domingo, 28 de junho de 2009

Agora temos a "Bolsa Ditabranda": FolhaSP e Globo voando juntas.

Parece-me que o episódio infeliz da "Ditabranda" da FolhaSP ainda encontra ventos favoráveis no PIG, onde me faz chegar a conclusão que a FolhaSP e a Globo estão voando juntas na epopéia de minimizar, difamar e desdenhar a ditadura imposta a milhares de pessoas, como no caso de meu pai, narrado no meu post: http://apolitesca.blogspot.com/2009/03/por-que-eu-irem-ao-ato-contra-folhasp.html. Numa das manchetes deste domingo (28/06/09) do jornal O Globo “Bolsa Ditadura vira indústria e já custa R$2,5 bilhões” feita pelo Elio Gaspari, aquele que o Paulo Henrique Amorim sacou muito antes que é *Serrista, pois nos enganou durante muito tempo até cair esta máscara, ele se importa muito mais com o valor das indenizações do que com o sofrimento passado pelas vítimas da guerilha do Araguaia e chega a desdenhar de tudo isso, colocando a bandeira do Comunismo junto como uma bandeira do cifrão e de carona o PC do B no mesmo saco, na intenção de que tudo está vendido e motivado somente pelo dinheiro. Se os valores dessas indenizações são muito altos ou se há toda uma indústria milionária de ações neste processo, que a própria Justiça se encarregue de analisar ou coibir. No mais, se alguém acha que existe alguma irregularidade neste processos que reúna as provas e denuncie.

(*) Nada contra, pois qualquer um pode ser Serrista, desde que assuma e não fique se escondendo ou trabalhando nos bastidores do quanto pior melhor, principalmente sendo jornalista.

Abaixo segue o link da reportagem do Globo:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/06/27/bolsa-ditadura-vira-industria-ja-custa-2-5-bilhoes-756552531.asp

domingo, 21 de junho de 2009

Atriz de Moçambique sofre racismo em São Paulo

Do Blog de Um sem Mídia

RACISMO - "Então é verdade, no Brasil é duro ser negro?"

A mais importante atriz de Moçambique diz ter sofrido discriminação racial em São Paulo.

Eliane Brum.

Fazia tempo que eu não sentia tanta vergonha. Terminava a entrevista com a bela Lucrécia Paco, a maior atriz moçambicana, no início da tarde desta sexta-feira, 19/6, quando fiz aquela pergunta clássica, que sempre parece obrigatória quando entrevistamos algum negro no Brasil ou fora dele. “Você já sofreu discriminação por ser negra?”. Eu imaginava que sim. Afinal, Lucrécia nasceu antes da independência de Moçambique e viaja com suas peças teatrais pelo mundo inteiro. Eu só não imaginava a resposta: “Sim. Ontem”.

Lucrécia falou com ênfase. E com dor. “Aqui?”, eu perguntei, num tom mais alto que o habitual. “Sim, no Shopping Paulista, quando estava na fila da casa de câmbio trocando meus últimos dólares”, contou. “Como assim?”, perguntei, sentindo meu rosto ficar vermelho.
Ela estava na fila da casa de câmbio, quando a mulher da frente, branca, loira, se virou para ela: “Ai, minha bolsa”, apertando a bolsa contra o corpo. Lucrécia levou um susto. Ela estava longe, pensando na timbila, um instrumento tradicional moçambicano, semelhante a um xilofone, que a acompanha na peça que estreará nesta sexta-feira e ainda não havia chegado a São Paulo. Imaginou que havia encostado, sem querer, na bolsa da mulher. “Desculpa, eu nem percebi”, disse.

A mulher tornou-se ainda mais agressiva. “Ah, agora diz que tocou sem querer?”, ironizou. “Pois eu vou chamar os seguranças, vou chamar a polícia de imigração.” Lucrécia conta que se sentiu muito humilhada, que parecia que a estavam despindo diante de todos. Mas reagiu. “Pois a senhora saiba que eu não sou imigrante. Nem quero ser. E saiba também que os brasileiros estão chegando aos milhares para trabalhar nas obras de Moçambique e nós os recebemos de braços abertos.”

