado, bem como sua posição de negociação. Exercia todo a supremacia dos Estados Unidos de uma forma igualmente unilateral, mas fazia parecer consensual. Havia consenso, mas era um consenso conquistado pela diplomacia e validado pela ideologia. Era hegemônico no sentido stricto senso, ou, melhor dizendo, gramsciano.
Bush jogou tudo isso no lixo.
Estrategicamente falando, foi ruim inclusive para os americanos. Eles perceberam isso no ano passado, quando a disputa pelo cargo de presidente foi evidenciada por dois críticos de Bush. Não apenas o candidato democrata - rival político direto - mas também John McCain, a opção republicana, pertencia a ala mais moderna do partido (mesmo McCain sendo o candidato com idade mais avançada a ter disputado uma eleição).
O moderno, compreendido com um atraso indesculpável pela sociedade americana, é entender as diferenças - todas elas - e prezar pelo poder interminável das negociações.
O governo George W. Bush não era, sob nenhum ponto de vista, moderno.
Ao optar pela guerra, por ignorar a existência dos outros, exemplificada pelo desleixo e mal trato para com a Organização das Nações Unidas (ONU) em 2003 e 2004, e pelo apoio a grupos políticos em outras nações, exemplificados pela direitização israelense vivida no período e o malfadado golpe de Estado ocorrido na Venezuela em 2002, o governo Bush sacramentou as mentes e corações neste início de século XXI.
Bush demonizou Chávez, o Irã, a Coreia do Norte, e os "terroristas" do Hizbollah e do Hamas. (Re)criou-se o maniqueísmo do "conosco ou contra nós". Dos bonzinhos (americanos e seus parceiros) contra os bandidos (os demonizados citados acima).
Hoje a irracionalidade belicista parece irrefreável no Oriente Médio, na Europa Oriental e na Coreia do Norte. E não existem sinais de que isso seja bom para ninguém, como dizia o slogan martelado pelos americanos nos últimos oito anos.
O maior abacaxi que a nova administração dos Estados Unidos herdou não é a crise - que pode ser debitada igualmente na conta de ambas ideologias partidárias dominantes, uma vez que boa parte das medidas de liberalização financeira foram feitas sob os democratas nos anos 90. O verdadeiro abacaxi herdado é o desrespeito ao resto do mundo.
O governo Obama terá de lembrar a todos que do seu país também nascem negociadores, não apenas cowboys.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Aécio, você é o próximo
sábado, 9 de maio de 2009
Humor: Paulo Henrique Amorim, a nova contratação da Veja
Com a crescente e acentuada queda na circulação a nível nacional jamais visto antes na história deste país, como diz o Lula, A Veja está, como mostra o próprio PHA no seu link: http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=10237, pesquisando e fuçando sua vida para ver se encontra alguma maracutaia, falcatrua, nota fria, sonegação fiscal, contrabando, falsificação ou indícios de que ele seja um líder de alguma organização criminosa a nível internacional e com uma grande fortuna em algum paraíso fiscal. Já contratou os devidos detetives, informantes e hackers em larga escala nos quatro cantos do mundo, desde a CIA, FBI, KGB e CNN. Será dado um prazo para a conclusão deste dossiê. Se for detectado que o PHA não desviou sequer um mísero alfinete, aí então a Veja irá oferecer-lhe uma proposta milionária irrecusável. Um contrato como redator-chefe com carta branca e uma missão: reestabeler a ética na imprensa e transparência total nas reportagens e com direito de resposta a quem se sentir injustiçado, e também dando-lhe plenos poderes para realizar uma grande limpa dentro da revista, pois ela está convencida que com isso e somente isso irá trazer de volta à normalidade e quem sabe ser a líder absoluta de vendas a nível não só nacional como intercontinental.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Movimento "Saia às ruas Gilmar Mendes"
Do site do Paulo Henrique Amorim
link: http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=10009
Saia às ruas, Gilmar !
E não volte ao Supremo
5/maio/2009 20:00
Uma organização que se chama de “Saia às ruas, Gilmar” vai promover amanhã, às 19 horas, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma manifestação para pedir que Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, acate conselho de seu colega, Ministro Joaquim Barbosa, e saia às ruas (e não fique, apenas, na mídia).
