segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Isto É perde o medo e abandona o barco de Serra

A tática do medo

Revista Isto É.

PSDB recorre a velhos fantasmas e tenta assustar o eleitor ao vincular o PT a grupos terroristas e ao crime organizado.

Alan Rodrigues e Sérgio Pardellas

PARCERIA

Serra e Indio da Costa planejaram ataques

O comando da campanha de José Serra (PSDB) colocou o medo no centro da disputa presidencial. Tudo começou com a surpreendente entrevista do vice de Serra, Indio da Costa (DEM), dizendo a um site do partido que o PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico. Num primeiro momento, lideranças partidárias passaram a ideia de que Indio era apenas uma voz isolada – além de descontrolada e inconsequente. Aos poucos, porém, foi ficando claro que ele cumpria um script previamente combinado. Muito bem orientado pelos caciques do PSDB e DEM, o vice de Serra servia de ponta de lança para uma estratégia de campanha: o uso da velha e surrada tática do medo. Ele procurava criar fantasmas na cabeça do eleitor para tirar votos da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.

A tática do medo, por definição, desqualifica o debate político. Quem a utiliza está disposto a trabalhar não com a razão, mas com sentimentos mais primários e difusos. Recorre a argumentos distantes de qualquer racionalidade para tentar encantar um público mais desinformado ou que já coleciona arraigados preconceitos. É um jogo perigoso: “Campanhas negativas podem até aumentar a rejeição ao candidato que as patrocina”, diz o cientista político José Paulo Martins Jr., da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Mas os tucanos resolveram arriscar.

ACUSAÇÕES

Tasso Jereissati diz que Lula é “chavista”

Apesar das reações provocadas pelas declarações de Indio da Costa (o TSE já concedeu até direito de resposta ao PT), expoentes do PSDB e o próprio Serra não desautorizaram o deputado do DEM. Ao contrário, passaram a engrossar o vale-tudo eleitoral. Animado, Indio voltou à carga, insinuando uma relação entre o PT e uma facção criminosa do Rio. “Já há vários indícios de ligação do Comando Vermelho com as Farc. E qual a opinião da Dilma sobre isso? Veja só: o PT e as Farc, as Farc e o narcotráfico, o narcotráfico, o Rio de Janeiro e o Comando Vermelho, com indícios muito claros de relacionamento. Ela (Dilma) tem que dizer o que acha”, afirma. Na quinta feira 22, foi o próprio Serra quem assumiu a estridente toada: “Há evidências mais do que suficientes do que são as Farc. São sequestradores, cortam as cabeças de gente, são terroristas. E foram abrigados aqui no Brasil. A Dilma até nomeou a mulher de um deles.” Desta vez, o tom do discurso escandalizou os adversários. “Fui surpreendido com a decisão de Serra de entrar nesse debate. Pelo jeito, ele resolveu dar uma guinada para a direita ao perceber que não deu certo o estilo ‘Serrinha paz e amor’. Serra, agora, resolveu ser troglodita”, disse o líder do governo na Câmara e um dos coordenadores da campanha de Dilma, Cândido Vaccarezza (PT-SP). “Não adianta o kit baixaria do Serra: o povo quer saber é de propostas e de trajetória”, afirmou o deputado petista Ricardo Berzoini.

ALVO

Tucanos querem irritar Dilmae cobram resposta

A tentativa do PSDB de criar uma atmosfera de satanização do PT e de sua candidata ao Planalto, Dilma Rousseff, é inteiramente planejada, ao contrário do que poderia parecer. Segundo apurou ISTOÉ, pesquisas qualitativas em poder da coordenação da campanha tucana identificaram que setores do eleitorado brasileiro ainda teriam restrições à “turma ligada ao Lula”. Na enquete realizada pela coligação PSDB-DEM abrangendo as regiões Sul, Sudeste e Nordeste (70% do eleitorado nacional), chegou-se à conclusão de que a imagem de Lula é a mais próxima do chamado “político ideal”. Diante desse quadro, a pesquisa, focando o eleitor das classes B e C, de 25 a 50 anos, tentou filtrar o que, para a população, haveria de bom e ruim no governo petista. Lula foi considerado “quase acima do bem e do mal”, conforme informou à ISTOÉ um dirigente tucano que teve acesso aos números. Porém, em seis pesquisas, quando consultados sobre temas espinhosos como radicalismo e corrupção, os eleitores invariavelmente apontavam a culpa para setores “em torno” de Lula. A turma é que não seria boa.