A mulher continuou resmungando. Um segurança apareceu na porta. Lucrécia trocou seus dólares e foi embora. Mal, muito mal. Seus colegas moçambicanos, que a esperavam do lado de fora, disseram que era para esquecer. Nenhum deles sabia que no Brasil o racismo é crime inafiançável. Como poderiam?

Lucrécia não consegue esquecer. “Não pude dormir à noite, fiquei muito mal”, diz. “Comecei a ficar paranoica, a ver sinais de discriminação no restaurante, em todo o lugar que ia. E eu não quero isso pra mim.” Em seus 39 anos de vida dura, num país que foi colônia portuguesa até 1975 e, depois, devastado por 20 anos de guerra civil, Lucrécia nunca tinha passado por nada assim. “Eu nunca fui discriminada dessa maneira”, diz. “Dá uma dor na gente. ”

Ela veio ao Brasil a convite do Itaú Cultural, que realiza até 26 de junho, em São Paulo, o Antídoto – Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito. Lucrécia apresentará de hoje a domingo (19 a 22/6), sempre às 20h, a peça Mulher Asfalto. Nela, interpreta uma prostituta que, diante de seu corpo violado de todas as formas, só tem a palavra para se manter viva.

Lucrécia e o autor do texto, Alain-Kamal Martial, estavam em Madagáscar, em 2005, quando assistiram, impotentes, uma prostituta ser brutalmente espancada por um policial nas ruas da capital, Antananarivo. A mulher caía no chão e se levantava. Caía de novo e mais uma vez se levantava. Caía e se levantava sem deixar de falar. Isso se repetiu até que nem mesmo eles puderam continuar assistindo. “Era a palavra que a fazia levantar”, diz Lucrécia. “Sua voz a manteve viva.” Foi assim que surgiu o texto, como uma forma de romper a impotência e levar aquela voz simbólica para os palcos do mundo.

Mais tarde, em 2007, Lucrécia montou o atual espetáculo quando uma quadrilha de traficantes de meninas foi desbaratada em Moçambique. Eles sequestravam crianças e as levavam à África do Sul. Uma menina morreu depois de ser violada de todas as maneiras com uma chave de fenda. Lucrécia sentiu-se novamente confrontada. E montou o Mulher Asfalto.

Não poderia imaginar que também ela se sentiria violada e impotente, quase sem voz, diante da cliente de um shopping em um outro continente, na cidade mais rica e moderna do Brasil. Nesta manhã de sexta-feira, Lucrécia estava abatida, esquecendo palavras. Trocou o horário da entrevista, depois errou o local. Lucrécia não está bem. E vai precisar de toda a sua voz – e de todas as palavras – para encarnar sua personagem nesta noite de estréia.

“Fiquei pensando”, me disse. “Será que então é verdade? Que no Brasil é difícil ser negro? Que a vida é muito dura para um preto no Brasil?” Eu fiquei muda. A vergonha arrancou a minha voz.
Fonte:Revista Época

sábado, 20 de junho de 2009

Reforma Política em Pauta

Lula acerta uma na mosca

Por Villas-Bôas Corrêa

A notícia política mais importante do mês, ou do ano, foi divulgada, com 12 dias de atraso, graças à argúcia do cronista Leandro Mazzini, no Informe JB de ontem: o presidente deu uma volta por cima do picadinho das fofocas para voltar a defender a convocação de uma Assembleia Constituinte para o debate e a aprovação de uma reforma política para valer, que corte pela raiz a desmoralização do Legislativo, com o ponto final na série de escândalos do pior Congresso de todos os tempos. Não é necessário excluir o dos quase 21 anos da ditadura militar do rodízio dos cinco generais-presidente, pois Congresso sem liberdade de imprensa, com cassação de mandatos, recesso punitivo, tortura e prisões sigilosas, é um arremedo grotesco, que não se deve esquecer como lição que nunca ensina coisa nenhuma.