Barbosa deu o conselho numa reunião do Supremo em que afirmou que Gilmar tirou a credibilidade da Justiça e trata os colegas como se fossem seus (dele, Gilmar) capangas de Mato Grosso.
Leia também:
Joaquim Barbosa enfrenta Gilmar.Nem todo mundo engole em seco
O movimento “Saia ás ruas, Gilmar” pede que os cidadãos cheguem à Praça dos Três Poderes com uma vela acesa.
É uma tentativa de iluminar a Justiça brasileira, segundo João Francisco, um dos coordenadores do movimento.
Ele coincidirá com o lançamento, em Brasília, de um anuário, organizado pela FAAP e uma “publicação” que faz parte do Sistema Dantas de Comunicação, e cujo dono foi uma espécie de padrinho de casamento de Gilmar Mendes.
Os promotores do evento anunciam que Gilmar Mendes marcará presença no ágape.
Ouça a entrevista ou leia abaixo a íntegra da entrevista:
Paulo Henrique Amorim – Eu vou conversar agora com o João Francisco, coordenador do “Movimento Saia à rua, Gilmar”. João Francisco, além de Brasília que terá o lançamento de um anuário jurídico patrocinado pelo Conjur e pela FAAP, vocês, aparentemente, resgatarão o movimento Saia às ruas, Gilmar. Você poderia nos descrever isso?
João Francisco – Claro. Então, a gente está chamando a população do Brasil todo para sair às ruas na mão com uma vela. A gente vai estar se concentrando às 19h00 na Praça dos Três Poderes para uma vigília para uma nova luz no Judiciário. A gente acha que o Judiciário no Estado brasileiro iniciou um processo árduo de redemocratização nos últimos 30 anos, mas um processo que não alcançou o Judiciário. E a gente acha que o ministro Presidente do STF, Gilmar Mendes, é um símbolo do pensamento não-democrático, do pensamento autoritário, parcial e elitista do Judiciário do nosso País. É o símbolo do Judiciário que não se democratizou. Então, a gente está pedindo ao ministro Gilmar Mendes sair às ruas e não voltar ao Supremo e a gente está pedindo para a população sair às ruas com uma vela mostrando que ela não aceita um Judiciário nas trevas ainda, um Judiciário que não se modernizou. Esse é o mote do nosso ato amanhã e uma pauta positiva indicando o que não pode ser na nossa democracia e o que não pode ser no nosso Judiciário. A gente faz a pauta negativa e a gente quer montar uma mensagem de esperança. Quer levantar um movimento partidário, um movimento formado por cidadãos comuns unidos, né, que une diversas causas sociais e diversas ações sociais.
PHA – Deixa eu te perguntar uma coisa. Vocês vão fazer a movimentação na Praça dos Três Poderes ou no local onde o evento se realizará?
JF – Não, a gente vai fazer na Praça dos Três Poderes às 19h00. Por que existem outros eventos amanhã lá em Brasília, da OAB e da AJUFE, que são voltados eventos voltados para questão mais técnica. Então, a gente acha que tem pautas em comum, mas a gente está chamando o ato específico para a Praça dos Três Poderes. Então o ato é voltado ao Judiciário e à saída do ministro Gilmar Mendes do STF. E aí a gente tem vários apoios.
PHA – Então esse é um movimento pelo impeachment do presidente do Supremo?
JF – Sim, um movimento pela saída do presidente do Supremo.
PHA – É um movimento Saia à rua Gilmar e não volte ao Supremo. É isso?
JF – Isso, isso. É um movimento de muitos sentidos. É para que a população saia às ruas. A gente quer revigorar a energia das Diretas, a energia do impeachment, onde a população saia. Então a gente acha o seguinte. A fala do ministro Joaquim Barbosa não é uma fala entoada. A gente não é um movimento pró algum ministro específico ou outro. Mas a gente acha que aquela fala foi muito importante. Então, o conjunto da população está muito incomodado com a presença do ministro Gilmar Mendes como presidente do Supremo. Então chamamos essa parte da população que está incomodada que saia às ruas para manifestar seu descontentamento. Sair às ruas para pedir que o Gilmar Mendes saia do Supremo, mas que não volte mais.
PHA – Ta. Última pergunta. Que movimento é esse? Como se organiza, quem são os membros, como se financia? O que você pode dizer sobre isso?
