sábado, 28 de julho de 2012

Gilmar Mendes no mensalão tucano: o PIG está ficando nú

Se for comprovado que o Gilmar Mendes foi abastecido pelo mensalão tucano, o PIG está ficando nú. Quem será que o PIG vai escolher agora para ser seu representante para ajudar no golpe paraguaio no Brasil. Assim fica difîcil.
Vocês já perceberam que até agora aqueles que querem dar o golpe paraguaio no Brasil estão mais sujo que pau de galinheiro?

Carta Capítal

Exclusivo
27.07.2012 11:36

O valerioduto abasteceu Gilmar Mendes

O ministro do STF na lista dos beneficiários do esquema
CartaCapital publica na edição que chega às bancas em São Paulo nesta sexta-feira 27 uma lista inédita de beneficiários do caixa 2 da campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo em 1998. O esquema foi operado pelo publicitário Marcos Valério de Souza, que assina a lista, registrada em cartório. O agora ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aparece entre os beneficiários. Mendes teria recebido 185 mil reais.
Há ainda governadores, deputados e senadores na lista. Entre os doadores, empresas públicas e prefeituras proibidas de fazer doações de campanha. O banqueiro Daniel Dantas também aparece como repassador de dinheiro ao caixa 2.
A documentação foi entregue à Polícia Federal pelo advogado Dino Miraglia Filho, de Belo Horizonte. Ele defende a família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada em 2000. Segundo Miraglia, a morte foi “queima de arquivo”, pois a modelo participava do esquema e era escalada para transportar malas de dinheiro. Na lista, Cristiana aparece como destinatária de 1,8 milhão de reais.


domingo, 22 de julho de 2012

Lula e seu quase impeachment


       PPT - Partido da Privataria Tucana

Desenho extraído do Blog do Puty
Lula tinha razão, o golpe dos aloprados era para atingí-lo e causar seu impeachment. Com isso chega-se a conclusão que houve uma verdadeira união da direita retrógada com base em São Paulo, dos partidos PSDB/DEM/PPS, do PIG liderado pela Veja e da dupla Demóstenes & Cachoeira, este último dispensa comentários visto que já está no seu devido lugar.  Aí juntos no PPT, eles querem de volta o poder a qualquer custo, para poder privatucanar o Brasil. Para vender a preço de banana o que faltou no mandato de F.H.C, a Petrobrás, a Caixa e o Banco do Brasil e jogar o Brasil na lata do lixo.


do Conversa Afiada

Saiu na Carta Capital artigo de Leandro Fortes:

Aloprados e aloprados
Durante as investigações da Operação Monte Carlo, a Polícia Federal apreendeu um material que pode ser a pista para a compreensão de uma dos mais estranhos episódios da história política recente. Trata-se de gravações de uma conversa entre o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e o jornalista Mino Pedrosa, ex-repórter da Isto É e hoje autor do site QuidNovi, sobre o chamado “escândalo dos aloprados”, como ficou conhecida a suposta tentativa de compra de um dossiê contra o então candidato a governador de São Paulo José Serra (PSDB) em 2006.
Curiosamente, o material foi apreendido na casa de Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Souza foi preso em julho pela PF, na esteira das investigações sobre o grupo. Ao analisar o material, a PF encontrou o grampo de uma conversa ocorrida em 2006 entre Dadá e Mino Pedrosa no qual o jornalista dizia ter informações sobre como o dossiê foi negociado. Dadá é apontado pela PF como araponga do grupo de Cachoeira.
O escândalo, que tumultuou as eleições daquele ano, eclodiu após um assessor da campanha de Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo paulista, ser pego ao entrar num hotel em São Paulo para supostamente comprar informações contra o adversário tucano. O material conteria documentos que ligariam o ex-ministro da Saúde à chamada máfia dos sanguessugas, como ficou conhecido o grupo investigado por desviar recursos da saúde.
Na conversa, possivelmente gravada por Dadá, Mino Pedrosa e o araponga conversam sobre as origens do escândalo dos aloprados. O jornalista revela que o dossiê havia sido confeccionado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, pivô dos sanguessugas, e oferecido aos petistas. No entanto, quando a negociação avançou, o mesmo Vedoin entrou em contato com um emissário da campanha José Serra – que teria acionado a Polícia Federal. O plano de Vedoin era criar um fato político contra o PT durante a eleição.
Em seguida, Mino Pedrosa diz ter em mãos informações que poderiam ser a “bala de prata” para “matar o Barbudo”, numa clara referência ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, postulante à reeleição. O jornalista afirma ter informações de que a proximidade de Lula com seu ex-assessor pessoal Freud Godoy, suspeito de participação na compra do dossiê, poderia mudar os rumos da eleição de 2006.
Para comprovar as suspeitas, Pedrosa pede a Dadá que obtenha clandestinamente os documentos junto ao Coaf e à Receita Federal sobre movimentações financeiras de Lula para confirmar as suspeitas.
O episódio mostra como o grupo de Cachoeira agia para alimentar informações para tumultuar o ambiente político – e que nem mesmo o presidente estava imune a ação dos arapongas. Leia estas e outras revelções na edição desta semana de CartaCapital, nas bancas a partir desta sexta-feira 20.

sábado, 14 de julho de 2012

As fases da Democratura

Através do Blog de Um sem Mídia, vocês poderão ler um trabalho do politólogo americano Gene Sharp, que elaborou as etapas estratégicas de como executar um "golpe suave". Eu acrescento uma sexta etapa, que é a "reconstrução" do país vítima do digamos "golpe suave" através de um cartel americano de grandes empreiteiras, industria bélica e mantimentos. Como exemplo temos o Afeganistão, a Líbia e agora a Síria que é séria candidata a esse "golpe suave". 