A constatação animou os tucanos a investir contra o PT. Nas próximas semanas, entre os novos temas a serem abordados estão a relação dos petistas com Hugo Chávez e a defesa que fazem do terrorista Cesare Battisti. Mas, no embalo, sobrará até para o próprio Lula, como demonstrou, na quarta-feira 21, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE): “Lula é chavista”, disse o líder tucano. “Ele pretende fazer aqui neste país uma ditadura populista, em que vai se cerceando os espaços de todo mundo e ficando só o seu espaço de poder.” Para Jereissati, a questão não tem a ver com a alta popularidade de Lula. “Chávez também é muito popular. Outros ditadores também foram muito populares. O problema é que neste governo a política é de eliminação de todo e qualquer adversário”, disse.

Um retrospecto histórico mostra, no entanto, que a tática do medo, colocada em curso pela campanha tucana, funcionou na volta do País à democracia, mas não tem dado certo num Brasil mais maduro. Levado a cabo nessas eleições, o vale-tudo eleitoral pode, mais uma vez, significar o suicídio da campanha tucana. Em 2002, por exemplo, o próprio Serra, então candidato de Fernando Henrique Cardoso ao Palácio do Planalto, lançou mão do medo como artifício: “Existe o PT real e o PT da tevê”, disse ele no horário eleitoral. “É muito importante debater as invasões ilegais e as ligações com as Farc. Isso não aparece na tevê, mas é um lado do PT”, acrescentou o tucano, que estava em baixa nas pesquisas. Por causa dos ataques, o PSDB perdeu um minuto e meio de seu tempo na tevê. E o resultado, todos sabem: Lula venceu a eleição e já está há quase oito anos no poder, registrando índices recorde de popularidade.

A retórica do medo não costuma ter a capacidade de reverter votos, segundo o consultor político e professor da USP Gaudêncio Torquato. “O terrorismo linguístico que começa a subir a montanha não chega perto das massas. Apenas reforça posições de camadas já sedimentadas”, disse ele à ISTOÉ. “Não é novidade utilizar-se da tática eleitoral do medo. O que aconteceu é que Indio cumpriu um papel que lhe deram: o de tocar o apito.” Para Torquato, Indio executou a missão atribuída a ele pela cúpula de campanha do PSDB. “Assim, preservaria Serra da acidez”, acredita. Ainda de acordo com o consultor político, esse tensionamento “já era bastante previsível” e teria outras duas finalidades: a de apresentar o candidato a vice na chapa tucana ao País e tentar enervar a candidata do PT, Dilma Rousseff. “Ao mesmo tempo que eles dão uma estocada, a campanha o apresenta, já que ninguém o conhece. Também criam a polaridade que a campanha do PSDB precisa e tentam tirar Dilma do sério”, afirma Torquato.

PASSADO

Virgílio, do PSDB, também recebeu as Farc

“Discutimos fatos de conhecimento público. Todo mundo sabe da relação do PT com as Farc e todos sabem que as Farc têm relação com o narcotráfico”, insiste o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Anos atrás, o PSDB utilizou-se até das denúncias de que a guerrilha colombiana havia repassado US$ 5 milhões para campanhas eleitorais petistas, o que nunca foi comprovado. Mas, fora as fantasias, o que há de real entre o PT e as Farc? Para responder a essa pergunta, é preciso voltar ao ano de 1990. Com a dissolução da União Soviética, a esquerda mundial estava desamparada. Na América Latina, por sugestão de Fidel Castro, Lula acabou propondo a criação do Foro de São Paulo, a fim de aglutinar partidos, sindicatos e organizações de esquerda. As Farc integraram esse movimento, embora na ocasião ainda não se conhecessem vínculos dela com o narcotráfico. Daí para a frente, a guerrilha sempre participou das reuniões do Foro e recebeu o apoio político de seus membros. O PT chegou a cultivar relações com representantes das Farc, principalmente com o ex-padre Olivério Medina.