JF – É um movimento de cidadãos e cidadãos comuns. Ele tem apoio de algumas entidades sociais. A gente fez uma união aqui com a UNE, a CUT DF está apoiando, o MST, organizações sociais e movimentos sociais da sociedade brasileira. Mas a gente não está fechado em nenhuma classe e Estado específico, não. Em nenhum partido ou movimento. É um acordo formal que nasce de um conjunto de entidades, mas a gente tem principalmente um diálogo direto com o cidadão comum. O cidadão que não é vinculado a nenhuma organização social e está indignado com a situação do Brasil. Então é um movimento do cidadão para o cidadão com o apoio de um conjunto de organizações sociais financiado integralmente com o apoio de seus apoios e por uma organização de pessoas que fazem parte de movimentos.
PHA – Contribuição voluntária?
JF – É, contribuição voluntária.
PHA – Ta ótimo. Muito obrigado pelas informações.
JF – Jóia, eu que agradeço. Então queria aproveitar e deixar o convite para a população: amanhã, quarta-feira, às 19h00, na Praça dos Três Poderes. E leve sua vela!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Afinal, será que era mesmo só uma marolinha?
link: http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/lula-tinha-razao-quando-falou-em-marolinha
Lula tinha razão quando falou em marolinha?
publicada segunda, 04/05/2009 às 20:05 e atualizado segunda, 04/05/2009 às 20:35 | Comentários 0 Comentários
A Bolsa de Valores de São Paulo, hoje, deu um salto impressionante: alta de 6,5 %. Há várias explicações pra isso: a principal parece ser que a China voltou a comprar em peso "commodities" do Brasil. Isso anima a economia real brasileira, com reflexos nos papéis das empresas.
Outro dado importante: o saldo da balança comercial chegou a quase 4 bilhões de dólares em abril. Isso quer dizer que, no mês passado, o Brasil exportou muito mais do que importou, afastando o risco de uma crise em nossas contas externas. Até porque abril foi o terceiro mês seguido de saldo positivo.
É por isso que o Augusto da Fonseca escreveu, hoje, em seu (ótimo) blog FBI http://festivaldebesteirasdaimprensa.blogspot.com/:
"Pessoal, não sei não mas parece que a MAROLINHA do Lula se consolida a cada dia que passa...
Isso contra todas as previsões pessimistas - e sem fundamentação em muitos casos - de praticamente toda a imprensa brasileira.
Exceção para a blogosfera independente que nunca se deixou levar pelo tsunami do Globo, da Folha, do Estadão, entre outros."
É por isso, também, que o "Jornal da Record" desta segunda-feira trouxe uma reportagem mostrando os últimos números positivos, e os comentários de economistas importantes.
A reportagem termina com uma fala de Paulo Yokota, que diz tudo sobre o pânico criado nos últimos meses por muitos "colunistas" de economia: "é, o bicho não era tão feio como parecia".
É evidente que a crise está longe de ter um desfecho. Economistas respeitáveis lembram que, depois do "crash" de 29, por exemplo, houve momentos de recuperação, e novas quedas, até que se chegasse ao fundo do poço em 1933.
Mas é evidente que , no Brasil, houve (e há) uma torcida da "grande imprensa" para ler só os dados negativos.
Essa foi uma crise gestada no centro do capitalismo. Tem reflexos óbvios no mundo inteiro. Mas é pouco honesto desconhecer que na última crisse global (em 1929) o Brasil saiu maior do que entrou.Temos a mesma chance agora.
Temos uma economia pouco dependente (na comparação com outros emergentes) das exportações. Temos um mercado interno saudável (em boa parte, criado durante o governo Lula; o que os apedeutas dpo jornalismo chamavam de "esmolas" foi a ferramenta para criar um mercado de consumidores que hoje pode ajudar o Brasil a enfrentar a crise.
domingo, 3 de maio de 2009
Lula é tudo, menos hipócrita
02-May-2009
Por Celso Lungaretti (*)
Um livro que me fascinou quando jovem foi O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Desde criança eu curtia os filmes e gibis de terror, mas nunca me deparara com uma história sobre as artimanhas do diabo que tivesse abordagem literária, sofisticada. Adorei.
