terça-feira, 22 de outubro de 2013

A raposa e as uvas: este conto te pertence PSDB


Tijolaço

raposuva

A horas de Libra ficar com a Petrobras, as raposas uivam para as uvas perdidas

21 de outubro de 2013 | 11:08
Como o alertou o diário argentino Pagina 12, a manhã do dia decisivo para o pré-sal brasileiro está cheia de informações sobre o “fracasso” do modelo de partilha.
Na Folha, a Petrobras quer “abrir mão”, no futuro, de ter automaticamente 30% de qualquer área do pré-sal que venha a ser licitada, vejam só!
O argumento é de que fica pesado demais investir, como se o leilão de Libra não estivesse provando que, tendo petróleo como garantia, não faltam no mundo empresas de petróleo estatais, como as chineses, dispostas a financiar isso.
Não existe possibilidade de comercializar áreas de caríssima exploração, como as do pré-sal, sem certeza bastante razoável de sucesso  exploratório e em grandes volumes.
Na mesma linha, vem o Valor, dizendo que, depois do leilão é “hora de rediscutir a relação”, claro que para desfazer as regras que protegem o Brasil.
A outra “graça” é a notícia da Reuters que diz que “a Petrobras terá de desembolsar no leilão desta segunda-feira pelo menos 4,5 bilhões de reais em bônus de assinatura por uma área que já lhe pertenceu”, porque um poço da parte devolvida do bloco BM-S-4, hoje contida na área de Libra, foi devolvida à ANP.
É o contrário: o Brasil é que deu sorte desta área ter sido devolvida.
Porque ela foi oferecida a preço de banana no primeiro leilão do Governo Fernando Henrique, em 1999. A turma do genro, com a assessoria do “especialista Adriano Pires” colocou o bloco à venda por R$ 250 mil, na ocasião. Era tão barato que a italiana Agip o arrematou por R$134 milhões, pagando um ágio de nada menos que 53.564%!
Posteriormente, o bloco foi passado à Shell, com participação minoritária da Petrobras. Quem furou o poço “1-SHELL-5-RJS, fechado e abandonado, (que) está dentro dos limites da área que será licitada pelo governo”, como diz a matéria e o nome já indica, foi a competente anglo-holandesa.
A Petrobras, quando teve a seu cargo perfurar por ali, foi mais fundo e achou o petróleo.
Se alguém pode estar chorando por isso são italianos, ingleses e holandeses, porque nas copmpetentes avaliações da turma do genro Libra poderia ter sido vendida pelo preço de um apartamento de três quartos, no Rio, à época.
Palmas também para O Globo, que alerta em manchete para o “risco em alto mar” do petróleo de Libra, porque não há um plano de contingência para os poços que sequer ainda foram definidos onde serão, e como se cada um deles não fosse exigir licença ambiental, quando solicitada a perfuração.
As raposas uivam de todo o jeito para desdenhar das uvas que perderam.
Por: Fernando Brito

domingo, 20 de outubro de 2013

BOLSA FAMÍLIA FAZ 10 ANOS E JÁ VAI DE NOVA YORK À SUÍÇA

Democracia & Política


"Neste domingo 20, completa exatos dez anos o maior programa social do Brasil; odiado por muitos, que o consideram assistencialista, pernicioso e, sobretudo, eleitoreiro, mas pedra de toque dos governos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff. 

O certo é que o Bolsa Família está se tornando cada vez mais imitado em todo mundo. Depois de ser implantado em Nova York, com a colaboração de técnicos brasileiros, chega à Suíça nas próximas semanas, com votação marcada no congresso do país europeu famoso pela riqueza. Aqui, benefícios pagos a 13,8 milhões de famílias variam de R$ 32 a R$ 306 por pessoa; lá, em versão 2.0, transferências serão de até R$ 6 mil; repita-se: R$ 6 mil! Neste 2013, o investimento total do governo brasileiro é de R$ 24 bilhões; ou você acha que é "gasto"?

O principal programa social do governo, iniciado durante a gestão do ex-presidente Lula e pedra de toque da administração Dilma Rousseff, completa 10 anos neste domingo 20 - e se globaliza. Atacado por muitos no Brasil, ele é considerado, pela ONU e ONGs internacionais um dos principais programas de combate à pobreza do mundo, tendo sido nomeado como "um esquema antipobreza originado na América Latina que está ganhando adeptos mundo afora" pela revista "The Economist". "Governos de todo mundo estão de olho", registra o Wikipédia. Para o jornal francês Le Monde, "o bolsa família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, contra a pobreza".

Nas próximas semanas, informa o governo da Suíça, o modelo Bolsa Família será implantado em uma pequena região do pais. Mas numa versão 2.0, com benefícios equivalentes a R$ 6 mil (abaixo). Nos Estados Unidos, Nova York foi a primeira cidade a adotar o programa, hoje atingindo cerca de 3 mil famílias, com ajuda de técnicos brasileiros.

Para a pesquisadora italiana Francesca Bastagli, da "London School of Economics", o programa foi "desenhado" de forma a permitir a emancipação dos beneficiados. "O bolsa família tem uma estrutura que vai em direção contrária ao assistencialismo", acrescenta Francesca, que estuda ações de diversos países direcionadas à transferência de renda para os pobres.