No entanto, desde que Lula chegou ao governo, em 2003, o PT tratou de se distanciar do movimento. Em 2005, como revelaram e-mails de dirigentes das Farc, a guerrilha foi impedida de participar da reunião que comemorou o aniversário de 15 anos do Foro de São Paulo e que contou com a presença de Lula. Em 2008, ocasião da libertação da ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt, Lula condenou publicamente a guerrilha. “A grande chance que as Farc têm de um dia governar a Colômbia é acreditar na democracia, na militância política. É fazer o jogo democrático como fizemos aqui. Não se ganha eleição sequestrando pessoas”, disse.

Levando-se em conta a lógica controversa que vem sendo usada na campanha de Serra, o próprio líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), seria também ligado à guerrilha colombiana. Em 1999, Virgílio não apenas recebeu o então representante das Farc no Brasil, Hernán Ramirez, em seu gabinete, como foi considerado pelo grupo um dos principais interlocutores da guerrilha no País. À época, Virgílio era secretário-geral do PSDB e líder do governo FHC no Congresso. No mesmo ano, Ramirez visitou também o então governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT). Um dos objetivos dos encontros era abrir um escritório das Farc em Brasília. Mas a ideia não prosperou. Ela só voltou a prosperar agora no discurso atropelado do PSDB.
Colaboraram: Claudio Dantas Sequeira e Fabiana Guedes

domingo, 18 de julho de 2010

Lula antidemocrático? Olha só quem está falando!

Olha no que deu o Lula ofuscar a Hillary Clinton no processo do desamarmento nuclear do Irã. Como ele não consultou a Hillary antes de conseguir o acordo nuclear agora ele é antidemocrático e de quebra veja a deixa que o Estadão nos dá, comprovando que está macomunado com o SIP como consta no 5º parágrafo do texto abaixo.

Carta Maior

A calúnia golpista da SIP contra o presidente Lula

Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular. O artigo é de Breno Altman.

Breno Altman - Opera Mundi

Os jornais de hoje (17) estampam declaração do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não pode ser chamado de democrático”. O ataque se estende aos demais países da região que são administrados por partidos de esquerda. Esses governos, de acordo com o dirigente da SIP, “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”.

Certamente é importante, para os leitores, conhecer a história dessa entidade antes de julgar a credibilidade das declarações de seu principal dirigente. Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80.

Orgulha-se de reunir 1,3 mil publicações das Américas, com 40 milhões de leitores. Entre seus membros mais destacados, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet

Outros jornais filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do golpe sanguinário de 1976, liderado por Jorge Videla. Aliás, suspeita-se que a dona desse último periódico recebeu como recompensa um casal de bebês roubado de seus pais desaparecidos.

A lista é interminável. O vetusto diário da família Mesquita, Estado de S.Paulo, também foi militante estridente das fileiras anticonstitucionais, clamando e aplaudindo, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Mas não foi atitude solitária: outros grupos brasileiros de comunicação, quase todos também inscritos na SIP, seguiram a mesma trilha golpista.

Os feitos dessa organização, entretanto, não são registros de um passado longínquo. Ou é possível esquecer a histeria da imprensa venezuelana, em abril de 2002, no apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez? Naquela oportunidade, a SIP não deixou por menos: a maioria de seus filiados foi cúmplice da subversão oligárquica em Caracas.

Uma trajetória dessas é para deixar até o mais crédulo com as barbas de molho. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular.

Ainda mais quando apelam à calúnia. A imensa maioria dos veículos de imprensa no Brasil dedica-se à desabusada oposição contra o presidente Lula e seu partido. Nenhuma publicação dessas foi fechada ou censurada por iniciativa de governo. Circulam livremente, apesar de muitos terem atravessado o Rubicão que separa o jornalismo da propaganda política, violando as mais comezinhas regras de equilíbrio editorial.