Se a notícia chegou ao JB com atraso, ela andou escondida dos repórteres políticos num intrigante surto de amnésia coletivo. O conselho ou proposta de Lula foi passado aos líderes aliados num jantar na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), dia 8, uma segunda-feira em que o Congresso também não trabalha na semana inútil de quatro dias, das terças às sextas-feiras. Lula fala pelos cotovelos, dando asas à imaginação e com o toque de vaidade de quem sabe que é fluente e ouvido com atenção. No “projeto para valer”, contornou habilmente as críticas ao Congresso para sustentar a urgente necessidade de uma reforma política.

Se o apoio interessado do presidente é o dado mais importante para a viabilidade da reforma política, a traquitana andou no Congresso, com a cata de assinaturas, além das três centenas já garantidas, para uma proposta de emenda constitucional propondo a Constituinte exclusiva, para 2011, portanto depois das eleições para presidente, senadores, deputados federais e estaduais. O prazo de oito meses é uma esperta exigência para impedir que a inana se prolongue até que se esgote a verborragia dos 81 senadores e 581 deputados federais.

Alguns temas recorrentes são inevitáveis, como financiamento público de campanha, a maluqueira da lista fechada em que o eleitor votaria numa relação de candidatos – ou não votaria, no protesto do voto em branco – o voto distrital e outras obviedades.

Se a proposta de convocação de uma Constituinte de emergência para uma escovadela em regra no Congresso é oportuna e urgente, a pauta que se impõe como prioridade absoluta é a da moralização do mais democrático e o mais impopular dos poderes, recordista em toda as pesquisas de opinião pública. E a desconfiança é uma nódoa na expectativa de uma reforma política que não fuja mas enfrente os desafios éticos, responsáveis pela sua impopularidade.

Seria pedir muito, sonhar com olhos fechados, numa faxina na lista das mordomias, das vantagens, da verba indenizatória, da semana de quatro dias inúteis, das nomeações de parentes, agregados, cupinchas, cabos eleitorais para sinecuras em que a única obrigação é sacar o salário mensal para jogar na bolsa.

Desde a mudança da capital, em 21 de abril de 1960, pelo presidente JK, do Rio para Brasília em obras, que a decadência dos três poderes, em níveis diversos, só aumenta ano após ano. E o Congresso, mais exposto e mais cobrado, rolou de escada abaixo até o vexame dos últimos feitos, com o jogo de empurra das CPIs da Petrobras e das ONGs e a crise inacreditável do velho Senado, que parece que ficou caduco.

O deputado José Genoino (PT-SP) facilitou a convocação da Constituinte em 2011, com o golpe mortal na ideia do terceiro mandato. Relator da esdrúxula proposta de emenda constitucional que permite ao presidente da República, governadores e prefeitos disputarem um terceiro mandato consecutivo, entregou, na quinta-feira, o seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em que sustenta a inconstitucionalidade da manobra para mudar as regras no meio do jogo. O relator adverte para a urgência da votação do seu parecer antes do recesso de julho. E acredita que terá a maioria dos votos para aprovar o seu parecer.

O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), foi cumprimentá-lo com uma frase lapidada: “O terceiro mandato tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff”.

Um recado que carimba o apoio do presidente Lula e arrasta o do PT.

link: http://www.jblog.com.br/politica.php?itemid=13589

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fatos e Dados da Petrobrás desmascara o PIG

Na sua eterna epopéia rumo a derrubada do presidente Lula, Petrobrás, BB, Poupança, o raio que o parta e tudo quanto dá certo no Brasil, o PIG, esta imprensa golpista que está de joelhos, finalmente foi comprovadamente desmascarado pelo blog da Petrobrás. Este humilde blogueiro não tinha dúvidas, porém para uma grande maioria, isto serve de prova para ser devidamente guardada e repassada adiante.