No Brasil, pode-se amá-lo ou odiá-lo. Nos 10 anos de implantação do programa, sobrou pouco espaço para o meio termo da oposição. Denúncias sobre irregularidades pontuais aparecem com frequência na mídia, mas uma coisa se reconhece: ele mudou a face do Brasil, ao atingir milhões de famílias.
"O Bolsa Família acomoda a população pobre", analisou certa vez a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Para a entidade, o programa seria "só uma ajuda pessoal e familiar. É verdade que 11 milhões de famílias recebem no Nordeste e no Norte, mas isso levou a uma acomodação, a um empanzinamento".

ESTUDO INÉDITO 


Mas para o governo é mesmo a sua menina dos olhos. Em estudo inédito divulgado na terça-feira 15 em comemoração ao aniversário de uma década do programa, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada) revelou que a iniciativa implantada no governo Lula reduziu a extrema pobreza em 28% nos últimos dez anos, superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da ONU.

Atualmente, o Bolsa Família atende a cerca de 13,8 milhões de famílias –quase 80 milhões de pessoas. Para a ministra Tereza Campello, o programa traz melhorias, principalmente, na redução da pobreza e na redução da desigualdade. "Nós temos dados, estatísticas robustas que comprovam os benefícios que o Bolsa Família trouxe para as famílias ao aliviar a pobreza, ao levar crianças para salas de aula, ao melhorar o desempenho escolar e a reduzir a mortalidade infantil", afirmou a ministra.

Segundo Marcelo Neri, presidente do IPEA, a cada 2% gasto com o Bolsa Família, 12,5% são transformados em benefício para a população, ou seja, o programa ajuda não só a reduzir a pobreza, mas também a estimular a economia a partir do consumo da população mais pobre. "O Bolsa Família tem um efeito multiplicador na economia, cada real que você gasta no Bolsa Família, ele faz a economia girar R$ 2,40. Ele tem um impacto sobre a pobreza, com impacto direto de 36%, ou seja, a pobreza cai de 4,9% para 3,6% com o Bolsa Família sem levar em conta os efeitos multiplicadores", afirmou.

Os dados do impacto do programa também apontam que a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais rápido do que a renda dos mais ricos. O investimento pelo governo federal no Bolsa Família em 2013 é de R$ 24 bilhões, o que representa 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB). "Ele (o Bolsa Família) gasta apenas 0,5% do PIB, então ele consegue fazer muito na pobreza e na desigualdade. Ele consegue fazer muito, gastando relativamente pouco", disse Neri."

Abaixo, notícia do portal "Infomoney", parceiro do "247": "Suíça votará projeto de Bolsa Família no valor de quase R$ 6.000 por pessoa":
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3011949/suica-votara-projeto-bolsa-familia-valor-quase-000-por-pessoa

 FONTE: jornal online "Brasil 247" com informações do IPEA e do Blog do Planalto (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/118005/Bolsa-Família-faz-10-anos-e-já-vai-de-Nova-York-à-Suíça.htm).

domingo, 6 de outubro de 2013

Marina degola o PSDB e se torna plano B da direita


Com a surpreendente decisão de se filiar ao PSB, pelo menos para este humilde blogueiro, Marina degola o PSDB e chama a polarização PTxPSDB para si.
Eu entendi muito bem seu recado: "contra o PT e o chavismo que se instalou no Brasil"".
Com isto ela se torna o plano B da mídia e da direita. Basta ver os nomes da composição PSB/Rede que Marina traz a reboque: Aécio, Serra, Freire, Caiado, os Civitas, os Frias, Marinhos, etc.

sábado, 5 de outubro de 2013

A saga contraditória de Joaquim Batman Barbosa: seu filho pode trabalhar na Globo, mas a esposa de um jornalista não pode.



O supra-sumo supremo presidente do STF do alto do seu supremo efêmero "poder" destila mais uma das suas. Agora ele quer demitir a esposa do jornalista do Estadão, a funcionária efetiva Adriana Leineker Costa que trabalha no Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski. Ele bem que tentou mas o Ministro Lewandowski recusou. Boa Ministro Lewandowski.
Quer dizer que a esposa de um jornalista não pode, mas o filho de Barbosa trabalhar na Globo pode?
Haja contradição.  Leiam nos links abaixo.

http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2013/07/1306449-filho-de-joaquim-barbosa-e-contratado-pela-globo.shtml

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-10-03/barbosa-pede-que-mulher-de-reporter-deixe-cargo-no-supremo-tribunal-federal.html

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Indeferido: a rede furou

"Droga, agora tenho que aturar o convite do Aécio para ser vice. Ninguém merece."

Depois de uma bela aula de legalidade relativo a partido político, a Ministra Carmen Lúcia dá um tapa com luva de pelica na Marina e no Gilmar Mendes ao indeferir por maioria o Rede.
Na Marina porque ela, como candidata ao cargo máximo, teria que dar exemplo de legalidade ao querer que sua Rede fosse validada sem a conferência das assinaturas faltantes.
No Gilmar Mendes porque ele quis declarar todas as assinaturas válidas justificando que a maioria eram válidas.
Enfim vimos a grandiosidade de uma Ministra Carmen Lúcia e a pequenez de um Ministro Gilmar Mendes.
Mais uma vez o PIG perdeu...