As palavras do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, dessa forma, devem ser compreendidas através do código genético de Aguirre e seus pares. Hoje, como antes, atacam os governos progressistas porque desejam sua desestabilização e derrocada. Insatisfeitos com os resultados e as perspectivas eleitorais de aliados políticos, tratam de vitaminá-los com factóides de seu velho arsenal.

A história do presidente Lula, afinal, é de absoluto respeito à Constituição e à democracia. O mesmo não pode ser dito da SIP, cujas impressões digitais estão gravadas na história dos golpes e ditaduras que infelicitaram a América Latina.

(*) Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)

sábado, 17 de julho de 2010

O candidato do contra

O Blogueiro Motta em seu Blog ensaia uma lista das coisas que o Serra é contra. Eu vou estendê-la mais um pouco a partir do ítem 31.

1) a Argentina;
2) a Bolívia;
3) o Mercosul;
4) as centrais sindicais;
5) baixar o preço dos pedágios;
6) Heródoto Barbeiro;
7) a TV Brasil;
8) jornalistas em geral;
9) a exploração da camada do pré-sal;
10) o trem-bala;
11) a contratação de servidores públicos;
12) o Banco Central independente;
13) Lula;
14) Dilma;
15) o tró-ló-ló petista;
16) o PT;
17) a usina de Belo Monte;
18) as pesquisas eleitorais desfavoráveis;
19) o Irã;
20) Cuba;
21) o aumento do salário dos professores;
22) o aumento do salário dos policiais;
23) FHC;
24) Yeda Crusius;
25) o MST;
26) o PAC;
27) trabalhar em equipe;
28) acordar cedo;
29) trocar a cor da camisa;
30) ser educado, simpático ou agradável.
31) a Petrobrás
32) o Banco do Brasil
33) o Caixa Econômica Federal
34) os nordestinos
35) os pobres
36) a África
37) o Bolsa Família
38) o SUS
39) a internet gratuíta


Agora uma lista das coisas em que ele é a favor.

1) do Consenso de Washington
2) do Brasil continuar pequeno e quebrado
3) da Globalização
4) da Especulação Financeira
5) de uma total privatização de empresas estatais e de serviços
6) de um Estado mínimo
7) da construção de bases americanas no Colõmbia
8) do caos aéreo
9) do apagão elétrico
10) da hegemonia armamentista americana
11) do golpe contra o presidente Zelaya de Honduras
12) da privatização total dos aeroportos

quinta-feira, 15 de julho de 2010

EUA orquestraram golpe de Honduras

Blog do Miro

Aos poucos, a verdadeira história do golpe civil-militar em Honduras vai surgindo e enterrando, de vez, qualquer ilusão no “democrata” Barack Obama. Aos poucos, fica nítido que o presidente é refém do “complexo industrial-militar ianque” e representa os interesses do imperialismo, que não morreu. O golpe de junho passado, a instalação de sete bases militares na Colômbia, as provocações constantes ao Irã e a Coréia do Norte e até as recentes ameaças de retaliações ao Brasil, entre outras agressões, confirmam que não se deve nutrir ilusão com o “império do mal”.

O renomado jornalista Jean-Guy Allard acaba que provar que uma agente contratada pela Usaid dirigiu o golpe em Honduras. “Jacqueline Foglia Sandoval, a hondurenha citada como ‘a pessoa encarregada de coordenar e operar o golpe de estado’ pelo ex-ministro Roland Valenzuela, pouco antes dele ser assassinado, não só é egressa da Universidade de West Point e foi Agregada de Defesa da Embaixada de Honduras em Washington, como também chefiou as relações internacionais como subcontratada da Agência para o Desenvolvimento Internacional (Usaid)”.

“Formando líderes” conspiradores

“Ela é que distribuiu as tarefas para cada um dos executores do golpe, que determinou o que eles deveriam fazer e o que deveriam declarar”, descreve o jornalista, citando Valenzuela. Antes do golpe, “Jackie” Foglia era diretora de relações externas da Universidade Zamorano, instituição que recebia recursos e orientações da Usaid e do Departamento de Estado dos EUA. Em 2008, ela dirigiu o programa “formando líderes para Honduras”, destinado a identificar e formar jovens para o futuro comando político e econômico do país.