Para quem não conhece a história, Dorian Gray é um moço belíssimo que, ao ver seu esplendor fielmente reproduzido numa pintura, exclama algo do tipo: "Ficarei velho e feio, enquanto o quadro permanecerá sempre igual. Eu daria a alma para que ocorresse o contrário".
Efetivamente, é a tela que passa a estampar as marcas do envelhecimento e da vida dissoluta de Dorian Gray, enquanto o próprio continua com figura angelical.
Lá pelas tantas, horrorizado com os traços repulsivos daquele espelho de sua alma, Dorian tenta atenuá-los praticando o bem por uns tempos. Aí, vai ver o efeito que isto produziu no quadro e constata que a única mudança foi para pior: a imagem passara a exibir um sorriso hipócrita.
Esta aí algo de que não se pode acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: tem muitos defeitos, mas hipócrita não é.
Comentando a repercussão na imprensa da farra das passagens aéreas, Lula aconselhou: "Faça um levantamento da história da Câmara e veja se algum dia foi diferente. Sempre foi assim, não sei por que as pessoas não têm coragem de assumir as coisas como elas são".
Segundo ele, o assunto é mais velho do que a descoberta do Brasil. E admitiu ter procedido exatamente da mesma maneira quando era deputado: "Não acho um crime um deputado dar uma passagem para um dirigente sindical ir a Brasília. Eu, quando era deputado, muitas vezes convoquei dirigentes da CUT, dirigentes de outras centrais para se reunirem com passagem do meu gabinete".
Parece ainda não ter-se dado conta de que a militância, ao comer o pão que o diabo amassou para conduzir o PT ao poder, sonhava com a moralização da política brasileira, não com a admissão de práticas imorais sob o pretexto de que "sempre foi assim".
Lula também será tudo, menos hipócrita, ao receber (dia 6) no Brasil o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, logo após ele ter negado a existência do Holocausto.
Entendamo-nos: é criticável que o extermínio dos judeus por parte dos nazistas seja tão enfatizado pela indústria cultural, enquanto relega a plano infinitamente inferior os genocídios praticados pelos hitleristas contra outros povos por eles considerados inferiores. Fala-se demais nos 6 milhões de judeus que o III Reich assassinou e de menos, p. ex., nos 20 milhões de soviéticos, idem.
O pior é que muitas vezes isto, implicitamente, acaba sendo utilizado como justificativa para as atrocidades que Israel comete na atualidade, como se os palestinos devessem pagar pelos pecados de Hitler.
Se Ahmadinejad tivesse feito as ressalvas corretas, não mereceria reprovação. Preferiu tapar o sol com a peneira, negando a verdade histórica: os judeus também foram massacrados pelos nazistas.
Mas, por uma questão de coerência, Lula não poderia mesmo considerar a declaração falaciosa de Ahmadinejad um motivo para desconvidá-lo ou para remarcar a visita.
Afinal, sempre que se discutiu a versão brasileira do Holocausto (as atrocidades cometidas pela ditadura militar contra os resistentes e contra cidadãos que, mesmo sem estarem envolvidos em atividades políticas, despertaram suspeitas das autoridades, como os moradores do Araguaia), a atitude de Lula tem sido a de pregar o esquecimento.
Foi ele quem proibiu seus ministros de agirem no sentido da revogação da Lei de Anistia de 1979. E é ele o responsável último pelos sucessivos pareceres da Advocacia Geral da União, no sentido de que tal anistia autoconcedida pelos torturadores é definitiva e impede a punição dos Ustras da vida.
Então, seria hipócrita Lula tomar qualquer atitude contra Ahmadinejad por ele negar atrocidades ao invés de esquecê-las, simplesmente.
É hipócrita Lula não é.
* Jornalista e escritor, mantém os blogs
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com
http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Novas Manifestações Fora Gilmar Mendes, a jornada continua...
Rio de Janeiro - 01/05 às 15:00 - Av. Rio Branco, altura da Rua Almirante Barroso
Belo Horizonte - 01/05 às 15:00 - Praça Afonso Arinos [em frente a faculdade de direito da ufmg]
São Paulo - 01/05 às 15:00 - Praça da Sé (próximo à OAB de São Paulo e o Palácio da Justiça)
Brasilia - 06/05 - às 15:00 - Em frente as STF