Manobras…

Junho 18, 2009 by Blog Fatos e Dados Petrobras

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Tudo começa com uma matéria mal apurada, que se vale de interpretações equivocadas de fatos e dados nem sempre conhecidos na sua totalidade, sem ouvir ou considerar as opiniões contraditórias. Um parlamentar elabora requerimento para instalação de uma CPI, coleta assinaturas e encaminha para a presidência da casa, com a devida “pressão” de diversos outros veículos de comunicação que reproduzem a matéria inspiradora, fechando-se o ciclo vicioso. Analise os fatos abaixo, e avalie se o caso se encaixa nesse modelo:

  1. O jornal O Globo publicou em 10/05 a matéria “Manobra Bilionária”, na qual afirma que a “Petrobras deixou de recolher R$ 4,3 bi em impostos pelos cálculos da Fazenda”.
  2. O jornal O Globo publicou em sua edição de ontem (17/06) a matéria “Garras menos afiadas”, na qual afirma-se que a Petrobras fez “compensações atípicas de tributos” e “mudanças sem amparo legal em seu regime tributário”. Também ontem, o jornal O Estado de S.Paulo publicou a matéria “Medidas de socorro levaram a perda de R$ 10,9 bi na arrecadação”, na qual informa, corretamente, que as mudanças de regime tributário feitas por empresas brasileiras estão legalmente amparadas.
  3. Nesse mesmo dia 17/06, a Petrobras enviou cartas ao jornais O Globo e ao O Estado de S.Paulo sobre as respectivas matérias publicadas.
  4. Hoje (18/06) o jornal O Globo publicou a carta da Petrobras na seção “Cartas do Leitor” e SUPRIMIU O TRECHO “conforme informou hoje um grande jornal de São Paulo, em matéria sobre o mesmo assunto”.
  5. Na mesma edição de hoje, o jornal O Globo publicou na pág 2 indicação dos editores do que eles consideram “As melhores de maio”, elegendo a matéria “Manobra bilionária” por considerar que ela “tornou irreversível a instalação da CPI da Petrobras”.
  6. O jornal O Estado de S.Paulo não publicou a carta da Petrobras.

domingo, 14 de junho de 2009

O PSDB está se lixando para o Brasil 2

Apesar de se referir ao Globo, o PSDB é pano de fundo do post abaixo.

Do blog Anais Políticos

Sábado, 13 de Junho de 2009
"PETROBRÁS VAI BEM, APESAR DO GLOBO
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Apesar da incansável luta da imprensa brasileira e dos partidos da extrema direita nacional, afim de transformar o país novamente em um cassino onde só alguns ganham fortunas e a grande maioria morre de fome, a maior empresa do país conseguiu novamente se superar. Isso, apesar de estar sob um ataque diário da ala neocon que infesta alguns setores poderosos do jet set tupiniquim.

A notícia que leremos a seguir é que a Petrobrás mais uma vez conseguiu ótima classificação bursátil na bolsa de NY. E isso ocorreu porque a audiência lá de fora, não lê o lixo da imprensa brasileira. Caso lesse, haveria perigo real de acreditarem que a empresa está à beira da ruina, como querem fazer crer os amigos do presidente-eleito José "Nosferatu" Serra, e seu braço armado, a mídia nacional.

Um dia o PSDB aprenderá que é feio tentar armar golpes baixos para alcançar o poder. O certo é esperar como esperou a esquerda (por 500 anos), e um dia, quando todo mundo tiver esquecido todos os progressos obtidos pelo pensamento avesso ao liberalismo vendilhão, aí sim, voltar ao poder.

Leia aqui no blog da Petrobrás, a notícia que o Globo deu pela metade. Esquecendo-se naturalmente, que hoje pouco importam suas notícias. O cidadão vai direto no sítio da empresa e confere ele mesmo a matéria sem o filtro ideológico dos Marinho."