“Essa operação corresponde integralmente aos planos da Usaid e da inteligência estadunidense para se infiltrar no país, subverter e desestabilizar governos”, afirma Allard. A própria Foglia confessou numa entrevista para o sítio “dinero.com” que “84% dos jovens hondurenhos que atualmente estudam no Zamorano recebem apoio financeiro. Isto nós conseguimos, ano após ano, com o apoio solidário de governos, fundações, instituições multilaterais e empresas privadas”. A universidade inclusive possui um escritório especial nos EUA.

Entidades de fachada da CIA

Allard não vacila em afirmar que Jackie Foglia pertence a CIA, o centro terrorista ianque. “Toda a carreira de Foglia a identifica como candidata idônea para os serviços de inteligência dos EUA, desde a Academia Militar em West Point, onde obteve licenciatura em ciências políticas, a sua integração posterior, de 1984 a 1995, nas Forças Armadas de Honduras até a sua reaparição na United Way, como diretora executiva”. Esta instituição, acusada de ser uma entidade de fachada da CIA, é responsável por formar “futuros líderes” em vários países latino-americanos.

Na sua sinistra biografia ainda consta a participação nas negociações do tratado neocolonial de “livre comércio” na região e a consultoria a várias corporações estadunidenses, como a Cargill. Foglia chegou a presidir a Câmara de Comércio Honduras-EUA. “Juntamente com o embaixador dos EUA no país, o cubano-americano Hugo Llorens, ela participou diretamente na planificação do golpe contra Zelaya. Em 10 de junho de 2009, o então presidente do Congresso Nacional, Roberto Micheletti, fez chegar a Llorens o rascunho com o decreto de destituição de Zelaya com a data de 28 de junho. Ele recebeu o documento das mãos de Jackie Foglia Sandoval”.

domingo, 11 de julho de 2010

Serra e a volta da censura na imprensa

Não é de hoje que o déspota José Serra nos brinda com belos exemplos de censura da imprensa no Brasil e com os próprios jornalistas do PIG. Foi na recente e infeliz reação sobre uma pergunta do jornalista Heródoto Barbeiro, âncora do programa Roda Viva do TV Cultura que pertence ao povo de São Paulo e não ao Sr. José Serra. Em um dado momento o jornalista questiona sobre a carestia e os excessos de pedágios em São Paulo e o Serra responde simplesmente que isto é trololó petista e pronto e daí em diante estressa-se na resposta dando a entender sua decepção com o jornalista. Ele e seus asseclas acusam o Hugo Chavez de perseguir a imprensa venezuelana, mas ele faz pior por aqui. Ele simplesmente queima os jornalistas que ousam fazer alguma pergunta que o contrarie.
Outro episódio recente foi o afastamento do jornalista Gabriel Priolli da direção de jornalismo da TV Cultura. Isto pode ter acontecido por conta de uma reportagem sobre os pedágios de São Paulo, alías esse assunto que começou com Jornalista Paulo Henrique Amorim, já está se tornando um pesadelo para o Serra.
Portanto a TV CULTURA PERTENCE AO POVO PAULISTA e não ao Serra.

Por falar em pedágio, no site do Conversa Afiada você poderá ver o post sobre sobre o epsódio do TV Cultura e também o pedagiômetro de São Paulo, onde de janeiro de 2010 até agora o povo já pagou mais de R$ 2.781.172.000,00 nos pedágios de lá.

sábado, 10 de julho de 2010

O almoço com Dilma e as migalhas com Serra

Atualizado às 09:00hs de 11/06/10 (correção do local do almoço)