POLÍTICA - As etapas do "golpe suave."

As etapas do “golpe suave”

De acordo com o politólogo estadunidense Gene Sharp, a estratégia do “golpe suave” pode ser dese nvolvido por etapas hierarquizadas ou simultaneamente

1ª etapa: abrandamento (empregando a guerra de IV geração):

• Desenvolvimento de matrizes de opinião centradas em déficits reais ou potenciais.
• Montagem nos conflitos e promoção do descontentamento.
• Promoção de fatores de mal estar, entre os que se destacam: desabastecimento, criminalidade, manipulação do dólar, greve patronal e outros.
• Denúncias de corrupção, promoção de intrigas sectárias e fratura da unidade.

2ª etapa: deslegitimação :

• Manipulação do anticomunismo.
• Impulsionamento de campanhas publicitárias em defesa da liberdade de imprensa, direitos humanos e liberdades públicas.
• Acusações de totalitarismo e pensamento único.
• Fratura ético-política.

3ª etapa: aquecimento das ruas:


• Montagem nos conflitos e fomento da mobilização nas ruas.
• Elaboração de uma plataforma de luta que globalize as demandas políticas e sociais.
• Geração de todo tipo de protestos, expondo falhas e erros governamentais.
• Organização de manifestações, fechamento e tomada de instituições públicas que radicalizam a confrontação.

4ª etapa: combinação de diversas formas de luta:

• Organização de marchas e tomada de instituições emblemáticas, com o objeto de cooptá-las e convertê-las em plataforma publicitária.
• Desenvolvimento de operações de guerra psicológica e ações armadas para justificar medidas repressivas e criar um clima de ingovernabilidade.
• Impulsionamento de campanha de rumores entre forças militares e tratar de desmoralizar os organismos de segurança

5ª etapa: fratura institucional:

Sobre a base das ações de rua, tomada de instituições e pronunciamentos militares, obrigando a renúncia do presidente.


Em caso de fracasso, se mantém a pressão de rua e se migra para a resistência armada.

Preparação do terreno para uma intervenção militar do império ou o desenvolvimento de uma guerra civil prolongada. Promoção do isolamento internacional e o cerco econômico.

Fonte: http://www.rebelion.org/

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Isto é um convite?

A julgar pelos múltiplos elogios por parte do Sen. Aécio Neves ao senador cassado Demóstenes Torres em março de 2012 tais como "um dos mais preparados e destemidos homens públicos deste país" dá impressão que o Aécio estava fazendo um convite ao então senador Demóstenes Torres para ser vice presidente em sua chapa na eleição de 2014. Seria uma chapa PSDB/DEM, PMDB/DEM, PSD/DEM ou ambos iriam para o PSD fazer uma chapa puro sangue?

domingo, 8 de julho de 2012

Democratura: tucanaram a Democracia

Democratura, yes we can
Nos E.U.A há um novo consenso, dentro do consenso de Washington, que acaba de ser tucanado. A Democracia deles, como de sempre, é a mesma imperialista quando seus interesses estão em primeiro lugar. E quando as ditaduras militares estão ficando fora de moda nos países sob seu julgo, agora surge um novo conceito de forma de governo. Desde que esses governos continue lhes servindo, doa a quem doer, foi inventado um novo golpe servil: a Democratura, que é um golpe efetuado pelo congresso disfarçado de impeachment para depor qualquer presidente que seja contra seus interesses. Ou seja,  como o congresso foi escolhido pelo povo, eles querem nos dá a impressão que foi tudo dentro da lei. No Paraguai foi fácil, pois há somente 45 senadores, e somente uma senadora foi contra. Não sei de que forma os 44 foram convencidos neste processo relâmpago, mas com o tempo vamos ficar sabendo.
Em países maiores, como no caso do Brasil, a coisa é mais difícil, mas não é impossível.
Aqui a tentativa foi diferente. Aqui testam uma fórmula, que é a imprensa em conluio com a direita em fabricar escândalos e repercutir na opinião pública para ver seu o povo pressiona o congresso para aprovar o impeachment. O que quase aconteceu com o Lula no caso do mensalão.
E vejam qual foi o congressista brasileiro que foi logo cumprimentar o novo presidente golpista do Paraguai; nada mais nada menos que o Senador  Álvaro Dias, o ídolo do PIG .
E a coisa foi tão bem planejada que com o Paraguai fora do Mercosul, que é tanto o que os E.U.A querem, imaginem que virá para ajudar o Paraguai e de tabela construir uma bela de uma base militar para vigiar o nosso Pré-sal. Ganha um pirulito quem acertar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Hipótese sobre a estratégia dos EUA