Postado por Marcelo

domingo, 7 de junho de 2009

Blogosfera: mais um novo paradigma

O episódio da CPI da Petrobrás fez surgir mais um novo paradigma na Blogosfera: uma transparência nos questionamentos da “grande mídia” e nas respostas pelos questionados nos tais questionamentos. A Petrobrás de alguma forma não viu suas respostas serem publicadas na íntegra, portanto viu na Blogosfera seu meio mais transparente de publicá-las para que todos possam acompanhar e verificar as diferenças entre a publicação dessas repostas no seu blog e as publicadas na imprensa e esta já está sentindo o baque como vocês poderão ver abaixo a notícia do Vermelho. O PIG e seu imperador-mor, o Serra, acha, dentro de sua mente “iluminada” que somente ele pensa. Não vê também que o Governo pensa, que o Lula pensa, etc. E tem mais: o Governo já vem pulverizando as verbas publicitárias para outros veículos médios e menores de imprensa ao redor do Brasil. Como vocês vêem, são 2 duros golpes na “grande mídia”. Resta agora torcer para que o governo colabore na redução dos preços dos computadores, mas não só isso, que contribua também com a inclusão educacional das crianças e jovens.

Do Vermelho:

Mídia fica incomodada com transparência da Petrobras

Alvo de uma CPI no Congresso, a Petrobras decidiu tornar públicos, em um blog que criou na internet, os e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da empresa, no Rio, para obter informações e esclarecimentos para reportagens que ainda estão em andamento. A conduta não tem nenhuma ilegalidade, foi adotada para deixar mais transparente a relação da empresa com a mídia, mas os veículos da grande imprensa, que vivem cobrando transparência dos órgãos públicos, ficaram incomodados com a iniciativa.

A empresa colocou o blog no ar no último dia 2, como parte da estratégia da comunicação lançada pela estatal após a abertura da CPI ( http://petrobrasfatosedados.wordpress.com ). Segundo a própria companhia, o blog foi criado para divulgar, de forma completa e transparente, o posicionamento da Companhia sobre as questões relativas à CPI.

Na noite de ontem, o objeto de reportagens que a Folha ainda apura --com questões endereçadas à empresa, para que possa oferecer a sua versão dos fatos-- foi publicado no blog pela Petrobras.

A Folha fez perguntas a respeito da contratação de advogados sem licitação, sobre os custos de um gasoduto no Amazonas e, por último, acerca de gastos com patrocínios de festas no Nordeste.

Questionado pela Folha, o gerente de imprensa da estatal, Lúcio Pimentel, disse que a Petrobras vai manter a decisão de divulgar e-mails de reportagens ainda em andamento. Disse que se trata de uma ''política de transparência'' adotada pela direção da empresa.

A atitude da Petrobras motivou os jornais ''O Estado de S. Paulo'' e ''O Globo'' a indagar se a empresa havia pedido autorização à Folha para divulgar seus e-mails. A Petrobras respondeu: ''Não houve divulgação do e-mail, e sim das perguntas e respostas dadas ao jornal [Folha]. No entendimento da Petrobras não há ilegalidade, pois o conteúdo divulgado é público''.

Segundo a companhia, a ''intenção é tornar públicas as respostas enviadas pela companhia, de forma completa e sem edição dos dados, sobre todos os questionamentos feitos pela imprensa''.

Segundo a Petrobras, o blog é gerido por ''profissionais da empresa''. De acordo com resposta divulgada mais cedo no blog, por conta de reportagem de ''O Globo'', a Petrobras conta com 1.050 jornalistas contratados, sendo 400 na área da comunicação institucional.

A Petrobras também tem usado o blog para comentar e criticar reportagens já publicadas pela imprensa.

Dos comentários postados no blog até a noite de ontem, a maioria era de apoio à companhia. Muitos atacavam veículos de comunicação e jornalistas. Conforme o texto sobre a política de comentários, eles precisam passar por um moderador da empresa antes de ir ao ar.

Segundo a Folha, o advogado José Paulo Cavalcanti Filho, especialista em legislação de imprensa, diz não ver ilegalidade. ''É apenas uma deselegância com os jornais. Do ponto de vista da democracia, não é ruim, pois a ideia é que a pergunta vai ao ar, de maneira que qualquer um do povo toma conhecimento.''

Com informações da Folha de S. Paulo