Não vamos nos enganar e achar que o almoço oferecido pela Senhora da Globo, Dna Lily Marinho à Dima Roussef seja alguma espécie de apoio explícito a sua candidatura a presidência.
O que vejo nisto, e isto sim é positivo, já é reconhecimento de que a Dilma é a virtual presidente do Brasil. Esse “almoço” na mansão de Dna Lily no Cosme Velho no Rio de Janeiro, com puro teor político e com outras senhoras da elite empresarial tais como a esposa do Roberto Civita e Milu Villela do Banco Itaú traduz-se no seguinte: “Cara Dilma, já que a senhora será a próxima presidente, estamos lhe convidando para um almoço conosco e pedimos que a senhora dê continuidade ao modelo Lulista de desenvolvimento, continue segurando os radicais do PT e MST e ainda faremos a foto oficial deste evento a ser publicada em todos os jornais e revistas do país”.
O PIG, este continuará mordendo e soprando o Governo e o PT.
Quanto ao Serra, só lhe restou ficar com as migalhas que caíram da mesa deste almoço até outubro, ou seja, fazer barulho, caçar escândalos, defender pedágio, rezar para não tomar rasteira da Dilma nos debates, ver muita gente pular fora de seu barco e quem sabe até algum um brinde da Alstom possa cair no colo dele.

sábado, 3 de julho de 2010

Valeu Brasil, valeu Dunga

Ontem, este torcedor de fim campeonato viu um dos mais belos momentos da nossa seleção no 1º tempo do jogo ente Brasil x Holanda, mas paciência, não deu, mas a nossa seleção ainda é a melhor do mundo e pronto. Parabéns para o Dunga pelo bom trabalho que fez e principalmente pelo fato de peitar a Globo. Aliás isso jamais será esquecido.
A Globo junto com o PIG vão se vingar , é claro. Afinal toda essa polêmica que envolveu o Dunga nunca aflorou tão fortemente na imprensa daqui e também na imprensa estrangeira. Mas acho que ele já é um bom técnico e torço para que não falte time para contratá-lo.
O Lula já deixou claro que o apóia e que gostaria de uma final Mercosul nesta copa de 2010.
Resta-me agora torcer para o meu Palmeiras e bola pra frente.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Vice do Serra, o PIG dividido e a extinção do DEM


Alguns âncoras do PIG estão, e não conseguem esconder, surpresos com a escolha de Índio da Costa (DEM-RJ) como o vice do Serra. Agora, mesmo que tarde, eles deixam a entender que o Brasil é muito grande para se ter um candidato desconhecido a vice-presidência, visto que no passado não muito distante os vices assumiram a presidência do Brasil. A ressaca de que tanto escrevi em posts anteriores finalmente aconteceu no PIG, depois da euforia do lançamento da pré-candidatura do Serra a presidência pelo PSDB. Não foi uma chapa puro sangue como eles queriam, mas foi uma chapa sulista.
A cara da derrota é flagrante em todo o sistema pigmidiático e também o abandono escancarado de partidos pequenos como o PSC para a Dilma, como previmos.
O Índio até mesmo não é muito conhecido no próprio Rio de Janeiro. Eu mesmo, quanto vi a manchete sobre o assunto, ri muito assim como milhões de brasileiros.
Ele deve está p da vida, afinal sobrou pra ele todo esse amargo carma de ter que ficar colado no Serra até outubro. Só até outubro ele vai conseguir se livrar deste tremendo stress. Até lá terá que viajar muito, improvisar discursos em palanques, atualizar sua agenda empoeirada, aprender a dançar quadrilha com direito a chapéu de couro, pegar criança no braço, experimentar cachaça, etc, e tudo isso com risco de se bandear pro lado do Lula depois de outubro ou quem sabe antes.
O PIG, de tanto torcer contra o Brasil todo este tempo, querendo que ele quebrasse com a crise, que não crescesse e aparecesse, que o pobre nunca tivesse vez, etc, agora amarga o vexame que o PSDB aprontou,  e tudo isso porque não quiseram pagar o preço que o DEM iria cobrar caso recusassem sua indicação ao vice. Afinal que preço seria esse? O que estava para ser cobrado? Não vamos ficar sabendo.
De qualquer forma o DEM já é um partido em extinção. Não representa e nem nunca representou absolutamente nada a não ser apoiar o PSDB. A gota dágua de tudo isso foi a exposição do episódio do Arruda em Brasília.
Não preciso dizer que agora a sorte está lançada. Até outubro vamos ver algumas tentativas de sabotar a campanha da Dilma, alguma pesquisa furada querendo empatar a corrida presidencial, mas nada que empeça sua vitória e já no primeiro turno.