Ao estimular deposição de Lugo, Casa Branca pode ter procurado cercar Brasil e Argentina, além de criar contencioso em Itaipu

Por Flavio Lyra*
 
Só ingênuos podem admitir que o golpe parlamentar que destituiu o presidente Lugo do Paraguai, no dia de ontem, não tem o dedo do Pentágono. Essa nova modalidade de golpe, inaugurada em Honduras em 2009, que destituiu o presidente Zelaya, articulada na base aérea que os Estados Unidos mantém naquele país centro-americano, teria sido mais uma vez aplicada com sucesso, ao menos, por enquanto.
É uma grande coincidência que tais fatos ocorram contra governos de esquerda que tentam realizar reformas em favor dos segmentos mais pobres da população, particularmente reformas agrárias. Tanto Zelaya, quando Lugo vinham tentando melhorar o acesso à terra a camponeses secularmente explorados por grandes latifundiários e realizar ações de proteção social aos segmentos mais pobres da população.
Não surpreende a atitude ambígua que o governo dos Estados Unidos adotou, inicialmente, no caso de Honduras e, posteriormente, favorável à substituição do presidente Zelaya. Agora, a história repete-se com o governo dos Estados Unidos achando que a destituição abrupta do presidente Lugo respeitou as regras do jogo democrático, quando nitidamente tratou-se de um conluio dos partidos derrotados na última eleição para livrar-se de um presidente vinculado a causas populares.
É muito provável que o pequeno Paraguai se dispusesse a confrontar as regras do Mercosul e da Unasul, entrando em conflito com seus dois vizinhos Argentina e Brasil, se não contasse com o estímulo e proteção do governo norteamericano. Certamente, que os governos do Brasil e da Argentina vacilaram claramente ao não acompanharem o desenvolvimento da conjuntura política no Paraguai, mormente quando se sabe que Washington estreitou muito suas relações com o Chile, depois do governo direitista de Piñera, e vinha realizando gestões para construir uma base militar no Paraguai. Tem sido denunciada a intenção de estabelecer um cerco a Brasil e Argentina.
Do ponto de vista da oligarquia paraguaia nada mais conveniente do que buscar apoiar-se no grande irmão do Norte para manter seus privilégios em desfavor da maioria do povo paraguaio, pois certamente não contaria com a boa vontade de Brasil e da Argentina, cujas políticas econômicas têm forte conteúdo social.
Agora, o problema está criado, pois estamos ameaçados em interesses muito concretos como é a manutenção dos acordos regionais do Mercosul e da Unasul, sem contar que existe a empresa binacional de Itaipu, importante fornecedora de energia para o Brasil, construída na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Washington pode muito bem estar contando com o isolamento do Paraguai, no âmbito da região, para estreitar suas ligações com esse pequeno país e transformá-lo em ponta de lança contra as pretensões de maior autonomia de Brasil e Argentina.
No mundo atual, em que é notória a ação intervencionista generalizada, explícita e oculta, das grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, nos países mais frágeis, especialmente os mais dotados de recursos naturais estratégicos, qualquer descuido dos organismos responsáveis pela segurança interna em relação ação dos órgãos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e outras potências pode acarretar funestas conseqüências para a segurança nacional.
Não me admiraria se algum dia vier a ser constatado que a crise do “mensalão”, durante a qual foi ensaiada uma tentativa de golpe, visando a destituição do presidente Lula, tenha contado com o apoio dos Estados Unidos. O denunciante do esquema, o deputado federal Roberto Jeferson, conhecido por sua atuação em episódios obscuros, poderia muito ter sido cooptado pelo departamento de Defesa dos EUA, para dar a sua denúncia o teor que assumiu. Suspeito fortemente que o que se denominou mensalão foi uma das operações, ilegais, porém freqüentes, com que tem sido financiadas as campanhas eleitorais no país, mediante o uso de “caixa 2” de empresas privadas ou públicas.
Não há por que não admitir que as ações que os Estados Unidos e as grandes potências vêm realizando de desestabilização dos governos de vários outros países, como acontece no Oriente Médio, inclusive com o fornecimento de armamento, não possam estar em vias de acontecer na América do Sul. Portanto, senhores governantes, não nos deixamos enganar pela cordialidade aparente dos ministros e governantes das grandes potências. Seus interesses, como tais, estão sempre em primeiro lugar e eles não hesitam em mobilizar meios, nem sempre os mais lícitos, para defendê-los.
Os Demóstenes Torres, Carlinhos Cachoeira e muitos outros infiltrados nas altas esferas do poder público e do setor privado e da grande imprensa, são candidatos naturais a montar esquemas de desestabilização dos governos democráticos, em associação com os serviços secretos das grandes potências e grupos políticos internos ameaçados em seus privilégios. É preciso combatê-los com toda a energia, sob pena de “só fecharmos a porta depois que o ladrão esteja dentro de casa”.

Flávio Lyra é economista e ex-técnico do IPEA. Cursou doutorado de Economia na Unicamp.